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Lodos Ativados

Lodos Ativados. Introdução. O sistema de lodos ativados é mundialmente utilizado para o tratamento de despejos domésticos e industriais, em situações em que são necessários uma elevada qualidade do efluente tratado e reduzidos requisitos de área .

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Lodos Ativados

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Presentation Transcript


  1. Lodos Ativados

  2. Introdução • O sistema de lodos ativados é mundialmente utilizado para o tratamento de despejos domésticos e industriais, em situações em que são necessários uma elevada qualidade do efluente tratado e reduzidos requisitos de área . • As seguintes unidades são parte integrante da etapa biológica do sistema de lodos ativados: • Tanque de aeração (reator); • Tanque de decantação (decantador secundário); • Recirculação de lodo. • Sistema de introdução de oxigênio.

  3. Reator Decantador X S Q+Qr X0 S0 Q Xe S Q-Qex Efluente Afluente X; S; Q Recirculação Xr S Qr Xr S Qex Fluxograma de Lodos Ativados

  4. Lodos Ativados Q = vazão de alimentação (m3/d) Qr = vazão de recirculação (m3/d) Qex = vazão de lodo excedente (m3/d) So = concentração de DBO afluente (mg/l) S = concentração de DBO efluente (mg/l) X = concentração de sólidos em suspensão no reator (mg/l) Xo = concentração de sólidos em suspensão no afluente (mg/l) Xe = concentração de sólidos em suspensão no efluente (mg/l) Xr = concentração de sólidos em suspensão do lodo excedente (mg/l) V = volume do reator (m3)

  5. Lodos Ativados O tratamento opera basicamente pelo sincronismo de algumas variáveis: • Reinoculação de biomassa ativa através do retorno de lodo do decantador secundário; • Manutenção do suprimento de ar ao tanque de aeração; • Manutenção de condições adequadas de mistura, e ausência de condições toxicas; • Descarte de biomassa em excesso

  6. Lodos Ativados Intervalos sugeridos: • OD Tanque de Aeração 1 - 4 (mg/l); • OD Manto de lodo do Dec. 2a >0,5 (mg/l); • SST Tanque de Aeração 4000 - 5000 (mg/l); • Idade do lodo  25 dias; • F/M 0,12 kgDBO/kgSSV.d. • IVL 80250 ml/g

  7. Processo de Nitrificação A transformação da amônia em nitritos é efetivada através de bactérias, como as do gênero Nitrosomonas. Já a oxidação dos nitritos a nitratos dá-se principalmente pela atuação das bactérias do gênero Nitrobacter.  A equação global da nitrificação é: NH4+-N + 2 O2 NO3- + 2 H+ + H2O (1)

  8. Processo de Nitrificação • Essa reação global caracteriza o processo de nitrificação com: • Consumo de oxigênio livre, referido como demanda nitrogenada; • Liberação de H+, consumindo alcalinidade do meio e possivelmente reduzindo o pH;

  9. Processo de Desnitrificação Em condições anóxicas (ausência de oxigênio mas presença de nitratos), os nitratos são utilizados por microrganismos heterotróficos. Neste processo, denominado de desnitrificação, o nitrato é reduzido a nitrogênio gasoso, segundo a reação: NO3--N + 2 H+ N2 + 2,5 O2 + H2O (2)

  10. Processo de Desnitrificação • Contrariamente a nitrificação, na reação de desnitrificação deve-se destacar:  • Economia de oxigênio, pois a matéria orgânica pode ser estabilizada na ausência de oxigênio; • Consumo de H+, implicando na economia de alcalinidade e no aumento da capacidade tampão do meio.

  11. Controle do Processo de Lodos Ativados Os principais parâmetros que devem ser controlados pelo operador são : • Oxigênio dissolvido (OD); • Concentração do lodo ativado e suas características; • Tempo de retenção e vazão afluente; • pH e temperatura de entrada; • Concentração de nutrientes no afluente; • Entrada de produtos tóxicos; • Odor e Cor;

  12. Controle do Processo de Lodos Ativados Com o conhecimento das variabilidades dos parâmetros e sabendo como controlá-los, o operador se acostumará e definirá as posições ideais de operação de válvulas manuais, instrumentos de medição, alturas de água nos tanques, etc.

  13. Controle do Processo de Lodos Ativados • Não alterar muitos parâmetros de controle ao mesmo tempo; • Permitir que o sistema se recupere, antes de passar para uma próxima etapa de ajuste; Quando for necessário fazer alguma alteração ou correção no sistema, o operador deve: • Ajustar os controles de modo gradual. Uma mudança ou correção necessita normalmente de 24 a 36 horas para se ter início a visualização dos resultados, podendo atingir uma semana para que os resultados sejam de fato observados.

  14. Controle do Processo de Lodos Ativados Controle da relação alimento/microrganismosF/M (‘Food/Microorganism”) • O termo alimento (F) é comumente dado como o valor de DBO afluente ao sistema, expresso em kg DBO/dia. • Já o termo microrganismo (M) é dado como a massa total de sólidos suspensos voláteis no sistema de aeração, expresso em kg SSVTA.

  15. Controle do Processo de Lodos Ativados A carga de alimentos (F) fornecida é dada por: F = Q . So enquanto que a massa de microrganismos é calculadapor: M = V . Xv onde: Q=vazão afluente (m3/dia) So=concentração de DBO afluente (g/m3) V= volume do reator aeróbio (m3) Xv=concentração de sólidos em suspensão voláteis (g/m3)

  16. Controle do Processo de Lodos Ativados Dessa forma a relação F/M é expressa como:

  17. Controle do Processo de Lodos Ativados O uso da relação F/M como método de controle indica se a quantidade de matéria orgânica biodegradável que está alimentando o processo durante um determinado tempo coincide diretamente com a taxa de crescimento dos microrganismos.

  18. Controle do Processo de Lodos Ativados Com esse método, o operador pode variar a quantidade de microrganismos no sistema em resposta às alterações da carga de DBO influente. Para controlar a quantidade dos microrganismos ativos disponíveis, o operador deve fazer ajustes no descarte do lodo da planta e na taxa de recirculação do lodo.

  19. Controle do Processo de Lodos Ativados A idade do lodo (qc) é também comumente referenciada como tempo de retenção de sólidos ou tempo médio de residência celular. Este método de controle relaciona os sólidos presentes no sistema biológico com a taxa de crescimento biológico.

  20. Controle do Processo de Lodos Ativados onde; Xve = concentração de SSV no efluentes (g/m3) Xvr = concentração de SSV no lodo de retorno (g/m3). Normalmente, a concentração de SS no efluente final é baixa (Xve = 0), comparada com os valores de Xv e Xvr A idade de lodo (qc) média da planta será definida por:

  21. Controle do Processo de Lodos Ativados Em decorrência, a idade do lodo pode ser simplifica para:

  22. Controle do Processo de Lodos Ativados Exemplo de aplicação: Um sistema de lodo ativados apresenta idade do lodo (qc) igual a 25 dias (valor de projeto). Supondo que a concentração de SSV nos tanques de aeração esteja em 3 500 mg/l (3,5 kg/m3) e que a concentração no retorno de lodo em 8 000 mg/l (8,0 kg/m3), calcular a vazão de retirada do excesso de lodo Qex para manter o valor de qc estimado acima. O volume do tanque é de 1235 m3.

  23. Controle do Processo de Lodos Ativados Onde: Xv = 3,5 kg/m3 Xvr = 8,0 kg/m3 V = 1235 m3 qc = 25 dias Portanto,

  24. Microbiologia do Lodo

  25. Microbiologia do Lodo

  26. Microbiologia do Lodo

  27. Microbiologia do Lodo (*) para caracterizar o intumescimento do lodo é necessário avaliar os flocos.

  28. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  29. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  30. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  31. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  32. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  33. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  34. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  35. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  36. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  37. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

  38. Dificuldades Operacionais (“troubleshooting”)

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