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“ Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

“ Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 – CNBB FRATERNIDADE E JUVENTUDE. INTRODUÇÃO. Juventude: Organização Internacional da Juventude - 15 a 24 anos No Brasil (Conselho Nacional da Juventude) – 15 a 29 anos Olhar a realidade do jovem

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“ Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

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Presentation Transcript


  1. “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 – CNBB FRATERNIDADE E JUVENTUDE

  2. INTRODUÇÃO • Juventude: • Organização Internacional da Juventude - 15 a 24 anos • No Brasil (Conselho Nacional da Juventude) – 15 a 29 anos • Olhar a realidade do jovem • Riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades • Entendê-los e auxiliá-los • Fazer-se solidária • Reavivar o seu potencial de participação e transformação

  3. INTRODUÇÃO • No contexto do ano da fé • Mobilizar a Igreja e segmentos da sociedade • Favorecer: espaços, projetos e políticas públicas • Possibilitar: assumir seu papel na comunidade • Evangelização: supõe interlocutores • Envolvimento e participação

  4. OBJETIVO GERAL Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz

  5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS NÍVEL PESSOAL: “Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida”

  6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS NÍVEL ECLESIAL: “Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos”

  7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS NÍVEL SOCIAL: “Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum”

  8. PRIMEIRA PARTE FRATERNIDADE E JUVENTUDE

  9. 1. IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA • Contexto atual: • Mudança de época que altera muito os paradigmas • Diversidade de novas visões do mundo e da vida • Estamos na transição de uma cultura para outra • A cultura estável não responde ao atual momento histórico

  10. 1. IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA • Forte impacto nas pessoas • As mudanças atingem todos os campos • Impacto maior na religião • Inevitável crise de sentido atordoa as pessoas e atinge seus critérios de julgamento e os valores mais profundos • As relações deixam de acontecer na gratuidade • Alteração do papel de homens e mulheres

  11. 1. IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA • Forte impacto nas pessoas • Aspectos negativos • Papel dos pais e da escola são substituídos pelos MCS • Imposição de uma cultura homogênea pela mídia • Aspectos positivos • Valorização da pessoa • Reconhecimento da diversidade cultural • O avanço tecnológico e a expansão das relações

  12. 1. IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA • Fragilização dos laços comunitários e negação da vida • Pessoas atordoadas e desnorteadas, gerando o relativismo Individualismo: • Decisões profissionais antes do casamento e geração de filhos ; • dificuldade de manter relações permanentes e compromissadas • Felicidade no presente e ausência de sonho futuros • Fragilidade dos laços comunitários e sociais (bem comum) VIDA: banalizada, desrespeitada, negada, ameaçada • Atenua o apelo ao exercício consciente da cidadania • Fragilidade das instituições: família, escola, Estado, Igreja

  13. 1. IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA • Ativismo privado e atuação do jovem • Valorização do privado, sem o Estado • Ações e projetos concretos e imediatos • Hoje a atuação do jovem é diversificada Antes: atuação política para o bem comum, partidos, sindicatos Hoje: envolvimento em grupos culturais e lúdicos; trânsito em diversos grupos; projeto pessoal de vida; disposições éticas e ações concretas nos espaços esportivos, ambientalistas, religiosos, identitários, culturais, questionadores da globalização, redes sociais. Quando orientados, não se deixam manipular.

  14. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • Processo comunicacional que se realiza por meio dos chamados Meios de Comunicação de Massa (Mass Media), jornais, revistas, rádio, televisão, internet, instrumentos utilizados para comunicar, ao mesmo tempo, uma mensagem a um número maior de pessoas. • Jovens: novos agentes de comunicação: nascem na era digital e detém o conhecimento técnico

  15. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • Hoje temos comunicação instantânea; • A internet criou uma aldeia global: comunicação mais ágil e interativa; redes sociais geram conexão com o mundo, mobilizações, entretenimento.

  16. Redes Sociais: • “O novo jeito de o jovem ser e interagir tem suas raízes nessa comunicação em rede. Ele respira e vive na chamada ambiência midiática, uma teia de novas tecnologias em que se pode ser, rapidamente, ouvido, visto, considerado. Comunicar não é, portanto, apenas uma questão instrumental, mecânica, unidirecional, é inter-relacional, é ‘vida’. Mesmo os mais pobres, privados desse acesso e participação, são atingidos por essa realidade e provocados constantemente a fazer parte desse ambiente.” (37) • Perigo: privilegiar esse tipo de relação em detrimento do presencial

  17. Bento XVI, em pronunciamento recente, nos convoca a um olhar bastante positivo e a uma urgente corresponsabilidade para integrar tudo isso a favor do povo a partir da comunicação de vida plena anunciada por Jesus Cristo: “Convido os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web contribui para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição”. (Mensagem para o XXXXV Dia Mundial das Comunicações Sociais - Vaticano, 5 de junho de 2011.)

  18. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • Um novo modo de relacionar-se • Aceleração contínua de novos comportamentos • Os jovens querem ser autores e participantes dos processos de relacionamento • O protagonismo juvenil nesta cultura • A maioria deles vive no universo midiático: relação natural • O protagonismo deles se realiza por meio de conexão • Eles se sentem motivados pelos desafios que esse novo universo comunicacional impõe • Conhecem e dominam as linguagens das novas mídias

  19. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • As novas gerações diante da sociedade • dominam as relações baseadas na interatividade • mudança de poder nas relações: família, escola • protagonismo: música, arte, trabalho, educação • têm nova maneira de se relacionar na família • influência das novas tecnologias • tendência ao isolamento • desafio: estabelecer regras para uso e relações sadias

  20. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • Buscam uma abordagem nova na educação • Questionam o modelo do professor • Querem o saber (interativo e prático) construído juntos, • São agentes da própria educação • Têm visão planetária • Sensíveis à ecologia • Desejam mundo pacífico, mais tolerante, mais responsável • Organizam-se por meio das redes sociais • Abertos ao mundo e à solidariedade • Voluntariado e campanhas • Interação com outros países • Maior sensibilidade diante dos problemas globais

  21. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • Jovens mais críticos? • As novas técnicas fomentam o ativismo social • habilidade e rapidez de rastrear informações • Manifestações políticas velozes, desestruturadas, passageiras • Todostêmdireito a acessar! • Inúmeros excluídos digitais • Necessidade de políticas públicas

  22. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • As novas gerações diante da Igreja • Os jovens querem ser ativos na Igreja • O avanço tecnológico não impede uma atitude de fé • Missionários autênticos nas relações e organizações • Se relacionam com a Igreja • Se relacionam, sobretudo, a partir da interatividade • O ciberespaço é lugar de evangelização

  23. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • A Igreja diante das novas gerações • A utilização das redes sociais aproxima o jovem da missão de evangelizar a todas as gentes. • Bento XVI: • olhar positivo em vista dos novos tempos • Evangelização deste continente digital • presença no areópago cultural • Desafios: - inclusão digital de nossas paróquias e comunidades, pastorais e movimentos - surgem novas questões e desafio de paradigmas na comunidade

  24. 2 - CULTURA MIDIÁTICA • A Sociedade diante das novas gerações • Atitude educativo-interativa com os jovens • ética que considere a comunicação como espaço de relações e de cultivo de valores • Buscar meios de inclusão • Combater os crimes cibernéticos • Família, escola, Igreja e autoridades públicas: inclusão digital; acesso seguro e saudável

  25. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Mundo novo: identificação e sofrimentos • Jovem na mídia: ‘modelo’ x ‘problema’ • A formação da subjetividade • Geralmente é produto do contexto • O que a Igreja e a sociedade estão oferecendo?

  26. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Pluralidade entre os jovens • Sociedade atual: fluidez e fragmentação • Juventude se organiza em pequenos grupos de acordo com gostos, costumes ou ideologias • Mudança dos jovens na Igreja: de pertença territorial para pertença existencial e afetiva

  27. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Formas associativas dos jovens • Fortalecem os grupos juvenis • Cresce: grupos juvenis no mundo midiático • A maior organização é no mundo urbano • O fenômeno das tribos (década de 80...) - Agrupamentos com costumes, aparência, estilo musical e moda peculiares

  28. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Grupos religiosos • “As expressões religiosas se constituem no principal espaço de agregação e socialização” (2000) • Grande número: propostas mais radicais • Igrejas: espaço de agregação e sociabilidade • A pertença influencia a visão de mundo e de si • Iniciativas solidárias e encontros têm atraído • Grande número se dedica nos finais de semana: servir os irmãos, coordenação de comunidades, missão

  29. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Grupos ecológicos • Grupos de afirmação da identidade . Diante de injustiças: negros, índios, etc • Grupos que se posicionam frente à globalização - algumas manifestações; Fórum Social Mundial • Grupos folclóricos e artísticos • Grupos pelas redes sociais • Mais recente forma de organização • 50% dos jovens utilizam diariamente a internet

  30. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Novas linguagens • Comunicação em tempo real • Novos conceitos e símbolos • Linguagem mais simplificada, veloz e direta • Linguagem própria • Linguagem produzida pelos jovens

  31. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Desigualdades juvenis • da renda (30% em famílias até ½ S.M.) • nos espaços urbanos (84%) • e escolaridade (50% estão no Ensino Médio) • trabalho e gênero • desestruturação das relações familiares (divórcio: 200%) • e violência (negros e pobres; homicídio, drogas, trânsito) • e seus reflexos nos povos tradicionais (índios, negros, campo)

  32. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Exclusão social e violência • Estrutura social de desigualdade e exclusão • Violência institucionalizada • Cria estereótipos: juventude e violência • Conclama ações e mobilizações em vista da vida

  33. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Exclusão digital e violências em rede • Desigualdade em relação à possibilidade de conexão • Maioria da juventude brasileira frequenta Lan Houses • Todo cidadão tem direito às redes sociais • Políticas públicas devem garantir acesso igual para todos • Riscos: criminosos, ideologias, confusão real x virtual

  34. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Direitos e deveres de todos • Políticas públicas para a juventude • 2005 – criação do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) • Conferências Nacionais de Juventude (2008 e 2011): trabalho, cultura, educação, esporte, lazer, meio ambiente, vida segura, saúde.

  35. 3 - FENÔMENO JUVENIL • Acompanhamento eclesial • Abrir espaços de diálogo sobre os direitos e a participação dos jovens • Lideranças adultas não garantem o acompanhamento e o apoio • Coordenações das expressões: promover a comunhão eclesial

  36. SEGUNDAPARTE “Eis-me aqui, envia-me!”

  37. INTRODUÇÃO • “Por intermédio da Igreja e pelos sinais dos tempos, Deus nos mostra a realidade juvenil atual, auxiliando-nos a descobrir nela o mistério que Ele nos quer revelar por meio do rosto jovem. Ele nos mostra a potencialidade inerente à juventude, bem como o que ainda está em desarmonia com a vida plena anunciada por Cristo.”

  38. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS A Palavra de Deus e a história da Igreja apresentam vários testemunhos de jovens que, valorizados e chamados por Deus, assumiram sua vocação de missionários da vida plena em contextos não condizentes ao projeto de Deus

  39. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Antigo Testamento • Diversos exemplos de jovens • Limitações pessoais e a complexidade da missão não inibiram a resposta • Rebeca – decisão de se casar com Isaac ; missão • José do Egito – discernimento, reconciliação

  40. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Antigo Testamento • Samuel – vocação religiosa • Davi – inteligência, vontade, coragem • Salomão - solicita a Deus a sabedoria • sete jovens irmãos do 2 Mac – fidelidade e martírio • Ester - salva a vida de seu povo, libertando-o

  41. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Antigo Testamento • Daniel - intervém em favor da casta Susana • Ezequiel - revela que a fidelidade de Deus à aliança • Isaías - aceitou o convite de Deus para ser profeta

  42. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Novo Testamento • Jesus instaura o Novo Reino • Deus se revela no Filho encarnado • Rosto humano de Deus e rosto divino do homem • opção preferencial pelos pobres e marginalizados • Cresce integralmente: tamanho, sabedoria, graça

  43. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS • Encontro de Jesus com os Jovens • Cura da filha da mãe excluída (Mc 7,24-30) • compaixão na parábola dos dois filhos (Mt 21, 28-32); • Convite ao desapego aos bens (Lc 18,18-23)

  44. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS Jesus instaura o Novo Reino – a novidade do Reino vai modificando a realidade ao seu redor • A sujeira não está no que “entra pela boca” • Cura dos leprosos • Valorização das mulheres • tornar-se criança para entrar no Reino • Escolha de um cobrador de impostos • Relação com os Samaritanos • cura num dia de sábado

  45. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS • o Reino já está entre nós, é um dom: • Renovação da relação com Deus e com os irmãos, • Jesus propõe nova maneira de ver, de pensar, de agir, e de organizar as relações entre as pessoas

  46. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS • Jesus de Nazaré é o modelo a ser seguido: • é o caminho, a verdade e a vida • intimidade com da Trindade • Zelo pela vontade do Pai • misericórdia, acolhimento, capacidade de perdoar • Senso de diálogo • capacidade de amar até entregar a própria vida

  47. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Novo Testamento • Maria, presença educativa • fé, obediência e coragem “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” • “mãe, perfeita discípula e padagoga da evangelização” (DAp n.1) • radicalidade na missão, acolhe a todos como filhos • modelo de seguimento de Jesus Cristo • Mãe dos pobres • peregrinação aos santuários marianos • Virgem de Guadalupe e Nossa Senhora Aparecida

  48. 1. JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS No Novo Testamento • Os discípulos João, Marcos e Paulo • São João Evangelista: amigo mais íntimo de Jesus. Foi o único que acompanhou Jesus até os pés da Cruz e testemunhou sua morte, amparando Maria • São Marcos: Não era Apóstolo, mas foi o primeiro Evangelista • São Paulo Apóstolo: perseguidor da Igreja, converteu-se tornando-se o Apóstolodos gentios

  49. 2 - JOVENS NA HISTÓRIA DA IGREJA • A Igreja vive de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres, cujas vidas são transformadas pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar essa experiência aos outros. A Igreja vive de santos, pessoas que, abraçando o Evangelho com intensidade e graça na vida cotidiana, se empenham no cumprimento do projeto de Deus, seguras de que nada, além disso, tem sentido ou traz a felicidade que o coração pede tanto e que contribui para a transformação da humanidade.

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