1 / 22

O idealismo alemão

O idealismo alemão. Luiz Paulo Rouanet. Três são os filósofos que normalmente se inclui no movimento denominado “idealismo alemão”: Fichte, Schelling e Hegel. Autores.

mandell
Télécharger la présentation

O idealismo alemão

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O idealismo alemão Luiz Paulo Rouanet

  2. Três são os filósofos que normalmente se inclui no movimento denominado “idealismo alemão”: Fichte, Schelling e Hegel. Autores

  3. Johann Gottlieb Fichte nasceu em Rammenau, em 1762. Seus pais eram muito pobres e o início de sua existência foi bastante sofrido. Trabalhou como preceptor até aproximadamente 1794, quando, por indicação de Goethe, foi contratado pela Universidade de Jena. J. G. Fichte(1762-1814)

  4. A descoberta da obra de Kant (1724-1804) foi fundamental para Fichte. • “A Crítica da razão prática [obra de Kant] descerrou-lhe os insuspeitados horizontes da liberdade, sugeriu-lhe novo sentido da vida e fez sair do fechado pessimismo que o oprimia. Em Kant, Fichte descobriu a chave de sua própria vocação e do seu próprio destino. “ (Reale e Antiseri, p. 55) Influência de Kant

  5. Esse período marcou o auge da atividade filosófica da Fichte, quando publicou o Ensaio de crítica de toda revelação (1792)  escrito que foi erroneamente tomado como sendo de Kant, e que granjeou fama imediata ao verdadeiro autor, Fichte, Fundamento da doutrina da ciência (1794), Discursos sobre a missão do erudito (1794), Fundamento do direito natural (1796) e Sistema da doutrina moral (1798). Período áureo

  6. Em 1799, após desentendimentos com outro professor a respeito do ateísmo, Fichte se demitiu, voltando a viver de aulas particulares. Escreveu, em 1808, os Discursos à nação alemã, obra em que defende o papel primordial do povo germânico na manutenção da civilização. É de caráter nacionalista, e reforça a ideologia do pan-germanismo. Pangermanismo

  7. A contribuição mais duradoura de Fichte é sua doutrina da ciência, nome que dá à filosofia crítica kantiana, tal como interpretada por ele. Trata-se da nova filosofia, aquela que substitui a antiga metafísica. Fichte enfatiza, porém, o caráter subjetivo da teoria, dando a primazia ao eu transcendental, ou eu puro, criador, por trás de todo conhecimento e do mundo fenomênico. Doutrina da ciência

  8. Fichte reapresentou sua teoria em inúmeras versões, ao longo dos anos: 1801, 1804, 1806, 1810, 1812 e 1813. A dificuldade parece fazer parte do próprio método de Fichte. Não está ausente uma certa ironia quando intitula um de seus escritos, por exemplo, “Comunicado claro como o sol sobre em que consiste a novíssima filosofia”. A dificuldade da obra

  9. A doutrina da ciência, ou assim chamada filosofia, é a ciência de todas as ciências, a ciência que contém os princípios de todas as outras ciências. Sua base é o Eu, divido em Eu teórico e Eu prático. Conteúdo da doutrina da ciência

  10. Ao atribuir ao Eu uma autonomia e uma capacidade criadora, a doutrina da ciência de certo modo, confere ao homem a liberdade. Tal noção serviria para embasar as reflexões de Fichte no campo prático, que abrange o moral e o político. Considerações finais sobre Fichte

  11. Schelling assume o lugar de Fichte na Universidade de Jena, em 1800. • O início de sua filosofia efetivamente se inspira em seu antecessor. Dessa fase são os escritos: Sobre a possibilidade de uma forma da filosofia em geral (1794), Sobre o eu como princípio da filosofia (1795) e Cartas filosóficas sobre o dogmatismo e o criticismo (1795). F. W. J. Schelling (1775-1854)

  12. O princípio fichteano (1795-1796); • O período da filosofia da natureza (1797-1799); • O idealismo transcendental (1800); • Filosofia da identidade (1801-1804); • Fase teosófica e da filosofia da liberdade (1804-1811); • Filosofia positiva e filosofia da religião (1815 em diante). Fases da filosofia de Schelling

  13. Embora considerando, inicialmente, a interpretação de Fichte do kantismo como a “verdadeira”, procura contrabalançar a ênfase excessiva no subjetivismo por parte de Fichte, contrapondo-o a um certo objetivismo espinozano. Além disso, não compartilha com Fichte a exclusão da natureza: para este, a natureza era puro não-Eu. O princípio fichteano (1795-1796

  14. Da segunda fase enumeram-se as seguintes obras: Idéias para uma filosofia da natureza (1797), Sobre a alma do mundo (1798) e Primeiro esboço de sistema da filosofia da natureza (1799). Schelling considera que, na natureza, existe uma unidade entre ideal e real, entre sujeito e objeto. Para ele, “O sistema da natureza é, ao mesmo tempo, o sistema do nosso espírito”. O período da filosofia da natureza (1797-1799)

  15. “Uma teoria perfeita da natureza seria aquela pela qual toda a natureza se resumisse em uma inteligência. Os mortos e inconscientes produtos da natureza nada mais são do que tentativas falidas da natureza para refletir-se a si mesma; a chamada natureza morta é, sobretudo, inteligência imatura; por isso, nos seus fenômenos já transparece, ainda em estado inconsciente, o caráter inteligente. A natureza alcança o seu mais elevado fim, que é o de tornar-se inteiramente objeto para si mesma, com a última e mais elevada reflexão, que nada mais é do que o homem ou, mais geralmente, o que nós chamamos razão: desse modo, pela primeira vez temos o retorno completo da natureza a si mesma e parece evidente que a natureza é originariamente idêntica ao que em nós, é reconhecido como princípio inteligente e consciente.” (Schelling) Filosofia da natureza (continuação)

  16. Compreende o livro Sistema do idealismo transcendental. Neste momento de seu pensamento, o autor retoma a prioridade do sujeito transcendental. Em suas palavras, trata-se de “partir do subjetivo como primeiro e absoluto e dele fazer derivar o objetivo”. • Schelling une o idealismo e o realismo, no que chama de ideal-realismo. O idealismo transcendental (1800)

  17. “A filosofia teórica é idealismo, a filosofia prática é realismo  e somente juntas formam o sistema completo do idealismo transcendental. Como o idealismo e o realismo se pressupõem mutuamente, o mesmo acontece com a filosofia teórica e a filosofia prática e, no próprio Eu, está originariamente uno e ligado aquilo que nós devemos separar em benefício do sistema que estamos construindo”. (Schelling) Idealismo transcendental (continuação)

  18. A filosofia transcendental seria, assim, a união da filosofia teórica e da filosofia prática. O resultado surpreendente é que essa tensão entre teoria e prática acaba se resolvendo no plano estético, como, de certa maneira, já preconizava Schiller, com suas Cartas sobre a educação estética da humanidade. Idealismo transcendental (cont.)

  19. Nessa fase, surgiram as seguintes obras: Exposição do meu sistema (1801), Bruno ou o princípio natural e divino das coisas (1802), Filosofia da arte (1802-1803) e Lições sobre o método do estudo acadêmico (1803). Filosofia da identidade (1801-1804)

  20. Nessa fase, publicou Filosofia e religião (1804), Pesquisas filosóficas sobre a essência da liberdade (1809) e Lições de Stuttgart (1810). Fase teosófica e da filosofia da liberdade (1804-1811)

  21. Na última fase, em sua maioria escritos publicados postumamente, Introdução à filosofia da mitologia, Filosofia da mitologia e Filosofia da revelação. Filosofia positiva e filosofia da religião (1815 em diante)

  22. Hegel foi sem dúvida o mais importante filósofo do chamado Idealismo alemão. Será objeto de aula específica. Friedrich Hegel (1770-1831)

More Related