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OBREIROS DA VIDA ETERNA

OBREIROS DA VIDA ETERNA. Francisco Cândido Xavier Ditado pelo espírito André Luiz. CAPÍTULO 1 CONVITE AO BEM.

marcy
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OBREIROS DA VIDA ETERNA

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Presentation Transcript


  1. OBREIROS DA VIDA ETERNA Francisco Cândido Xavier Ditado pelo espírito André Luiz

  2. CAPÍTULO 1CONVITE AO BEM

  3. O novo trabalho objetiva fornecer algumas notícias das zonas de erraticidade que envolvem a crosta do mundo, em todas as direções, comentando os quadros emocionais que se transportam do ambiente obscuro para as esferas imediatas às cogitações e paixões humanas.

  4. ERRATICIDADE: o que é? Definição: Intervalo entre uma reencarnação e outra (de espíritos errantes). 224 Em que se torna a alma no intervalo das encarnações? - Espírito errante que aguarda nova oportunidade e a espera.

  5. 225 A erraticidade é, por si mesma, um sinal de inferioridade dos Espíritos? – Não, porque existem Espíritos errantes de todos os graus. A encarnação é para o Espírito um estado transitório. Como já dissemos, em seu estado normal, o Espírito está liberto da matéria. • 226 Todos os Espíritos que não estão encarnados são errantes? – Daqueles que devem reencarnar, sim. Mas os Espíritos puros que atingiram a perfeição não são errantes: seu estado é definitivo.

  6. Expedição socorrista Orientador: Assistente Jerônimo Equipe de Trabalho: Padre Hipólito, Enfermeira Luciana e André Luis. Objetivo: atender, pelo período de 30 dias, a cinco dedicados colaboradores, prestes a desencarnarem na Crosta.

  7. Antes do início dos trabalhos o Assistente Jerônimo conduziu a equipe ao Tempo da Paz, na zona consagrada ao serviço de auxílio, onde o esclarecido instrutor Albano Metelo comentaria as necessidades de cooperação junto às entidades infelizes, nos círculos mais baixos da vida espiritual que rodeiam a Crosta da Terra.

  8. Albano Metelo era um ancião de porte respeitável, cujos cabelos lhe teciam uma coroa de neve luminosa. Depois de estender sua mão amiga, num gesto de quem abençoa, ouviu-se o coro do Templo entoando o hino “Glória aos Servos Fiéis”.

  9. “Senhor, abençoa os teus servos fiéis, mensageiros de sua paz, semeadores de sua esperança... São eles seus heróis anônimos, que removem pântanos e espinheiros, cooperando em tua divina semeadura. Concede-lhes os júbilos interiores, da claridade sagrada em que se banham as almas redimidas...

  10. Enche-lhes as mãos de dádivas benditas para que repartam em teu nome a lei do bem, a lua da perfeição, o alimento do amor, a veste da sabedoria, a alegria da paz, a força da fé, o influxo da coragem, a graça da esperança, o remédio retificador...”

  11. Os acentos harmoniosos do cântico arrancaram lágrimas do coração de Metelo. Ele saudou a todos com expressiva simplicidade, desejando a Paz do Senhor, e prosseguiu: - Não mereço, amigos, a homenagem desta noite. Não tenho servido fielmente Aquele que nos ama desde o princípio e, por isso, vosso hino confunde-me. Mero soldado das questões evangélicas, trabalho ainda no campo da própria redenção.

  12. - Mas a minha personalidade não interessa. Venho falar-vos de nossos trabalhos singelos, nas regiões espirituais ligadas à Crosta da Terra.

  13. Metelo prossegue: > À distância dos teatros de angústia, vinculados às realizações edificantes de nossa colônia espiritual, nem sempre formulamos uma idéia exata da ignorância e da dor que atormentam a mente humana, quanto aos problemas da morte. > Raios da alvorada radiante dos mundos melhores nos convidam à visão beatifica do Universo e à gloriosa união com o Divino. MAS...

  14. E OS NOSSOS IRMÃOS QUE AINDA IGNORAM A LUZ?

  15. Seria completo nosso regozijo, havendo lágrimas atrás de nossos passos? Como entoar hinos de saudação à felicidade sobre o coro dos soluços?

  16. Metelo ressalta que também teve, noutro tempo a obcecação de buscar apressado a montanha. “ A luz de cima fascinava-me e rompi todos os laços que me retinham em baixo, iniciando dificilmente a jornada...” Até que certa noite, observando a imagem terrífica do vale, Metelo notou que ele se represava de fulgente luz.

  17. Seres angélicos desciam, ligeiros, de radiosos pináculos, acorrendo às zonas mais baixas, obedecendo ao poder de atração da claridade bendita. “- Que acontecera? – perguntou Metelo ousadamente a um dos áulicos celestiais. O mensageiro respondeu: - O senhor Jesus visita hoje os que erram nas trevas do mundo, libertando consciências escravizadas.”

  18. Efetivamente, o caminho vertical e purificador da superioridade é a sublime destinação de todos. Todavia, à medida que penetramos o domínio da altura, imprimem-se-nos na mente e no coração as leis sublimes de fraternidade e misericórdia.

  19. Os grandes orientadores da humanidade não mediram a própria grandeza senão pela capacidade de regressar aos círculos da ignorância para exemplificarem o amor e a sabedoria, a renúncia e o perdão aos semelhantes.

  20. Círculos da ignorância A Teologia, enclausurava-nos a mente em fantasiosas concepções do reino da verdade. Esperávamos um paraíso fácil de ser conquistado pela deficiência humana e temíamos um inferno difícil de regenerar-nos. Hoje, porém, sabemos que, depois do túmulo, há simplesmente continuação da vida. Céu e inferno residem dentro de nós mesmos!

  21. O que esperar de nossos amigos encarnados? Quase todos os que vieram ao nosso campo de trabalho voltam ao esforço humano, pincelando tal experiência com a tinta de suas inclinações e estados psíquicos. Porque se encontram fundamente arraigados ao “chão inferior” do próprio “eu”, acreditam enxergar outros mundos em situações iguais à da Terra. Não sabem que as dependências da Terra não se restringem à Esfera da Crosta sobre a qual os homens de carne pousam os pés.

  22. A maioria das criaturas encarnadas fazem da morte uma deusa sinistra. Transformam a separação provisória numa terrível noite de amarguroso adeus. Como esperar delas a colaboração precisa, com a extensão desejável, se, pela indiferença para com, os próprios destinos, mergulham-se diariamente nos rios de treva, desencanto e pavor?

  23. RECORDEMOS O DIVINO MESTRE: NÃO DESDENHEMOS A HONRA DE SERVIR, NÃO DE ACORDO COM NOSSOS CAPRICHOS PESSOAIS, PORÉM DE CONFORMIDADE COM OS SEUS DESÍGNIOS E SUAS LEIS

  24. Metelo, falou, comovido, por mais alguns minutos, e, em seguida, invocou as Forças Divinas, arrancando dos presentes lágrimas de intraduzível alegria. Raios de claridade azul-brilhante choveram no recinto, proporcionando-lhes a resposta do Plano Superior.

  25. Transcorridos alguns momentos de meditação, Metelo fez exibir num grande globo de substância leitosa vários quadros vivos do seu campo de ação nas zonas inferiores. As paisagens analisadas por meio do avançado processo de fixação das imagens, não somente emocionavam: infundiam terror.

  26. Por fim, Metelo exclamou em voz firme: - Sabe-se que tenho nesses centros expiatórios os que me foram pais bem-amados na experiência vivida na carne; no entanto, crede, não nos move qualquer propósito egoístico nas tarefas de auxílio, porque temos aprendido com o Senhor que a nossa família se encontra em toda parte.

  27. Findos os trabalhos, vários grupos foram apresentados ao Instrutor. Eram grandes e pequenos conjuntos de servidores, em diversas missões, com objetivos múltiplos. Jerônimo apresentou sua equipe de trabalho a Metelo esclarecendo detalhes relativos às obrigações especializadas da equipe.

  28. A expedição socorrista da qual André Luis fazia parte já estava autorizada para efetuar experiências, estudos e auxílios eventuais, de conformidade com as circunstâncias. “O caráter desse trabalho dará ensejo a diferentes observações.” disse Jerônimo à Metelo.

  29. Assim, a equipe de Jerônimo se despediu do Instrutor. Lá fora, a noite de maravilhas era bem uma festa silenciosa, em que o aroma das flores convidava para o banquete celeste da luz.

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