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REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT (1970-2007)

REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT (1970-2007). Silvia Machado de Castro BIC CNPq/UFRJ Paulo Márcio L. Menezes Orientador, Eng. Cartógrafo, D.Sc. 3 de Novembro de 2008. INTRODUÇÃO.

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REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT (1970-2007)

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  1. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT (1970-2007) Silvia Machado de Castro BIC CNPq/UFRJ Paulo Márcio L. Menezes Orientador, Eng. Cartógrafo, D.Sc. 3 de Novembro de 2008

  2. INTRODUÇÃO CARTOGRAFIA: ciência que trata da organização, apresentação, comunicação e utilização da geoinformação, sob uma forma que pode ser visual, numérica ou tátil, incluindo todos os processos de elaboração, após a preparação dos dados, bem como o estudo e utilização dos mapas ou meios de representação em todas as suas formas (ICA, 1991). MUNICÍPIO: recorte federativo onde podem ser identificadas as condições melhores ou piores para o desenvolvimento do capital social do país, bem como as relações de poder e de interesses na escala social e política (CASTRO, 2003). DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: evita ou minimiza o desperdício de recursos renováveis e, principalmente, não-renováveis no presente não comprometendo o desenvolvimento no futuro e garantindo as condições de vida das gerações vindouras (Relatório Brundtland, 1987).

  3. OBJETIVO Apresentar a evolução do desmatamento em Alta Floresta na escala temporal de 1970 a 2007 através de mapas, imagens e fotos e a partirde dados sócio-econômicos de três de seus principais fatores: a extração de madeira, o avanço da fronteira agropecuária e a atividade garimpeira do ouro.

  4. Figura: Município de Alta Floresta. Fonte: SOUZA, 2006 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA • ALTA FLORESTA • O Distrito foi criado em 1977 e o Município em 1979. • Localiza-se no extremo norte do estado de Mato Grosso, ocupando uma área de 9.310,00 km2. • População atual é de 46.982 habitantes, sendo 37.287 urbana e 9.695 rural (IBGE, 2000). • O IDH do município é 0.779, acima do IDH médio do estado, que é 0.730 e do Brasil, 0.766 (PNUD, 2000).

  5. Arco do Desmatamento Arco do Desflorestamento Área de Consolidação e Recuperação Arco do Desenvolvimento Sustentável

  6. Áreas Prioritárias para Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira PA MT TI TI TI AM-88 Rio Teles Pires, Alta Floresta, MT (MMA, 2003)

  7. METODOLOGIA • Foram considerados como fatores de pressão sobre os recursos naturais as atividades econômicas de extração de madeira, agropecuária e garimpeira de ouro, apresentadas em forma de gráficos; • A evolução do desmatamento em Alta Floresta é apresentada a partir de fotos e imagens de fontes secundárias e mapas construídos para este trabalho.

  8. 1973 1974 1985 1981 Figura: Abertura da floresta e urbanização de Alta Floresta, 1973, 1974, 1981 e 1985. INDECO, 2008. BREVE HISTÓRICO Ocupação e evolução econômica de Alta Floresta

  9. Figura : Vista Panorâmica de Alta Floresta, 2005 Fonte: FLORESTA COLOR, 2005

  10. Microrregião de Alta Floresta Figura: Microrregião de Alta Floresta. Fonte: www.nepo.unicamp.br Figura: Macrorregião de Alta Floresta. Fonte: FORUM-DS-POLO ALTA FLORESTA, 2002 BREVE HISTÓRICO Macrorregião de Alta Floresta

  11. Município de Cuiabá Município de Diamantino Município de Chapada dos Guimarães Colíder Aripuanã Guarantã do Norte Nova Canaã do Norte Peixoto de Azevedo Terra Nova do Norte Nova Guarita Alta Floresta Paranaíta (86) Apiacás (88) Nova Bandeirante (91) Nova Monte Verde (91) Carlinda (94) Matupá Novo Mundo Fluxograma: Evolução territorial da região a partir do Município de Cuiabá. Fonte: FORUM-DS-POLO ALTA FLORESTA, 2002

  12. Madeira Pop Figuras: Desmatamento e extração de madeira. Fonte : FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, MT, 2002 Gráfico: Extração de Madeira - Toras e Lenha.. Fonte: PORTAL MUNICIPAL/CNM, 2008 RESULTADOS E DISCUSSÃO EXTRAÇÃO DE MADEIRA x POPULAÇÃO PRINCIPAIS IMPACTOS

  13. Figura: Cultura temporária do arroz Fonte: www.agroamazonia.com.br, 23.06.08 Gráfico: Produção de grãos. Fonte: PORTAL MUNICIPAL, 2008 RESULTADOS E DISCUSSÃO AGRICULTURA PRINCIPAIS IMPACTOS

  14. Figura : Pecuária extensiva. Fonte: www.inpa.gov.br, 26.06.08 Gráfico – Gado em Alta Floresta. Fonte: www.cnm.org.br, 26.06.2008 RESULTADOS E DISCUSSÃO PECUÁRIA PRINCIPAIS IMPACTOS

  15. Figura: Garimpeiros. Fonte: www.agroamazonia.com.br Gráfico: Produção de ouro em MT (1985-1996). Fonte: CETEM/CNPq, 1997. RESULTADOS E DISCUSSÃO ATIVIDADE GARIMPEIRA DO OURO PRINCIPAIS IMPACTOS Produção média anual nas décadas de 1980 e 1990 em Alta Floresta: 1.300 kg de ouro (Fonte: CPRM/MME, 2005) Produção atual de MT é estimada em 14 mil kg/ano, dividida em 5 pólos mineradores. (Fonte: LARANJA, 2008)

  16. Movimentos Migratórios 46.982 Emancipação de municípios Gráfico: População de Alta Floresta de 1980-2005. Fonte: IBGE/SOUZA, 2006. RESULTADOS E DISCUSSÃO POPULAÇÃO

  17. DESMATAMENTO EM ALTA FLORESTA: 1970 A 2004 Imagens de satélite da evolução do desmatamento em Alta Floresta (INPE/PERES, 2007)

  18. Gráfico : Desmatamento no município de Alta Floresta – de até 1992 a 2005. Fonte : SEMA/MT RESULTADOS E DISCUSSÃO DESMATAMENTO

  19. Fonte: SEMA/ MT

  20. Fonte: SEMA/ MT

  21. Ranking dos municípios para operação do IBAMA em 2006: Total: 40 Total no MT = 26 Alta Floresta : 39a. Ranking dos maiores desmatadores segundo o PRODES/DETER De agosto de 2006 a julho de 2007: Total : 36 Total no MT = 19 Alta Floresta : 26a. Áreas Prioritárias para combate ao desmatamento RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura : Municípios prioritários para operações de fiscalização do IBAMA em 2006. Fonte: IBAMA/INPE, 2007

  22. AGRICULTURA • Técnicas modernas de plantio; • Mínimo de insumos químicos; • Biotecnologia no desenvolvimento de sementes tolerantes à solos ácidos e menor uso d’água; e • Reaproveitamento das terras já desmatadas e abandonadas pela pecuária. • EXTRATIVISMO MADEIREIRO • Proteger legalmente áreas de relevância ecológica (UCs); • Manejo florestal de baixo impacto; e • Extrativismo vegetal: exploração de espécies não madeiráveis como os frutos, sementes, flora, casca, óleos, resinas, etc. • PECUÁRIA • Uso do solo de acordo com sua capacidade e suporte; • Recuperação das áreas degradadas; • Controle dos focos de poluição (orgânica e inorgânica); • Uso de sistemas de produção em sinergia com as condições edafoclimáticas e as leis e normas ambientais. GARIMPO DE OURO Evitar procedimentos que levam ao uso de mercúrio em etapas como a lavra ou o beneficiamento do minério, que não auxiliam em nada a eficiência do processo de amalgamação e agravam as questões de dispersão do metal pelas drenagens, evitando a contaminação de todo meio biótico. RESULTADOS E DISCUSSÃO POSSIBILIDADES E DESAFIOS

  23. CONCLUSÃO ALTA FLORESTA : LUGAR PRIVILEGIADO NO CENÁRIO NACIONAL. DESMATAMENTO : RELACIONAMENTO DIRETO COM A EXTRAÇÃO DE MADEIRA, O AVANÇO DA FRONTEIRA AGROPECUÁRIA E OS GARIMPOS DE OURO. DESAFIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

  24. AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente à minha filha Aline Machado de Castro, ao orientador Prof. Paulo Márcio de L. Menezes, ao Geógrafo Ricardo Sierpe do Centro de Tecnologia Mineral - CETEM e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq, pelas orientações e apoio.

  25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECKER, Bertha K. Revisão das Políticas de Ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parcerias Estratégicas. Nº 12. Setembro 2001. CASTRO, Iná Elias de. Instituições e território. Possibilidades e limites ao exercício da cidadania no Brasil. Revista Geosul, vol. 19, pp. 16-32. 2003. CETEM – Centro de Tecnologia Mineral. Diagnóstico Preliminar dos Impactos Ambientais gerados por garimpos de ouro em Alta Floresta/MT: um estudo de caso. Luiz Henrique Farid. Rio de Janeiro: CETEM/CNPQ, 1992. CNM – Confederação Nacional de Municípios. Dados Econômicos. Alta Floresta. Disponível em: www.cnm.org.br/economia. Acessado em 13 maio 2008. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População do município de Alta Floresta. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br. Acessado em 12 maio 2008. INDECO – Integração, Desenvolvimento e Colonização. Fotos de Alta Floresta. Disponível em: www.colonizadoraindeco.com.br. Acessado em 20 maio 2008. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Mosaico LandSat 2006 (AMZ)/Grade LandSat TM/Desmatamento 2000 a 2006 S09:00:00 O54:00:00 / S12:00:00 O58:00:00 – Tem 87% do município na Cena. Disponível em: www.dpi.inpe.br/cdteca. Acessado em 20 maio 2008 MATO GROSSO, Governo de; Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso; Associação Matogrossense dos Municípios; SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso. Fórum Regional de Desenvolvimento Sustentável. Cidade Pólo-Alta Floresta. Cuiabá (MT), Março de 2002. PERES, Carlos; MICHALSKI, Fernanda; LEES, Alexander. Environmental legislation and Forest biodiversity retention in a tropical deflorestation frontier. CEEC – The Centre for Ecology, Evolution and Conservation. MPEG Symposium, 21 Nov 2007. PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas de Desenvolvimento Humano. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios brasileiros. Disponível em: www.pnud.org.br. Acessado em 15 maio 2008. PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA. História da colonização de Alta Floresta. Disponível em: www.altafloresta.mt.gov.br. Acessado em 28 abril 2008. SOUZA, Marcelo José Lopes de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Geografia: conceitos e temas. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. SOUZA, Suzethe Costa. Desmatamento e Clima em Alta Floresta – Amazônia Matogrossense. Dissertação de Mestrado. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Cuiabá, MT. 2006.

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