1 / 46

CRACK :

CRACK :. COMO TRATAR ? Margarida Rodríguez Rodríguez Gilda Pulcherio Renato Spagnoli. HISTÓRICO. HISTÓRICO. Antiguidade : populações andinas Século XV – Espanhóis Século XVI – XVII – Europa 1860 – Niemann

marla
Télécharger la présentation

CRACK :

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CRACK : COMO TRATAR ? Margarida Rodríguez Rodríguez Gilda Pulcherio Renato Spagnoli

  2. HISTÓRICO

  3. HISTÓRICO • Antiguidade : populações andinas • Século XV – Espanhóis • Século XVI – XVII – Europa • 1860 – Niemann • 1880 – Disponível comercialmente • 1884 – Freud - Über coca Köller – anestesia oftálmica Hall – odontologia

  4. HISTÓRICO • 1885 – Remédio popular • 1892 – Coca-cola Company (60 mg / 230 ml) • 1898 – Bier – anestesia espinhal • 1914 – Harrison Act • 1924 – 26 mortes • 1970 – Reaparecimento • 1980 – Crack • 1990 - Brasil

  5. COCAÍNA / CRACK

  6. Pedras de Cocaína+Bicarbonato de Sódio Crack Transição da cocaína para o crack a partir do final dos anos 80 com relatos em São Paulo e Porto Alegre

  7. TOXICOLOGIA - TOXICOCINÉTICA • Absorção • Distribuição • Biotransformação • Excreção

  8. Maneiras de usar :

  9. IDADE DE INÍCIO DO USO

  10. Consumo de crack e cocaína em estudantes do ensino médio e fundamental

  11. Epidemiologia • Prevalência de uso de cocaína na vida, no Brasil - 2,3%. • Região Sul: 3,6% -maior do país. • Aumento das Internações de 0.8% para 4.6% na última década. • I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil CEBRID 2001 • Aumento do uso na vida de crack de 0,4 % em 2001 a 0,7% em 2005 • Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) , 2001 e 2005

  12. Início dos anos 90 Perfil do Usuário: • Homem jovem, pertencente a grupos étnicos de baixa renda e ligado a atividades criminais. • Uso compulsivo sem vínculos sociais(familia,escola ou traballho. • Lrranjeiras et al, Caderno Saude Publica 2008

  13. Início dos anos 90 • Droga considerada segura em relação a DST/ AIDS. • Participação insignificante de mulheres.

  14. Após 20 anos de uso • Aumento da acessibilidade e oferta • Novas formas de apresentação • Novas estratégias de uso: transmissão de DST/HIV • Nappo Crack na cidade de São Paulo: acessibilidade, estratégias de mercado e formas de uso. Rev Psiq Clin2008; • Nappo. Caracterização da cultura de crack na cidade de São Paulo: padrão de uso controlado. Rev Saude Publica 2008

  15. Abordagens • Avaliação clínica: Complicações mais frequentes Populações específicas • Desintoxicação: Internação fechada Manejo Farmacológico Avaliação de comorbidades • Manutenção

  16. Tratamento Farmacológico • Dificuldades no manejo medicamentoso • Poucos estudos com crack. • Estudos com cocaína com poucos resultados positivos. • Dificuldades no uso de medicações com potencial risco de abuso ou interação com a droga.

  17. Antagonistas dopaminérgicos:Antipsicóticos • Bloqueio receptores dopaminérgicos aumentariam, no uso da droga, a atividade de DA no sistema de recompensa • No uso crônico da droga haveria down regulation da resposta ao sistema dopaminérgico. • Na abstinência da droga, haveria aumento da resposta dopaminérgica • Amato et al, 2008

  18. Risperidona • Oral • Estudo Duplo Cego Randomizado com 193 pacientes: • sem resposta. • Revisão com 4 estudos, 178 pacientes, grupo com risperidona teve menos abandono Amato et al, 2008

  19. Risperidona • Injetável • Estudo Duplo Cego Randomizado com 31 pacientes: • Sem resposta em uso ou fissura, piora de sintomas depressivos e maior ganho de peso. Amato et al, 2088

  20. Haloperidol • Um estudo, 20 participantes: aumento da fissura no grupo usando haloperidol. Amato et al, 2009

  21. Olanzapina • 3 estudos comparando com placebo (98 participantes) Sem diferenças significativas em: • Abandono • Aceitação ao tratamento • Craving. • Gravidade da dependência • Sintomas depressivos e ansiedade

  22. Agonistas Dopaminérgicos Pergolida • Amostra - 42 pacientes(simples-cego) • 1ª amostra(22 pacientes) – Pergolida com doses aumentadas semanalmente ate 0,2 mg/dia na 4ª semana • 2ª amostra(20 pacientes) – Placebo com aumentos semanais até 4ª semana (Todos os pacientes foram orientados a abstinência e participavam de psicoterapia de grupo) Soares et al, 2008

  23. Agonistas Dopaminérgicos • Não se mostrou superior ao placebo na redução da fissura, apesar de seguro; • Efeitos colaterais mais frequentes: • cefaléia • Fadiga • sonolência

  24. Anticonvulsivantes • Revisão: 17 estudos (n=1194) com carbamazepina, gabapentina, fenitoína, topiramato e valproato • Topiramato • Estudo com placebo (n= 40): mostrou maior eficácia em manter usuários abstinentes por 3 semanas seguidas • Minozzi S et al. Cochrane Database Syst Rev. 2008

  25. Antidepressivos • Fluoxetina • 32 dependentes de CRACK - sem diferenças no uso ou craiving, Maior adesão ao tamento . • Citalopram • (n= 76) menor taxa de teste de urina positivo Lima et al 2008

  26. Antidepressivos • Bupropiona • (n=70) sem diferenças significativas

  27. Estimulantes do SNC • Revisão sistemática e meta-análise de estudos controlados randomizados • Mazindol • Dextroanfetamina • Metilfenidato • Modafinil Castells et al 2008

  28. Estimulantes do SNC • 2 estudos com Dextroanfetamina e 1 com Modafinil mostraram diminuição do uso de cocaína, sem melhora na taxa de abandono. • Maior taxa de abandono por efeito colateral com estimulantes

  29. Dissulfiram • Inibe a aldeído desidrogenase e dopamina beta hidroxilase • 4 estudos duplo-cegos em usuários de cocaína • ↓ freqüência e quantidade em gramas em indivíduos não alcoolistas Panni et al 2008

  30. Dissulfiram • Efeitos adversos: • Letargia e tontura (inicial) e cefaléia, fadiga, convulsão, hepatite, redução libido, impotência, rash cutâneo e tremor • Contra-indicações: • Alergia, hepatite, miocardiopatia grave, hipertensão porta

  31. Farmacoterapia • O uso de fármacos no controle da fissura e/ou abstinência é somente um ponto do tratamento; • Não há nenhum tratamento medicamentoso aprovado para dependência de cocaína/ crack; • O principal tratamento ainda é o uso de estratégias para mudança comportamental • Importância em associar tratamentos psicossociais para aumentar as taxas de aderência

  32. Tratamento Psicoterápico • Técnicas cognitivo-comportamentais • Motivacionais (busca da abstinência) • Grupos de auto-ajuda • Prevenção de Recaída • Treinamento de Habilidades • Aconselhamento • Terapia de Família

  33. E mais: • Terapia Dialética • Contingency management • Seeking Safety • Redução de Danos

  34. Técnica baseada emcondicionamento operante • Conceitualização da dependência, aprendizado operacional e comportamento operante • 40 indivíduos randomizados para tratamento comportamental com ou sem técnicas de manutençãoda continência (Recompensas pela abstinência) • 24 semanas) • Maior adesão, maior tempo de abstinência • Kathleen et al 2005

  35. Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) • Maior número de estudos avaliando a eficácia • Revisão da literatura para avaliação das principais técnicas de TCC

  36. Técnica de exposição a pistas • Pistas relacionadas: resposta fisiológica e aumento da fissura • 37 indivíduos divididos em 4 grupos: • Terapia de suporte + exposição • Terapia de suporte + atividades • Aconselhamento + exposição • Aconselhamento + atividades • 2 sem de hospital + 2 m de ambulatório • Diminuição da fissura e aumento da abstinência

  37. Técnica de Prevenção deRecaídas (TPR) • Abordar / trabalhar ambivalência • Reduzir disponibilidade da substância • Reconhecer situações de risco e desenvolver estratégias • Lidar com fissura • Modificar estilo de vida • 42 pacientes randomizados em TPR e terapia interpessoal • Entre usuários pesados houve aumento do tempo de abstinência no grupo tratado com TPR

  38. Preditores para bom resultado notratamento para CRACK • 610 participantes seguidos por 30 meses. • Auto-confiança foi preditor de menor uso da substância • Suporte social, participação em grupos de auto-ajuda e estar empregado também se associaram a melhor desfecho Siegal et al 2002

  39. Preditor para Abandono • 182 usuários de CRACK • Sensibilidade à ansiedade: medo dos sintomas relacionados à ansiedade assim como a crença de que esses sintomas possam ter conseqüências desastrosas • Único sintoma que prediz abandono

  40. Preditores para procura detratamento • Idade menor • Mais problemas legais • Percepção por necessidade de tratamento • Tratamento prévio

  41. E AGORA???

  42. Sugestões para o tratamento • Tratamento a longo prazo em regime de internação e ambulatorial com recursos motivacionais para a abstinência e seguimento • Desintoxicação com manejo medicamentoso e de enfrentamento de habilidades para a compulsão

  43. Sugestões para o tratamento • Envolvimento e integração da familia, comunidade e recursos de auto-ajuda • Equipe multidisciplinar • Diagnóstico de comorbidades • Terapias combinadas( psicoterapia e farmacoterapia

  44. Sugestões para o tratamento • Prevenção da Recaída para reconhecimento de riscos e desenvolvimento de habilidades para convívio social, acadêmico e profissional • Apoio de políticas públicas para prevenção e tratamento

  45. Sugestões para o tratamento • Protocolo e diretrizes de tratamento • Controle e fiscalização das Unidades de tratamento • Treinamento de profissionais e profissionalização do atendimento

  46. OBRIGADA

More Related