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Climas do Globo

Climas do Globo. Clima: termo grego para declinação do sol, que depende apenas da latitude conhecimento de gregos e egípcios

kamilah
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Climas do Globo

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Presentation Transcript


  1. Climas do Globo Clima:termo grego para declinação do sol, que depende apenas da latitude conhecimento de gregos e egípcios • Dada a grande diversidade dos climas algumas características são selecionadas para sistematizar e classificar os vários tipos, de modo a simplificar, organizar e generalizar as condições dominantes em cada lugar • Classificação: arranjo simplificado e eficiente das informações para um dado propósito • temperatura e a precipitação: elementos mais usados

  2. tendo em vista a importância estratégica das condições atmosféricas, a história é repleta de exemplos que atestam que as condições predominantes do comportamento atmosférico foram o principal ou um dos mais relevantes critérios norteadores das divisões territoriais: • Aristóteles: em sua obra Meteorologica conduz a descrição do caráter dos homens em diferentes regimes climáticos, de modo a concluir que os homens gregos seriam superiores • classificação climática de Pomponius Mela: de forma a servir aos interesses geopolíticos do Império Romano • séc. XIX (neo-colonialismo): florescimento de classificações fortemente calcadas em regimes climáticos prevalecentes nos países dominantes (médias latitudes), que seriam centrais; as demais seriam “exóticas” (termo que ganha uma conotação negativa) • alegações pseudo-científicas justificar a colonização na África (determinismo) • Brasil: critério climático por vezes desconsiderado, por vezes norteador das classificações regionais

  3. Classificações climáticas desde os gregos: • 25 DC: Pomponius Mela formalizou um sistema de zonas climáticas: tórrida, temperada e frígida • 1806: de Martonne: proposta de estudo regional do clima com base em temperatura e precipitação • 1817: Humboldt plotou a temperatura média anual em um mapa • 1883: Julius Hann: “Handbuch der Klimatologie” • 1884-1940: Koeppen – a mais popular; classificação hierárquica de acordo com as necessidades hídricas e de temperatura dos vegetais. Faz uso de uma base numérica de classificação a partir da temperatura ou precipitação média mensal e anual; limite das zonas definidos pelos padrões de vegetação. • 1928: Bergeron - tipologia genética, categorizando o local de acordo com a freqüência do domínio das massas de ar • 1931: Müller – tipologia muito próxima de Koeppen

  4. 1931: Thornthwaite - classificação hierárquica condições de umidade do solo (chuva, temperatura e evapotr.); 1948: introduz o conceito de evapotranspiração potencial e balanço de umidade • 1950: Flohn - tipologia baseada na circulação global de ventos, sem referência direta à temperatura, com pontos comum com Koeppen • 1951: Strahler: divisão genética com base na origem, dinâmica e domínio dos sistemas atmosféricos, com definição de grupos e tipos • 1956: Budyko base no balanço de energia (muito generalizado até por falta de dados) • 1961: Peguy organização do meio climático com dados mensais de temperatura e precipitação • 1961: Terjung estabelece uma classificação para os EUA com base em índice de conforto térmico e informações de vento; em 1968, classificação com base na energia solar recebida, aprimorada em colaboração com Loui em 1972, incorporando também umidade

  5. Classificações climáticas para o Brasil: • 1889, 1927: Henrique Morize • 1916, 1926: Delgado de Carvalho • 1945: Serebrenick • 3 tipos: equatorial - N isoterma de 250; subtropical – isotermas entre 250 e 180 e temperado < 180 • Lysia Bernardes (1951): base na então nova divisão territorial do país, adotada pelo IBGE • Serra (1960): mapas detalhados com classificação de Koeppen • Schmidt (1942) – classificação para a planície amazônica • Setzer (1946): classificação para São Paulo, com base no índice de umidade • Paes de Camargo (1971): aplicação da classificação de Thornthwaite para o estado de São Paulo • Monteiro (anos 70): classificação partindo dos tipos de tempo (análise rítmica) – São Paulo e outros estados da nação

  6. das 5 grandes zonas definidas por Koeppen, 4 tem por base a temperatura (A,C, D e E); a outra (B), a precipitação • cada zona é dividida em tipos, de acordo com as relações entre temperatura e precipitação • classificação de Koeppen: tem sido refinada -ex.: Trewartha acrescenta uma sexta zona (H-clima de altitude) • zona A: ocupa quase toda a extensão do planeta entre 15-200 N e S. Principal característica: ausência de frio, sendo altamente modulada pela latitude. Permanentemente úmida, com grande convecção. Os tipos advêm das diferenças na distribuição da chuva • zona B: recobre 30% do globo (+ do que qualquer outro). Grande grau de previsibilidade. Ocorre nas latitudes subtropicais, onde há grande subsidência dinâmica (AP) estabilidade, que inibe a convecção (não necessariamente ausência de umidade). Ásia: distância de corpos hídricos ou barreiras orográficas

  7. zona C: latitude médias (30-600) - área de maior variabilidade atmosférica (conflito entre fluxos de Leste e oeste), com verões e invernos bem marcados. Precipitação bem variável nos totais e na distribuição temporal • zona D: apenas no HN; no HS: pouca superfície nessas latitudes. Principal característica: grande flutuação anual da temperatura (pois ocorre em extensas áreas continentais), com estações bem marcadas. Precipitações concentradas no verão, sem inverno muito seco. • zona E: sem grande variação temporal, sempre frio e seco temperatura baixa: pouco vapor d’água • zona H (contribuição de Trewartha): clima de altitude influencia todos os elementos do clima. É registrado em áreas de altitude elevada (montanhas, planaltos), com grande variação geográfica traço mais marcante. Nessas áreas: latitude torna-se um controle de menor importância

  8. Aplicação da classificação de Koeppen para o Brasil

  9. Climograma para o tipo Bsh (semiárido) Classificação de Koeppen

  10. Climas Equatoriais / Tropicais • grande e constante afluxo de energia solar alta temperatura • grande quantidade de corpos hídricos alta umidade • constante nebulosidade associada às queimadas que se processam nas florestas equatoriais grande reflexão (diminui ε que chega) • temperaturas inferiores aos subtrópicos • pequena diferença anual do fotoperíodo (dia: duração de 11 a 13 h.) • variação da temperatura diuturna: maior que que a sazonal sendo, portanto, reguladora do ciclo da vida • variação da precipitação: principal condicionador climático • Equador: domínio de BP instabilidade atmosférica: + da metade dos dias com registro de precipitação (gênese principal: convectiva) • vegetação exuberante, enorme biodiversidade grande contribuição na produção de O2 e remoção de CO2, alta evapotranspiração nuvens e fortes aguaceiros, com abundância de núcleos de condensação (queimadas) • domínio de massas de ar quentes e úmidas

  11. Relação entre centros de ação, circulação e vegetação

  12. Trópicos: marcada variação sazonal das precipitações forte repercussão nas características biológicas dos diferentes lugares • à margem do cinturão equatorial: clima tropical com estações definidas pela variação da precipitação mais extensas que a região equatorial, controlado pela marcha anual da ZCIT • subtrópicos secos: domínio das APs (~300 lat.) forte estabilidade atmosférica, com desertos nas margens oeste dos continentes (subsidência dos cinturões de AP), com grande variabilidade diuturna da temperatura principal elemento caracterizador do clima, com registro das mais altas temperaturas do globo conjugação alta radiação e ausência de umidade / nebulosidade. Em alguns setores: presença de correntes frias, que inibem ainda mais a convecção (costa oeste americana, sudoeste da África) • domínio de massas quentes, mas com umidade variável (Tc, Tm) • Climas de Média Latitude • diferenciação sazonal maior do que diurna em termos de recebimento de ε • precipitação: diferenças com a latitude e continentalidade, com domínio de massas mais frias e continentais estabilidade

  13. circulação: dominada pela circulação de oeste Rossby: gradiente entre equador e trópicos determina a posição da corrente do jato, mais direcionada para os pólos; no hemisfério do verão circulação enfraquecida • variação importante: clima mediterânico(sul da Europa, Califórnia, oeste da Am. do Sul): concentração de chuva no verão devido a migração das APs nessas áreas no verão estabilidade atmosférica • Climas Polares • pequeno recebimento de radiação, baixa temperatura baixa umidade do ar (árido) • principal regulador: flutuação anual da temperatura (condiciona os ciclos da vida) Corrente do Jato / Ondulações de Rossby

  14. Áreas Subárticas: condições dominadas por depressões (BP), pouco desenvolvidas no verão • feições como formato e tamanho das áreas continentais: bastante relevantes • Regiões Polares: diferenças marcantes entre os hemisférios: • Ártica: gelo permanente, circundada por terras, afetado pelos ciclones de média latitude do Atlântico Norte e do Norte asiático. Domínio de condições de inversão no inverno (maior temperatura em altitude) • Antártica: planalto circundado pelo Atlântico Sul e fina camada sazonal de gelo, com baixa precipitação e ventos catabáticos (em direção às depressões); temperaturas mais baixas por ser terra • equinócio de primavera: maior quantidade de energia faz com que o clorino interaja com outros gases, removendo o O3 em qualquer clima: altitude interfere localmente nos padrões de temperatura, umidade e pressão, mas o traço climático dominante (influência do controle de grande escala) permanece

  15. Classificação por região do globo • Europa Ocidental:: clima controlado pela depressão da Islândia e pela Alta dos Açores • influência marítima das águas mais aquecidas da corrente do Atlântico Norte clima mais ameno; sazonalidade na distribuição das chuvas • feições locais, como topografia diferenças na distribuição da temperatura, precipitação, ventos e massas de ar • passagem para clima mais continental gradual (exceto na Escandinávia - orientação da orografia contrária ao fluxo de oeste) • Alpes, Pirineus e Bálcãs separam a região de clima mediterrâneo, com totais pluviais mais acentuados à sotavento que à barlavento • Europa Mediterrânica: controle dos fluxos de oeste no inverno (relativamente úmido e ameno) e pelo anticiclone subtropical no verão (quente e seco)

  16. Áreas do globo com chuvas no inverno e no verão

  17. estações intermediárias: bastante variáveis • precipitação: inicia-se com o enfraquecimento da Alta dos Açores, quando ocorre também maior aquecimento do oceano e transporte de umidade para o continente • ventos regionais associados a certas configurações meteorológicas e topográficas: mistral, tramontana, bora, etc. • Europa Central e de Leste • maior influência da Alta da Sibéria, com continentalidade mais marcante, bem como influência da topografia, com contrastes sazonais fortes e rigorosos • condições de renovação do ar: limitadas pelo domínio de massas de ar muito estáveis, que associadas à matriz energética altamente poluente (carvão) e o rápido e agressivo processo de industrialização e mudanças no uso da terra operados após a 2ª GM enormes problemas de poluição atmosférica

  18. Centros de ação – variação sazonal

  19. Principais Massas de Ar

  20. América do Norte: ampla gama latitudinal e topográfica • costa oeste: domínio das BPs das médias latitudes • Rochosas: dificultam a penetração de ar marítimo para setores mais continentais. Apesar da presença da corrente quente Kuroshio, trazida pelos ventos dominantes de oeste, a TSM é inferior à mesma latitude na Europa, pois a quantidade de água envolvida é pequena. • Litoral: chuva de inverno, quando a atividade ciclônica é bem mais intensa; verão: domínio do anticiclone do Pacífico. Decréscimo de chuva à sotavento das Rochosas (chinook) – clima tipo mediterrânico • interior: sem obstrução importante ao movimento do ar encontro de massas de ar bastante diferenciadas e ocorrência freqüente de perturbações atmosféricas (ciclones, tornados, etc.) • costa leste: • mais ao sul: maior influência marítima. Golfo do México principal fonte de umidade; nessa latitude : ocorrência de fortes perturbações atmosféricas, induzidas por alta umidade e configurações do relevo • mais ao norte: menor influência marítima, domínio de sistemas mais frios

  21. Oceania: domínio de células de AP, porém não fixas • Austrália: AP na parte mais ocidental, com intensificação continental alta temperatura e baixa pluviosidade. Setor central: Grande Deserto Australiano, devido à condições dinâmicas da atmosferae continentalidade. Mais ao norte : registro de inúmeros ciclones / ano (altas temperaturas oceânicas). • Nova Zelândia: mais meridional influenciada por centros de baixa pressão grande instabilidade, com condições de tempo muito variável. • África • Equatorial: área de BP, com forte e constante recebimento de energia, • mais ao sul: controle de fluxos de W provenientes do anticiclone do Atlântico (à oeste: conjugação de corrente fria e subsidência de célula da AP: deserto da Namíbia) e de ventos de leste do anticiclone do Índico • ao norte: área de subsidência da célula de AP subtropicais: alta estabilidade deserto do Saara

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