1 / 28

DIABETES MELLITUS Farmacologia Nutrição

DIABETES MELLITUS Farmacologia Nutrição. 1. Classificação Etiológica da Diabetes Mellitus. Tipo 1 Destruição das células b com falta de insulina Tipo 2 Resistência à insulina com deficiência de insulina Gestacional Resistência à insulina com disfunção das células b

patty
Télécharger la présentation

DIABETES MELLITUS Farmacologia Nutrição

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. DIABETES MELLITUS Farmacologia Nutrição 1

  2. Classificação Etiológica da Diabetes Mellitus Tipo 1 Destruição das células b com falta de insulina Tipo 2 Resistência à insulina com deficiência de insulina Gestacional Resistência à insulina com disfunção das células b Outros tipos Defeitos genéticos na função das células b, doenças pancreáticas exócrinas (cancer) e outros Adaptado do site da Sociedade Brasileira de Diabetes http://www.diabetes.org.br 2

  3. Categorias da Tolerância à Glicose Diminuída Glicemia 2 horas após PTGO Glicemia em Jejum Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus 126 mg/dl 200 mg/dl Anomalia da Tolerância à Glicose Anomalia da Tolerância à Glicose 110 mg/dl 140 mg/dl Normal Normal ATG= Anomalia da Tolerância à Glicose ou Tolerância Diminuída à Glicose (TDG) PTGO = Prova da Tolerância à Glicose Oral (75 g de glicose em 2 dl de água e ingestão em 5 min) Adaptado de Sociedade Brasileira deDiabetes 3

  4. Diagnóstico da DiabetesValores da Glicemia Glicemia em Jejum Glicemia 2 horas após PTGO Categoria mg/dl mmol/l mg/dl mmol/l Normal <110 <6.1 <140 <7.8 AGJ >110 and <126 >6.1 and <6.9 <140 <7.8 ATG >110 and <126 >6.1 and <6.9 >140 and <200 >7.8 and <11.1 Diabetes >126 >7.0 >200 >11.1 AGJ= Anomalia da Glicemia em Jejum ou Hiperglicemia do Jejum Não Diabética ATG= Anomalia da Tolerância à Glicose ou Tolerância Diminuída à Glicose (DTG) PTGO = Prova da Tolerância à Glicose Oral (75 g de glicose em 2 dl de água e ingestão em 5 min) 4

  5. Diagnóstico da DiabetesTrês Métodos 1. Glicemia ao acaso (em qualquer hora do dia e sem ter em conta a hora da última refeição)> 200 mg/dl em duas ocasiões separadas + sintomas (poliuria, polidipsia e perda de peso inexplicável) 2. GPJ > 126 mg/dl em duas ocasiões separadas 3. Glicemia 2 horas após PTGO > 200 mg/dl em duas ocasiões separadas GPJ= Glicose Plasmática em Jejum PTGO = Prova da Tolerância à Glicose Oral (75 g de glicose em 2 dl de água e ingestão em 5 min) 5

  6. Diabetes Mellitus 10 a 20 % Diabetes do Tipo 2 Magros 10 a 20% Diabetesdo Tipo 1 60 a 70 % Diabetes do Tipo 2 com Peso Excessivo 6

  7. Prevalência Estimada da DiabetesAdultos Homens e Mulheres (Grupos Etários) 30 Homens Mulheres 21.1 20.2 20 17.8 17.5 12.9 Percentagem da População 12.4 10 6.8 6.1 1.6 1.7 0 20-39 40-49 50-59 60-74 75+ Idade (anos) Harris, et al. Diabetes Care. 1998;21:518-524 7

  8. DIABETES TIPO 2Definição • Tipo de DM caracterizado por defeitos da ação (resistência à insulina) e da secreção de insulina • Ambos os defeitos estão presentes na época em que a doença se manifesta clinicamente OMS, 1999 8

  9. DIABETES TIPO 2Definição • As razões exatas para o desenvolvimento destas anormalidades não está completamente esclarecidas • É o tipo de DM mais comum (estima-se que em 2020 haverá em todo o mundo cerca de 250 milhões de diabéticos tipo 2) OMS, 1999 9

  10. A diabetes do tipo 2 não é uma diabetes menor • A diabetes é a primeira causa de cegueira nos países industrializados • Em cada dois diabéticos cegos um é do tipo 1... e o outro é do tipo 2... Fonte: G. Slama et al, Lancet 1992, p 244 10

  11. Fisiopatologia da Diabetes do Tipo 2 Tecidos Periféricos (Músculo) Defeitos no receptor Resistência à Insulina Glicose Fígado Aumento da produção de glicose Pâncreas Diminuição da secreção de insulina 11 Saltiel AR, Olefsky JM. Diabetes. 1996;45:1661-1669.

  12. Fisiopatologia da Diabetes do Tipo 2 Defeito nas célulasb Resistência à Insulina Periférica Hiperinsulinemia Anomalia da Tolerância à Glicose Defeito no reconhecimento da glicose Diminuição da secreção de insulina Insuficiência das células b Diabetes no inicio Obesidade Diabetes tardia 12 Saltiel AR, Olefsky JM. Diabetes. 1996;45:1661-1669.

  13. Desenvolvimento da Anomalia da Tolerância à Glicose • Os doentes com diabetes tipo 2 têm um fenotipo complexo com: • defeitos da secreção de insulina (hiperinsulinismo não compensatório) • aumento da produção hepática de glicose • resistência à ação da insulina • Causas possíveis deste fenotipo • genéticas • ambientais • metabólicas (ácidos graxos livres) • outras Cavaghan MK, et al, 2000. J Clin Invest, 106:329-333 13

  14. INSULINO-RESISTÊNCIA Definição • Insulino-resistência (ou  da sensibilidade à insulina): • – dificuldade da insulina exercer a sua ação na captação da glicose a nível periférico, músculos, tecido adiposo, fígado, com  da produção hepática de glicose e células -pancreáticas contribuindo para o déficit secretor. 14

  15. INSULINO-RESISTÊNCIA Definição • Insulino-resistência: • necessidade de uma insulinemia inapropriadamente elevada (hiperinsulinismo compensatório) para manutenção da homeostase metabólica. 15

  16. DIABETES DO TIPO 2Objetivos Terapêuticos ParâmetroValores Glicose em Jejum sangue total 80-120 mg/dlplasma 90-130 mg/dl HbA1cótima <6%bom <7%nível de ação >8% Colesterol Total <200 mg/dl LDL-C ótimo <100 mg/dl iniciar tratamento >130 mg/dl HDL-C >45 mg/dl Triglicéridos <200 mg/dl Data from American Diabetes Association. Diabetes Care. 1999;22 (suppl 1):S32-S41; The National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel. JAMA. 1993;209:2015-3023. 16

  17. DIABETES DO TIPO 2Terapêutica não Farmacológica • MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS (a maioria são doentes com peso excessivo) • Restrição calórica • redução da ingestão de gorduras saturadas • aumentar a ingestão de carbohidratos complexos em vez dos simples 17

  18. DIABETES DO TIPO 2Terapêutica não Farmacológica • EXERCÍCIO FÍSICO • como adjuvante do tratamento dietético. • está associado com melhorias do controle da glicemia independentemente das alterações do peso. 18

  19. DIABETES DO TIPO 2Terapêutica Farmacológica • SULFONILUREIAS e GLINIDAS (Secretagogos de Insulina) • BIGUANIDAS (Anti-hiperglicemiantes) • INIBIDORES DAS -GLUCOSIDASES • SENSIBILIZADORES DA INSULINA (Glitazonas) • INSULINA 19

  20. SULFONILUREIAS e GLINIDAS HIPOGLECIMIANTES(Secretagogos de Insulina) • Primeiro antidiabético oral comercializado • Descoberta acidentalmente por um médico Francês (Marcel Janbon) na II Guerra Mundial, ao verificar o aparecimento de hipoglicemia quando tratava a febre tifóide com um derivado da sulfonamida. • Desenvolvida posteriormente por Loubatières • A 1ª Sulfonilureia disponível em 1955, na Alemanha = CARBUTAMIDA 20

  21. Secretagogos de Insulina:Características Básicas das Sulfonilureias e das Meglitinidas Mecanismo de ação Aumento da secreção de insulina basal e pós prandial Dependem Do funcionamento das células  Atividade Diminuem a HbA1c de 1% a 2% Dose Uma/duas vezes ao dia (sulfonilureias); Uma a três vezes ao dia (meglitinidas) Reações adversas Aumento de peso, alergia (rara) Principal risco Hipoglicemia 21

  22. BIGUANIDAS (Anti-hiperglicemiantes) • Primeiro antidiabético oral (utilizado desde a Idade Média = Guanidina) • Nos finais da década de 50 e após as sulfunilureias são comercializadas: • Fenformina • Meformina • Fenformina retirada do mercado em algunspaíses nos finais da década de 70 (Risco elevado de acidose láctica e mortalidade cardiovascular) 22

  23. BIGUANIDAS (Anti-hiperglicemiantes) Características Básicas da Metformina Mecanismo de ação Diminui a produção hepática de glicose Depende Da presença de insulina Atividade Diminui a HbA1c de 1 % a 2% Dose Uma a três vezes ao dia Reações adversas Diarreia, náuseas Principal risco Acidose Láctica SBD 23

  24. Efeitos da Metformina • Reduz a glicemia em jejum ( 70mg/dl) e a HbA1c ( 1,5%) • Reduz o peso corporal e o hiperinsulinismo • Induz  de LDL e TG e  de HDL • A nível periférico induz um  da sensibilidade à insulina • O principal efeito é a supressão da produção hepática da glicose basal, induzindo uma  da glicemia do jejum inibindo a glicogenólise e a neoglicogênese 24

  25. INIBIDORES DAS -GLICOSIDASES • Os Hidratos de Carbono sofrem, no trato gastrintestinal, a digestão enzimática pelas -glicosidases desdobrando-os em monossacaridos para que assim possam ser absorvidos • São inibidores competitivos reversíveis da digestão dos polissacarídeos • Acarbose 25

  26. SENSIBILIZADORES DA INSULINATiazolidinedionas (TZDs) (Glitazonas) • Mecanismo de ação está diretamenterelacionado com o “receptor gama activado de proliferação dos peroxisomas” (Peroxisomal Proliferator Activator Receptor  = PPAR) no tecido adiposo e músculo esquelético. • Aumenta a sensibilidade da insulina nos tecidos periféricos • São: • Troglitazona= Retirada em 2000 por toxicidade hepática • Rosiglitazona • Pioglitazona 26

  27. EFEITOS DOS SENSIBILIZADORES DA INSULINATiazolidinedionas (TZDs) (Glitazonas) •  da utilização periférica da glicose (insulino mediada) em cerca de 20 -40% (80% a nível muscular ) • Redução da glicemia em jejum e pós-prandial e insulinemia do jejum (redução da produção hepática de glicose) • Redução dos níveis de TG e  HDL 27

  28. Fármacos Anti-diabéticos:Mecanismos de Ação Aumentar o Aumentar a Atrasar a Fornecimento de Ação da Absorção dos Insulina Insulina Hidrat. Carbono Sulfonilureias Biguanidas Inibidores das-Glucosidases Meglitinidas Tiazolidinedionas Insulinas 28

More Related