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A EDUCA O DE SURDOS

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mauritz
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A EDUCA O DE SURDOS

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Presentation Transcript


    1. A EDUCAÇÃO DE SURDOS

    2. Histórico da Educação do Surdo

    3. Filosofo Sócrates diz: “ Se não tivéssemos voz nem língua, mas apesar disso desejássemos manifestar coisas uns para os outros, não deveríamos, como as pessoas que hoje são mudas, nos empenhar em indicar o significado pelas mãos, cabeça e outras partes do corpo?”

    4. Aristóteles Acreditava que quando não se falavam, conseqüentemente não possuíam linguagem e tampouco pensamento. Considerava o Surdo como não competente, incapaz, um ser sem pensamento.

    5. Antes do século XIX – surdos tinham papéis significativos – sua educação realizava-se por meio da Língua de Sinais com professores surdos. No entanto estudiosos da época, na sua maioria ouvintes, acreditavam que deveria ser priorizada a linguagem oral.

    6. O Oralismo, que acreditavam ser a melhor forma de comunicação do surdo, ficou decretado através do Congresso Mundial de Professores Surdos, em 1880. Foi proibido a Língua de Sinais e desde essa época o surdo foi obrigado a comportar-se como ouvinte, trazendo séria conseqüências sociais e educacionais negativas. Sistematizou-se a Educação do Surdo em dois modelos:

    7. A Surdez Perspectiva Clinico Terapêutica Considerava surdo o individuo onde a audição não era funcional na vida comum, e parcialmente surdo aquele cuja audição mesmo deficiente, era funcional, com ou sem prótese.

    8. A escola era vista como um local onde o surdo deveria iniciar bem cedo, para que treinado, se aproximasse o máximo da normalidade. Com o domínio da linguagem oral teria maior integração social, pois, é a forma de comunicação comum a todos. Sua aprendizagem estava subordinada a linguagem oral.

    9. Mais de um século desse modelo como prática educacional para o surdo e o resultado foi um grande fracasso, onde uma minoria conseguiu alguma forma de comunicação e a maioria foi excluída do processo educacional, permanecendo em classes especiais. O oralismo puro do modelo Clinico Terapêutico levou ao surgimento de uma geração que fracassou no seu desenvolvimento lingüístico, emocional, acadêmico e social.

    10. Surdez na perspectiva Pedagógica e Social Surge, tendo em vista o fracasso do modelo oralista, a partir da valorização da pluralidade cultural, no convívio social e vendo a necessidade de reconhecer o potencial de cada ser humano, estabelecendo relações sociais justas e igualitárias.

    11. Tem a surdez como uma limitação apenas auditiva, mas o surdo com potencialidades nas diversas áreas. Não fala mais de limitações mas sim de novas possibilidades. Vê a Língua de Sinais como seu maior meio de concretizar a aprendizagem. Surge com o Bilingüismo, oferecendo ao surdo uma educação que priorize a Língua de Sinais como sua primeira língua e a Língua Portuguesa como segunda língua

    12. A Educação Bilíngüe possibilitou ao surdo acesso de qualidade aos conteúdos curriculares, leitura e escrita, independente da oralidade. Surge a presença de educadores surdos, com papel significativo. São propostas educacionais voltadas ao reconhecimento das diferenças relativas ao surdo, levadas em conta na organização da prática educacional.

    13. LÍNGUA DE SINAIS Linguagem Oral - modalidade auditiva – Oral Língua de Sinais - modalidade visual – espacial Em 1960, Willian Stokol, nos Estados Unidos, demonstrou que a língua de sinais é uma língua igual as demais línguas orais. Através da Língua de Sinais podemos expressar pensamentos mais complexos, idéias mais abstratas e emoções mais profundas, adequadas para transmitir informações e ensinar.

    14. A língua de Sinais é vista e não ouvida, mas possibilita a comunicação com ouvintes. Ainda não forma um Sistema Lingüístico Universal, em cada pais, a Comunidade Surda tem sua própria língua. No Brasil é denominada Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. A língua de sinais é uma língua com estruturas internas, podendo ser utilizada em todo processo educacional. Vem se expandindo em todo o mundo e sua utilização ajuda na construção da aprendizagem do sujeito surdo, se assemelhando a aquisição da linguagem oral dos ouvintes.

    15. Todo Projeto Pedagógico de uma escola inclusiva, para ter qualidade, deve ter a língua de sinais, como ponto importante e surdos adultos como interlocutores do processo de aquisição da linguagem.

    16. A FAMÍLIA Uma criança surda , filha de pais ouvintes terá muita dificuldade na aquisição da sua língua, pois, além de seu impedimento auditivo, também seus pais, em geral, não sabem a língua de sinais. A família do surdo exerce um papel decisivo em sua educação e a realidade nos mostra a total falta de comunicação entre o surdo e seus familiares, o que diminui as possibilidades de interação. A família tem o papel de impulsionar o convívio social, levando a independência e mostrando suas potencialidades a desenvolver, podendo interagir socialmente.

    17. O Papel do Professor na Educação do Surdo Sabemos que o Sistema Educacional não está preparado para lidar com as diferenças socioculturais, presentes na escola. Devemos construir um Projeto pedagógico que se comprometa em mudar essa realidade, onde o currículo seja flexível, que faça do convívio com as diferenças, um exercício cotidiano, que respeite a aprendizagem, nos diferentes ritmos e com uma avaliação que envolva alunos e professores com o conhecimento a ser apreendido.

    18. Tipos de Apoio oferecido: Professor de apoio fixo; Professor itinerante; Professor intérprete; Sala de Recursos; Equipe multidisciplinar; Escolas Especiais;

    19. Perspectiva pedagógica da Surdez Além da Língua de Sinais existem diferente formas de comunicação, que utilizam códigos visuais e que o professor poderá utilizar em sala de aula, que são: Alfabeto Manual; Mímicas; Recursos Visuais ( desenhos, ilustrações, fotos ); Recursos tecnológicos ( retro projetor, DVD, vídeos e outros ); Língua Portuguesa Escrita; Língua Portuguesa oral ( leitura labial ).

    20. A Leitura Labial mesmo sendo uma alternativa eficaz, se faz necessário que o surdo tenha uma completa compreensão da Língua Portuguesa, pois, a dificuldade de leitura dos fonemas ou a rapidez da fala, dificultam o entendimento do conteúdo.

    21. No Brasil a maioria dos surdos são monolingües ( só oraliza ou só faz uso da Língua de Sinais ), devido ao preconceito de pensar que se usar a língua de sinais, não pode oralizar. No entanto devemos oferecer uma educação bilíngüe - Língua Portuguesa e Língua de Sinais Toda aprendizagem é mediada pela linguagem e será muito melhor sucedida se a língua usada for compartilhada inteiramente em seus usos e funções sociais.

    22. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser sempre diagnóstica, permitindo detectar os geradores do fracasso escolar, para isso é necessário cuidado na elaboração e aplicação. Os conteúdos devem ser adequados as diferenças, no caso do aluno surdo não se pode considerar somente o desempenho lingüístico e esse no seu desempenho acadêmico, tendo em vista sua perda auditiva.

    23. O professor deve estar atento para: A redação do surdo, deve estar relacionada as sua dificuldades na compreensão da língua portuguesa; Pouca leitura e em conseqüência um vocabulário pobre, não entende as palavras, pois, não possui conceitos; Oferecer, durante a avaliação, dicionário, calculadora e intérprete, se for possível; Nos conteúdos a serem avaliados, tentar ser mais sucinto, usar ilustrações, e questões objetivas; Observar se expressa seqüência lógica de pensamento e coerência no raciocínio;

    24. O professor não deve supervalorizar os erros de estrutura, da língua portuguesa. Só o desempenho lingüístico, não mede a aprendizagem efetivamente. A inclusão do aluno surdo, nos impõe um grande desafio, pois, é muito difícil seu acesso aos conteúdos curriculares, de forma igualitária aos ouvintes. Já existe em centros maiores escolas para surdos, com currículo adaptado, professor bilíngüe e professor interprete, mas ainda estamos longe desse ideal. Contamos apenas com Projetos Pedagógicos, que levem em conta a presença do surdo em sala de aula e que dêem respostas adequadas as suas necessidades educacionais.

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