1 / 28

P Reum tico

Aspectos cl

liona
Télécharger la présentation

P Reum tico

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. P Reumtico

    2. Aspectos clnicos gerais Metatarsalgia o sintoma mais precoce e mais freqente da artrite reumatide, embora a doena possa se manifestar tambm no retrop; Pode haver coexistncia entre as patologias do retro e antep, no entanto raramente o paciente apresenta essas manifestaes ao mesmo tempo; O paciente comea a se queixar que os sapatos esto muito apertados, em decorrncia de aumento do volume articular mais evidente entre as MTF, compresso ltero-lateral entre as causa dor simulando neuroma de Morton; As MTF esto sempre mais atingidas no p reumatide, sendo um sinal clssico o hlux valgo com o envolvimento intraarticular das MTF deformadas em hiperextenso e das interfalngicas deformadas em flexo nos dedos menores.

    3. H estiramento da placa plantar e da capsula articular que provoca luxao / subluxao lateral e dorsal das falanges proximais, sendo as cabeas metatarsais pressionadas para plantar ocorrendo dedos em garra. O quito dedo fica deformado em aduo sob o quarto - CURLEY TOE ou dedo encaracolado; O comprometimento da articulao interfalngica distal no processo da doena (dedo em linguia) levanta a suspeita de espondiloartropatia soronegativa

    4. Achados radiogrficos Clssicos: eroses sseas subcondrais, mais freqentemente acometendo as articulaes MTF, MTT-Cu e TN; Alteraes precoces nas radiografias: periostite de vizinhana no metatarsais (perdominte/te na ARJ); osteoporose periarticular intensa (predominante/te localizada no antep); edema de partes moles; perda da superfcie cartilaginosa articular (tipicamente um estreitamento uniforme do espao articular); eroses justaarticu7lares (principalmente nas cabeas metatarsais laterais). Alteraes tardias nas radiografias: Condrlise (ostefitos, ossculos periarticulares, anquilose ssea e esclerose subcondral); Luxaes e subluxaes

    5. Diagnstico Infiltrao diagnstica com anestsico local e pequeno volume de corticide; Diagntico diferencial do retrop em valgo incluio seguinte: ruptura do tendo do tibial posterior, neuropatia de Charcot nas articulaes do mdiop e do retrop, artrite degenerativa tarso metatarsal, ps planos flcidos, fratura luxao de lisfranc antiga, osteoartrite degenerativa idioptica tarso-metatarsal.

    6. Tratamento Conservador: no corrige as deformidades do p mas pode diminuir bem a dor, indicado sempre sapato com biqueira larga e profundo; Cirrgico: sempre so procedimentos destrutivos e no anatmicos: no Antep: Exciso da cabea metatarsal juntamente com a base da falange proximal, os sesamides s sero retirados se estiverem fundidos ou gravemente deformados, a artroplastia da placa flexora plantar melhora esta tcnica; no Retrop: destruio da TN deve-se submeter o doente a um artrodese pecocemente

    9. P diabtico

    10. Disposies gerais DM acomete 3-5% da populao de cada pas; 10-15% dois indivduos acima dos 50 anos; 9% DM insulino dependentes; 90% DM no insulino dependentes; 1% DM secundria a outras patologias; 60-70% dos diabticos possuem algum grau de neuropatia aps 10 anos de doena e 10 - 15% possuem problemas vasculares associados; 50-75% das amputaes no traumticas dos MMII so relacionadas a complicaes com a DM, com 20% de morte durante a internao e 50% dentro dos primeiros 3 anos aps a amputao; Entre os que sobrevivem primeira amputao, tem 67% de chance de uma amputao futura do membro contralateral, com 45% de possibilidade de ocorrncia dentro dos primeiros cinco anos;

    11. Vasculopatia Macroangiopatia: manifesta-se como doena oclusiva arterial por aterosclerose, trazendo danos do tipo ocluso desde o sistema aortoilaco at as arterolas e capilares do p; Evoluo da macroangiopatia est mais relacionada a obesidade sedentarismo, hbitos de vida e alimentao do que propriamente com o controle da glicemia; Microangiopatia: espessamento da ntima dos capilares e das arterolas do p promovendo danos de difuso (e no de ocluso), dificultando ou impedindo a passagem dos nutrientes para o extravascular e a migrao dos leuccitos, 50% dos pacientes pr-diabticos apresentam microangiopatia.

    12. Neuropatia Grande responsvel pela presena de lceras no p diabtico, apresentando-se sob 3 formas clnicas: sensitivas, motoras e autonmica. Autonmica: neuropatia provoca alteraes na pele tornando-a seca, quebradia, facilmente irritvel e diminuindo em muito sua capacidade e qualidade como barreira natural de proteo; Sensitiva: desmielinizao segmentar e alteraes do metabolismo das clulas de Sachwann, provoca graus variados de perda da sensibilidade, tendo como caracterstica clinica iniciar-se pelas pores mais distais das extremidades. Alterando a propriocepo do p, a neuropatia tambm responsvel pela instalao da articulao neuroptica de Charcot;

    13. Motora: provoca graus variados de fraqueza e paralisia da musculatura intrnseca do p, gerando deformidades principalmente na regio do antep, como dedos em garra, martelo, desvios do eixo do hlux para varo/valgo, alteraes graves do mdiop secundrias a articulao de Charcot; modificao no padro da marcha com menor distribuio de carga nos dedos que os indivduos normais, concentrando carga nas cabeas metatarsais, pela fraqueza do msculo flexor longo e curto dos dedos e intrnsecos do p. LCERA PLANTAR SINNIMO DE CARGA AUMENTADA EM REA DE SENSIBILIDADE DIMINUDA!!!

    14. Infeco geralmente polimicrobiana e mais abrangente do que inicialmente aparenta. As espcies: Proteus e Enterococci so os aerbios mais freqentemente encontrados; Segundo Grayson (1995) a osteomielite nos pacientes diabticos mais freqentemente desenvolvida por contiguidade e por disseminao bacteriana por meio de uma lcera secundria neuropatia sensitiva, sendo o Streptococcus e o Stafilococcus os agentes patgenos mais encontrados ; em mais que 50% so encontrados bacilos gram negativos como Proteus, Klebisiella, Escherichia e Pseudomonas. As leses sseas so radiograficamente reconhecidas depois de 7 a 10 dias do incio do quadro clnico.

    15. Classificao de Wagner (1979) para o p diabtico Grau zero: quando os ps apresentam pele ntegra (pode se apresentar amputado parcialmente ou com deformidades rgidas); Grau 1: quando apresentam uma lcera superficial, comprometendo apenas a pele e o tecido subcutneo; Grau 2: quando apresentam uma lcera atingindo planos mais profundos, como a fscia, o tendo, a cpsula articular, o ligamento ou o osso; Grau 3: quando apresentam infeco ativa, como abscesso, celulite ou osteomielite; Grau 4: quando h gangrena do antep; e Grau 5: quando h gangrena de todo o p.

    16. Alm da classificao, Wagner utiliza o ndice sistlico ou ndice isqumico para avaliao do comprometimento vascular do membro acometido. Obtm-se dividindo a presso sistlica do segmento acometido pela presso sistlica da artria braquial, valores inferiores a 1 so indicativos de doena vascular perifrica, valores entre 1 e 0,45 ainda favorecem procedimentos ortopdicos com boa perspectiva de cicatrizao, e valores inferiores a 0,45 como limtrofe para procedimentos ortopdicos com boa chance de cicatrizao

    17. Tratamento Grau zero: orientao mdico educacional do paciente e de seus familiares; Grau 1: repouso no leito com troca diria de curativo; uso de calados apropriados com palmilhas moldadas respeitando os pontos de presso; uso de bota gessada leve, sem carga com trocas peridicas, dependendo da quantidades de secreo da ferida, ou o uso de gesso de contato total, em sua forma aberta (dedos do p descobertos) ou fechada (dedos do p cobertos), com periodicidade de toca a cada 7-10 dias; Grau 2: tratamento similar ao do grau 1, sendo geralmente tratada com GCT, com cicatrizao em torno de 6 a 8 semanas.

    18. Grau 3: internao para desbridamento da leso, controle da DM, antibioticoterapia endovenosa; reequilibro clnico e nutricional. Para a ATBterapia, inicia-se com aminoglicosdeo e penicilina semi-sinttica at o resultado da cultura. As lees devem ser deixadas abertas e realiza-se novos desbridamentos. Aps o controle do quadro sptico , o p reclassificado e tratado como grau 2 ou 1 dependendo da profundidade da leso. Pode-se ento optar por fechamento cirrgico retardado, granulao por segunda inteno ou fechamento com GCT at o retorno ao grau zero.

    19. Grau 4: gangrena seca de mltiplos dedos est indicada a amputao transmetatarsal ou desarticulao de Lisfranc desde que as condies vasculares assim o permitam. Presena de pulso palpvel na artria tibial posterior ou ndice isqumico do tornozelo acima de 0,45 permite uma amputao tipo Syme que tem como vantagem manter o comprimento do membro; de acordo com o estado vascular amputaes abaixo, ao nvel ou acima do joelho podero ser necessrias. Lembrar que TODO o tecido necrosado ou isqumico deve ser ressecado; Amputao de Lisfranc (tarsometarsiana) permite prostetizao adequada com apoio plantgrado com marcha de bom padro;

    20. Amputao tipo Boyd (art. de Chpard) produzem um coto de difcil prostetizao, por ser muito curto e com tendncia de deformidades em equinovaro dentro do calado, gerando lceras de e infeco; amputao tipo Syme no produz encurtamento significativo, utiliza tecido adequado do prprio p para suportar carga e principalmente permite o uso adequado de prtese bastante adequadas e com boa suspenso e distribuio de carga, no entanto podem apresentar problemas no coto como retardo de cicatrizao ou lceras pela falta de propriocepo secundria a neuropatia sensitiva. Grau 5: Amputaes ao nvel, abaixo ou acima do joelho devem ser consideradas e muitas vezes devem ser feitas em regime de urgncia antes que o paciente paresente IRA, spticemia, choque sptico, etc.

    21. Artropatia Neuroptica de Charcot Primeira referncia Jean Martin Charcot que em, 1868 descreveu os efeitos trficos nos ossos e nas articulaes de um paciente Lutico, e Jordan em 1936 fez o primeiro registro da artropatia neuroptica associada a DM. Esta patologia pode estar associada a inmeras doenas sendo as trs principais em ordem de acometimento a DM, Lues e Siringomielia, No existe diferena de prevalncia entre os tipos 1 e 2 de DM, a incidncia estimada de fraturas neuropticas de 0,1a 2,5%; no havendo nenhum perfil especfico para o paciente, exceto que que o DM costuma estar presente por mais que 10 anos, envolvimento contralateral aps instalao de um lado de 30%.

    22. Etiologia A etiologia exata permanece desconhecida; Johnson (1967), defendeu uma teoria neurotraumtica, propondo que a sensibilidade de proteo diminuda permitia microtraumas repetitivos e cumulativos, resultando em fraturas e em destruio articular, sem no entanto conseguir explicar como a artropatia neuroptica de Charcot ocorre em pacientes com sensibilidade normal e inclusive com muita dor no perodo fraturrio da doena. Brower e Allman (1981) sugeriram um a teoria neurovascular, propondo que o reflexo vascular neural ou autosimpatectomia, provoca um aumento do fluxo sanguneo sseo, com maior reabsoro ssea por atividade osteoclstica . A teoria no explica como pacientes ps simpatectomizados desenvolvem a artroneuropatia.

    23. Diagnstico A identificao da leso neuroptica de Charcot, pode ser to enigmtica como sua causa, resultando em uma incidncia acima de 25% de no identificao da leso ou de diagnstico tardio. Gota, celulite e osteomielite fazem parte do diagnstico diferencial

    24. Estadiamento segundo Eichenholtz (1966) Estgio I: processo inflamatrio agudo do p, caracterizado por edema, calor e rubor. Radiograficamente h fragmentao ssea, semelhante s alteraes da osteomielite, bem como possibilidade de luxao e subluxao; Estgio II: envolve o incio do processo reparativo. Clinicamente h regresso do edema, do calor e do rubor local, as radiografias mostram incio de neoformao ssea nos locais de fratura ou de luxao;l Estagio III: representa a continuidade do processo de resoluo com desaparecimento completo dos sinais inflamatrios e com imagens radiogrficas de consolidao ssea. Alguns autores acrescentam ainda o estgio zero ou pr estgio , que representa o paciente em risco, ou seja, paciente diabtico com neuropatia que tenha sofrido um trauma agudo com ou sem fratura. Clinicamente, pode apresentar-se com bastante edema, calor, rubor e as radiografias podem ser normais ou mostrar uma fratura, alargamento de espao articular com ou sem subluxao.

    25. Classificao anatmica segundo Brodsky (1992) Tipo 1: padro mais comum perfazendo um total de 60-70% dos casos, aquele que se localiza no mediop, sendo que raramente se associa com instabilidade crnica, apresenta proeminncias sseas mediais e plantares que se tornam sintomticas e podem gerar ulceraes; Tipo 2: acomete o retrop e representa cerca de 20% das leses artroneuropticas. Caracteriza-se por instabilidade, requerendo longos perodos de imobilizao. Tipo 3-A: envolve o tornozelo, ocasiona uma instabilidade muito grave e requer um tempo muito prolongado para a consolidao ssea; Tipo 3-B: acomete o calcneo, apresentando-se geralmente com fratura-avulso patolgica da tuberosidade posterior, ocasionando um p plano progressivo e uma incompetncia funcional do tendo calcneo.

    26. Tratamento Conservador: Consiste sempre na imobilizao, na elevao do membro e na retirada da carga para se evitar colapsos articulares, at que se chegue ao estgio III ou de consolidao ssea que pode requerer um tempo mdio de 12 a 16 semanas; Cirurgico: artrodeses com fixao interna rgida e enxertia ssea abundante, deve sempre ser considerado como procedimento de salvao e sempre ser complementado com imobilizao sem carga por um perodo mdio de 12 a 16 semanas e com carga parcial por outros seis meses.

More Related