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Palestina: repressão e resistência. Introdução e contextualização do sionismo e ocupação da Palestina. Alex SV Griebeler Cintia Mello. Quem é quem?.
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Introdução e contextualização do sionismo e ocupação da Palestina. • Alex SV Griebeler • Cintia Mello
Quem é quem? • Judeus são os praticantes do judaísmo (precursor do cristianismo), se configurando enquanto um grupo étnico-religioso que surgiu no oriente médio há cerca de 3300 anos. • israelense é o cidadão judeu do estado de Israel. • palestino é quem nasceu na palestina, território que foi desmembrado em 1948 para a criação do Estado de Israel com intuito de receber o povo judeu que era até então um “povo sem terra”.
Sionismo: • Movimento que visava a criação de um Estado independente para os judeus no território palestino; • A nomenclatura Sionismo tem sua etimologia atrelada a uma colina de Jerusalém (Sion), que segundo o movimento sionista existia uma área chamada Canaã, que seria o território de Israel, hoje; • Declaração de Balfour favorece a criação do Estado de Israel na Palestina
Não apenas um território, vidas e paz em disputa. Lucas Eduardo Gaspar Nicole de Cândido Ponestk
Desde a Guerra dos Seis dias, em 1968, Israel empreende a construção de colônias no território Palestino. • As consequências dessas colônias são devastadoras, como por exemplo o preconceito, segregação racial e mortes. Escavadeiras destroem casas palestinas para abrir espaço a novas colônias israelenses
No ano de 2013 houve um aumento de 70% na construção de colônias israelenses em áreas da Palestina. • O modo de vida enfrentado nos campos de refugiados é de constante insegurança, pois sofrem constantes invasões israelenses, onde esses abusam de força e por muitas vezes expulsam palestinos, demolem suas construções e não oferecem outras opções de alojamento.
Exercendo um terrorismo de Estado, Israel, tem por objetivo manter a população palestina em permanente estado de terror. • Enquanto líderes de estado e representantes de nações negociam a paz, a população sofre diariamente em seu cotidiano.
AS INFLUÊNCIAS EXTERNAS NA PALESTINAJoselene Ieda dos Santos de Carvalho Lucas Blank Fano
A partir da criação e expansão do Estado de Israel, processo que se iniciou em 1948, milhares de palestinos tornaram-se refugiados em países vizinhos e em sua própria terra. Os que permaneceram em algumas regiões periféricas sofrem cotidianamente com o controle exercido pelas forças militares israelenses que invadiram e agora ocupam a região: - Foto tirada no momento de uma explosão na cidade de Gaza após ataque aéreo israelense em novembro de 2012. - À direita, charge do cartunista Carlos Latuff (2009) representando o massacre cometido contra os palestinos.
As ações militares empreendidas por Israel são condenadas pelas Nações Unidas. Mas, estas ações contam com a ajuda do arsenal de guerra norte-americano. Em vários momentos, o povo palestino se rebelou contra as expropriações que sofreram por parte do poderoso exército israelense. O combate, no entanto, é desigual: Foto - O exército israelense ocupa a 4° posição como um dos mais fortes do mundo. - Foto: Jato de guerra modelo F-16, de fabricação norte-americana.
Afinal... por que os militares israelenses atacam o povo palestino? O que os EUA tem a ver com isto?
O território da Palestina já vem sendo objeto de disputas entre potências imperialistas desde o século XIX. Posteriormente, durante a Primeira Guerra Mundial, foi declarado domínio britânico, permanecendo assim até 1948, ano da criação do Estado de Israel. Neste período cresceu o interesse dos Estados Unidos no Oriente Médio e as principais companhias petroleiras norte-americanas passaram a instalar-se na região, tendo em vista a riqueza daqueles territórios. Desde então, levando em conta sua força e influência internacional, vários acordos favoráveis aos EUA foram realizados com outros países com o objetivo de explorar a região. Naquele momento os norte-americanos estavam constituindo-se como a maior potência imperialista mundial.
Por mais que as Nações Unidas atualmente desaprovem as invasões militares na Palestina e a expansão de Israel, parceiro dos EUA na geopolítica regional, os interesses econômicos prevalecem:
Enquanto isso, o povo Palestino luta cotidianamente contra a expropriação que sofre como pode, já que o conflito é muito desigual. Organizar-se coletivamente é uma das possibilidades:
Intifada: pedras contra tanques Alex SanderSanoto Sara Munique
A situação da Palestina se agrava ainda mais nas décadas de 1970 e 1980, quando Israel, apoiado por países como os Estados Unidos, tentam se expandir em solos Palestinos. É aí que surgem: Hamas: Movimento de Resistência Islâmico. Intifada: Levante popular palestino contra a ocupação israelense.
O estopim da situação ocorre em 1987, quando um caminhão militar israelense atropela e mata quatro pessoas na Faixa de Gaza. Esse episodio fica conhecido como “Revolta das Pedras”, pelo fato de jovens e crianças enfrentarem com paus e pedras as tropas Israelenses.
Esses eventos acabam dando animo aos palestinos. Tanto, que ainda na década de 1980, as lideranças da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) passam a lutar como nunca para a criação de um Estado palestino, cuja capital, seja a cidade de Jerusalém
Enquanto os palestinos tentavam negociar com Israel, os Estados Unidos fornecem assistências econômica militar a Israel. É exatamente nesse contexto, que no ano de 2000 ocorre a segunda Intifada.
Equipe do Projeto de Extensão Observatório do Mundo Contemporâneo Coordenadora: Prof Danilo Fonseca Estagiários: Alex Sander Sanoto Alex Sandro Ventura Griebeler Cintia Mello Joselene Ieda de Carvalho Lucas Blank Fano Lucas Eduardo Gaspar Nicole de Cândido Ponestk Sara Munique • Marechal Cândido Rondon, Agosto e Setembro de 2013.