1 / 87

Medidas de associação entre exposição e efeito

Medidas de associação entre exposição e efeito. RISCO RELATIVO (ou razão de riscos). É medida de intensidade de associação (entre exposição e efeito) utilizada em estudos longitudinais que medem risco (incidência acumulada). Risco de apresentar o efeito, dado que foi exposto.

prince
Télécharger la présentation

Medidas de associação entre exposição e efeito

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Medidas de associação entre exposição e efeito

  2. RISCO RELATIVO (ou razão de riscos) É medida de intensidade de associação (entre exposição e efeito) utilizada em estudos longitudinais que medem risco (incidência acumulada). Risco de apresentar o efeito, dado que foi exposto Risco relativo =  Risco de apresentar o efeito, dado que não foi exposto

  3. Homens de 50-59 anos de idade, que receberam alta hospitalar na primeira semana após infarto agudo do miocárdio, foram divididos em duas coortes: 1) 600 pessoas que apresentavam onda Q de 3 mm ou mais no eletrocardiograma de repouso, e 2) 1.500 que tinham onda Q com menos de 3 mm. O efeito medido foi incidência acumulada (risco) de morte em seis meses. Os resultados foram os seguintes:

  4. Morte em 6 meses Sim Não Profundidade da onda Q  3 mm 600 100 < 3 mm 1500 200 Risco em expostos (onda Q  3 mm) = 100/600 Risco em não-expostos (onda Q < 3 mm) = 200/1500 Risco relativo em expostos = (100/600) / (200/1500) = 1,25

  5. RR = 1,25 O risco em expostos é 1,25 vezes aquele dos não-expostos ou o risco em expostos é 25% maior que o dos não-expostos

  6. ODDS RATIO (ou razão de chances) É medida de intensidade de associação (entre efeito e exposição) utilizada em estudos retrospectivos (casos-controles) para medir a relação de chances de exposição entre casos (os que têm o efeito em estudo) e controles (os que não têm o efeito em estudo). Chances de ter sido exposto, dado que é caso Odds ratio =  Chances de ter sido exposto, dado que é controle

  7. “Odds” é termo inglês cujo significado algébrico é “razão de probabilidades complementares”. p Odds =  ( 1 - p ) Probabilidade de não obter  num baralho honesto = 39/52 = 0,75 ou 75% Probabilidade de obter  num baralho honesto = 13/52 = 0,25 ou 25% As “odds” (chances) de obter uma carta que não seja de  num baralho honesto são de 0,75/0,25 = 3/1 ou 3 chances contra uma.

  8. Estudo do tipo caso-controle sobre câncer de pulmão e hábito de tomar café. Câncer de pulmão Casos Controles 89 Número de cafezinhos por dia Excessivo ( 6) 67 111 Aceitável (< 6) 33 100 200 Proporção de “excessivo” entre os casos = 67/100 = 0,67 ou 67,0% Proporção de “aceitável” entre os casos = 33/100 = 0,33 ou 33,0% Odds (chances) de “excessivo” entre os casos = 0,67 / 0,33 = 2,0 Proporção de “excessivo” entre os controles = 89/200 = 0,445 ou 44,5% Proporção de “aceitável” entre os controles = 111/200 = 0,555 ou 55,5% Odds (chances) de “excessivo” entre os controles = 0,445 / 0,555 = 0,8

  9. Odds de “excessivo” entre os casos Odds ratio = OR =  Odds de “excessivo” entre os controles 67 / 33 OR =  = 2,53 89/111 As chances de ter sido exposto, dado que é caso, são 2,53 vezes aquelas dos controles. Odds de exposição entre os casos OR =  Odds de exposição entre os controles

  10. Efeito Casos Controles 89 Exposição Sim 67 111 Não 33 100 200 67 / 33 67 x 111 OR =  = = 2,53 89 / 111 89 x 33

  11. Num estudo de incidência, Risco de apresentar o efeito, dado que foi exposto Risco relativo =  Risco de apresentar o efeito, dado que não foi exposto Num estudo caso-controle, Chances de ter sido exposto, dado que é caso Odds ratio =  Chances de ter sido exposto, dado que é controle

  12. PÁGINA B

  13. PÁGINA B

  14. Num estudo de incidência, Chances de apresentar o efeito, dado que foi exposto Odds ratio =  Chances de apresentar o efeito, dado que não foi exposto OUTROS USOS DA ODDS RATIO Num estudo transversal, Chances de apresentar o atributo 1, dado que tem o atributo a Odds ratio =  Chances de apresentar o atributo 1, dado que tem o atributo b

  15. Quando RR=1,00 ou quando OR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito(ou entre os atributos)

  16. Quando RR=1,00 ou quando OR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito(ou entre os atributos) Quanto mais o RR ou a OR se afasta de 1,00 mais intensa é a associação

  17. Quando RR>1,00 ou quando OR>1,00 isso indica que a associação é nociva

  18. Quando RR>1,00 ou quando OR>1,00 isso indica que a associação é nociva Quando RR<1,00 ou quando OR<1,00 isso indica que a associação é protetora

  19. % de “sobre-viventes” Quando o estudo de incidência é feito com análise de sobrevida Tempo

  20. % de “sobre-viventes” Quando o estudo de incidência é feito com análise de sobrevida a medida de associação utilizada é a HR (Hazard Ratio) Tempo

  21. % de “sobre-viventes” Modelo de Cox para “taxas proporcionadas” HR = Hazard Ratio Tempo

  22. A INTERPRETAÇÃO NUMÉRICA É A MESMA Se HR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito

  23. A INTERPRETAÇÃO NUMÉRICA É A MESMA Se HR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito Quanto mais a HR se afasta de 1,00 mais intensa é a associação

  24. A INTERPRETAÇÃO NUMÉRICA É A MESMA Se HR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito Quanto mais a HR se afasta de 1,00 mais intensa é a associação Se HR>1,00 isso indica associação nociva

  25. A INTERPRETAÇÃO NUMÉRICA É A MESMA Se HR=1,00 não existe associação entre exposição e efeito Quanto mais a HR se afasta de 1,00 mais intensa é a associação Se HR>1,00 isso indica associação nociva Se HR<1,00 isso indica associação protetora

  26. PÁGINA A

  27. Associação e causalidade

  28. O encontro de associação entre exposição e efeito significa apenas que essas duas variáveis "andam juntas". O encontro de associação entre exposição e efeito não significa que ela seja causal. Causalidade é decisão de julgamento que procura obedecer aos seguintes critérios...

  29. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito.

  30. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. Estudos transversais nãoservem para mostrar relação temporal !

  31. Prevalência (%) de incapacidades em dois grupos sociais Prevalência de Favelados Não favelados incapacidade física 6,2 1,9 incapacidade mental 1,8 0,7 Santos Jr. AC, Lessa I - Bol Oficina Sanit Panam 1989; 106:304-13

  32. SÃO MAIS DOENTES PORQUE SÃO MAIS POBRES OU SÃO MAIS POBRES PORQUE SÃO MAIS DOENTES?

  33. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR.

  34. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. Uma associação (entre exposição e efeito) com RR = 4 tem maior probabilidade de ser causal do que uma associação com RR = 2.

  35. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito.

  36. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito.

  37. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. Risco Relativo 20 10 1 Cigarros/dia 0 10 20 30

  38. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito.

  39. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito.

  40. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. Risco Relativo 20 10 1 Tempo desde que parou de fumar < 1 ano 1- 5 anos 5-10 anos 10-15 anos

  41. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. CONSISTÊNCIA - Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado.

  42. CONSISTÊNCIA -Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado. No caso do hábito de fumar cigarros, tanto estudos casos-controles (inicialmente) como prospectivos (tempos depois) mostraram resultados semelhantes: OR e RR de aproximadamente 10 entre fumantes e não-fumantes.

  43. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. CONSISTÊNCIA - Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado. PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA - Faz sentido, de acordo com o conhecimento biológico da época.

  44. PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA - Faz sentido, de acordo com o conhecimento biológico da época. Taxa de natalidade na Europa Número de cegonhas / km2 na Europa 1920 1930 1940 1950 1960 1970

  45. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. CONSISTÊNCIA - Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado. PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA - Faz sentido, de acordo com o conhecimento biológico da época. ESPECIFICIDADE - Uma causa leva a um efeito.

  46. ESPECIFICIDADE - Uma causa leva a um efeito. É o mais difícil de ser demonstrado, porque uma exposição pode levar a mais que um efeito.

  47. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. CONSISTÊNCIA - Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado. PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA - Faz sentido, de acordo com o conhecimento biológico da época. ESPECIFICIDADE - Uma causa leva a um efeito. ANALOGIA - Relação de causa-efeito já estabelecida para exposição e efeito semelhantes.

  48. ANALOGIA - Relação de causa-efeito já estabelecida para exposição e efeito semelhantes. No caso do cigarro, efeito carcinogênico em animais de laboratório

  49. TEMPORALIDADE - A exposição precede o efeito. INTENSIDADE - Medida pelo RR ou OR ou HR. GRADIENTE - Quanto maior a exposição, maior o efeito. REVERSIBILIDADE - Redução da exposição reduz o efeito. CONSISTÊNCIA - Diferentes maneiras de estudar o problema, por diferentes pessoas e em diferentes lugares, levam ao mesmo resultado. PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA - Faz sentido, de acordo com o conhecimento biológico da época. ESPECIFICIDADE - Uma causa leva a um efeito. ANALOGIA - Relação de causa-efeito já estabelecida para exposição e efeito semelhantes.

More Related