1 / 1

banner_natascha_-_evinci

Egito Antigo e o Imperialismo britânico no século XIX: as descobertas do antiquarista Giovanni Belzonni Natascha de Andrade Eggers PET História - MEC/SESU Orientadora: Renata Senna Garraffoni.

nuru
Télécharger la présentation

banner_natascha_-_evinci

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Egito Antigo e o Imperialismo britânico no século XIX: as descobertas do antiquarista Giovanni BelzonniNatascha de Andrade EggersPET História - MEC/SESU Orientadora: Renata Senna Garraffoni INTRODUÇÃO: O fascínio de outras sociedades pelo Egito Antigo levou diversos viajantes europeus, durante o século XIX, a constituírem coleções de artefatos e peças antigas egípcias para serem expostas em museus nacionais, se valendo da cultura de civilizações antigas, para criarem sua própria história. Considerando esse contexto, o objetivo da presente pesquisa é compreender a relação entre o Império Britânico e o Antigo Egito, enfatizando como os primeiros utilizaram a imagem da civilização egípcia para a construção de uma identidade e memória nacional. RESULTADOS: Analisando o diário, percebe-se como Belzoni contribui, com suas descobertas, para a construção de uma identidade nacional britânica que se basearia nas coleções dos museus para construir seu passado. Após o contato dos europeus com os egípcios, o olhar e o discurso do viajante destacam que o Oriente se torna o oposto do Ocidente; sendo um local que possibilita a comparação da cultura europeia com outras diferentes culturas e a afirmação da suposta superioridade da primeira. Como resultado dessa dominação, ocorre a pilhagem da cultura material e, também, de riquezas das sociedades orientais, como no caso das peças egípcias antigas, que acabavam sendo vistas como propriedade dos invasores europeus. MÉTODO: A fonte utilizada para esta pesquisa foi o diário de viagem do italiano Giovanni Belzoni, que viajou pelo Egito entre os anos de 1816 e 1819. Busquei compreender como Belzoni, constrói o discurso em seu diário e suas implicações político-ideológicas, uma vez que Belzoni constituiu grande coleção de peças egípcias do Museu Britânico. Para isso, a metodologia escolhida foi analisar a bibliografia de base teórica e a fonte, focando em alguns temas: os usos do passado, a relação entre Nacionalismo e Arqueologia, Imperialismo e questão do Oriente como o outro. CONCLUSÕES: As interpretações modernas feitas acerca do mundo antigo foram essenciais para a construção de discursos de poder na Europa. A partir disso, pode-se concluir que Belzoni justifica em seu discurso, a presença europeia no Egito, em especial a inglesa, tanto em relação à forma como se refere aos nativos, como povos sem civilização que precisariam da tutela europeia; quanto em relação às peças egípcias antigas que, no discurso de Belzoni, deveriam ser levadas para a Inglaterra como único meio de serem valorizadas. MAYES, S. The great Belzoni: the circus strongman who discovered Egypt’s treasures. London: I. B. Tauris, 2006 VERCOUTTER, J. Em busca do Egito esquecido. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. Pg. 54. SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

More Related