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Aprovisionamento

Aprovisionamento, Logística e gestão de stocks. Aprovisionamento.

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Aprovisionamento

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Presentation Transcript


  1. Aprovisionamento, Logística e gestão de stocks Aprovisionamento

  2. O objetivo da função aprovisionamento reside em "pôr à disposição" do utilizador interno os bens ou serviços de que ele carece para o exercício da sua atividade no âmbito das funções que lhe estão atribuídas, respondendo cabalmente aos requisitos pretendidos quanto • ao prazo necessário; • aos aspetos qualitativos e quantitativos desejáveis; • e aos custos envolvidos

  3. Se conseguirmos "investigar" corretamente este conceito, estaremos em muito boas condições para gerir bem esta função, porque gerir ‚ também é "decidir fazendo acontecer" e o que mais importa na gestão dos aprovisionamentos é que se "faça acontecer" tudo quanto ‚ necessário para que o objetivo desta função seja alcançado.

  4. Bens e serviços Fornecedores Utilizadores internos Função aprovisionamento

  5. O conteúdo da função aprovisionamento e do seu objetivo só poderá ser devidamente aprofundado através do conteúdo e objetivos das componentes ou subfunções que a integram.

  6. Segundo estatísticas gerais, cerca de 65% do valor das vendas de empresas de produção referem-se a custo dos materiais, pelo que a função aprovisionamento tem vindo a destacar-se pela sua importância e necessidade.

  7. Desta forma, para garantir a disponibilidade dessas existências no momento certo, e necessário, por um lado, ter um sistema logístico de abastecimento eficaz e, por outro, constituir stocks de artigos que, na sua falta, possam comprometer o pleno funcionamento da empresa.

  8. Tradicionalmente, nas pequenas e médias empresas (PME),esta função de compras e assegurada pelo patrão (para os materiais de maior valor)e por encarregados (para o restante tipo de material). Parte do trabalho burocrático pode, ainda, ser realizado por assistentes administrativos.

  9. No entanto, como é obvio, não será este tipo de organização que conduzirá a maior rentabilidade da empresa, pelo que a função deve ser confiada, cada vez mais, a profissionais que garantam um elevado nível de serviço, com uma paralela redução de custos, o que envolve técnicas especificas e pessoal devidamente qualificado.

  10. O facto de se colocar à disposição da empresa os materiais necessários conduz, numa primeira fase, a função Compra, ou seja, o conjunto de operações que permitirá a aquisição na altura certa, na quantidade certa e na qualidade desejada e ao menor custo de todos os materiais necessários ao desenvolvimento da atividade comercial da empresa.

  11. Numa segunda fase, implica a definição de quais e em que quantidades os materiais que, por diversas razões (quantidades mínimas de encomenda impostas pelos fornecedores, quantidades económicas de encomenda, lead time dos fornecedores, oscilações de consumo/procura, especulações de mercado, etc.),só permitem ao aprovisionamento colocar aqueles materiais à disposição da empresa, em tempo útil, na quantidade e qualidade desejadas mediante a constituição de stocks, o que implica, consequentemente, a sua gestão.

  12. O aprovisionamento compreende, assim, as funções de: • compras e de gestão e organização: receção qualitativa e quantitativa e a gestão física, administrativa e económica dos stocks . • Assim, aprovisionamento é o termo integrador de duas funções-base: • a função compra e • a função Gestão de stocks .

  13. COMPONENTES DA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO

  14. TIPOS DE APROVISIONAMENTO Existem dois tipos de aprovisionamentos: • - aprovisionamento de BENS • - aprovisionamento de SERVIÇOS

  15. Aqui vamos tratar em especial do aprovisionamento de BENS, porque nos interessa principalmente tudo aquilo que tenha relação direta com a PRODUÇÃO.

  16. Sobre o aprovisionamento de SERVIÇOS importa salientar alguns aspetos tais como os contratos que se estabelecem episodicamente ou de forma regular com entidades prestadoras de serviços. Será o caso da aquisição de serviços especiais de manutenção, de serviços de segurança, de serviços de higiene e limpeza, de serviços de consultoria e formação profissional ou ainda de auditorias, certificações e ensaios de qualidade.

  17. Para os casos de aquisição de serviços a questão essencial reside no rigor da prévia especificação e termos de referência por forma a que as ofertas ou propostas assegurem os compromissos dos proponentes; depois a seleção do prestador de serviços e por último o controlo da execução.

  18. O percurso indicado deve ser sistematizado por etapas assentes em eventos bem definidos.

  19. Existe uma questão prévia a todas as indicadas e que reside em avaliar se devemos executar por nós próprios o serviço, ou contratá-lo no exterior. Não há regras, nesta matéria, que possam ser aplicadas de forma generalizada. Cada caso é um seu caso e deve ser avaliado sempre na perspetiva de custo/benefício. É algo que tem a ver com as próprias políticas de gestão.

  20. APROVISIONAMENTO DE BENS A função aprovisionamento é gerida através da gestão das suas componentes que são: • Gestão de Compras • Gestão de Stocks

  21. COMPRAS

  22. O ato de adquirir a fornecedor externo um artigo ou produto para ser utilizado pela nossa organização, ou ser consumido ou vendido, designa-se por compra.

  23. Tratando-se de um bem patrimonial, como edifícios, terrenos, equipamento fabril, equipamento técnico, viaturas, máquinas, etc., o ato de aprovisionar esgota-se no ato de comprar havendo total coincidência entre ambos.

  24. O mesmo acontece quando se compra bens para consumo direto, isto é, quando se trata de artigos que não têm armazenamento porque se destinam a ser imediata (ou proximamente) consumidos pelos utilizadores.

  25. Tal sucede, também, com a aquisição de serviços onde se verifica coincidência entre o ato de aprovisionar e o de comprar sendo indiferente designá-lo por compra ou por aprovisionamento.

  26. Já não acontece o mesmo quando o tipo de utilização determina que o artigo comprado se destina, num primeiro tempo, a ser armazenado, para ser consumido ou aplicado num segundo tempo. Este tipo de utilização faz com que o artigo ou produto se designe por stock, requerendo uma gestão específica relacionada com a gestão de compras mas diferenciada dela.

  27. As compras ocupam-se de todo o circuito logístico característico de uma aquisição: • Receção do pedido de compra; • Preparação da compra (sondando o mercado e os vários fornecedores disponíveis de forma a garantir a satisfação das necessidades no tempo oportuno, nas quantidades certas e ao menor custo);

  28. Realização da compra, envio da encomenda para o fornecedor, controlo do prazo de entrega (lead time); Receção e conferencia, quantitativa e qualitativa, da mercadoria Distribuição ou disponibilização do material ao cliente (interno ou externo),com a Respetiva emissão de fatura (ou outro documento de venda e/ou de transporte);

  29. Conferencia de faturas, confrontação das quantidades recebidas com as quantidades encomendadas e com as quantidades referidas no documento de transporte (guia de remessa ou de transporte) do fornecedor ou transportador, bem como verificação de outras condições contratuais (prazo, preço dos artigos e serviço, qualidade, etc.).

  30. Os objetivos de um sector de compras podem ser, assim, resumidos no seguinte: • Manter elevados padrões de qualidade dos materiais, baseados na sua aplicação e conceção; • A procura de materiais ao mais baixo custo, em consonância com a qualidade e serviço pretendidos pela empresa;

  31. A garantia de continuidade de fornecimento, de forma a cumprir o planeamento de produção (no caso de empresas produtoras) ou os níveis de serviços prestados (empresas prestadoras de serviços, distribuição, etc.); • Praticar os pontos atrás referidos com o mínimo de investimento em stock de materiais de forma segura e com vantagens económicas;

  32. Evitar duplicação, desperdício e obsolescência dos materiais; • Manter a posição competitiva da empresa, com uma constante motivação para os resultados, principalmente no que se refere a materiais;

  33. Analisar periodicamente outras possibilidades de fornecimento e custos de aquisição dos artigos mais comprados; • Sondar continuamente o mercado em busca de soluções, produtos e serviços novos e alternativas cuja adoção permita melhorar a eficiência da empresa e seus resultados.

  34. Fornecedores

  35. A qualidade dos materiais entregues pelos fornecedores influenciam diretamente a qualidade do produto final. O Processo de Avaliação dos Fornecedores compreende um conjunto de análises e respetivas conclusões, de diferente âmbito, mas que concorrem para avaliar uma empresa fornecedora na sua globalidade.

  36. O fornecedor, ainda antes da primeira encomenda, deve ser submetido ao controlo ou avaliação de três departamentos da empresa-cliente:

  37. Departamento de Engenharia, para estudo e classificação do produto; Departamento de Compras, para definição das condições contratuais; Departamento da Qualidade, para analise e aprovação das condições organizacionais da função qualidade, de forma a que sejam enviados os produtos com a qualidade desejada.

  38. A análise completa da prestação global de uma empresa fornecedora passa por um conjunto alargado de subsistemas que podem ser englobados em quatro áreas: 1 – Estrutura e Condições Organizativas 2 – Condições Contratuais 3 – Rendimento do Fornecimento 4 – Capacidade Técnica e Tecnológica

  39. A análise do fornecedor passa por uma classificação da sua prestação, através de sistemas simples de demeritagem.

  40. Exemplo de Avaliação de fornecedores

  41. A avaliação do serviço dos fornecedores está, obviamente, intimamente associada à avaliação dos fornecedores, merecendo uma dedicação constante do Aprovisionamento.

  42. A utilização mais comum envolve a utilização sistemática de três categorias para classificar peças ou lotes defeituosos. Pode-se considerar ainda uma quarta categoria para casos muito particulares que envolvem perigo de vida para o utilizador do produto.

  43. Categoria zero Fornecimento sem anomalias. Material totalmente conforme.

  44. Categoria 1 Unidades ou lotes com anomalias secundárias e que permitem a sua utilização sem qualquer intervenção de reparação. Lote aprovado mas sob condição.

  45. Categoria 2 Evidência de anomalias que requerem intervenção de recuperação ou reparação. Lote sujeito a triagem ou reparação.

  46. Categoria 3 Evidencia de defeitos críticos e que originam recusa de utilização. Lote rejeitado.

  47. Ética e Fornecedores Políticas de Compras com Fornecedores

  48. Um dos aspetos característicos da função, que frequentemente preocupa os seus responsáveis diretos e os responsáveis de empresa, prende-se com a ética a seguir no relacionamento com os vários agentes envolvidos.

  49. Em toda a parte, das empresas mais pequenas e familiares aos grandes grupos industriais, a questão da ética entre o pessoal ligado à função aprovisionamento, é um aspeto que tem vindo a ser amplamente tratado quase sempre no âmbito restrito das empresas.

  50. As matérias relacionadas com a atitude e o relacionamento para com os agentes externos quando se desenrolam os processos de aprovisionamento, são largamente debatidas no seio dos grupos de trabalho, quer através de programas de formação do tipo comportamental, quer através de debates ou outro tipo de ações de sensibilização.

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