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Sensação somática da dor. Prof. Oscar Kenji Nihei Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica Curso de Enfermagem – CEL - UNIOESTE. Tipos de dor. Dor rápida (dor pontual, dor em agulhada, dor aguda): começa dentro de 0,1 segundos.
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Sensação somática da dor Prof. Oscar KenjiNihei Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica Curso de Enfermagem – CEL - UNIOESTE
Tipos de dor • Dor rápida (dor pontual, dor em agulhada, dor aguda): começa dentro de 0,1 segundos. Ex. dor sentida em agulhada, dor pontual, dor aguda, pele cortada por faca, pele furada com agulha, pele queimada agudamente, choque elétrico. • Dor lenta (dor em queimação, dor persistente, dor pulsátil, dor nauseante, dor crônica): começa em 1 segundo ou mais, aumentando gradativamente. Ex. Associado geralmente a destruição tecidual.
Tipos de estímulos • Dor rápida: causada geralmente estímulos mecânicos e térmicos. • Dor lenta: causada por estímulos mecânicos, térmicos e químicos. O estimulo químico pode ser: bradicinina, histamina, ácidos, enzimas proteolíticas, dentre outras.
Natureza não adaptativa dos nociceptores • Os receptores para dor se adaptam pouco ou não se adaptam. • Há casos que a dor crônica aumenta gradativamente, o que caracteriza a hiperalgesia(sensibilização excessiva da via nervosa para a dor).
Vias aferentes relacionadas à dor • Trato Neoespinotalâmico para dor rápida • Localização da dor mais precisa • Liberação do neurotransmissor glutamato na medula espinhal • Impulsos nervosos se direcionam para o tálamo e córtex cerebral. • Trato Paleoespinotalâmico para dor lenta • Localização da dor menos precisa (dificuldade de localização precisa da dor) • Liberação do neurotransmissor glutamato e Substância P na medula espinhal • Apenas 1/10 a ¼ dos impulsos nervosos se direcionam para o tálamo e córtex cerebral.
Fibra C: Glutamato e substância P Fibra A: Glutamato
Os impulsos nervosos que chegam nas áreas onde terminam os sinais de dor lenta (tronco cerebral e tálamo) ativam a atividade cerebral de todo o córtex, deixando a pessoa alerta.
Sistema de analgesia (supressão da dor) 1º neurônio: Substância cinzenta periaquedutal 2º neurônio: Núcleo da rafe 3º neurônio: Corno dorsal da medula espinhal Bloqueio do sinal dor
Dor referida Dor sentida em local distante do tecido ou órgão causador da dor. Mecanismo da dor referida
Áreas de superfície onde a dor é referida e seus respectivos órgãos viscerais
Dor nas vísceras • A dor na vísceras somente é grave quando o estímulo é difuso e extenso. • Quando o estimulo é pontual a dor não é intensa. Estímulos que causam dor visceral intensa: • Isquemia • Estímulos químicos • Espasmos de vísceras ocas (Ex. cólica que ocorre na apendicite, constipação, menstruação, etc) • Distensão de vísceras ocas
CEFALÉIA • Tipo de dor referida na superfície da cabeça. 1) Origem intracraniana Relacionado com distensão de seios venosos, em torno do encéfalo, lesões do tentórioou distensão da dura-máter na base do encéfalo. 2)Origem extracraniana Relacionado com espasmos dos músculos da cabeça (devido á tensão emocional), irritação da mucosa nasal e estruturas nasais acessórias, e problemas visuais.
Estimulo de receptores para dor acima do tentório Meningite Estimulo de receptores para dor abaixo do tentório
Adaptação dos termorreceptores • Na maioria das áreas do corpo, há de 3 a 10 vezes mais pontos sensíveis ao frio que ao calor. • Os termorreceptores também sofrem adaptação, mas nunca 100%. • Os termorreceptores respondem a variações de temperatura, e respondem menos quando a temperatura é constante.