1 / 10

Escatologia e Criação

Escatologia e Criação. Por que a teologia conta, em seu fazer, com uma disciplina escatológica?. Por causa do existencial humano:. Por causa do modo específico de os/as cristãos/ ãs o viverem:. Abertura ao futuro. A esperança.

missy
Télécharger la présentation

Escatologia e Criação

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Escatologia e Criação

  2. Por que a teologia conta, em seu fazer, com uma disciplina escatológica? Por causa do existencial humano: Por causa do modo específico de os/as cristãos/ãs o viverem: Abertura ao futuro A esperança A teologia continua pensando o futuro, em diálogo com o pensamento social sobre o mesmo. Não se pode esquecer também o abalo sofrido pelas esperanças nos últimos tempos. Decepções que influenciarão também no pensamento cristão.

  3. O SER HUMANO E O TEMPO • Gn 2,7: Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. • O existencialismo (corrente filosófica) coloca o ser humano como um ser-no-tempo. • Gn 1,26-28: Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagemde Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou...

  4. O ser humano tem um jeito próprio de viver a temporalidade (presente, passado, futuro): a transcendência. O ser humano fascina por sua capacidade de transbordar a diacronia do tempo físico, alargando e engrossando horizontes. “O ser humano é agora por algo (pelo que foi) e para algo (para o que será). Isto quer dizer que seu passado per- -vive nele realmente, estrutura-o no seu atual semblante, não foi aniquilado, não desapareceu; o seu futuro per-vive nele, mobiliza-o, estimula-o, orienta-no nesta ou naquela direção“ (RUIZ DE LA PEÑA, 2002, p. 4). “Dies septimus nos ipsierimus, dizia Santo Agostinho e repete, citando-o, Bloch: seremos nós mesmos, não no primeiro, mas no sétimo dia da criação” (RUIZ DE LA PEÑA, 2002, p. 5).

  5. Atenção!!! Não é qualquer concepção de futuro que serve ao ser humano! Somente serve um modo de compreender o futuro como continuidade e novidade!

  6. O futuro terá sempre uma dose de continuidade, para não correr o risco de perder a consciência e a identidade. "Não há projeto válido de futuro sem recordação ativa do passado; não há utopia concreta sem história, nem esperança sem memória" (RUIZ DE LA PEÑA, 2002, p. 6).

  7. Mas!!! O ser humano é uma magnitude de múltiplas passibilidades! Deve-se sempre contar com a novidade!

  8. “Pois bem, não basta reivindicar o elemento novidade para o futuro humano; é necessário mostrar que este elemento é possível porque há um fator capaz de produzi-lo; porque no mundo está em jogo uma capacidade de criação entendida como surgimento de algo inédito, irreduzível – enquanto autenticamente novo – ao antigo mais ou menos desenvolvido, ao já incluído no potencial tecnológico, nas leis físico-químicas ou nos códigos biogenéticos. O elemento novidade, em suma, entranha o postulado do salto qualitativo, da ruptura do processo, e com isso coloca a questão da heterogeneidade de seus fatores constituintes” (RUIZ DE LA PEÑA, 2002, p. 6).

  9. “Assim, pois, a validade dos modelos de futuro elaborados pelas diversas ideologias dependerá de sua aptidão para integrar harmonicamente os elementos continuidade- -novidade, sem os quais – segundo se viu – não é possível o futuro humano autêntico. Em última instância, o que jaz sob este binômio é a dialética presente-futuro; um futuro sem novidade é mera extrapolação do presente, e um presente sem continuidade é a negação pura e simples do futuro. Somente na correta resolução desta dialética é creditada a solvência das futurologias, sejam estas leigas ou religiosas” (RUIZ DE LA PEÑA, 2002, p. 7).

More Related