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PEI – Programa Educacional Individualizado

PEI – Programa Educacional Individualizado. Deve ser construído de acordo com as preferências e necessidades do aluno, da família e da instituição/escola. MULTIDEFICIÊNCIA, MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA SURDOCEGUEIRA. Os termos não explicam por si só como é a criança ou jovem;

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PEI – Programa Educacional Individualizado

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Presentation Transcript


  1. PEI – Programa Educacional Individualizado Deve ser construído de acordo com as preferências e necessidades do aluno, da família e da instituição/escola.

  2. MULTIDEFICIÊNCIA, MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA SURDOCEGUEIRA • Os termos não explicam por si só como é a criança ou jovem; • Também não explicam o quê e como podem aprender. • Independente do termo empregado, essas crianças e jovens têm direito a uma educação que atenda às suas necessidades.

  3. DESAFIOS DA PESSOA COM SURDOCEGUEIRA • RESTRIÇÃO AO ACESSO À INFORMAÇÃO; • RESTRIÇÃO DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE; • RESTRIÇÃO DAS OPORTUNIDADES DE EXPERIÊNCIAS; • RESTRIÇÃO AO ACESSO À EDUCAÇÃO.

  4. DESAFIOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA • RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS; • DEFORMIDADES ÓSSEAS; • PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS E PULMONARES; • CONVULSÕES; • DESORDENS SENSORIAIS: visual e auditiva; • DIFICULDADES EM GENERALIZAR AS HABILIDADES APRENDIDAS.

  5. SURDOCEGUEIRA E MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA A COMBINAÇÃO DAS DIFICULDADES LEVA A OUTRA MAIOR, QUE É O ACESSO À LINGUAGEM E À COMUNICAÇÃO.

  6. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO • ACOMBINAÇÃO DAS PERDAS SENSORIAIS, DIFICULTA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES INTELECTUAIS, DESCRITAS POR VYGOTSKY. • A AQUISIÇÃO DE CONCEITOS NÃO É UM PROCESSO AUTOMÁTICO E NATURAL. PRECISA SER FACILITADO PELO EDUCADOR.

  7. A SIMBOLIZAÇÃO • PROCESSO DE DISTANCIAMENTO DA SITUAÇÃO REAL. • REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE. • GENERALIZAÇÃO DE CONCEITOS. • TRANSFERÊNCIA DE APRENDIZAGENS.

  8. ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA DEFINIR HABILIDADES PRIORITÁRIAS QUE O ALUNO NECESSITA PARA ATUAR E INTERAGIR EM TODOS OS AMBIENTES DO SEU COTIDIANO VISANDO CADA VEZ MAIS INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NO FUTURO.

  9. ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA • CURRÍCULO - O QUÊ ENSINAR E POR QUE ENSINAR: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES. • PROGRAMA EDUCACIONAL INDIVIDUAL - PLANO ÚNICO REALIZADO EM CONJUNTO POR TODOS OS PROFISSIONAIS.

  10. ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA • INSTRUÇÃO EM AMBIENTES NATURAIS; • PARTICIPAÇÃO PARCIAL; • INCLUSÃO; • ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR

  11. ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA • ATIVIDADES FUNCIONAIS E SIGNIFICATIVAS; • PREFERÊNCIAS DOS PAIS; • EXPECTATIVAS DOS PAIS; • ESCOLHAS E PREFERÊNCIAS DO ALUNO

  12. O que considerar: • Envolver as pessoas que conhecem bem a criança para partilhar os sonhos para o futuro e ajudar a alcançar os seus objetivos; • Definir um perfil positivo da criança; • Centrar-se nos ambientes e experiências naturais; • Tornar a vida da criança mais rica no futuro; Clarisse Nunes, 2007

  13. O que considerar: • Planejar com base nas experiências da vida real nos diferentes contextos: família, escola e comunidade; • Usar os contextos naturais onde as atividades/rotinas significativas normalmente se realizam e promove as interações; • Favorecer o desenvolvimento da comunicação e da aprendizagem (mais conceitos sobre si própria e o mundo que a rodeia); Clarisse Nunes, Brasil, 2007

  14. O que considerar • Criar um ambiente de aprendizagem estruturado e organizado que ajude a desenvolver relações afetivas e a realizar aprendizagens significativas; • Desenvolver a interação com base nos interesses e nas prioridades da criança/família e nas experiências da vida real; • Alargar os conhecimentos e os conceitos a partir das iniciativas da criança e das situações que são significativas – noção da funcionalidade. Clarisse Nunes, Brasil, 2007

  15. Pressupostos básicos – planejando a intervenção • Orientação da sua educação por modelos centrados na atividade e não apenas em conteúdo; • Freqüentar ambientes com condições humanas e materiais adequadas às suas necessidades para ter sucesso escolar e social – melhor qualidade de vida; • Considerar suas ações numa perspectiva de alargamento da sua participação e atividade em ambientes significativos; • Precisa de oportunidades de aprendizagem centradas em experiências da vida real;

  16. Pressupostos básicos – planejando a intervenção Necessita de: • Abordagens educativas individualizadas; • Ambientes organizados e estruturados que o envolva ativamente em atividades; • Ter respostas educativas que respondam às suas necessidades e às da sua família; • Freqüentar ambientes de aprendizagem que facilitem, apóiem e encorajem a sua participação e a desafiem a aprender; • Viver experiências diversificadas e significativas; • Ter condições para poder interagir com os outros e envolver-se nessas interações.

  17. Pressupostos básicos – planejando a intervenção IMPORTANTE: • Ter experiências ao longo da vida que o ajude a ter mais autonomia e independência; • Sentir segurança para ter estabilidade para aprender; • Incluir a comunicação como o objetivo principal em todas as atividades; • Centrar a intervenção na criança e na família;

  18. PEI – Programa Educacional Individualizado MAPA (Making Action Plans) Maria Bove É um dos primeiros passos para se planejar o futuro do aluno.

  19. MAPA • Pessoas que conhecem e se interessam pelo aluno reúnem-se para compartilhar o que sabem sobre a criança. • Compartilham, também, sonhos e desejos para o futuro e os medos. • O resultado final servirá como guia para um trabalho que melhore a qualidade de vida da criança.

  20. MAPA Deverá ser selecionada uma pessoa (facilitador) para, com a família, identificar quem participará do MAPA.

  21. PEI – Programa Educacional Individualizado Construção do MAPA • Capa (desenho, palavras, frases, figuras) – feita pela família • História • Um dia Ideal • Características • O que gosta • O que não gosta • Medos (aluno e família) • Sonhos (aluno, família e escola) • Desejos (aluno, família e escola)

  22. Modelo de MAPA

  23. Modelo de MAPA

  24. Modelo de MAPA

  25. PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento das necessidades • Do aluno • Da família • Da escola

  26. PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento das Potencialidades • Levantar as habilidades • Potencialidade é diferente de poder fazer • O QUE O ALUNO FAZ – aspectos positivos.

  27. PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento dos desafios • Do aluno • Da família • Da escola

  28. PEI – Programa Educacional Individualizado

  29. PEI – Programa Educacional Individualizado ANÁLISE DISCREPANTE • O QUE FAZ O ALUNO • O QUE FAZ UM (A) CRIANÇA OU JOVEM COM A MESMA IDADE

  30. PEI – Programa Educacional Individualizado Áreas do currículo funcional a serem desenvolvidas (adequadas à idade cronológica): • CASA – FAMILIA • ESCOLA • COMUNIDADE • TRABALHO • LAZER

  31. 1º passo • Priorizar canais sensoriais; • Definir as formas de comunicação; • Estabelecer o período para cada atividade; • Definir o período para a avaliação do processo.

  32. 2º Passo Definir e priorizar as atividades de acordo com: • A idade cronológica • Motivação do aluno • Expectativa da família • Funcionalidade no futuro • Sucesso do aluno na execução

  33. 3º Passo Planificação das atividades • Começo, meio e fim bem definidos; • Seqüência lógica dos passos – Análise de tarefas; • Objetos e ações interessantes; • Oportunidades de repetição; • Oportunidade de atenção conjunta – troca de turnos; • Respeito ao tempo do aluno e seu ritmo de aprendizagem.

  34. 4º Passo Definir os objetivos para cada atividade PARTICIPAÇÃO e/ou APRENDIZAGEM

  35. PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES - INDICADORES • Mantém a atenção durante a rotina; • Antecipa as ações e os objetos da rotina; • Inicia as interações na rotina; • Responde às pistas do educador; • Inicia ações; • Imita a ação; • Completa uma rotina de forma independente; • Dirige o olhar para estabelecer interação; • Interage com objetos e pessoas da rotina.

  36. OBRIGADA! Rosangela Nezeiro F. Jacob ronezeiro@uol.com.br

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