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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. Kellen Christina S. J. de Almeida Prof.: Especialista em AEE. Deficiência Mental pela Associação Americana de Deficiência Mental.

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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Presentation Transcript


  1. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Kellen Christina S. J. de Almeida Prof.: Especialista em AEE

  2. Deficiência Mental pela Associação Americana de Deficiência Mental ...é o funcionamento intelectual significativamenteabaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.

  3. Causas e Fatores de Risco Pré-natais: desnutrição materna, má assistência à gestante; doenças infecciosas, uso de tóxicos, causas genéticas;

  4. Periantos: (início do trabalho de parto até 30º dia de vida): má assistência e traumas de parto; oxigenação cerebral insuficiente; prematuridade, icterícia grave;

  5. Pós-natais:(do 30º dia até a adolescência): desnutrição; desidratação grave; infecções; intoxicações por remédios,inseticidas, produtos químicos; acidentes de trânsito, afogamentos, choques, quedas;infestações, larvas,etc...

  6. Diagnóstico • Sempre que possível deve ser feito por uma equipe multiprofissional; • Questões como diagnóstico familiar (dinâmica das relações, aspectos de aceitação ou não), exame físico (avaliações laboratoriais e anamnese, observação e aplicação de testes; • Relatório Pedagógico: Deve contemplar todos os itens da avaliação global: memória, percepção, raciocínio lógico, orientação espaço-temporal, coordenação motora, linguagem e comunicação.

  7. Vale Lembrar: Dificuldades de aprendizagem tem causas e desenvolvimentos múltiplos exigindo pesquisas em diversos campos do conhecimento. Ela pode ter uma origem orgânica, intelectual/cognitiva e/ou emocional (incluindo-se aí as dificuldades relacionais); não se pode confundir dif.de aprend. com fracasso escolar, pois pertencem a categorias diferentes.

  8. O Aluno com Deficiência Intelectual: Aspectos a considerar → Identificação das potencialidades →Importância da deficiência

  9. Não se pode ignorar/desprezar a importância da inteligência sobre o desenvolvimento; É importante distinguir os fatores cognitivos dos motivacionais que afetam o desempenho do aluno com deficiência intelectual;

  10. OBSERVAÇÕES Dificuldade em construir as estruturas operatórias. A mediação é fundamental; É importante centrar-se na educação cognitiva, promover situações desafiadoras.

  11. OS MECANISMOS DE APRENDIZAGEM MOTIVAÇÃO ATENÇÃO MEMÓRIA TRANSFERÊNCIA METACOGNIÇÃO

  12. MOTIVAÇÃO Os fatores motivacionais afetam o desempenho de alunos com Deficiência Intelectual. Dentre esses fatores se destacam a qualidade das relações sociais, as interações sociais negativas, a expectativa de fracasso, a dependência dos outros e a baixa auto-estima.

  13. ATENÇÃO Alguns alunos apresentam muitas dificuldades para focalizar sua atenção sobre os elementos pertinentes para realizarem uma tarefa

  14. MEMÓRIA As pessoas com deficiência intelectual apresentam uma fragilidade na memória de curto prazo. Elas não utilizam espontaneamente as estratégias cognitivas de codificação.

  15. ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS As pessoas com deficiência intelectual não solicitam espontaneamente as estratégias metacognitivas tais como: Antecipar a natureza e as implicações do problema; Comparar e selecionar as estratégias de execução pertinentes;

  16. METACOGNIÇÃO É a reflexão sobre sua ação, é pensar sua ação, é a consciência dos atos mentais que são utilizados numa situação de resolução de problemas.

  17. Comparar e selecionar as estratégias de execução pertinentes; Planejar as estratégias escolhidas; Controlar e regular o processo de resolução do problema.

  18. Em que consiste o AEE para o aluno com Deficiência Intelectual?

  19. O AEE • Realiza uma ação específica para ajudar o aluno com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação a agir de modo estruturado no ambiente escolar e fora dele, considerando as especificidades de cada aluno.

  20. Funções do AEE • Organizar situações que favoreçam o desenvolvimento do aluno • Produzir materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas desses alunos • Promover a inclusão e interação do aluno na sala de aula do ensino regular.

  21. A Organização do AEE • Alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimentos diferenciados, por isso, o primeiro passo para se planejar o AEE não é saber as causas, diagnósticos, prognóstico da deficiência do aluno, mas identificar a natureza da problemática vivenciada pelo aluno.

  22. Principais Funções do Professor de AEE • Gestão dos processos de aprendizagem • Avaliação • Acompanhamento

  23. A Gestão dos Processos de Aprendizagem • Consiste na organização de situações de aprendizagem no espaço da sala de recurso multifuncional, bem como na interlocução com o professor do ensino comum

  24. A Gestão dos Processos de Aprendizagem • Na sala de recurso multifuncional o trabalho deve centrar-se: • na atenção aos aspectos que podem potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno • na eliminação das barreiras que dificultam a aprendizagem desse aluno

  25. A Gestão dos Processos de Aprendizagem • A interlocução com o professor do ensino comum deve centrar-se: • na obtenção de informações sobre o funcionamento do aluno na sala de aula • no conhecimento das práticas do professor do ensino comum • na observação sobre a organização do espaço físico da sala • na criação, quando necessário, de materiais de suporte para o acesso ao conhecimento em sala de aula regular

  26. Avaliação • Efetiva-se através do estudo de caso, que visa construir um perfil do aluno que possibilite elaborar o plano de intervenção • O estudo de caso deve ser efetivado pelo professor do AEE em colaboração com o professor do ensino comum e com outros profissionais que trabalham com esse aluno no contexto da escola

  27. Onde Ocorre a Avaliação? • Em três ambientes principais: • Na sala de recurso multifuncional • Na sala de aula • Na família

  28. Objetivos da Avaliação Recolher informações sobre o aluno considerando aspectos principais: • funcionamento cognitivo, a linguagem oral e escrita, o raciocínio lógico, as aprendizagens escolares, os comportamentos e atitudes em situação de aprendizagem, o desenvolvimento psicomotor, a saúde do aluno, o desenvolvimento afetivo e as interações sociais

  29. A Avaliação na Sala de Aula • O professor do AEE deve observar: • A organização e a gestão da sala de aula • O recreio, as brincadeiras, as atividades realizadas na biblioteca e no laboratório de informática • Como o aluno se relaciona com o conhecimento • Se é necessário o uso de recursos, equipamentos e materiais para acessibilidade ao conhecimento • Se o aluno apresenta melhor desempenho em atividades individuais, em pequenos grupos ou em grupos maiores e ainda a forma como interage com seus colegas

  30. A Avaliação na Família A família pode oferecer informações importantes quanto ao desempenho do aluno nas atividades domiciliares, bem como sua relação com o ensino e com os conteúdos escolares.

  31. Como é realizado O Acompanhamento? Implica necessariamente na elaboração de um plano de atendimento educacional especializado-AEE O plano de AEE consiste na previsão de atividades que devem ser realizadas com o aluno na sala de recurso multifuncional, além da orientação ao professor da sala de aula comum quanto à adaptação e ao uso de materiais

  32. Como é realizado o Acompanhamento? Articulação do professor do AEE com outros profissionais que possam dar suporte às necessidades específicas dos alunos Interação com a família no sentido de construir as condições propícias ao desenvolvimento e aprendizagem desses alunos Avaliação permanente da evolução do aluno nos diferentes espaços educacionais e redimensionamento das ações educacionais

  33. O Acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional Organiza-se a partir de um plano de atendimento educacional especializado que o professor deve elaborar com base nas informações obtidas sobre o aluno e a problemática vivenciada por ele através do estudo de caso

  34. O acompanhamento na sala de aula • Na sala de aula do ensino comum deve ser observada a forma como aluno se relaciona com o conhecimento e com os colegas, verificando seu funcionamento durante a realização das atividades, verificando se ele trabalha de modo autônomo ou dependente

  35. Sala de Recurso

  36. Sala de Recurso

  37. Papel da família • Permitir que a pessoa com DI tome decisões. • Auxiliá-la na construção de planos para o futuro. • Fazer pela pessoa com DI somente o necessário. • Respeitar suas preferências e gostos pessoais. • Prepará-la para possível mudança de cuidadores.

  38. Papel da equipe técnica • Ajudar os pais a verem que seu filho é em 1º lugar PESSOA,e só depois, pessoa com deficiência. • Avaliar e fortalecer potencialidades e possibilidades da pessoa com deficiência, visando o máximo de autonomia e independência. • Sensibilizar e contribuir para a continuidade perene do desenvolvimento e/ou manutenção de potenciais individuais, seja em trabalho equipe/família, seja pela família, objetivando a auto-realização da pessoa com deficiência intelectual. (adaptado de Léo Buscaglia em “Os deficientes e seus pais”) • Tornar a família parceira na inclusão das pessoas com deficiência intelectual independente da idade que tiver.

  39. Oportunidades iguais Para garantir um processo de seleção justo, todos terão que fazer exatamente a mesma prova – subir naquela árvore. Diversidade Funcional Ambiente

  40. Protifólio Portfólio é um instrumento que contém todos os trabalhos realizados pelos estudantes, durante um curso ou disciplina. Inclui também ensaios auto-reflexivos, que permitem aos alunos a discussão de como a experiência do curso ou disciplina mudou sua vida.

  41. O QUE É PORTFÓLIO? O Portfólio na Educação: Construção pelo aluno; Coleção de suas produções; Acompanhar o seu progresso;

  42. O QUE É PORTFÓLIO? • Avaliação como processo de desenvolvimento; • Alunos como participantes ativos; • Reflexão pelo aluno;

  43. O QUE É PORTFÓLIO? Coleção dos melhores trabalhos; Formar novos objetivos de aprendizagem; Processo de avaliação;

  44. O QUE É PORTFÓLIO? Portfólio, então... Mais do que uma coleção de trabalho; Auto – avaliação crítica e cuidadosa;

  45. POR QUÊ E PARA QUÊ ? Demonstra a evolução do aluno; Motivação e incentivo; Reflete a identidade do aluno; Favorece a reflexão e a aprendizagem independente;

  46. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO COM O PORTFÓLIO Princípios da construção; Auto-avaliação; Seleção de atividades; Avaliação, responsabilidade mútua;

  47. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO COM O PORTFÓLIO Os princípios da construção, da reflexão, da criatividade, da parceria, da auto-avaliação e da autonomia...

  48. AVALIAÇÃO

  49. . O portfólio permite a melhoria da capacidade cognitiva do aluno. Formando o aluno em como pensar, como pesquisar, questionar e resolver determinados aspectos relevantes, ou seja, permitindo a cada aluno aprender por si mesmo.

  50. O portfólio tem o papel de auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder a sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.

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