1 / 34

Espiritualidade a Partir de Si Mesmo

Espiritualidade a Partir de Si Mesmo. Grün, Anselm. Espiritualidade a partir de si mesmo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004 Síntese e Criação – Ir. M. Crisóstoma Stoffel (Cris), CSC. Existem duas correntes na história da espiritualidade, entre outras. Espiritualidade a partir do alto

Télécharger la présentation

Espiritualidade a Partir de Si Mesmo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Espiritualidade a Partir de Si Mesmo • Grün, Anselm. Espiritualidade a partir de si mesmo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004 Síntese e Criação – Ir. M. Crisóstoma Stoffel (Cris), CSC

  2. Existem duas correntes na história da espiritualidade, entre outras. • Espiritualidade a partir do alto • Espiritualidade a partir de baixo

  3. A ESPIRITUALIDADE DE BAIXO Significa que: • Deus não nos fala unicamente através da Bíblia; • Através da Igreja; • Mas também, através do nosso corpo, • De nossos sonhos; • De nossas feridas; • De nossas supostas frustrações.

  4. “Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata antes conhecer-te a ti mesmo”, diz Evágrio Pôntico • O subir até Deus passa pelo descer até a própria realidade e pelo chegar às profundezas do inconsciente.

  5. ESPIRITUALIDADE DE BAIXO • Não vê o caminho para Deus como uma estrada de mão única que nos leva sempre em frente, em direção a Deus.

  6. Pelo contrário, o caminho para Deus passa por erros, • Por fracassos, • Pela decepção consigo mesmo.

  7. O que nos abre para Deus não é, em primeiro lugar, a nossa virtude, • Mas, sim, as nossas fraquezas, • Nossa incapacidade, • Ou mesmo o nosso pecado.

  8. Não se trata: • De ouvir a voz de Deus naquilo que pensamos e sentimos, nas nossas paixões e enfermidades, e de assim descobrir a imagem que Deus fez de nós. • Ou de subir a Deus descendo à nossa realidade.

  9. Mas trata-se de que, ao chegarmos ao fim de nossas possibilidades, estejamos abertos a uma relação pessoal com Deus.

  10. Os monges dizem que: • A verdadeira oração surge do mais profundo de nossa miséria e não das nossas virtudes.

  11. A Espiritualidade de baixo ocupa-se com a questão: • De saber o que devemos fazer quando tudo dá errado, • Como devemos conviver com os cacos e fragmentos de nossa vida, • E como daí podemos construir algo de novo.

  12. A espiritualidade de baixo é o caminho da humildade. • Ela é a atitude básica de uma religiosidade autêntica.

  13. Humildade – palavra latina = humilitas e está relacionada com humus, com terra. • A humildade é o reconciliar-nos com nossa condição terrena, • Com o peso que nos puxa para baixo, • Com o mundo dos nossos instintos, • Com o nosso lado sombrio.

  14. HUMILDADE • É a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo. • Ela designa nossa relação com Deus. • É uma virtude religiosa. • Em todas as religiões, a humildade é o critério para uma religiosidade autêntica. • Ela é o lugar onde nós podemos ir ao encontro do Deus verdadeiro.

  15. Só no mais profundo de nós, é que a verdadeira oração pode se fazer ouvir.

  16. DOIS PÓLOS DA ESPIRITUALIDADE DE BAIXO • 1. O caminho para nosso verdadeiro eu e para Deus pelo descer à nossa realidade, • 2. Pela experiência da impotência e do fracasso, como lugar da verdadeira oração e como oportunidade de chegarmos a uma nova relação pessoal com Deus.

  17. A ESPIRITUALIDADE DE BAIXO • não só descreve os passos terapêuticos que o ser humano precisa dar para chegar ao seu verdadeiro eu, • mas também é o caminho religioso que, através da experiência do fracasso, leva à oração, ao “clamor do profundo” e a uma relação profunda com Deus.

  18. A partir de si mesmo, • De sua realidade como corpo e alma, • A partir dos sentimentos, • Das fraquezas e dos sofrimentos de todo dia, a pessoa toma consciência das muitas pedras no caminho que leva a Deus.

  19. ESPIRITUALIDADE DE CIMA • Começa pelos ideais que nós nos impomos. • Pelas metas a serem alcançadas através da ascese e da oração.

  20. Esses ideais são obtidos: • Do estudo da Sagrada Escritura, • Da doutrina moral da Igreja, • Da idéia que o ser humano faz de si mesmo.

  21. A pergunta básica desta espiritualidade de cima é: • Como deve ser o cristão? • Que atitudes deve ele assimilar?

  22. A espiritualidade de cima nasce: • Do anseio do ser humano em tornar-se sempre melhor, • Por subir sempre mais alto, • Por chegar cada vez mais perto de Deus.

  23. Na espiritualidade de cima podemos correr o risco de ficarmos interiormente divididos. • Quem se identifica com seus ideais, frequentemente reprime a própria realidade, se ela não estiver em harmonia com estes ideais.

  24. Jesus não construiu nenhuma escada de perfeição pela qual nós pudéssemos subir degrau por degrau para no fim chegarmos à posse de Deus.

  25. Jesus mostrou um caminho que leva às profundezas da humildade… • Temos que escolher na encruzilhada o caminho que iremos seguir para chegarmos a Deus. • O caminho de cima ou o caminho de baixo?

  26. Se quisermos seguir o caminho da humildade, necessitamos abraçá-lo com sinceridade, • E não podemos ter medo de descer até o mais profundo de nossa miséria (Lafrance, 1983).

  27. A Bíblia nos apresenta como exemplos de fé homens e mulheres imperfeitos, que carregam sua culpa e clamam das profundezas a Deus (Abraão, Davi, Pedro, Paulo).

  28. NA PREGAÇÃO E NA VIDA DE JESUS • Encontramos sempre uma espiritualidade a partir de baixo. • Ele volta-se conscientemente para os publicanos e pecadores, pois observa que eles estão abertos ao amor do Pai.

  29. Há várias parábolas neste sentido: • O joio e o trigo, • O rico avarento e o pobre Lázaro, • Os convidados do banquete, • O fariseu e o publicano. Este confessa seus pecados, sabe que é impossível reparar as injustiças que cometeu, bate contritamente no peito, pede a Deus piedade e é justificado.

  30. Para os monges: • O caminho para Deus passa pelo encontro com a própria realidade. • Para encontrar-se com Deus é preciso encontrar-se primeiro consigo mesmo, • Habituar-se às suas paixões • E descer ao fundo da sua realidade = do seu poço.

  31. Ao longo da história: • homens e mulheres experimentaram a limitação e o fracasso de suas aspirações de infinito, • mas sempre de novo se levantaram de suas próprias cinzas • e retomaram o impulso para uma vida melhor, • para um mundo mais justo onde seja possível a verdadeira liberdade para todos.

  32. Estas pessoas viveram a espiritualidade a partir de baixo com seus caminhos errados e desvios enganosos.

  33. Não são as virtudes que abrem o acesso a Deus, • Mas a fraqueza humana e até mesmo o pecado.

  34. A espiritualidade a partir de baixo quer ensinar como encontrar a Deus tendo consciência de nossa limitação e aceitando com humildade a si mesmo.

More Related