1 / 26

ENGENHARIA HÍDRICA/IRN UNIFEI Portos e Vias de Navegação

ENGENHARIA HÍDRICA/IRN UNIFEI Portos e Vias de Navegação. PROF. ARTHUR B. OTTONI. I – EMENTA DO CURSO. Introdução do curso .

Télécharger la présentation

ENGENHARIA HÍDRICA/IRN UNIFEI Portos e Vias de Navegação

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ENGENHARIA HÍDRICA/IRNUNIFEIPortos e Vias de Navegação PROF. ARTHUR B. OTTONI

  2. I – EMENTA DO CURSO • Introdução do curso. B) Vias navegáveis e sistemas de navegação: Panorama do sistema hidroviário no Brasil (Introdução), a posição do transporte hidroviário no Brasil, cenário mundial do transporte hidroviário.

  3. C) Sistema de navegação fluvial: Características básicas dos rios; o sistema de navegação em função do perfil do rio; classificação das vias navegáveis; fatores que influenciam na implantação dos sistemas de navegação; dimensionamento do canal de navegação; capacidade de trafego em hidrovias. D) Atividades e obras de engenharia: Objetivos; obras de melhoramento; layout das obras de melhoramento; dispositivos de apoio à navegação/dragagem; limpeza; derrocamento; obras de transposição: eclusas, obras de elevação do NA, soleira; obras de controle de assoreamento na via navegável; alçapão sedimentológico.

  4. E) Arranjos portuários e obras portuárias: Panorama do sistema portuário brasileiro; planejamento portuário: definição, características, classificação, navios, arranjo geral, dimensionamento: canal de acesso, bacia de evolução e anteporto; obras externas ou de abrigo: objetivos e finalidades, tipos de obras externas, layout das obras externas, dimensionamento; obras internas ou de atracação: objetivos, tipos de obras internas de acostagem, dimensionamentos.

  5. F) Etapas necessárias para implantação dos sistemas hídricos relacionados à navegação fluvial e portos: Medidas preliminares; plano diretor; estudos de viabilidade técnica-econômica; projeto básico; projeto executivo; construção. G) Emissários Submarinos (noções): objetivos; partes integrantes; plumas de esgotos; aspectos significativos do projeto; planta e cortes típicos. II – BIBLIOGRAFIA • ALFREDINI, P. 2005. Obras e Gestão de Portos e Costa. A técnica aliada ao esforço logístico ambiental. • P. Ph. Jansen, L. Van Bendengo, J-Van Derberg, M. De Vies, A Zane (1931). PrinciplesofRiverEngineering.

  6. III – Avaliações: 1ª Prova Bim. : 29/04/11 2ª Prova Bim. : 30/06/11 EXAME: 08/07/11 IV – Visitas técnicas: • Hidrovia Tietê-Paraná: 20/05/11 • Porto do Rio: 17/06/11

  7. A) INTRODUÇÃO DO CURSO FIGURA 1 (AAE - Avaliação Ambiental Estratégica de uma bacia)

  8. A-1) VIABILIDADE TÉCNICA/ECONÔMICA/POLÍTICA: • Ferroviário: 3 vezes mais caro que o transporte aquaviário; • Rodoviário: 6 a 9 vezes mais caro que o aquaviário; • Aeroviário: 15 vezes mais caro que o aquaviário. TEXTO 1: Transporte Hidroviário Brasileiro: Um problema para o ensino de engenharia.

  9. A-2) PROJETO DE SISTEMA DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL: • Objetivo: Definir a capacidade de tráfego (tipo de embarcação) da hidrovia, característica sócio econômica da bacia, para o tempo atual e futuro (plano diretor de desenvolvimento da bacia para um Δt=30 anos, por exemplo).

  10. Características topo-morfológicas do curso d’água (levantamento aerofotogramétrico e topográfico; inspeção local e campo; fotografias no campo): • Desbarrancamento das margens; • Solapamento/erosão marginal; • Erosões pontuais e dispersas; • Depósitos de sedimentos (assoreamento); • Sinuosidade do rio; • Blocos de rocha (estabilidade); • Lixo disperso (a poluição afeta o casco do navio); • Locais para disposição do material dragado.

  11. Quando o rio apresenta muito sedimento no fundo, precisamos fazer a DRAGAGEM, e o que define o quanto dragar é a embarcação de projeto (comboio-tipo), sempre analisando para um tempo futuro. A Secretaria de transporte hidroviário é a responsável pela hidrovia. FIGURA 2 (EMBARCAÇÃO DE PROJETO/VOLUME DE DRAGAGEM)

  12. Ao longo do canal de navegação têm bóias para sinalização (navegação da embarcação segura; informações: quilometragem, distância, blocos de rocha, ilhas fluviais, pilares de ponte, etc...) FIGURA 3

  13. Levantamento de dados: • Planta aerofotogramétrica (topo batimetria); • Vazões e NA’s; • Distribuição das correntes (velocidades); • Dados de sedimentos; • Dados sócios econômicos; • Dados geotécnicos; • Características da hidráulica marítima.

  14. Estudos e projeto da via de navegação: • Dimensionamento da seção do canal de navegação (CN); • Traçado do eixo do canal de navegação; • Projeto das obras de melhoramento da via de navegação (Diques, espigão, revestimento das margens, soleiras, eclusas, retificação da calha, etc.).

  15. Uma BH litorânea com atratividade que se justifica realizar o transporte hidroviário, tem-se os seguintes passos para a implementação: • Realizar estudos de engenharia: características do rio, coleta de dados, estudo e projeto da hidrovia, implantação das obras de melhoramento; • Definir a capacidade de tráfego; • Caracterizar sócio/economicamente a bacia; • Definir embarcações de projeto.

  16. A-3) Layout esquemático final da via de navegação (Projeto final, com cenário futuro da BH): FIGURA 4 (planta de situação)

  17. B) VIAS NAVEGAVEIS E SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO • 1) Panorama do Sistema Hidroviário no Brasil • Introdução • Porque o transporte hidroviário? “A embarcação tipo (ou comboio tipo) pode carregar a mesma carga de cerca de 100 caminhões. O empurrador do comboio é o único que possui motor, sendo que pode empurrar de 2 a 4 chatas, com velocidade de 20 a 30 Km/h. Quando o comboio vai passar por eclusas, passa de duas em duas chatas. Se o nível do reservatório estiver abaixo dos 3 metros, não pode haver transporte hidroviário.”

  18. FIGURA 5 (Comboio tipo) • Características e justificativa da Hidrovia: • Consome menos energia embora leve mais tempo; • Manutenção é bem menor, mais o grande problema são os sedimentos oriundos da erosão da bacia (é importante identificar os focos de erosão);

  19. A flexibilidade da interiorização é menor que com as rodovias (por isso antigamente foram feitas muitas rodovias); • O transporte hidroviário é uma das formas mais antigas de transporte (Ex: egípcios, Rio Tigre/Eufrates, ligando a Mesopotâmia); • As populações se desenvolvem próximo aos rios, a NI (navegação interior) facilita a interligação e o desenvolvimento comercial e sócio econômico local; • NI possui custos reduzidos com consumo de energia e mão de obra por tonelada/Km mais baixos; baixo custo de investimento e manutenção. A manutenção é problemática quando a bacia tem grande contribuição/transporte de sedimentos (dragagens mais freqüentes); • A pior época para uso da água útil (hidrovia, irrigação, UH) é no período de estiagem; • É o meio de transporte mais adequado às cargas de baixo valor unitário, por exemplo, granel líquido (álcool) e granel sólido (soja), transportados em grandes volumes.

  20. Características e conseqüências da NI para a região: • Estímulo a economia local (transporte de cargas e passageiros); • Desenvolve a mineração regional; • Estimula a implantação de indústria para a região (custos de transporte mais reduzidos); • Baixo custo das unidades não motorizadas; • Absorve as interrupções dos outros transportes; • Adéqua-se a locais com favoráveis redes hidroviárias; • A NI é uma forma de justificar aproveitamentos mais impactantes (barragens para UH), pela integração que ela realiza na bacia, na região e no país (AAE);

  21. O calado da embarcação que vai impor a profundidade/tamanho do canal, da calha (porém para calhas onde não consigo drenar, o calado fica limitado); • A hidrovia precisa ser analisada, para determinar sua capacidade de tráfego – o transporte de minerais é mais crítico que o de grãos, já o transporte desse último é mais crítico que o de álcool. FIGURA 6 (Navegação com o comboio cheio e vazio)

  22. 2) A Posição do Transporte Hidroviário no Brasil • A NI apresenta baixa participação no setor: • Navegação Interior - 2 a 3% carga nacional • Rodovia - 55,6% carga nacional: • 58% (2005) com minério de ferro • 77% (2005) sem minério de ferro • Rodoviário • > 95% (passageiros) • Ferrovias >> hidrovias • Participação dos modais (2005) • Ferroviário – 25% • Hidroviário – 13% • Dutoviário – 3,6% • Aeroviário – 0,4% As ferrovias recebem muitos estímulos de mineradoras para transporte de granel sólido.

  23. Supremacia do setor rodoviário: • Foi muito estimulado a partir da década de 40 (Lei Joppert – Fundo Rodoviário Nacional) e 50 (Indústria Automobilística) • Os objetivos da época foram: • Integração entre as diversas áreas produtivas isoladas no território nacional; • Necessidade da ampliação de infra-estrutura; • Maior flexibilidade, rapidez e custos de implantação dos eixos rodoviários; • Interesses técnicos, econômicos, financeiros e políticos.

  24. 3) Contexto entre o Transporte Rodoviário e o Hidroviário: • RODOVIÁRIO: • Desgaste mais prematuro, aumentando a necessidade de manutenção/recuperação; • Maior risco de acidentes; • Maior consumo de energia; • Maior impacto ambiental.

  25. HIDROVIÁRIO: • A partir dos anos 70, o incremento das indústrias pesadas (de beneficiamento), e a necessidade de insumos (minério de ferro), além dos produtos agrícolas, originaram a necessidade de transporte de grandes massas concentradas espacialmente, o que passou a viabilizar o transporte ferroviário e hidroviário; • Falta de harmonização entre as partes envolvidas no uso da hidrovia (setores hidrelétricos ou de transporte e navegação), não havendo uma previsão de eclusas de navegação, assim como o projeto/localização de barramentos não contemplaram a navegação fluvial.

  26. 4) Gestão do Transporte Hidroviário no Brasil • Ate 1975: DNPVN – Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis; • 10/07/1975: Criação da PORTOBRAS (Empresa de Portos do Brasil S/A) - lei 6222, extinguindo o DNPVN. A PORTOBRAS assume provisoriamente as atividades de NI. Aplicação de normas da navegação marítima na navegação fluvial (NF) - a NF não teve normas especificas, mesmo com embarcações diferentes (a regulamentação do trafego marítimo é diferente do fluvial); • 1987 (Decreto Lei 94553, 06/07/87) – Cria a CENAV (vinculado ao ministério dos transportes): comissão executiva para o desenvolvimento da NI e vias navegáveis. Objetivo: criar políticas para o transporte hidroviário interior.

More Related