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FNEPAS - Oficina Regional da Grande S.Paulo - 26/04/20008

FNEPAS - Oficina Regional da Grande S.Paulo - 26/04/20008. Formação para o Trabalho em Equipe no Ensino de Graduação das Profissões da Área da Saúde. Profa.Regina Maria Giffoni Marsiglia. Perspectivas da Abordagem. I- Do ponto de vista da produção do conhecimento: II- Do trabalho em Saúde;

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  1. FNEPAS - Oficina Regional da Grande S.Paulo - 26/04/20008 Formação para o Trabalho em Equipe no Ensino de Graduação das Profissões da Área da Saúde. Profa.Regina Maria Giffoni Marsiglia

  2. Perspectivas da Abordagem I- Do ponto de vista da produção do conhecimento: II- Do trabalho em Saúde; III- Da formação em Saúde; IV- Das relações entre Instituições de Ensino e o Sistema Único de Saúde

  3. I - Perspectiva do Conhecimento 1- Conhecimento Científico: • Desenvolvido a partir do sec. XVII; • Metódico: observação, experimentação, mensuração, generalização; • Objetos complexos: divisão em partes menores e elementares, estudadas na sua composição interna e funções exercidas no todo; • Constituição das Ciências Exatas, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e da Sociedade; • Constituição das diferentes disciplinas, com objeto próprio, corpo de conhecimentos e metodologias.

  4. Questionamentos atuais • Fragmentação do objeto; reducionismo, rigidez metodológica, relações objetivas entre sujeito e objeto. Como enfrentar? Propostas (Nunes, ): • a) interdisciplinaridade: • b) pluridisciplinaridade: • c) transdisciplinaridade:

  5. II- Premissas do Trabalho em Saúde • Características do trabalho em sociedades capitalistas; • Características do trabalho em serviços; • Tem como objeto o processo saúde-doença de indivíduos e populações; • É de natureza complexa exigindo uma grande diversidade de trabalhadores: profissionais de saúde, trabalhadores de nível técnico e trabalhadores não específicos da saúde (administração, alimentos, segurança etc. do trabalho em saúde)

  6. Como outros trabalhos em serviços, apresenta, segundo : Offe, Singer, Oliveira • Menor padronização; • Mais liberdade e incertezas; • Processo e produto se confundem no mesmo momento; • Tensão entre a “norma” e a aplicação no “caso”; • Vários níveis: prestação de serviços pessoais  grandes instituições; • Trabalho “sem modelo”

  7. Deve ser considerado a partir: • Dos processos e organização do trabalho nos serviços de saúde com níveis diferentes de incorporação de tecnologia, jornadas, ritmos, intensidade; • Das relações de trabalho estabelecidas no interior dos serviços da divisão sócio-técnica do trabalho entre diferentes categorias profissionais.

  8. Divisão do Trabalho em Saúde • Divisão horizontal entre profissionais, não subordinação, embora com poderes diferentes; • Divisão vertical do trabalho, subordinação dos trabalhadores de nível técnico aos profissionais, como nas equipes de enfermagem; • Mas sempre com exigências de um trabalho cooperativo e em equipe.

  9. Trabalho em equipe • Pressupostos tradicionais da divisão do trabalho: autonomia e complementaridade de cada profissão (trabalho multiprofissional); • Definição clara e prévia das competências e atribuições de cada profissão (trabalho multiprofissional); • As diferentes profissões, com suas especificidades ao atuarem em relação ao mesmo problema, darão conta da totalidade e complexidade das necessidades em saúde, em qualquer nível da atenção.

  10. Questionamentos • Justaposição da ação das diferentes profissões não da conta da complexidade e da totalidade; • Necessidade de Combinar dois níveis de conhecimentos e práticas em saúde: • competências e ações Compartilhadas entre as diferentes profissões (patamares de síntese e abrangência dos conhecimentos e práticas); • definição de Especificidades de cada profissão (análise, diversidade e aprofundamento.

  11. III- Formação • Regulamentação das atribuições das profissões na área de saúde e definição da formação específica; Conselhos Profissionais e Códigos de Ética Profissional; • Pressupostos da Organização Curricular da formação das profissões da saúde nos anos 40/50: influência do Relatório Flexner sobre a avaliação dos cursos de medicina nos EUA (1910).

  12. 1.Separação ciclo básico/ profissionalizante; 2. Ensino da prática em hospitais de ensino e clínicas-escola, ligadas às universidades e instituições de ensino;3. Ensino por disciplinas; 4. Visão essencialmente curativa da prática profissional na saúde; 5. Métodos passivos de avaliação do aluno, com valorização da memorização; 6. Relações verticalizadas professor/ aluno Características

  13. Críticas e Alterações: anos 60/70 • Ensino das concepções e práticas de prevenção na saúde, através da criação de Deptos especializados; • Movimento da Medicina Integral, para abordagem mais ampla dos pacientes (indivíduo bio, psico e social, membro de uma família e de uma comunidade); • Experiências de Ensino fora dos serviços ligados às faculdades (extra muros) • Mec: Lei de Diretrizes e Base. Reforma Universitária: currículo mínimo, criação dos Institutos das áreas Básicas e incentivo às Associações de Educação para as profissões.

  14. Relação Ensino/ Rede Pública de Serviços de Saúde: anos 80/90. • Propostas MEC, M. Saúde e OPAS: Integração Docente Assistencial (IDA- MEC/SESU 1982); Rede IDA de Projetos, (1985): discussão da formação em saúde com ABEM, ABEn e Abeno. • Propostas UNI: união ensino/serviços e comunidade. Rede Unida (1995): discussão da formação com MS e MEC. Inserção dos Hospitais de Ensino no SUS.

  15. Diretrizes Curriculares (MEC/1998/2001) 1. Para todas as profissões da saúde; 2. Não currículo mínimo; apenas diretrizes gerais 3. Competências: conhecimentos, habilidades e atitudes comuns na formação de todas as profissões da saúde: • Atenção à saúde: promoção, prevenção, reabilitação da saúde do indivíduo e da comunidade; • Capacitação para a tomada de decisões; • Capacitação para a comunicação com pacientes e trabalho em equipe com outros profissionais e com os demais trabalhadores da área de saúde; • Capacitação para Liderança; • Administração e gerenciamento de programas e serviços; • Educação Permanente. 4. Conhecimentos e habilidades específicas de cada profissão;

  16. Profissões da Saúde (MEC) • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fonoaudiologia • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ocupacional • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Educação Física • Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia

  17. Incentivos do M.Saúde à formação • PSF: 1995 (estratégia para Atenção Primária) • Polos de Formação, Capacitação e Educação Continuada para Saúde da Família (1998- 2002): articulação Instituições de Ensino, Ministério da Saúde,Secretarias Municipais e Estaduais da Saúde; • PROMED- 2002: incentivo à articulação das instituições de ensino com a rede-SUS e reformas curriculares de 19 Faculdades de Medicina no país; • Polo de Educação Permanente na Saúde (2003-2006)

  18. Exigências atuais do SUS Hospital de Ensino/Universitário: MEC/MS • Atenção secundária, terciária e quaternária; • Hospital de referência em um sistema regionalizado; • Não atendimentoda Atenção Básica; • Ensino da Atenção Básica: crianças, adolescentes, mulheres, adultos, idosos, mental e bucal na Rede Básica da região.

  19. Modelo Organizacional UBS/ PSF • Equipe Interdisciplinar; • Responsabilidade pelo território; • Abordagem do individuo, família e contexto; • Abordagem Integral: limites do modelo Biomédico; • UBS: Articulação com outros níveis de atenção;

  20. Ensino na Rede Básica • Preparo das Unidades; • Complexidade dos problemas; • Acompanhamento dos problemas; • Teoria e prática; • Vínculos dos alunos com docentes, profissionais, pacientes, famílias, comunidade; • Estágios mais longos; • Relação dos especialistas com Equipes da Rede Básica.

  21. Exigências para aprendizagem na Rede Básica • Definição clara de responsabilidades; • Investimento na Infra-estrutura; • Relação clara do Hospital de Ensino com a Rede Básica; • Parceria com gerência local; • Supervisão de Docentes e Profissionais (Tutores); • Educação permanente de Docentes e Profissionais; • Rede Básica como local de práticas, ensino e produção de conhecimento.

  22. Pró-Saúde I – Objetivos do Pró-Saúde ( Portaria nº 2.101 de 3/11/2005 MS e MEC) • Reorientar o processo de formação em Medicina, Enfermagem e Odontologia de modo a oferecer à sociedade profissionais habilitados para responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do SUS, • Estabelecer mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as escolas de medicina, enfermagem e odontologia, visando à melhoria da qualidade e resolubilidade da atenção prestada ao cidadão e a integração da rede à formação dos profissionais de saúde na graduação e na educação permanente; • Incorporar, no processo de formação da Medicina, Enfermagem e Odontologia, abordagem integral do processo saúde/doença e da promoção de saúde; • Ampliar a duração da prática educacional na rede de serviços básicos de saúde.

  23. Pró-Saúde até 2007(MEC/MS) • 38 Faculdades de Medicina, 27 Faculdades de Enfermagem e 20 Faculdades de Odontologia. • Apoio a Residências Multiprofissionais em Saúde da Família e a Núcleos de Apoio às Equipes de Saúde da Família – NASF. • Transformação dos Polos de Educação Permanente em Centros de Integração Ensino e Serviços- CIES. • Março de 2008: ampliação do Pró Saúde para as demais profissões da área da saúde.

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