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Revisão Compiladores – AP1

Revisão Compiladores – AP1. Prof. Alexandre Monteiro Baseado em material cedido pelo Prof. Euclides Arcoverde Recife. Contatos. Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Apelido: Alexandre Cordel E-mail/ gtalk : alexandrecordel@gmail.com greinaldo@fbv.edu.br

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Revisão Compiladores – AP1

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Presentation Transcript


  1. Revisão Compiladores – AP1 Prof. AlexandreMonteiro Baseadoem material cedidopelo Prof. EuclidesArcoverde Recife

  2. Contatos • Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo • Apelido: Alexandre Cordel • E-mail/gtalk: alexandrecordel@gmail.com greinaldo@fbv.edu.br • Site: http://www.alexandrecordel.com.br/fbv • Celular: (81) 9801-1878

  3. Objetivo • O principal objetivo é responder à seguinte pergunta: • Como criar uma linguagem computacional? • Para responder a pergunta, estudaremos: • Como especificar uma linguagem • Como construir um compilador para ela

  4. História das Linguagens

  5. História das Linguagens • Começaram a surgir outras linguagens mais elaboradas • Fortran (1957) • LISP (1959) • COBOL (1960) • BASIC (1964) • C (1972) • etc.

  6. Linguagens de Alto Nível

  7. Linguagens de Alto Nível • O nome “alto nível” tem o sentido de “alto nível de abstração”, pois essas linguagens abstraem detalhes operacionais pouco relevantes • Assim, o programador pode (tenta) focar só no algoritmo • Veremos agora dois exemplos para comparar as linguagens de nível alto e baixo

  8. Exemplo em Baixo Nível • Programa Hello World em assembly x86 DOSSEG .MODEL SMALL .DATA Msgdb "Hello World.",13,10,"$" .CODE Start: mov AX, @DATA mov DS, AX lea DX, Msg mov AH, 9 int 21h mov ah, 4ch int 21h END Start

  9. Exemplo em Alto Nível • Programa Hello World em C #include <stdio.h> intmain() { printf(“Hello World”); return 0; }

  10. Linguagens de Baixo Nível • Características gerais • Dependentes de arquitetura • Oferecem instruções primitivas simples (operações sobre o hardware) • Programas extensos e pouco legíveis • Visam oferecer mais controle sobre o hardware

  11. Linguagens de Alto Nível • Características gerais • Especificadas independentemente de qualquer arquitetura • Oferecem comandos mais intuitivos • Dizem mais “o que” deve ser feito do que “como” deve ser feito • Mais fácil de programar e de ler códigos prontos • Restringem o uso do hardware para evitar bugs • Controle da alocação de memória em Java

  12. Introdução a Compiladores

  13. compilação execução interpretação Compilação x Interpretação • Compilação • Interpretação código fonte código de máquina resultados código fonte resultados

  14. O que é um Compilador? • Um compilador é um programa que lê um programa escrito em uma linguagem (linguagem fonte) e a traduzem um programa equivalente em outra linguagem (linguagem alvo). Aho, Sethi, Ullman. Compilador Programa Fonte Programa Objeto

  15. O que é um Compilador? • Nesse processo de tradução, há duas tarefas básicas a serem executadas por um compilador: • análise, em que o texto de entrada (na linguagem fonte) é examinado, verificado e compreendido • síntese, ou geração de código, em que o texto de saída (na linguagem objeto) é gerado, de forma a corresponder ao texto de entrada

  16. O que é um Compilador? • A fase de análise normalmente se subdivide em análise léxica, análise sintática e análise semântica • É possível representar completamente a sintaxe de uma LP através de uma gramática sensível ao contexto • Mas como não existem algoritmos práticos para tratar essas gramáticas, a preferência recai em usar gramáticas livres de contexto • Deixa-se para a análise semântica a verificação de todos os aspectos da linguagens que não se consegue exprimir de forma simples usando gramáticas livres de contexto

  17. O que é um Compilador? • A implementação de reconhecedores de linguagens regulares (autômatos finitos) é mais simples e mais eficiente do que a implementação de reconhecedores de linguagens livres de contexto (autômatos de pilha) • Nesse caso, é possível usar expressões regulares para descrever a estrutura de componentes básicos das LP, tais como identificadores, palavras reservadas, literais numéricos, operadores e delimitadores, etc. • Essa parte da tarefa de análise (análise léxica) é implementada separadamente, pela simulação de autômatos finitos

  18. O que é um Compilador? • Um dos modelos possíveis para a construção de compiladores faz a separação total entre o front-end, encarregado da fase de análise, e o back-end, encarregado da geração de código, de forma que: • O front-end e back-end se comunicam apenas através de uma representação intermediária • O front-end depende exclusivamente da linguagem fonte • O back-end depende exclusivamente da linguagem objeto

  19. Análise Léxica Análise Sintática Analise Semântica Geração de Código Intermediário Geração de Código Final Etapas da Compilação Front-End (Análise) Back-End (Síntese)

  20. O que é um Compilador? • Um compilador típico consiste de algumas fases onde cada uma passa sua saída para as fases seguintes • As principais fases são: • análise léxica (ou scanner) • análise sintática (ou parser) • análise semântica • otimização • gerador de código • otimização (novamente!)

  21. Fases da Compilação Programa Fonte Analisador Léxico Analisador Sintático e Semântico Manipulador de erros Tabela de Símbolos Gerador de Código Intermediário Otimizador de Código Gerador de código Programa Objeto

  22. Análise Léxica • Também chamada de scanner • Agrupa caracteres em símbolos (ou tokens) • Token: <nome-token, valor-atributo> • Entrada: fluxo de caracteres • Saída: fluxo de símbolos • Símbolos são: • Palavras reservadas, identificadores de variáveis e procedimentos, operadores, pontuação, etc. • Expressões regulares usadas para reconhecimento • Scanner é implementado como uma MEF (Método dos Elementos Finitos) • Lex/Flex (J) são ferramentas para gerar scanners

  23. Análise Léxica • Por exemplo, os caracteres na instrução de atribuição position = initial + rate * 60 • seriam agrupados nos seguintes tokens: • O identificador position • O símbolo de atribuição = • O identificador initial • O símbolo de adição + • O identificador rate • O símbolo de multiplicação * • O número 60 <id, 1> <=> <id, 2> <+> <id, 3> <*> <60>

  24. Análise Sintática • Também chamada de parser • Agrupa símbolos em unidades sintáticas • Ex.: os 3 símbolos A+B podem ser agrupados em uma estrutura chamada de expressão • Expressões depois podem ser agrupados para formar comandos ou outras unidades • Saída: representação de árvore sintática do programa • Gramática livre de contexto é usada para definir a estrutura do programa reconhecida por um parser • Yacc/Bison (J) são ferramentas para gerar parsers

  25. Análise Sintática • Regras sintáticas (1) • Qualquer identificador é uma expressão • Qualquer número é uma expressão • Se expressão1 e expressão2 são expressões, então também são expressões • expressão1+ expressão2 • expressão1* expressão2 • ( expressão1)

  26. Análise Sintática • Regras sintáticas (2) • Se identificador1 é um identificador e expressão2 é uma expressão, então identificador1= expressão2é um comando (statement) • Se expressão1 é uma expressão e statement2 é um comando (statement), entãowhile( expressão1) { statement2 }if( expressão1) { statement2 } são comandos (statements)

  27. Análise Sintática position = initial + rate * 60 comando de atribuição identificador = expressão position expressão expressão + * expressão expressão identificador initial identificador número rate 60

  28. Gerador de Código Intermediário • Usa as estruturas produzidas pelo analisador sintático e verificadas pelo analisador semântico para criar uma sequência de instruções simples (código intermediário) • Está entre a linguagem de alto nível e a linguagem de baixo nível

  29. Gerador de Código Intermediário • Considere que temos um único registrador acumulador • Considere o comando de atribuição x := a + b * c pode ser traduzido em: t1 := b * c t2 := a + t1 x := t2 • Pode-se fazer um gerador de código relativamente simples usando regras como:

  30. Gerador de Código Intermediário

  31. Gerador de Código Intermediário • O comando de atribuição x := a + b * c • Gera o código Load b { t1 := b * c } Mult c Store t1 Load a { t2 := a + t1 } Add t1 Store t2 Load t2 { x := t2 } Store x

  32. Otimizador de Código • Independente da máquina • Melhora o código intermediário de modo que o programa objeto seja menor (ocupe menos espaço de memória) e/ou mais rápido (tenha tempo de execução menor) • A saída do otimizador de código é um novo código intermediário

  33. Otimizador de Código Otimizadorpor sub-expressões comuns

  34. Gerador de Código • Produz o código objeto final • Toma decisões com relação à: • Alocação de espaço para os dados do programa; • Seleção da forma de acessá-los • Definição de quais registradores serão usados, etc. • Projetar um gerador de código que produza programas objeto eficientes é uma das tarefas mais difíceis no projeto de um compilador

  35. Gerador de Código • Várias considerações têm que ser feitas: • Há vários tipos de instruções correspondendo a vários tipos de dados e a vários modos de endereçamento • Há instruções de soma específicas, por exemplo para incrementar/decrementar de 1 • Algumas somas não foram especificadas explicitamente • Cálculo de endereço de posições em vetores • Incremento/decremento registrador de topo pilha • Local onde armazenar variáveis • Alocação de registradores

  36. Gerador de Código temp1 = id3 * 60.0id1 = id2 + temp1 MOVF id3, R2MULF #60.0, R2MOVF id2, R1ADDF R2, R1MOVF R1, id1

  37. Tabela de Símbolos • É uma estrutura de dados usada para guardar informações a respeito de todos os nomes usados pelo programa e registrar informações importantes associadas a cada um, tais como seu tipo (inteiro, real, etc.), tamanho, escopo, etc.

  38. Manipulador de Erros • É ativado sempre que for detectado um erro no programa fonte • Deve avisar o programador da ocorrência do erro emitindo uma mensagem, e ajustar-se novamente à informação sendo passada de fase a fase de modo a poder completar o processo de compilação • Mesmo que não seja mais possível gerar código objeto, a análise léxica e sintática deve prosseguir até o fim

  39. Bibliografia • AHO, A., LAM, M. S., SETHI, R., ULLMAN, J. D., Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. Ed. Addison Wesley. 2a Edição, 2008 (Capítulo 1)

  40. Adiantando... • Lexema: sequência de caracteres com significado interligado • Token: classificação dada ao lexema • Geralmente retornado junto com o próprio lexema ou outro atributo, como um ponteiro • Padrão: é uma descrição da forma que os lexemas de um token podem tomar. • Ex. sequência de caracteres que formam palavra-chave como um token.

  41. Exemplos

  42. Especificando Tokens • Geralmente são especificados com expressões regulares • Cada token é associado a uma expressão regular que representa seus lexemas válidos • Padrão que representa várias palavras (dizemos que as palavras “casam” com o padrão)

  43. Especificando Tokens • Expressões Regulares • Formalismo utilizado para definir o conjunto de aceitação de uma linguagem • Principais operadores utilizados pelas ERs

  44. Especificando Tokens • Operadores derivados

  45. Especificando Tokens • Exercícios • Defina expressões para expressar: • Número IP: \d{3}.\d{3} .\d{3} .\d{3} • Números naturais (e inteiros): \d{n} ou [0-9]{n} • Números de telefone (com DDD opcional): \([0-9]{2}\).[0-9]{4}. [0-9]{4} • Horas: [012]\d:[0-5]\d • E-mails: [a-zA-Z0-9\._-]@[A-Za-z]+\\.[A-Za-z]+ • Placa de Carro: [A-Z]{3}-\d{4} • CEP: \d{5}-\d{3} ou \d\d\d\d\d • URLs: - Com http - (http|https)://([\w-]+\.)+[\w-]+(/[\w- ./?%&=]*)?- Sem http - ([\w-]+\.)+[\w-]+(/[\w- ./?%&=]*)?

  46. Análise Sintática • Alguns autores consideram que a análise sintática envolve tudo que diz respeito à verificação do formato do código fonte • Inclui a análise léxica como subfase • Visão mais coerente, porém o livro texto que usamos tem outra visão...

  47. Análise Sintática • Entenderemos análise sintática como sendo apenas a segunda fase dessa verificação de formato: • “É a fase que analisa os tokens para descobrir a estrutura gramatical do código fonte” • Também chamada “Reconhecimento” (Parsing) • Porém, um nome melhor seria “Análise Gramatical”

  48. Gramáticas • São usadas para organizar os tokens em “frases” de sentido lógico • Definem regras de formação recursivas expressão → CTE_INT | ID | expressão + expressão

  49. Gramáticas • As gramáticas livres de contexto possuem quatro elementos: • Símbolos terminais • Símbolos não-terminais • Símbolo inicial • Produções! ou Regras de Produção!

  50. Gramáticas • Elementos das gramáticas livres de contexto: • Símbolos terminais: • Símbolos assumidos como atômicos, indivisíveis • Em compiladores, são os tokens (int, +, -, /, identificador, valores literais, etc) • Símbolos não-terminais: • Usados para organizar os tokens em “frases” • Representam elementos abstratos do programa (expressões, termos, etc)

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