1 / 32

VALIDAÇÃO DE INTRUMENTOS EM ENFERMAGEM

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Departamento de Enfermagem Curso de Pós-graduação em Enfermagem na Promoção da Saúde - Doutorado. VALIDAÇÃO DE INTRUMENTOS EM ENFERMAGEM. Facilitadora: Ms . Fernanda Jorge Magalhães. Fortaleza- 2013.

Télécharger la présentation

VALIDAÇÃO DE INTRUMENTOS EM ENFERMAGEM

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Departamento de Enfermagem Curso de Pós-graduação em Enfermagem na Promoção da Saúde - Doutorado VALIDAÇÃO DE INTRUMENTOS EM ENFERMAGEM Facilitadora: Ms. Fernanda Jorge Magalhães. Fortaleza- 2013

  2. OBJETIVOS DO APRENDIZADO • Identificar o conceito de validação de instrumentos para o cuidado de Enfermagem; • Caracterizar as etapas do processo de construção e validação de instrumentos; • Citar exemplos de trabalhos científicos sobre o processo metodológico de construção e validação;

  3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS • Diversos estudos têm mostrado a necessidade da validação de instrumentos de medida como tecnologia eficaz e eficiente para assistência à saúde. • A prática da Enfermagem tem sido fortemente influenciada pelos avanços tecnológicos, como a utilização de instrumentos que possibilitam: • auxílio para o cuidado, • implementação de rotina, • educação em saúde e, • tomada de decisão adequada diante de uma situação de risco.

  4. QUESTIONAMENTO • O instrumento é válido como tecnologia para o cuidado de Enfermagem?

  5. EXEMPLO DE OBJETIVOS • TÍTULO: “VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM PEDIATRIA” • Geral • Validar o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco em Pediatria para classificar a prioridade de atendimento de crianças e adolescentes em situações de urgência e emergência. • Específicos • Identificar os conceitos dos atributos (sinais de alerta) presentes no protocolo de acolhimento com classificação de risco em pediatria, bem como antecedentes e consequentes; • Validar a aparência e o conteúdo do Protocolo de Acolhimento com Classificação de risco, a partir do nível de concordância dos juízes quanto aos critérios simplicidade, clareza e relevância. • (MAGALHÃES, 2012)

  6. METODOLOGIA • TIPO DE ESTUDO: • Validação de tecnologia, caracterizado por procedimentos metodológicos, o qual se busca por melhorar um instrumento construído por diversos autores para o aperfeiçoamento da assistência de Enfermagem. • Vale ressaltar que, atualmente, algumas pesquisas brasileiras sobre validação de instrumentos adotam estes métodos de validação de forma conjugada (FREITAS, 2010; JOVENTINO, 2010; ALEXANDRE; COLUCI, 2011), assim como se pretende empregar neste estudo

  7. METODOLOGIA - PASQUALI • TRÊS PÓLOS OU PROCEDIMENTOS DA PSICOMETRIA: • Pólo teóricos; • Pólo empíricos ou experimentais • Pólo analíticos ou estatísticos.

  8. 1 2 3 4 5 6

  9. 7 8 9 10 11 12

  10. METODOLOGIA • TIPO DE ESTUDO • Estudo metodológico, com destaque a avaliação e aperfeiçoamento de instrumentos, o qual tem como objetivo a avaliação e elaboração de instrumentos de modo a torná-lo confiável (POLIT; BECK; HUNGLER, 2001). • O estudo se valeu a partir da sexta etapa da Validade de Conteúdo proposta por Pasquali (1997; 2011), denominada de “Análise Teórica dos Itens” • Visa verificar a compreensão das tarefas propostas, por parte dos juízes, testando a avaliação da pertinência do item tal a tal, ou cada unidade, bem como avaliando o processo

  11. METODOLOGIA PSICOMETRIA (PASQUALI, 2011)

  12. METODOLOGIA VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO 1 2

  13. VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO • CONSTRUÇÃO DOS CONCEITOS DOS ATRIBUTOS, ANTECEDENTES E CONSEQUENTES • Revisão de Literatura, utilizando um POP :

  14. METODOLOGIA ETAPA 2: VALIDAÇÃO POR ESPECIALISTAS • Verificação da adequação do conteúdo e das aparências dos componentes, por especialistas em ACCR e/ou saúde da criança e do adolescente. • Captação dos especialistas • Número de especialistas • Será utilizado no mínimo 7 especialistas, com amostragem intencional.

  15. CAPTAÇÃO DOS JUÍZES Realizado convite por meio formal pessoalmente ou por correio eletrônico • TCLE para juízes; • Questionário de caracterização dos juízes; • Check-list para validação; • Protocolo de ACCR Risco em Pediatria.

  16. CAPTAÇÃO DOS JUÍZES • Número  Pasquali (1999) e Rubio et al., (2003) sugerem números de 6 a 20 sujeitos, indicando número ímpar para evitar o empate de opiniões. Optou-se por no mínimo 7 juízes. • Pontuação  Mínimo 5 e máximo de 14 pontos.

  17. METODOLOGIA ETAPA 2: VALIDAÇÃO POR ESPECIALISTAS • Instrumento de coleta de dados (Validação de Aparência e conteúdo) • A validade aparente ou de rosto  avaliam se o conceito reflete o que o pesquisador pretende mensurar. Pode ser útil para o desenvolvimento da ferramenta em relação à determinação da legibilidade e clareza do conteúdo (LOBIONDO-WOOD; HABER, 2001). • Verificar a adequação das cores de classificação de risco proposta pelo Protocolo de ACCR em Pediatria.

  18. METODOLOGIA ETAPA 3: VALIDAÇÃO CLÍNICA • Se valerá da utilização das etapas de análise da confiabilidade ou fidedignidade dos testes proposto por Pasquali (2011) com ênfase em duas amostras de sujeitos, com mesmo instrumento ou teste e em única ocasião.

  19. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS • Banco de dados no MicrosoftExcel/2010 e processados e analisados no SPSS 17.0; • Quatro aspectos: • Item está apropriado ou não ao protocolo; • Correspondência na prioridade de atendimento e no protocolo; • Determinação da simplicidade, clareza, relevância, precisão e amplitude; • Sugestões e justificativas da avaliação. • Escala do tipo Likert (cinco níveis de suporte): • 1- Péssimo, 2- Insuficiente, 3- Regular, 4- Bom, 5- Excelente • Organização e apresentação: • Quadros, figuras e Tabelas

  20. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS • Análise Estatística e Descritiva; • Grau de concordância mensurado mediante o cálculo do Índice de Validação de Conteúdo (IVC). Calculado pela fórmula: • O item é tido como representante para o traço latente se houver concordância de cerca de 80% entre os juízes. (PASQUALI, 1997; 2011; ORIÁ, 2008).

  21. ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS

  22. EXEMPLO DE VALIDAÇÃO • TÍTULO: “CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE ESCALA PARA MENSURAR A AUTOEFICÁCIA MATERNA NA PREVENÇÃO DA DIARREIA INFANTIL” • Geral • Construir uma escala para mensurar a autoeficácia materna em prevenir a • diarreia infantil. • Específicos • Elaborar itens e dimensões da autoeficácia materna em prevenir a diarreia infantil. • Avaliar as propriedades psicométricas em termos de validade e confiabilidade do instrumento • (JOVENTINO, 2010)

  23. EXEMPLO DE VALIDAÇÃO • TÍTULO: “TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INFANT SLEEP QUESTIONNAIRE: APLICAÇÃO EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ” • Traduzir e adaptar o InfantSleep Questionnaire (ISQ) para língua portuguesa no contexto brasileiro; • Aplicar a versão portuguesa do InfantSleep Questionnaire (ISQ) junto aos cuidadores de crianças com paralisia cerebral; • Avaliar a confiabilidade e a validade da versão portuguesa do InfantSleep Questionnaire (ISQ) para identificação de distúrbios do sono em crianças com paralisia cerebral; • Verificar a associação entre os escores da versão portuguesa do InfantSleep Questionnaire (ISQ) e as variáveis sociodemográficas e educacionais dos cuidadores e das características clínicas das crianças com PC. • (LÉLIS, 2011)

  24. UMA DAS PROPOSTAS DA TESE!! TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM PEDIATRIA EM PORTUGAL

  25. PROPOSTA • Processo de Tradução e Adaptação Cultural • Durante o processo de tradução e adaptação do Protocolo de ACCR propõe-se as diretrizes para a adaptação cultural de instrumentos de medida que possibilitam alcançar uma equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual entre o instrumento original e a versão adaptada. • ETAPAS • a) dupla tradução para a língua portuguesa de Portugal e elaboração de uma versão síntese das traduções; • b) retrotradução para a língua original; • c) avaliação por comitê composto por especialistas; • d) pré teste. • (GUILLEMIN et al, 1993; BEATON et al, 2002)

  26. 2 tradutores brasileiros com fluência na língua portuguesa de Portugal serão contactados para realizar a tradução do instrumento; • Apenas um dos tradutores será orientado quanto à natureza do instrumento, seus conceitos e objetivos, a fim de obter por um lado, uma versão confiável no que diz respeito aos propósitos do instrumento e; • Por outro, uma versão capaz de extrair significados inesperados do instrumento original. • Resultará nas versões T1 e T2

  27. Será solicitado a um terceiro tradutor brasileiro com fluência na língua portuguesa de Portugal; • Realização de uma síntese das versões T1 e T2, denominada T12

  28. A versão síntese T12, será submetida à retrotradução para o idioma original.; • Desta vez serão contactados um tradutor de nacionalidade portuguesa, residente em Portugal e proficiente na língua portuguesa brasileira que realizará a primeira retrotradução (RT1); • E uma enfermeira também de nacionalidade portuguesa e residente em Portugal, com fluência no nosso idioma que realizará a segunda retrotradução (RT2)

  29. REFERÊNCIAS • AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 210, de 04 de agosto de 2003. Diário Oficial da União de 14/08/2003. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/210_03rdc.pdf> Acesso em 01.11.2011. • ALEXANDRE, N.M.C.; COLUCI, M.Z.O. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Ciência & Saúde Coletiva. v. 16, n. 7, p.3061-3068, 2011. • BERTONCELLO, K. C. G. Qualidade de vida e a satisfação da comunicação do paciente após a laringectomia total: construção e validação de um instrumento de medida. Monografia [Graduação]. Escola de Enfermagem de Ribeira Preto da Universidade de São Paulo, 2004. • BITTENCOURT, R.J.; HORTALE, V.A.Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática.Cad. Saúde Pública. v. 25, n. 7, p.1439-1454, 2009. • BOJO, A. K. S.; HALL-LORD, M.L.; AXELSSON, O.; UDÉN, G.; WILDE, L.B. Midwifery care: development of fan instrument to measure quality base on the World Health Organization’s classification of care in normal birth. JournalofClinicalNursing, Oxford, v. 13, n. 1, p. 75-83, 2004. • Guillemin F, Bombardier C, Beaton D. Cross-cultural adaptation of helth-related quality of life measures: Literature review and proposed guideline. J clinepidemiol. 1993;46(12):1417-32. • HOSKINS, L. M. Clinical validation, methodologies for nursing diagnoses research. In: CARROL-JOHNSON, R. M. et al. (Ed.). Classification of nursing diagnoses: proceedings of the eighth conference of North American Nursing Diagnosis Association. Philadelphia: Lippincott, 1989. • BeatonD, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Recommendations for the crossculturaladaptation of health status measures. American Academy of Orthopedic Surgeons - Instirure for Work and Health; Revised March 2002.

More Related