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ROMA ANTIGA

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ROMA ANTIGA

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Presentation Transcript


    1. ROMA ANTIGA

    3. Ocupao Demogrfica da Itlia: Norte: Gauleses Etruscos Centro: Latinos Sul: Gregos Origens de Roma: Tradicional: Teria sido fundada por Rmulo, filho de Marte e de Ria Silvia. Uma escultura etrusca do sculo V a.C, a loba Capitolina, exemplifica o mito. Histrica: povoados sabinos e latinos teriam sido unificados e urbanizados pelos etruscos, governantes da cidade nos primeiros tempos.

    4. Periodizao Tradicional Realeza: 753-509 a. C. Repblica: 509-27 a.C. Imprio: 27 a. C.-476 d.C.

    5. A Monarquia: VIII - VI a.C. Poltica: Roma teria tido sete reis, os trs ltimos foram etruscos, expulsos pelos patrcios latinos. O rei tem funes militares e religiosas O Senado tem funo legislativa, abrigando os nobres latinos. A Assemblia aprova as leis.

    6. Sociedade: patriarcal, ruralizada e, em geral, iletrada. A rigor, existem duas categorias sociais: Patriciado, dono das melhores e maiores terras, dos rebanhos e dos saberes. Os patrcios formam a nobreza de nascimento, so endogmicos e durante sculos tm hegemonia poltica. Seriam os descendentes do fundador de Roma; Plebe, parcela sem tradio e sem nobreza. Estrangeiros e aqueles que, segundo os latinos, seriam descendentes de Remo.

    7. Repblica: VI-I a.C. o longo perodo marcado pelo desenvolvimento das Instituies da cidade-Estado, pelos conflitos sociais da plebe e dos patrcios e pela conquista de grandes territrios.

    8. AS INSTITUIES CLSSICAS ROMANAS Senado: smbolo do conservadorismo oligrquico de Roma. Os senadores controlavam a elaborao jurdica, nomeavam os ditadores e administravam o tesouro pblico (ager publicus). Magistraturas: eram cargos pblicos executivos, eletivos e o mandato era de um ano. Inicialmente, sem direito reeleio. A partir das grandes guerras de conquistas, os generais desafiaram as leis e o Senado, buscando a reeleio.

    9. Cnsules: funes executivas e militares. Um cnsul tem poder civil e outro tem poder militar. O poder de um anula o poder do outro. Pretores: funo judiciria para os cidados e para os estrangeiros. Censores: cuidavam da moral, dos bons costumes e realizavam o censo. Tribunos: defensores da plebe. Questores: fiscais da renda,cuidavam da Fazenda Pblica. Edis: vereadores,cuidavam da administrao urbana, do abastecimento da urb.

    10. Ditador: At os fins do sculo II a.C, era nomeado pelo Senado para solucionar graves questes em Roma.Sua autoridade no ultrapassava seis meses, tradicionalmente. A partir de Mrio (107-101 a.C), os generais desafiaram o Senado assumiram o controle das decises de maneira unipessoal. Pontfices: cuidavam dos cultos pblicos. Formavam um Colgio, conduzido pelo Pontfice Mximo.

    11. Assemblias ou Comcios Curiata: congregava o patriciado, votando as leis da Repblica. Ao longo dos sculos, perdeu o direito. Centuriata: Congregavam todos aqueles que lutavam no Exrcito. Passaram a votar as leis. Plebis: tomavam decises a partir dos interesses da plebe.

    12. LUTAS ENTRE PATRCIOS E PLEBEUS Os plebeus lutam pela igualdade jurdico-poltica dentro de uma Repblica controlada pelo patriciado. Em geral, podemos dizer que os plebeus enriquecidos no comrcio, minerao e indstria questionavam o monoplio do poder patrcio. Revoltas da Plebe: Primeira: 494 a.C Segunda: 450 a.C. Terceira: 445 a.C. Quarta: 367 a.C. Quinta: 287 a.C.

    13. 494: plebeus teriam se retirado para o Monte Sagrado , obrigando o patriciado a negociar. 494: Criao do Tribunato da Plebe.O Tribuno maldito e tem direito de vetar decises do Senado. O cargo eletivo e o mandato de um ano, sem reeleio. 471: Criao do Conclio da Plebe. 455: Magistrados so enviados a Atenas para estudar suas leis. 450: Fim do Direito Consuetudinrio.Publicao das Lex Duo Dcima Tabularum. 449: Plebeus conquistam o cargo de Ditador. 445: Lei Canulia, autoriza a exogamia e reconhece os filhos at ento ilegtimos.

    14. 367: Leis Licnias Sextas: Dividiram o Consulado entre patrcios e plebeus. Determinaram a diviso de terras pblicas, o ager publicus. Regulamentaram a ocupao de terras pblicas em 500 jeiras Reduziram as dvidas abatendo os juros. Permitiram que plebeus exercessem o tribunato militar Proibiram que o corpo fosse garantia de dvidas.

    15. 337: Plebeus conquistam a Pretura 332: Plebeus conquistam a Censura 327: Plebeus conquistam o Proconsulado 326: fim da escravido por dvida 300: Lei Olgnia, determinou a igualdade religiosa, isto , plebeus seriam eleitos para o cargo de Pontfice. Pontfice o magistrado eleito para cuidar dos cultos pblicos romanos, tem mandato de um ano e parte de um Colgio Pontifcio, liderado pelo Pontfice Mximo. 286: Lei Hortnsia. Finalmente , as decises do Concilium Plebis ganharam fora de lei.

    16. CONCLUSES As conquistas externas destruram as conquistas poltico-jurdicas internas. A maioria da plebe foi pauperizada, (sub)urbanizada e sustentada pela esprtula (albergue, salsicha, gua quente , po, trigo e entretenimento gratuitos, propiciados pelas elites e pelo Estado). Os proletrios (proletarii) viviam com poucas moedas e trocavam os votos por benefcios imediatos. As conquistas perderam a Repblica romana, afirma Perry Anderson.

    17. AS GUERRAS PNICAS: 264-146 a.C. As guerras contra Cartago (Puni) podem ser entendidas como fruto da expanso romana pelo mediterrneo. Motivaes Gerais: Disputas pelo controle da minas de Espanha Disputas pelo controle das terras frteis da Siclia Controle das rotas do Mediterrneo Controle das terras do norte de frica O jogo de interesses dentro do Senado de Roma

    18. As Faces da Guerra Entre 264 e 241, vitrias romanas em Miles e na ilhas Egates. Entre 219 e 202, invaso de Anbal Itlia, vencendo em Canas e chegando a ameaar Roma. Mas Cipio Africano o bateu em Zama. Entre 149 e 146, o gal. Cipio Emiliano arrasa Puni, salga e amaldioa o local, parte da populao vendida e parte eliminada.

    19. Resultados do Imperialismo Romano Introduo do luxo e da cultura helenstica na Roma at ento austera e estica. O ager publicus foi ilegalmente distribudo entre senadores e seus apaniguados. Criao de um abismo entre os miserveis e os abastados: guerras fizeram riqueza de alguns, mas arruinaram camponeses romanos e italianos. Os cidados no tm como se sustentar nas Legies. As reformas do general e ditador Mrio (107-101 a.C.) profissionalizaram as Legies, assoldadando os legionrios.

    20. Urbanizao e suburbanizao de Roma. A periferia da urb sofre um inchamento, criando os famosos Subura, Grande Circo, Trastevere e as docas do Tibre. Difuso do escravo-mercadoria. Suas fontes so a guerra, o nascimento e o endividamento. O escravo (servus), em geral, trabalha nas galeras, nas minas e no latifndio. Os escravos urbanos trabalham nas oficinas (ceramistas, metalrgicos, copistas), residncias, comrcio, educao etc. Os gracanos politizam a questo agrria e a existncia dos proletrios empobrecidos.

    21. Grande desenvolvimento das trocas monetrias e da indstria (naval, metalrgica). Porm, a economia agrcola continuou sendo a mais importante. A terra continuou sendo a mais importante medida de status quo. A Lei Cludia, inclusive, proibiu as artes mecnicas aos Senadores. Os eqestres (homens novos) ganham importncia dentro de Roma. A riqueza rivaliza com a tradio. Dizem os latinistas, os eqestres sero os responsveis pelas grandes crises da Repblica, estimulando a guerra civil.

    22. Radical diviso da plebe entre enriquecidos e pauperizados: eqites e proletarii. Roma se transforma em um imprio, uma majestade no Mediterrneo. As provncias ocidentais so progressivamente romanizadas. As provncias orientais, progressivamente, helenizam Roma.

    24. As instituies republicanas, construdas para a cidade-Estado, perdem o sentido diante dos problemas e necessidades de imprio formado por Roma. Ascenso poltica das Legies e dos generais, senhores de tropas fiis. O Senado torna-se inoperante diante do quadro de novos problemas/necessidades. Os generais Mrio, Sila e Caius Julius Caesar exercem a ditadura, levando as clssicas instituies romanas exausto.

    25. A QUESTO AGRRIA Os animais selvagens que vivem na Itlia tm cada qual uma toca, um covil, um local de descanso; mas os que combatem e morrem pela Itlia no possuem mais do que o ar e a luz. Sem casa, como vagabundos, erram com sua mulher e filhos. Os generais mentem aos soldados quando, durante os combates, encorajam-nos a defender contra os inimigos os seus tmulos e santurios. Pois nenhum desses romanos possui ainda um mausolu familiar ou o tmulo de seus ancestrais. pelo luxo e pela riqueza dos outros que eles combatem e morrem; e eles, que so chamados de senhores do mundo, no tm sequer um palmo de terra para si. (Fragmento de um discurso pronunciado em 133 a.C.por Tibrio Graco, quando quer que os romanos adotem sua lei agrria)

    26. Em uma obra, no final do sculo XX, uma latinista francesa afirmou que as Guerras Pnicas e, posteriormente, as expedies romanas na Grcia e no Oriente enriqueceram o exrcito e o Estado, graas constituio de Provncias em torno de toda a bacia mediterrnea. Mas elas significaram tambm o abandono da economia rural tradicional na Itlia.

    27. Causas da Questo Agrria Os camponeses prestam servio militar e as terras so abandonadas, sendo incorporadas pelos ricos proprietrios. A produo das provncias prejudica a produo italiana, devastando a economia dos pequenos proprietrios, falidos pela concorrncia. Cidados empobrecidos migram para as cidades italianas, principalmente para Roma, reivindicando alimento e proteo. O trabalho escravo concorre com o trabalho livre, desvalorizando o homem livre e desqualificando a condio de trabalhar.

    28. O cidado empobrecido no dispe de condies e recursos materiais para se sustentar no exrcito, prejudicando qualitativamente as tropas. O crescimento da plebe urbana estimula a clientela, o parasitismo e a ociosidade. O quadro acima tem reflexos polticos no Senado e nas Magistraturas.O quadro propcio apario dos demagogos, dos reformistas.

    29. A Proposta de Tibrio Graco: 133 a.C. Impedir que o cidado ocupasse mais de 500 jeiras de terras pblicas; Retomar as terras ilegalmente apropriadas pelos senatoriais e restaurar o tesouro pblico. Repartir e tesouro pblico e arrend-lo aos cidados.

    30. A Proposta de Caio Graco: 123 a.C. Fundao de diversas colnias agrcolas para assentar os cidados empobrecidos. Aprovao da Lei Frumentria: o Estado subsidiava o trigo consumido pelos pobres.

    31. Segundo Maria Luiza Corassin (USP), o movimento de reforma agrria liderado pelos irmos Graco foi uma tentativa de restaurar o equilbrio social rompido pelas mudanas resultantes da expanso imperialista de Roma no Mediterrneo. A maior preocupao gracana era a questo militar. Com a eliminao dos irmos Graco e seguidores, os reformistas fundaram o Partido Democrtico, cujos membros se denominavam populares, contra o Partido Senatorial, dos optimates.

    32. A CRISE FINAL DA REPBLICA O Consulado de Mrio: Sculo II a.C. Mrio era um dos chefes do Partido Democrtico e general vitorioso. Angariando a simpatia popular, foi eleito Cnsul, sucessivamente, entre 107 e 101 a.C. Reformou as Legies, profissionalizando-as; Ampliou o tempo de servio militar para 16 anos; Os militares foram assoldadados; O recrutamento militar foi ampliado a todos os cidados. Distribuiu terras das Provncias Reprimiu revoltas de aliados (socii) e de provinciais

    33. A DITADURA DE SILA: 78 a.C. Revisou a Constituio romana e anulou o poder dos Tribunos da Plebe; Limitou os direitos da Assemblia Popular; O exerccio da Justia tornou-se exclusivo da nobreza senatorial; Eliminou ou exilou as oposies (as Proscries de Sila).

    34. O PRIMEIRO TRIUNVIRATO: 60 a.C. Pompeu e Crasso eram dois lderes militares de prestgio e riqueza. Apoiando-se nos Cavaleiros, descontentes com as reformas que os havia privado de participao poltica, assinaram com o pretor Caius Julius Caesar um acordo poltico. O Triunvirato em um acordo ilegal, contra a autoridade senatorial, smbolo da antiga cidade-Estado de Roma. A finalidade era controlar o Estado.

    35. A DITADURA DE CSAR: 46-44 a.C. A guerras de conquistas (59-49 a.C.) movidas por Jlio Csar desequilibraram o Triunvirato. As guerras civis foram retomadas na Itlia e na Provncias (59-49), glorificando Csar. Finalmente, Csar se fez Ditador de Roma (46 a.C.) O poder senatorial, na prtica, foi anulado; Estendeu a cidadania romana a muitos habitantes das Provncias;

    36. Distribuiu terras aos veteranos das campanhas militares; Fundou diversas colnias para consolidar a romanizao; Colocou o Egito sob tutela de Roma; Reduziu as taxas de juros; Combateu a corrupo e a pirataria, pacificando o Mediterrneo; Estimulou obras pblicas para gerar empregos; Ampliou a poltica de esprtula; Iniciou a codificao do Direito; Reformou o calendrio.

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