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SAÚDE HOJE

ORGÂNICOS: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Nut Dra. Elaine de Azevedo elainepeled@gmail.com V SEMANA NACIONAL DO ALIMENTO ORGÂNICO 25 a 31 de maio de 2009. SAÚDE HOJE. Subjetividade; individual; cultural Do alternativo para uma opção de afirmação da vida e bem-estar

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Presentation Transcript


  1. ORGÂNICOS: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDANut Dra. Elaine de Azevedo elainepeled@gmail.comV SEMANA NACIONAL DO ALIMENTO ORGÂNICO25 a 31 de maio de 2009 Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  2. SAÚDE HOJE Subjetividade; individual; cultural Do alternativo para uma opção de afirmação da vida e bem-estar Movimento de Saúde Coletiva dec 70 (Reforma Sanitária Brasileira) Visões higienista (ecológico ambiental) e social (determinantes socioeconômicos) X Visão biológica Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  3. A verdadeira promoção de saúde só é possível se todos os níveis forem considerados Relação de interdependência complexa e integradora Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  4. SAÚDE NO ESTADO BRASILEIRO Constituição Brasileira (88) e Lei Orgânica - SUS (90) Saúde como direito de todos e dever do Estado Saúde contaminada pela política; Movimento civilizatório (SERGIO AROUCA, 1987) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  5. DIRETRIZES DO SUS (BOJO SC) Universalidade Eqüidade discriminação positiva Integralidade Projeto “Outras Saúdes”- OPAS e Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares -SUS Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  6. DIRETRIZES DA SAÚDE COLETIVA Favorecer a cidadania, autonomia, liberdade, democracia e capital social; ajudar no desenvolvimento do indivíduo a partir de estímulos a sua criatividade e a sua auto-estima, de forma que ele possa se tornar um cidadão livre e consciente da sua função social Fortalecer a comunidade a partir de suas necessidades construídas de forma horizontal e interdisciplinar (participação popular e descentralização) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  7. DIRETRIZES DA SAÚDE COLETIVA Considerar todos os saberes (leigos, locais,tradicionais, ocultos) a partir da crise na ciência; desmonopolização do sistema perito e democratização da ciência Interdisciplinariedade e intersetorialidade (corporativismo médico; integração das áreas meio ambiente, saúde, educação, recursos hídricos, agricultura e saneamento) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  8. DIRETRIZES DA SAÚDE COLETIVA Promover a Saúde Promoção de Saúde e seus 5 eixos (Relatório Lalonde / Carta Otawa) • Criação de ambientes/ ecossistemas favoráveis e saudáveis; • Fortalecimento de ações comunitárias (emponderamento comunitário); • Desenvolvimento estilo vida saudável (emponderamento individual); • Reorientação de serviços de saúde; • Desenvolvimento de políticas saudáveis. Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  9. DIRETRIZES DA SAÚDE COLETIVA Promover a qualidade de vida Visão economicista X visão polissêmica Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  10. QUALIDADE DE VIDA E VISÃO ECONOMICISTA A partir do século XVIII a qualidade de vida passou a ser equivalente a viver nas cidades e controlar a natureza Saída do rural, mudanças alimentares, noção de progresso na cidade Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  11. QUALIDADE DE VIDA A partir do século XX, a qualidade de vida se constitui em um conceito ligado à vida urbana e ao industrialismo moderno e em uma busca utópica do ser humano, um ideal da contemporaneidade transformado em bens de consumo (BARBOSA, 1996) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  12. QUALIDADE DE VIDA Conceito irrealizável e dupla frustração Não é possível disponibilizar tais bens a todos O bens materiais não trouxeram realização (impotência da capacidade de consumo e da estabilidade econômica em proporcionar qualidade de vida) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  13. QUALIDADE DE VIDA E VISÃO POLISSÊMICA Atualmente, a noção de qualidade de vida está relacionada ao modo, condições e estilos de vida e, de outro, à idéias de desenvolvimento sustentável, de ecologia humana (resgate do rural), de desenvolvimento moral e espiritual, de direitos humanos e sociais (MINAYO, 2000) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  14. QUALIDADE DE VIDA Conceito tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e ambiental e à própria estética existencial (MINAYO; HARTZ; BUSS, 2000) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  15. QUALIDADE DE VIDA A OMS define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  16. QUALIDADE DE VIDA (OMS, 1994) Domínio físico (sono, respiração, alimentação, exercício físico) Domínio psicológico (auto-percepção, controle do estresse) Nível de independência (saber viver só) Relações sociais (saber viver em grupo) Meio ambiente (cuidados e preservação) Espiritualidade (religião e crenças pessoais) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  17. LONGEVIDADE X QUALIDADE DE VIDA “Não é essencial dar anos à vida, mas vida aos anos” (FLECK et al, 1999) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  18. ESTUDO DE POVOS SAUDÁVEIS Qualidade de vida e um contexto de vida equilibrado Serra de Taquari (RS) Povos do Mediterrâneo Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  19. SAÚDE NA CONTEMPORANEIDADE Foco na prevenção de doenças e promoção da saúde e qualidade de vida Resgate de práticas naturais e tradicionais(custo, humanização da medicina, questões culturais, ambientais e espirituais) Doença e aspectos multifatoriais Conceitos de saúde humana, ambiental e social Conceito de Salutogênese Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  20. PROBLEMAS NA APLICABILIDADE Questões políticas (clientelismo, patrimonialismo, corrupção e burocracia) Faltam profissionais habilitados e o ensino ainda é reducionista e disciplinar com base na racionalidade cientifica e na visão biológica da Medicina Científica Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  21. CONSTRUINDO A RELAÇÃO SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E AGRICULTURA ORGÂNICA …. Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  22. AGRICULTURA ORGÂNICA(biodinâmica, natural, ecológica, permacultura, agroecológica)Normativa 0007/ 1999Lei de Orgânicos 10831/ 2003 Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  23. Sistema orgânico de produção agropecuária e industrial, todo aquele em que se adotam tecnologias que otimizem o uso de recursos naturais e socioeconômicos, respeitando a integridade culturaldo agricultor Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  24. Objetivos da AO Auto-sustentação no tempo e no espaço Produtividade x sustentabilidade Minimização da dependência de energias não renováveis Maximização dos benefícios sociais Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  25. Objetivos da AO Eliminação do emprego de contaminantes químicos em qualquer fase do processo de produção, armazenamento e de consumo, privilegiando a preservação da saúde ambiental e humana Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  26. QUAIS CONTAMINANTES QUÍMICOS? Vegetal: agrotóxicos, adubos sintéticos, OGMs Animal: drogas veterinárias, hormônios e antibióticos Processamento: aditivos sintéticos e radiação Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  27. AGRICULTURA FAMILIAR ORGÂNICA Saúde Social ( cidadania, emponderamento, autonomia, participação) Saúde Espiritual (fazenda como organismo vivo; reconectar natureza:AB) Saúde Ambiental (preservação ambiental, ecossistemas saudáveis) Saúde Humana (alimentos saudáveis que promovam a saúde) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  28. ALIMENTO SAUDÁVEL Conceito construído por ação humana Influências políticas e sociais Ciência voltada para interesses de tecnologia de ponta e industriais (biotecnologias e soja) Conceito novo à luz da SAN e PNAE O conceito de alimentação saudável incorpora componentes sociais e culturais e uma abordagem ambiental Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  29. ALIMENTO SAUDÁVEL NO SAN A SAN, elaborado pelo CONSEA, conjunto de ações planejadas para garantir a oferta e o acesso aos alimentos para o conjunto da população, promovendo a nutrição e a saúde (ao mesmo tempo). Entre suas diretrizes aparece a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos no processo de produção de alimentos e a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  30. ALIMENTO SAUDÁVEL NO PNAE As últimas diretrizes do PNAE também expressam as novas preocupações socioambientais e as inserem nas políticas de alimentação e nutrição. Os objetivos do novo programa não visam à evasão escolar e reverberam dentro da proposta de Agricultura Familiar Orgânica e Agroecologia Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  31. ALIMENTO SAUDÁVEL Entre esses objetivos ressaltam-se: a contribuição para a aprendizagem e a promoção do rendimento escolar; a formação de hábitos alimentares saudáveis; a dinamização da economia local; o respeito aos hábitos regionais; e a vocação agrícola da região com base na agricultura familiar Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  32. ALIMENTO SAUDÁVEL O foco da qualidade do alimento não é somente a inocuidade biológica, mas também a química, ou seja, a contaminação por resíduos químicos revelando preocupações ambientais (incentivo à Agroecologia e à Agricultura Orgânica) e sociais (apoio à agricultura local, de base familiar). Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  33. CONSIDERAÇÕES FINAIS A AFO/ Agroecologia reverberam dentro do ideário de Saúde Coletiva e das diretrizes do SUS, PNAE , SAN e de outras políticas públicas de vigilância em saúde Potencial campo político e legítimo Exigência de Políticas Públicas integradas nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e agricultura e COERÊNCIA Qual modelo agrícola o Brasil vai assumir para produzir alimentos e saúde ao mesmo tempo? Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  34. Vote com seu garfo para um futuro sustentável (OLDWAYS PRESERVATION AND EXCHANGE TRUST, 1999) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  35. Comer é um ato agrícola, ecológico, além de um ato político. O que e como comemos determinam, em grande parte, o que fazemos do nosso mundo e o que vai acontecer com ele (O DILEMA DO ONÍVORO- MICHAEL POLLAN, 2007) Nut. Dra. Elaine de Azevedo

  36. ORGÂNICOS: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDANut Dra. Elaine de Azevedo elainepeled@gmail.comV SEMANA NACIONAL DO ALIMENTO ORGÂNICO25 a 31 de maio de 2009 Nut. Dra. Elaine de Azevedo

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