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Movimento e Som: o Método Dalcroze e a Sensibilização do Corpo por meio da Musicalidade

Movimento e Som: o Método Dalcroze e a Sensibilização do Corpo por meio da Musicalidade. Maressa Oliveira Macedo Universidade Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO Orientadora: Prof. Ms. Daiane S. S. Cunha. Introdução.

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Movimento e Som: o Método Dalcroze e a Sensibilização do Corpo por meio da Musicalidade

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  1. Movimento e Som: o Método Dalcroze e a Sensibilização do Corpo por meio da Musicalidade Maressa Oliveira Macedo Universidade Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO Orientadora: Prof. Ms. Daiane S. S. Cunha

  2. Introdução • O presente estudo teve por finalidade a análise da Eurritmia e da aplicabilidade de seus princípios no processo de sensibilização corporal para o aprendizado artístico. • Buscou-se ampliar o foco da metodologia estudada para além do processo de apreensão de conteúdos referentes ao aprendizado musical, buscando então um trabalho em sensibilização corporal por meio da musicalidade intrínseca aos corpos.

  3. A inserção do corpo na Educação Musical • Ao utilizar o corpo para sensibilizar o aluno a apreender conceitos teórico-musicais, eles intuíram a relação estreita existente entre a ação corporal e o desenvolvimento de estruturas cognitivas e, mais ainda, o quanto de emocional estava agregado ao movimento corporal. (LIMA; RÜGER, 2007, p.99).

  4. Émile Jaques-Dalcroze • Dalcroze nasceu em 6 de julho de 1865 em Viena na Áustria, seus pais, juntamente com grande parte da família, foram grandes responsáveis pela sua formação, não apenas musical, mas teatral, literária e principalmente de caráter. • Com 12 anos foi admitido no Conservatório de Genebra onde mais tarde viria a lecionar e em 1892 torna-se o responsável pela cadeira de Solfejo Superior e Harmonia Teórica. • Constatou a incapacidade dos alunos de ouvir o que estavam tocando, compreendendo a harmonia apenas como abstração métrica.

  5. Dalcroze e a Eurritmia • Desenvolveu um sistema que ficou conhecido como Dalcroze Eurhythmics ou Eurritmia (eu=bom; rythmos= rítmo; ia=qualidade), um treinamento musical que tinha por objetivo criar, através do ritmo, uma corrente de comunicação rápida e regular e constante entre o cérebro e corpo, transformando o sentido rítmico numa experiência corporal, física.

  6. A Eurritmia • Todos os elementos da música podem ser experimentados (vivenciados) através do movimento; • Todo som musical começa com um movimento - portanto o corpo, que faz os sons, é o primeiro instrumento musical a ser treinado; • Há um gesto para cada som, e um som para cada gesto. Cada um dos elementos musicais: acentuação, fraseado, dinâmica, pulso, andamento, métrica - pode ser estudado através do movimento.

  7. A Eurritmia Plástica Animada Fonte: MADUREIRA, 2008

  8. A Eurritmia Plástica Animada Fonte: MADUREIRA (2008)

  9. A Eurritmia • Rítmica; • Solfejo; • Improvisação;

  10. Eurritmia como Princípio Formativo • [...] Nesse sentido, o foco no indivíduo é fundamental, porque é, a um só tempo, formulador e fruidor de construções estéticas, além de agente no desenvolvimento da própria personalidade. (SILVA ,2008, p.10). • Para Dalcroze não existiam diferentes “artes” e dentre elas a música, para a qual ele formava alunos, mas sim a “arte” . Dalcroze também não concebia partes separadas e capacidades isoladas a serem trabalhadas nas pessoas, mas sim o ser humano como totalidade.

  11. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade • Foram adaptados exercícios e jogos baseados nos princípios da metodologia criada por Dalcroze para o estimulo, resgate ou descobrimento da musicalidade que existe nos corpos a fim de preparar esse corpo para o aprendizado, não só musical mas, artístico com foco nos processos de conhecimento, fruição e criação em arte. • O público alvo dessa ação foram acadêmicos do curso de licenciatura em Arte-Educação da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, a adesão foi voluntária, participando oito alunos, sendo representadas as quatro séries do curso, ministrada com duração de carga horária total de dez horas.

  12. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade • A oficina foi programada em sete encontros sendo que em cada encontro buscou-se trabalhar com elementos diferentes referentes ao conteúdo musical e também alguns elementos da área da dança, porém os conteúdos trabalhados em um encontro eram sempre resgatados nos outros encontros. • Início dos encontros: Os participantes eram convidados a ouvirem uma música previamente escolhida e em seguida, sendo reproduzida pela segunda vez, eles deveriam mostrar com o corpo o que estavam ouvindo. • Final dos encontros: Momento de discussão e debate sobre as práticas realizadas, sobre as reações e experiências vivenciadas.

  13. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 1°Encontro • Relação do som com o movimento corporal e do silêncio com a imobilidade; • [...]eu gostei bastante dessa experiência, e o contrário também foi interessante, a gente vê o movimento... Mas eu acho que é mais fácil escutar o som e fazer o movimento do que já ver o movimento ali pronto e você coloca o sonoro em cima, é um pouco mais desafiador. (Depoimento, participante III)

  14. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 2° Encontro • Foram inseridas características melódicas aos sons para se verificar as alterações que a variação de altura do som provoca no corpo; • Eu senti dificuldade nessa parte, as vezes eu levantava mas não totalmente, eu ficava com a cabeça abaixada e pensava: tem que levantar e eu ia vendo mais os outros, mas eu me perdi bastante, na questão das notas, eu não sei, eu acho que eu não consegui identificar bem as notas. (Depoimento participante VI)

  15. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 3° Encontro • Para o terçeiro encontro foram preparados exercícios fundamentados nos conceitos de harmonia, monofonia e polifonia. • A bola não faz parte do corpo, ela tem que ser uma extensão, a intensão é fazer que ela seja parte do movimento,mas aí eu acho que precisa de um pouco mais de pesquisa com a bola pra poder conseguir conciliar e fazer com que isso fique tranquilo, fique legal, não seja aquela coisa: e agora? Esse movimento será que vai, será que não vai? (Depoimento, participante I)

  16. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 4° Encontro • No quarto encontro iniciou-se um trabalho de reconhecimento de andamentos, pulsação, compassos e o foco estava em exercícios rítmicos e métricos, com variação de velociadade, exercícios que utilizavam um ou mais membros do corpo, simultaneamente e em movimentações opostas.

  17. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 5° e 6° Encontro • No quinto e no sexto encontro da oficina foi dada maior ênfase nos exercícios que trabalhassem com questões relacionadas a intensidade musical e corporal, bem como atividades de contração e relaxamento muscular para se experimentar essa característica sonora.

  18. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 7° Encontro • Eu acho que agora não tem como não falar de tudo que foi feito, relacionar tudo, essas coisas como timbre, duração e tempo na música você pode sentir isso no teu corpo e você consegue aprender melhor e compreender melhor sentindo isto no teu corpo, pra mim foi muito válido, por que eu tenho bastante dificuldade com a música, nunca tive contato, assim, com a música. Então é bem difícil você sentir só pelo intelectual, você sentir no corpo é muito diferente[...](Depoimento, participante V).

  19. Corpo: Sensibilidade por meio da Musicalidade 7° Encontro • No começo dá impressão de que o corpo não vai, assim, dá impressão que não reage nada, mas se a gente deixar o movimento fluir o corpo da gente faz coisas que a gente nem imagina, em tudo a gente tinha que aprender usando o corpo [...] (Depoimento, participante II).

  20. Conclusões • Aprofundamento de conteúdo; • Tempo de Aplicação; • Adaptações com relação a Público Alvo; • Silva (2008) em seus estudos que conectam a Eurrítmia ao trabalho de encenação escreve que não se pode, entretanto considerar esse método como um recurso completo de formação musical, por esse motivo é que se buscou ampliar o olhar, partindo de alguns pressupostos da metodologia, uma vez que sua essência está centrada excessivamente na questão rítmica.

  21. Conclusões • Apesar de ter sido criada há bastante tempo, a metodologia atende à muitas das necessidades pedagógicas do ensino de arte atual, se mostra como um agente intregrador de linguagens artísticas e acima de tudo de formação humana. • Experimentação da eficácia do caminho trilhado por Dalcroze, na ampliação do seu objetivo inicial, que era a formação musical de seus alunos, para uma formação artística que gerasse corpos sensíveis ao aprendizado da música, da dança e da artes cênicas.

  22. Conclusões • O que importa é o significado da idéia pedagógica e para onde ela leva e não o sucesso de exercícios do repertório da metodologia; • A Eurritmia como orientação de ação, aprender fazendo e vivenciando, pensando a existência entre o “saber” da teoria e o “fazer” da prática o chamado saber-fazer.

  23. Referências • FONTERRADA, M. De tramas e fios. São Paulo: Editora UNESP, 2005. • GREINER, C. O corpo em crise. São Paulo: Annablume, 2010. • LIMA, S; RÜGER, A. O trabalho corporal nos processos de sensibilização musical. Opus, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 97-118, jun. 2007.  • MADUREIRA, J. R.Émile jaques-dalcroze: sobre a experiência poética da rítmica - uma exposição em 9 quadros inacabados.2008. 191 f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação. Campinas, SP: 2008. • SILVA, C. A. Vozes, música, ação:Dalcroze em cena - conexões entre a rítmica e a encenação. 2008. 138 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. • VALIENGO, C. Algumas propostas músico-pedagógicas do século XX. Pesquisa em debate,São Paulo , n. 2, p. 74-80, jan-jun 2005.

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