1 / 55

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS. MARLEIDE RODRIGUES DA SILVA PERRUDE EDU/CECA/UEL PDE - 2009 . O que é participação?. Carole Paterman( 1992) “ Vocabulário Político Popular” “Designar uma variedade de situações” ;

mandelina
Télécharger la présentation

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DE “VELHOS” E “NOVOS” CONCEITOS MARLEIDE RODRIGUES DA SILVA PERRUDE EDU/CECA/UEL PDE - 2009

  2. O que é participação?

  3. Carole Paterman( 1992) “Vocabulário Político Popular” “Designar uma variedade de situações”; ========================================= A popularidade do conceito é um bom motivo para seu debate ! ================================================== Bordenave destaca que participação : Vem da palavra parte e destaca que participação é “[...] fazer parte, tomar parte ou ter parte” ( p. 22) ========================================= Mas é tudo a mesma coisa ou há diferenças no significado destas expressões?

  4. Processos participatórios; • Atividades organizadas dos grupos • Objetivo de expressar necessidades ou demandas; • Defender interesses comuns; • Alcançar determinados objetivos econômicos, sociais ou políticos; • interferir de maneira direta nos poderes públicos. • ========================================================== • Concebida a participação social como produção, gestão e usufruto com acesso universal • =================================== • Falácia de se pretender uma participação política sem uma correspondente participação social;

  5. FOCO DA DISCUSSÃO ... • “Novos” discursos, sugestões; • Reformas foco a Gestão Escolar. • Discursos que, defendem modelos modernos para aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de ensino; • Superar as “velhas” concepções ( teorias administrativas); __________________________________________________________ Flexíveis – Participativas – Descentralizadas - Administração -Recursos - Responsabilidades. _________________________________________________________________________________ Ênfase na participação da comunidade . Os discursos oficiais orientam as escolas à : • superar os problemas educacionais, administrativos e financeiros; • Encontrar novas fontes propulsoras de desenvolvimento na própria sociedade.

  6. APONTA-SE: • Modernas formas de gerenciamento da escola pública; • Autonomia financeira, administrativa e pedagógica • Foco nas parcerias, contratos • Participação ativa da comunidade. Essa “nova” dimensão propõe: • Propostas para adaptar as escolas às proposições das novas formas de gerenciamento; • É necessário: • Questionar os consensos que se estabelecem com facilidade com pouco espírito crítico.

  7. A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É CONDIÇÃO : • Superar as dificuldades e/ou limites do Estado . • Burocrático, centralizado e ineficiente; A sociedade civil; • Participar como parceiros; • Sustentada pela solidariedade coletiva e individual. QUESTIONAMENTOS: Que condições históricas e conjunturais determinaram ênfase tão grande e tão sistemática a favor da participação da comunidade na escola?

  8. Objetivos: • Apreender as justificativas, as razões, e os motivos, da defesa da participação da comunidade na escola; • Identificarpor que e para que se faziam e se fazem apelos para essa integração. • Expor as contradições que não são ressaltadas e/ou não são explicitadas nos discursos;.

  9. Procedimentos Metodológicos • Levantamento bibliográfico; • Buscando trazer os diferentes elementos históricos que sustentaram a participação da comunidade na escola, demarcados em dois momentos distintos: A escola do primeiro momento (1900 – 1970) • Nacionalismo e do desenvolvimentismo; • Objetivos educacionais e de participação; • Linha de continuidade no discurso governamental; • Proposições para o desenvolvimento econômico. • A do segundo momento, (1970 até atualidade) • Quebra a continuidade • Levanta a bandeira em favor da internacionalização; • Tem como marco de mudanças a restruturação capitalista; • Sustentado pelo neoliberalismo e da globalização.

  10. Primeiros decênios do século XX ; • Ideologia do Nacionalismo; • Impulsionou as discussões de intelectuais, os planos de governo e os manuais educativos; • Visava a construção de uma unidade do pensamento no campo da economia, da cultura e da educação; • Objetivava a construção da Nação Brasileira; ==================================================Uma ideologia definida como “[...] unificadora, elaborada intencionalmente para garantir coesão do povo no Estado. “[...] desenvolver o sentimento nacional, de cultivar a idéia segundo a qual todos os habitantes de um Estado pertencem à mesma nação [...]’’(BOBBIO, 1986, p.800). ==================================================

  11. Desde a Abolição da Escravatura, da Proclamação da República, da Ditadura Militar, até a Redemocratização do país, o desenvolvimento econômico foi meta principal na história econômica, como apontaram os estudos de Ianni (1996). • Todos buscavam a construção do Brasil economicamente desenvolvido. • Bases estavam na industrialização; • A história do pensamento brasileiro estava atravessada pelo fascínio da questão nacional.

  12. Intelectuais, independentemente da origem, da classe ou da formação, continuaram preocupados em propor caminhos para a “Salvação Nacional”, =========================================== Atividade intelectual do país deveria ser guiada por um projeto global. ============================================ • Diz Ianni (1996, p.29) “[...] O Brasil realizou uma tentativa fundamental no sentido de entrar no ritmo da história, tornar-se contemporâneo do seu tempo, organizar-se segundo os interesses dos seus setores sociais mais avançados”.

  13. A literatura da época, os discursos do governo, e os manuais sobre educação expressaram a riqueza de: • idéias, • conteúdos, • propostas, • análises e inovações, • marcando o esforço coletivo para sua concretização. ======================================================================== • O Estado novo buscava aliar : Proposta de modernização X projeto de restauração • Objetivando a construção de uma identidade coletiva.

  14. No campo econômico, buscava-se: • Construir as bases para o desenvolvimento ; • Elevação do país para a prosperidade; • Rompimento das bases coloniais entendidas como de dependência econômica e cultural; • As políticas governamentais visavam deixá-lo grandioso, longe das influências externas. =========================================== ESTADO - PEÇA FUNDAMENTAL =========================================== • Projetos - direção - construção da unidade nacional; • Garantir o funcionamento das relações do mercado; • Figura autoritária intervencionista. O Estado era assim “mola propulsora” e a educação a “peça fundamental”.

  15. A EDUCAÇÃO ... • Propósitos inovadores; • Condição para o desenvolvimento da pátria; • Preparar o povo - cultural e politicamente: • Valores, costumes e ciência, tudo era importante; • Construção - consciência comum, unificada, coletiva. • Ênfase - aquisição de conteúdos “morais e cívicos”. Todos os conhecimentos que elevam a cultura brasileira eram valorizados, destacando-se aqueles relacionados à ordem e ao espírito coletivo.

  16. O objetivo era: A construção e o desenvolvimento de uma sociedade urbano-industrial independente. • Debates políticos mantinham as crescentes fórmulas que almejavam a superioridade do país. Nesse caminho: • Foi preciso buscar fundamentos teóricos; • Processo educativo escolar; • Estreita sintonia com o modelo nacionalista;. • Carneiro Leão ( 1917, p. 21 – grifos nosso).destacava: “A educação é chave da nacionalidade”, sendo elemento de defesa da pátria, onde o trabalho é a única via para uma nação ser respeitada e uma nacionalidade vitoriosa, ela vem expressar o espírito da nacionalidade. “[...] não há grande povo sem um processo sério de educação”. [Os países]Quanto mais crescem, mais desenvolvem e aperfeiçoam os seus systemas de educar’’

  17. Primeiros Intelectuais na Esfera Educacional ... Serva (1924, p.9) assim se expressa: “O dever de todo homem seja ele operário, soldado, comerciante, industrial, marinheiro, lavrador, servente, empregado, fazendeiro, é instruir-se, procurar compreender o mundo e a humanidade, para seu próprio bem, para o bem dos seus e da pátria, para ser útil a si, à sua família e à sua terra (grifos nosso). “

  18. Os debates eram norteados pela adequação dos objetivos e da educação escolar àmodernização do país. Isso implicava : Ensinar Divulgar conhecimentos; Formar hábitos; Atitudes Habilidades para o trabalho. ______________________________ Educação condição de formação da consciência política

  19. O “educador moderno”seria o, [...] elaborador de homens. E a elle caberá a melhor porção no progresso do nosso paiz, porque não é o Brazil já feito, mas a infancia, a massa plastica do Brazil novo, que elle vae trabalhar e fazer (LEÃO,1917, p. 52 – grifos nosso). ___________________________________ O papel da escola estava definido: era claramente subordinado ao projeto político econômico do país

  20. EXPRESSÃO DO BRASIL MODERNO Semana da Arte Moderna – Obra Operários de Tarcila do Amaral 1933

  21. Participação da comunidade • Base higienista; • Função era cuidar da limpeza e do asseio; • Da prevenção da doença no espaço escolar, dos alunos e de suas famílias. • Apoio de Lourenço Filho e Fernando Azevedo • Construção de novos valores e comportamentos sadios para a nova sociedade . Educação moral, civismo e sanitarismo ( juntos); ================================================== DIMENSÕES DA PARTICIPAÇÃO. • Proposta educacional para pais e filhos. • Integração sob o comando escolar ; • Limites para a participação da comunidade; • Assistência aos economicamente carentes e aos doentes era ponto definido para a cooperação.

  22. Projetos de integração com o meio social; • “Associações de Pais e Mestres” - “Enfermeiras Escolares”; • Conselhos Escolares, • “[...] acompanhar, controlar e formular as atividades educativas de modo que fiquem estreitamente vinculadas com as condições sociais do meio’’ (SPÓSITO, 1984, p. 173) . • “Liga de Bondadepara educação moral e assistência aos necessitados”. Azevedo [19--, p86] • “Cooperativas Escolares”, uma associação na qual todos os alunos podiam participar e que tinha como objetivo” [...] auxiliar a aquisição de material didático “. • “Caixa Escolares” “Círculo de Pais e Professores - ================================================ A escola deveria instrumentalizar o indivíduo, inserindo-o no desenvolvimento social.

  23. INDÍCÍOS DA MUDANÇA ... • O período pós-guerra gerou um conjunto de conseqüências; • Aumento da pobreza da população; • Altos índices de desemprego ========================================= A pobreza da população passa a ser um terreno fértil de propagação de idéias socialistas, tornando-se, assim, foco de preocupações. • Preocupação recai na interação e na melhoria de níveis de vida de pequenas comunidades.

  24. Novo enfoque quanto à participação da comunidade na escola. ============================================================ • A escola deixa de ser incentivada a fornecer conhecimentos ao povo; • Convocada para educar para as necessidades particulares, locais e imediatas de sobrevivência. • Encampa-se assim o chamado às ações comunitárias, posteriormente , atreladas ao voluntariado;

  25. Quebra-se aos poucos a ideologia do nacionalismo, de comportamentos comuns • Ações voltadas aos interesses particulares. • A educação passa a potencializar sua capacidade de trabalho =========================================== “INDIVÍDUO EDUCADO E PRODUTIVO” ========================================== • A ideologia da nação vai sendo substituída pela ideologia das pequenas comunidades produtivas.

  26. A participação... • Idéia de autonomia para o povo; • Direcionamento independente, atender desejos da população; • Libertando-a do diretivismo escolar abstrato, da simples educação para a moralidade e para o civismo brasileiro. ============================================================ • Agora, o discurso estimulador da participação era destinado para mudanças objetivas das condições concretas. =================================================================== • O Estado, eximir-se de suas obrigações sociais. • Os recursos financeiros iriam aos poucos deixando de fluir do próprio Estado. • Encargos passaram a ser dos cidadãos na comunidade local,

  27. Neolioberalismo – um novo marco ideológico e cultural. • Novo consenso de modernização; • Dependência do Estado aos desígnios econômicos do capitalismo mundial. • O planejamento racional do Estado; • Educação - eixo da nova etapa de modernização e da inovação; • Reforma Gerencial do Estado – “Estado Mínimo”; “NOVOS” PARADIGMAS PARA O SÉCULO XXI Avanço do capital estrangeiro; Globalização

  28. E O BRASIL TENTANDO INSERIR-SE NO MUNDO GLOBALIZADO Imagens disponível no portaldoestudante.files.wordpress.com/2008/07..

  29. A EDUCAÇÃO... A educação, sob um “novo marco ideológico”; Colocou-se sob a premissa da: • Qualidade total • Autonomia, • Eficiência • Democracia • Participação • Busca-se estratégias empreendedoras; • Objetiva encaminhar a educação para a modernização. • O eixo deslocou-se para a área do planejamento, entendido como gerenciamento de dificuldades pontuais.

  30. A perda da referência da totalidade ; • Diminui a visão do coletivo; • O indivíduo fica entregue a si mesmo; • Satisfação de suas próprias necessidades. • A ideologia do neoliberalismo regula as novas relações, pautadas no mercado, no consumo e na satisfação das necessidades imediatas ; Os velhos padrões de relacionamento humano que marcavam os interesses comuns o coletivo, se desintegram, na relação entre o passado e o presente. O aqui, o agora, o imediato regulam as ações.

  31. O novo conhecimento para a nova sociedade • Não possibilita maisao homem ser: • o cidadão coletivo • conhecedor das ciências • fundamentadas teoricamente e metodologicamente para • atuar na sociedade de maneira a produzir para o bem comum. • Busca : • Capacitar o indivíduo para sua capacidade pessoal; • Possa sobreviver, por conta própria; • Construir a si mesmo; • Desvencilhado do coletivo, do social .

  32. “A velha luta para garantir Educação Para Todos, continua a motivar os discursos, os planos governamentais e as estratégias de desenvolvimento”. Entretanto, “os conteúdos que davam sustentação à defesa de construção da unidade nacional perderam-se no tempo”. ( NAGEL, 2002, P. 10) Assistimos... Esvaziamento de forma e de conteúdo, que se justifica pelas “inovações educacionais”.

  33. O desafio é inserir-se e sobreviver na globalização do mundo, sem fronteiras e sem limites. ========================================= Busca-se a formação de “capital humano” e a nova pedagogia reveste-se de subjetividade. ========================================= Na “nova ordem’’ tudo segue a lógica e o interesse de quem dela participa, interesse não mais coletivo, mas individual e privado. ========================================= As análises do campo educacional são restritas ao interior da escola e solapadas de subjetividade”.

  34. O pós-modernismo invade o campo educacional, • “Novos paradigmas educacionais” • Romper com as “velhas práticas” e os “velhos conhecimentos”. ========================================= • O homem é convocado a romper com o velho, o arcaico, que impede o desenvolvimento e justifica as inovações, as novas técnicas de aprendizagem, os receituários, as novas competências e as novas habilidades como exigência de um novo contexto.

  35. O “modismo pedagógico”, • Os “modismos pedagógicos”, circundando o eixo educacional; • Trazem a liberdade, a autonomia, a livre expressão e os métodos subjetivos de aprendizagem. • O professor não é mais dono de seu conhecimento. • O que ele precisa é ser competente e dominar as “10 competências” que Perrenoud apresenta. • Dominar a forma é o bastante para o professor ser profissional, cedendo, assim, ao imediato. • O professor desqualifica-se, perde sua referência diante do conjunto de conhecimentos historicamente construídos.

  36. PERDE-SE O CONHECIMENTO ... • Científico ( domínio do professor) que antes era valorizado e destacado como necessário para a formação do homem . • O novo conhecimento está pautado na relatividade ( inovar sempre) e no pragmatismo.(fazer) • O rigor, a investigação, a disciplina e o conhecimento são subordinados ao prazer de “aprender” • Necessidades motivacionais do ensino e da aprendizagem • Impregnam o saber pedagógico.

  37. O conhecimento... • Sustentando pela prática do “aqui agora”. • Utilitarismo • Destruindo o corpo do conhecimento histórico, sistematizado que era baseado na teoria e validado cientificamente

  38. Na sociedade do (neo) conhecimento... • Desvaloriza-se o que é científico e teórico; • Reduz-se gradativamente a capacidade cognitiva do professor e do aluno; • A sociedade sustentando pela cultura do privado ; ==================================== • O discurso da universalização da educação • Apontava para a aquisição de conhecimento; • Hoje se desqualifica, se esvai com as políticas governamentais • Correção defluxo, das bolsas escolas e outras de caráter assistências e compensatórias. ============================================================ Políticas educacionais, do Ministério da Educação com seus programas, projetos, e literaturas que colocam-se como inovadores, empreendedores e “redentores da atual mazela educacional que se arrasta há décadas.

  39. As lutas para a construção de diretrizes educacionais, contínuas e consistentes são substituídas pelo conjunto de programas e planos educacionais que privilegiam e destacam a escola enquanto unidade ------------------------------------------------------------------------ A escola não é pensada no seu conjunto e nem na essência de sua problemática. A educação “reformada” neste cenário globalizado é pensada de maneira fragmentada. As diretrizes são sustentadas por programas descontínuos, esporádicos, paliativos, não atingindo as raízes dos problemas. ---------------------------------------------------

  40. O homem, é negado como ser histórico; Como produto das relações sociais; Sua histórica é assim destituída de análises. _______________________________________ O desejo do homem agora é soberano “[...] a psique é tratada como se tivesse uma vida interior própria’’ (SENNET, 1988, p.16). _______________________________________ O homem perdeu o senso de suas limitações, ele se pensa soberano, sem vínculos, independente não se vê como produto das relações. Imagem disponívle em: static.blogstorage.hi-pi.com/photos/rasgandov _

  41. Destacou-se a gestão da ordem natural das coisas; Um indivíduo, mergulhado no imediato, no instantâneo, sem memória e sem história, age sem proibições; Desobrigado de tudo e de todos Pensa independente do real Construindo o conhecimento por si mesmo, Pautado apenas nas suas experiências empíricas, sensíveis, imediatas e pragmáticas.

  42. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE • A descentralização e a autonomia, passam a ser as principais estratégias de gerenciamento dos sistemas educacionais ; • Pais e alunos são vistos na perspectiva de clientes que compram a educação, vista, por sua vez, como produto da vontade individual de agentes criativos e “empreendedores” ; • As políticas públicas sob o efeito do espírito neoliberal, contemplam a descentralização e a gestão escolar participativa. • Participação da sociedade - responsabilidade de financiar o sistema escolar;

  43. Participação da comunidade, sustentada pela ‘‘solidariedade’’ ou pela “responsabilidade social”, ; • Estabelecendo-se parceiras com a sociedade. • Coexistência formas de gerenciamento escolar. • “Pseudoparticipação”; Hidalgo (1998) =========================================== Na verdade... A adoção dos princípios e técnicas da administração de empresas na gestão da escola, transformaram em clientes alunos e suas família ==========================================

  44. A Emergência do Terceiro Setor e a Participação da Iniciativa Privada e do Voluntariado na Escola Estado tornou-se o defensor e conciliador das funções do terceiro setor ; Estimulando laços de solidariedade local e voluntário na sua relação com a escola. Proliferaram - Associações Voluntárias das diferentes espécies. “Solidariedade” - novo conceito que rege e mobiliza as relações voluntárias na sociedade.

  45. Prevalece um forte apelo à ação individual,amor fraterno, boa vontade e a sensibilidade. ----------------------------------- “As pessoas são chamadas a se responsabilizarem pelos mais necessitado. Ações são assumidas sob a tônica das forças particularese voluntárias de solidariedade”. (MONTANÕ, 2002). Responsabilidade individual. Desta maneira esvaziam-se direitos; Minimizam-se relações Subsistiu-se pela solidariedade.

  46. Experiências e perspectivas de Participação da Comunidade na Escola================================ APMs e os Conselhos Escolares. • São marcadas atualmente pelas mais diversas formas de angariar recursos financeiros para a escola. • Assumem o papel de mobilizadoras da própria escola e da comunidade externa na resolução das questões que envolvem captação e aplicação de recursos financeiros. “Amigos da Escola”, Comunicado explorado pela TV Globo, através do Projeto Brasil 500 anos, em conjunto com a Comunidade Solidária.

  47. É o voluntariado que agora detém a chave do conhecimento, da criatividade, da motivação e da iniciativa para fazer renascer a escola. • O público cede espaço para as ações privadas, com fins econômicos as empresas participam e/ou patrocinam campanhas pensando apenas no retorno que podem obter. • “Toda Família na Escola”, • Campanha que determinou o dia, hora, local e assuntos a serem discutidos.

More Related