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Prof.Dr.Francisco B. Assumpção Jr. cassiterides@bol.br psiquiatriainfantil.br

INSTITUTO DE PSICOLOGIA. Projeto Distúrbios do Desenvolvimento. O Exame da criança Autista: diagnóstico e avaliação. Goiás; outubro-2011. Prof.Dr.Francisco B. Assumpção Jr. cassiterides@bol.com.br www.psiquiatriainfantil.com.br.

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  1. INSTITUTO DE PSICOLOGIA Projeto Distúrbios do Desenvolvimento O Exame da criança Autista: diagnóstico e avaliação. Goiás; outubro-2011 Prof.Dr.Francisco B. Assumpção Jr. cassiterides@bol.com.br www.psiquiatriainfantil.com.br

  2. Em primeiro lugar, e ao contrário do que alguns “professores” atuais dizem, acredito que

  3. CRIANÇAS EXISTEM e, o que é pior, NÃO SÃO ADULTOS MINIATURIZADOS...

  4. Assim sendo • A doença mental incide sobre elas de maneira diferente daquela do adulto; • Parafraseando a escola de Cós (prá quem não sabe, aquela do Hipócrates), para tratar crianças tenho que pensar nela e não na doença que a acomete; • Tenho que saber o basal de Psiquiatria Infantil mais que ficar preenchendo escalas e questionários pois desse jeito vou fazer uma Psiquiatria com a profundidade de um pires...

  5. Vamos então pensar em algumas coisas consideradas, hoje, ultrapassadas, mas que consideramos fundamentais...

  6. Ela é um ser heterônomo e, como tal, tem que ser pensado ( isso a difere fundamentalmente do adulto); • Os sistemas familiares e sociais de sustentação (representados pela escola) tem fundamental importância; • O tratamento deve (obrigatoriamente) levar em consideração todas essas variáveis que, dessa forma, vão interferir de maneira significativa no prognóstico. • Assim • pensar que “...tratar a doença é mais importante do que conhecer a criança”, na melhor das hipóteses, é um absurdo tão grande que só é justificável quando proveniente de alguém que só conhece crianças através de literatura.

  7. Passamos então para a nossa questão primordial que é “ Como eu examino uma criança autista”. Isso significa dizer “Como eu diagnostico uma criança autista”

  8. DIAGNÓSTICO A hipótese diagnóstica é um operador eficaz que atualiza no espírito do clínico uma série de sinais diferenciados e um conjunto de modelos psicopatológicos próprios que permitem-lhe perceber, fundamentado numa lógica, o resultado de sua investigação. A nosografia repousa assim sobre critérios de diferenciação de categorias definidas por agrupamento ou por exclusão. Assim, de maneira lógica, constituem-se entidades distintas entre si e diferentes da normalidadade.

  9. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DSM IV Sistema Multiaxial Eixo I – Transtornos Clínicos Eixo II – Transtornos de Personalidade e Retardo Mental Eixo III – Condições Médicas Gerais Eixo IV – Problemas Psicossociais e ambientais Eixo V – Avaliação global de funcionamento

  10. EIXO I Síndrome Clínica

  11. PSICOPATOLOGIA POSTURA – compreender o indivíduo em uma situação global em que o próprio observador está implicado, não em laboratório. OBJETIVO – compreensão e conhecimento, diferentemente do da Psiquiatria que é terapêutica, profilaxia e readaptação. Assim, é encarregada da elaboração teórica. SEMIOLOGIA – arte e ciência do diagnóstico, engloba a semiotécnica (arte de examinar). Experiência profissional (base do conhecimento heurístico) intuição e empatia. PROPEDÊUTICA – reunião dos sintomas para estruturação de um diagnóstico. Depende da observação para verificação da sintomatologia e patogenia.

  12. Iniciando a ver a criança vamos construir sua história a partir dela mesma e de seus familiares. Assim...

  13. Eixo I – Diagnóstico Sindrômico 1. QUEIXA E DURAÇÃO: Sintomas psiquiátricos reconhecidos ou não. 2. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Início e da evolução dos sintomas observados. 3. ANTECEDENTES FAMILIARES 4. ANTECEDENTES MORBIDOS 5. CONDUTA EXPRESSA: alimentação, sono, controle esfincteriano, sociabilidade, sexualidade, higiene e manipulações corporais, linguagem, atividades domésticas. 6- EXAME PSÍQUICO O exame psíquico é o ponto capital da exploração do paciente. Análise não é estática, levando em consideração os sintomas apresentados no momento em que se realiza a avaliação, dentro de um ponto de vista desenvolvimentista. Dessa maneira leva em consideração toda a subjetividade permitindo que se adentre em seu mundo, de modo a conhecê-lo e compreendê-lo.

  14. Passando então para o exame psíquico, explorado, não somente através do diálogo, mas também do grafismo e do brinquedo...

  15. Vamos examinar a criança autista observando que ela apresenta a- Atitude do paciente I. fisionomia: habitualmente rígida II. Cuidados e vestimenta III. Reação ao exame: indiferente b. Consciência – “organização da experiência sensível atual” (H.Ey) ou o “todo momentâneo da vida psíquica” (Jaspers), com características de luminosidade, profundidade de campo e sequencia de imagens observando Usualmente não observamos alterações de consciência.

  16. Da mesma forma temos c. Atenção – direcionamento, ativo ou passivo, da consciência para uma determinada experiência ( Harris, 1995) caracterizando-se como Expontânea ou Voluntária e apresentando no Autismo diminuição de atenção concentrada. d. Memória – Atividade psíquica de fixação, conservação e evocação, a nível consciente, das percepções já experimentadas pelo indivíduo, sob a forma de imagens representativas ou mnêmicas, caracterizando Memória de fixação, Memória de Trabalho e Memória de Evocação com, no Autismo, diminuição de Memória de Trabalho, embora algumas vezes tenhamos aumento de memória permanente.

  17. Continuando com o exame e. Sensopercepção – Impressão, Sensação e Percepção obedecendo leis como 1. “ O todo é mais que a mera soma das partes”; 2. “ Tendência a estruturação”; 3. “ Tendência a generalização”; 4. “ Tendência a pregnância”com, Constância e Evolução a formas diferenciadas no Autismo pormos referir alterações perceptivas em todos os inputs sensoriais, com prejuízo na identificação visual, auditiva, olfativa, táctil, etc, o que dificulta a identificação e a memorização dos mesmos. A descrição de alucinações só é verificada em comorbidades pois o quadro em si não as apresenta.

  18. Continuando com o exame f. Pensamento – linguagem interiorizada ou “ sem sons” ( Watson) como um Processo simbólico de integração conceitual e significativo de percepções, representações, evocações e afetos constituídos sob a energização dos estímulos timo-afetivos e marcados pelo caráter de intencionalidade. Observa-se no autismo diminuição da velocidade de processamento bem como a presença de idéias bizarras embora não se constituam como idéias delirantes nem deliróides. Podem também se observar perseveração, idéias prevalentes e interêsses específicos.

  19. Continuando com o exame g. Inteligência: “capacidade de realizar atividades caracterizadas por serem 1) difíceis, 2) complexas, 3) abstratas, 4) econômicas, 5) adaptáveis a um certo objetivo, 6) de valor social, 7) carentes de modelos e para mantê-las nas circunstâncias que requeiram concentração de energia e resistência às forças afetivas.” (Stoddar, 1943). No autismo, 75% dos quadros relacionam-se com RM. h. Linguagem: conjunto de signos compreendendo o aspecto principal da comunicação inter-humana, dependendo de Fatores Genéticos, Qualidade do Meio Social e Fatores Físicos. No autismo encontramos alterações na produção de sons (timbre, altura, ritmo), na aquisição da linguagem (atraso e/ou Mutismo), Hiperlexia e déficits semânticos que comprometem a comunicação.

  20. Finalmente temos i. Orientação no tempo e no espaço no que se refere a Percepção de Realidade e a Percepção de Tempo Físico ( cronológico) seriação de acontecimentos, ajuntamento de intervalos e Vivido (Temporalidade) com Desorientação têmporo-espacial. Observamos Alterações de vivência de realidade e/ou de tempo, embora com presença de tempo cronológico. j. Afetividade e humor enquanto “nossa atitude subjetiva, frente a realidade externa e interna, mediante a qual, aceitamos ou rejeitamos alguma coisa, amamos ou odiamos, tememos ou almejamos, etc..” (Bleuler) podendo apresentar, habitualmente, reatividade diminuída, embora se mostre aumentada as vezes.

  21. Podemos observar despersonalização (principalmente em função de mudanças corporais), e sentimentos inadequados como Reatividade desproporcional e/ou paradoxal. Vontade e Pragmatismo enquanto atividade consciente, deliberada, após conflito entre tendências, submetida a crítica de propósitos e após isso partindo para a ação observando-se Hipo-, Hiperbulias ou Abulias, estupor, perseveração, estereotipias, negativismo, obediência automática, reações em eco – ecopraxia e ecomimia, maneirismos, agitação e inibição

  22. EIXO II Transtornos de Personalidade e Retardo Mental

  23. Assim, apesar de alguns “especialistas” considerarem Psicopatologia, nos velhos moldes, algo difícil e “sem sentido”, ela é de fundamental importância, se pensada dentro de uma ótica desenvolvimentista, para se estabelecer o diagnóstico na criança...

  24. Isso porque... parentes menos Significativos- (família extensa) Fatores sócio-culturais 1. criança 3 4. 2. meio sócio-cultural mãe 1. FORÇAS PRIMÁRIAS 2. INFLUÊNCIA MATERNA 3. FORÇAS INTRAFAMILIARES 4. INSTITUIÇÕES SOCIAIS

  25. Depois de tudo isso feito, só vou precisar sistematizar um diagnóstico considerando que Crianças, usualmente, respondem muito mais como uma reação; • Quanto menor a criança, maior a importância dos fatores biológicos envolvidos; Fatores biológicos Fatores psicossociais

  26. Formas de resposta infantil A reposta da criança depende de sua idade (patoplastia) e seu prognóstico é pior conforme mais precoce a ocorrência do problema. Evolução da criança normal Evolução do adulto Evolução da criança doente

  27. Investigação Neuropsicológica Aspectos cognitivos • Capacidades: podem se reduzir ou modificar dependendo das circunstâncias. Identificar e medir de forma controlada forças e fraquezas no funcionamento dos indivíduos. A investigação estabelece as bases para: • diagnóstico • revelar alterações cerebrais não suspeitadas • prever riscos a certos tipos de tratamento • planejamento das intervenções • (re) estabelecer a Qualidade de Vida

  28. Escalas Diagnósticas Constituem-se como questionários ou checklists de sintomas que, uma vez preenchidos, apontam, de maneira mais precisa, para uma patologia específica. No Brasil: poucas desenvolvidas ou adaptadas para a população infantil.

  29. ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS - Ballabriga et al., 1994; adapt. Assumpção et al., 1999.   Esta escala, embora não tenha o escopo de avaliar especificamente uma função psíquica, é utilizada para avaliação de uma das patologias mais importantes da Psiquiatria Infantil - o Autismo. Seu ponto de corte é de 15 (último trabalho sugere ponto de corte = 23). Pontua-se zero se não houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma simples dos pontos obtidos.

  30. I. DIFICULDADE NA INTERAÇÃO SOCIAL O desvio da sociabilidade pode oscilar entre formas leves como, por exemplo, um certo negativismo e a evitação do contato ocular, até formas mais graves, como um intenso isolamento. (1). Não sorri (2). Ausência de aproximações espontâneas (3). Não busca companhia (4.) Busca constantemente seu cantinho (esconderijo) (5). Evita pessoas (6). É incapaz de manter um intercâmbio social 7. Isolamento intenso  II. MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE O problema da manipulação do ambiente pode apresentar-se em nível mais ou menos grave, como, por exemplo, não responder às solicitações e manter-se indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de crises de birra passageira, risos incontroláveis e sem motivo, tudo isto com o fim de conseguir ser o centro da atenção. (1). Não responde às solicitações (2). Mudança repentina de humor (3). Mantém-se indiferente, sem expressão (4). Risos compulsivos (5). Birra e raiva passageira (6). Excitação motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar)

  31. III. UTILIZAÇÃO DAS PESSOAS A SEU REDOR A relação que mantém com o adulto quase nunca é interativa, dado que normalmente se utiliza do adulto como o meio para conseguir o que deseja. (1). Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja. (2). O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (p.ex.: utiliza o adulto como apoio para pegar bolacha) (3). O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar só (p.ex.: amarrar sapatos) (4). Se o adulto não responde às suas demandas, atua interferindo na conduta desse adulto.  IV. RESISTÊNCIA A MUDANÇAS A resistência a mudanças pode variar da irritabilidade até franca recusa. (1). Insistente em manter a rotina (2). Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais como mudanças de lugar, de vestuário e na alimentação (3). Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou atividade

  32. V. BUSCA DE UMA ORDEM RÍGIDA Manifesta tendência a ordenar tudo, podendo chegar a uma conduta de ordem obsessiva, sem a qual não consegue desenvolver nenhuma atividade. (1). Ordenação dos objetos de acordo com critérios próprios e pré-estabelecidos (2). Prende-se a uma ordenação espacial (Cada coisa sempre em seu lugar) (3). Prende-se a uma seqüência temporal (Cada coisa em seu tempo) (4). Prende-se a uma correspondência pessoa-lugar (Cada pessoa sempre no lugar determinado) VI. FALTA DE CONTATO VISUAL. OLHAR INDEFINIDO A falta de contato pode variar desde um olhar estranho até constante evitação dos estímulos visuais  (1). Desvia os olhares diretos, não olhando nos olhos (2). Volta a cabeça ou o olhar quando é chamado (olhar para fora) (3). Expressão do olhar vazio e sem vida (4). Quando segue os estímulos com os olhos, somente o faz de maneira intermitente (5). Fixa os objetos com um olhar periférico, não central (6). Dá a sensação de que não olha

  33. VII. MÍMICA INEXPRESSIVA A inexpressividade mímica revela a carência da comunicação não verbal. Pode apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de resposta. (1). Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a freqüência esperada (2). Não mostra uma reação antecipatória (3). Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente. (4). Imobilidade facial  VIII. DISTÚRBIOS DE SONO Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas, se comparado ao padrão esperado para a idade. Esta conduta pode ser constante, ou não.  (1). Não quer ir dormir (2). Levanta-se muito cedo (3). Sono irregular (em intervalos) (4). Troca ou dia pela noite (5). Dorme poucas horas.  IX. ALTERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situações, desde aquela em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõe ativamente.  (1). Seletividade alimentar rígida (ex.: come o mesmo tipo de alimento sempre) (2). Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos) (3). Quando pequeno não mastigava (4). Apresenta uma atividade ruminante (5). Vômitos (6). Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira (7). Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão) (8). Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa)

  34. X. DIFICULDADE NO CONTROLE DOS ESFÍNCTERES O controle dos esfíncteres pode existir, porém a sua utilização pode ser uma forma de manipular ou chamar a atenção do adulto.  (1). Medo de sentar-se no vaso sanitário (2). Utiliza os esfíncteres para manipular o adulto (3). Utiliza os esfíncteres como estimulação corporal, para obtenção de prazer (4). Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente  XI. EXPLORAÇÃO DOS OBJETOS (APALPAR, CHUPAR) Analisa os objetos sensorialmente, requisitando mais os outros órgãos dos sentidos em detrimento da visão, porém sem uma finalidade específica (1). Morde e engole objetos não alimentares (2). Chupa e coloca as coisas na boca (3). Cheira tudo (4). Apalpa tudo. Examina as superfícies com os dedos de uma maneira minuciosa XII. USO INAPROPRIADO DOS OBJETOS Não utiliza os objetos de modo funcional, mas sim de uma forma bizarra.  (1). Ignora os objetos ou mostra um interesse momentâneo (2). Pega, golpeia ou simplesmente os atira no chão (3). Conduta atípica com os objetos (segura indiferentemente nas mãos ou gira) (4). Carrega insistentemente consigo determinado objeto (5). Se interessa somente por uma parte do objeto ou do brinquedo (6). Coleciona objetos estranhos (7). Utiliza os objetos de forma particular e inadequada 

  35. XIII. FALTA DE ATENÇÃO Dificuldades na atenção e concentração. Às vezes, fixa a atenção em suas próprias produções sonoras ou motoras, dando a sensação de que se encontra ausente.  (1). Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é incapaz de fixá-la (2). Age como se fosse surdo (3). Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com dificuldade (quando não lhe interessa, não as entende) (4). Resposta retardada (5). Muitas vezes dá a sensação de ausência XIV. AUSÊNCIA DE INTERESSE PELA APRENDIZAGEM Não tem nenhum interesse por aprender, buscando solução nos demais. Aprender representa um esforço de atenção e de intercâmbio pessoal, é uma ruptura em sua rotina. (1). Não quer aprender (2). Cansa-se muito depressa, ainda que de atividade que goste (3). Esquece rapidamente (4). Insiste em ser ajudado, ainda que saiba fazer (5). Insiste constantemente em mudar de atividade XV. FALTA DE INICIATIVA Busca constantemente a comodidade e espera que lhe dêem tudo pronto. Não realiza nenhuma atividade funcional por iniciativa própria. (1). É incapaz de ter iniciativa própria (2). Busca a comodidade (3). Passividade, falta de interesse (4). Lentidão (5). Prefere que outro faça o trabalho para ele

  36. XVI. ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO É uma característica fundamental do autismo, que pode variar desde um atraso de linguagem até formas mais graves, com uso exclusivo de fala particular e estranha.  (1). Mutismo (2). Estereotipias vocais (3). Entonação incorreta (4). Ecolalia imediata e/ou retardada (5). Repetição de palavras ou frases que podem (ou não) ter valor comunicativo (6). Emite sons estereotipados quando está agitado e em outras ocasiões, sem nenhuma razão aparente (7). Não se comunica por gestos (8). As interações com adulto não são nunca um diálogo XVII. NÃO MANIFESTA HABILIDADES E CONHECIMENTOS Nunca manifesta tudo aquilo que é capaz de fazer ou agir, no que diz respeito a seus conhecimentos e habilidades, dificultando a avaliação dos profissionais.  (1). Ainda que saiba fazer uma coisa, não a realiza, se não quiser (2). Não demonstra o que sabe, até ter uma necessidade primária ou um interesse eminentemente específico (3). Aprende coisas, porém somente a demonstra em determinados lugares e com determinadas pessoas (4). Às vezes, surpreende por suas habilidades inesperadas XVIII. REAÇÕES INAPROPRIADAS ANTE A FRUSTRAÇÃO Manifesta desde o aborrecimento à reação de cólera, ante a frustração. (1). Reações de desagrado caso seja esquecida alguma coisa (2). Reações de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que goste (3). Desgostoso quando os desejos e as expectativas não se cumprem (4). Reações de birra

  37. XIX NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES Por princípio, é incapaz de fazer-se responsável, necessitando de ordens sucessivas para realizar algo.  (1). Não assume nenhuma responsabilidade, por menor que seja (2). Para chegar a fazer alguma coisa, há que se repetir muitas vezes ou elevar o tom de voz XX. HIPERATIVIDADE/ HIPOATIVIDADE A criança pode apresentar desde agitação, excitação desordenada e incontrolada, até grande passividade, com ausência total de resposta. Estes comportamentos não tem nenhuma finalidade.  (1). A criança está constantemente em movimento (2). Mesmo estimulada, não se move (3). Barulhento. Dá a sensação de que é obrigado a fazer ruído/barulho (4). Vai de um lugar a outro, sem parar (5). Fica pulando (saltando) no mesmo lugar (6). Não se move nunca do lugar onde está sentado  XXI. MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS E REPETITIVOS Ocorrem em situações de repouso ou atividade, com início repentino.  (1). Balanceia-se (2). Olha e brinca com as mãos e os dedos (3). Tapa os olhos e as orelhas (4). Dá pontapés (5). Faz caretas e movimentos estranhos com a face (6). Roda objetos ou sobre si mesmo (7). Caminha na ponta dos pés ou saltando, arrasta os pés, anda fazendo movimentos estranhos (8). Torce o corpo, mantém uma postura desequilibrada, pernas dobradas, cabeça recolhida aos pés, extensões violentas do corpo

  38. XXII. IGNORA O PERIGO Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo (1). Não se dá conta do perigo (2). Sobe em todos os lugares (3). Parece insensível à dor  XXIII. APARECIMENTO ANTES DOS 36 MESES (DSM-IV)

  39. Teste WISCONSIN de Classificação de Cartas (WCST) • REQUER: • Planejamento estratégico • Exploração organizada • Utilização de feedback ambiental para mudar contextos cognitivos (direção do comportamento e modulação da responsividade impulsiva) MEDE: Pode ser considerado como uma medida de “função executiva”: manter e desenvolver uma estratégia apropriada de solução de um problema por meio de condições de estímulos mutáveis a fim de atingir uma meta futura.

  40. FIGURAS COMPLEXAS DE REY Percepção visual Memória Praxia Organização Cópia Memória

  41. WISC - III Q.I. Verbal: avalia a compreensão verbal e proporciona informações sobre: processamento da linguagem; raciocínio; atenção; aprendizagem verbal; memória Q.I. de Execução: é a medida da organização perceptual e avalia: • processamento visual; • capacidade de planejamento; • aprendizagem não-verbal; • habilidades para pensar e manipular estímulos visuais com rapidez de velocidade.

  42. WISC-III: ÍndicesFatoriais

  43. EIXO III Condições Médicas Gerais

  44. Desenvolvimento neuropsicomotor 1o. sorriso = 16 semanas;sentar sem apoio = 28 e 40 semanas; andar = 12 e 18 meses;primeiras palavras = 12 meses;construir frases = 2 anos;controle esfincteriano anal = 3 anos; vesical = 4 a 5 anos. Pesquisa do desenvolvimento no meio familiar, social e educacional, com seu respectivo desempenho. Antecedentes mórbidos: doenças infecto-contagiosas com acometimento cerebral e presença de síndrome convulsiva

  45. Eixo III – Diagnóstico Médico EXAME FÍSICO a- Crescimento e Desenvolvimento: curvas de peso e altura; curvas de desenvolvimento puberal. b- Perímetro cefálico c- Distância Intercantal - d- Estigmas disgenéticos

  46. EXAME FÍSICO Cabeça orelhas grandes nariz pequeno narinas antevertidas base nasal achatada dentes displásicos

  47. EXAME FÍSICO Cabeça dentes displásicos microftalmia retinopatia glaucoma íris estrelada fendas palpebrais. curtas amaurose precoce coriorretinite catarata

  48. EXAME FÍSICO SNC calcificações neurofibromas convulsões regressão no DNPM ataxia apraxia espasticidade paralisia facial liberação piramidal deficiência auditiva hipotonia

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