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Biologia Sanitária em breve, “Biomonitoramento e Ecotoxicologia” Sidinei M. Thomaz

Biologia Sanitária em breve, “Biomonitoramento e Ecotoxicologia” Sidinei M. Thomaz. Provas: 11 de agosto 15 de setembro. Biologia Sanitária Sidinei M. Thomaz 1) População e meio ambiente; 2) Enfoques da ecologia aplicados ao biomonitoramento e ecotoxicologia;

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Biologia Sanitária em breve, “Biomonitoramento e Ecotoxicologia” Sidinei M. Thomaz

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Presentation Transcript


  1. Biologia Sanitária em breve, “Biomonitoramento e Ecotoxicologia” Sidinei M. Thomaz

  2. Provas: 11 de agosto 15 de setembro

  3. Biologia Sanitária Sidinei M. Thomaz 1) População e meio ambiente; 2) Enfoques da ecologia aplicados ao biomonitoramento e ecotoxicologia; 3) Testes de toxicidade e monitoramento ambiental; 4) Bioindicadores: usos no monitoramento; 5) Poluição atmosférica: principais poluentes, causas e consequências; 6) Poluição atmosférica e mudanças globais: aquecimento, camada de ozônio, chuva ácida e aumento das concentrações de nitrogênio.

  4. Biologia Sanitária Objetivos: 1) Identificar as causas e os principais componentes que geram problemas ambientais; 2) Empregar o método científico nas análises; 3) Utilizar organismos na detecção, avaliação e monitoramento de ecossistemas, empregando métodos in situ e em laboratório; 5) Identificar os poluentes atmosféricos e sua relação com as mudanças globais.

  5. Biologia Sanitária O que não vamos abordar: 1) Direito ambiental. 2) Métodos de controle de efluentes, poluentes e contaminantes.

  6. Literatura: Mason CF. 1998. Biology of freshwater pollution. Harlow, Longman. Caps. 2, 6, 10 e 11. Azevedo FA & Chasin AM. 2003. As bases toxicológicas da ecotoxicologia. São Carlos, RiMa-Intertox. Caps. 5 e 7.

  7. http://www.oecologiaaustralis.org/ojs/index.php/oa/issue/view/18http://www.oecologiaaustralis.org/ojs/index.php/oa/issue/view/18

  8. Capacidade suporte do planeta: população e meio ambiente • Objetivo da aula: • relacionar população humana (crescimento e estilo de vida) e meio ambiente. • demonstrar que o crescimento populacional é somente um aspecto que afeta a qualidade ambiental.

  9. Formas de crescimento populacional Notar que quando o número de indivíduos (N) se aproxima de K, as taxas de crescimento tendem a zero.

  10. Formas de crescimento populacional

  11. Tempo de duplicação populacional (em anos) tdup= log2/r Onde r = taxa de crescimento populacional

  12. Capacidade suporte: número máximo de indivíduos de uma espécie que um hábitat (a Terra, no caso) tem capacidade de suportar de forma sustentável. Fatores intrínsecos à população e fatores externos atuam para reduzir as taxas de crescimento e a assíntota seja alcançada

  13. Crescimento populacional humano http://www.sustainablescale.org/images/uploaded/Population/World%20Population%20Growth%20to%202050.JPG Nos níveis de crescimento recentes: 40 anos = 12 bilhões; 80 anos = 24 bilhões; 120 anos = 48 bilhões

  14. Marcos que geraram a discussão sobre ambiente a partir da década de 70: Londres (1952) - poluição atmosférica. http://static.hsw.com.br/gif/poluicao-e-saude-3.jpg

  15. Minamata (1956): poluição aquática com mercúrio – cerca de 900 mortes + milhares de afetados http://www.lgtinc.org/content_images/Eugene%20Smith%20minamata2.jpg

  16. Livro “Primavera silenciosa”, R. Carson (1962): perigo dos agrotóxicos para a saúde (associação com câncer) e para a vida silvestre.

  17. População e ambiente: desafios para a demografia (Hogan, 1999; 2013) Malthus: um dos fundadores da demografia, levantou a questão sobre crescimento populacional. As populações crescem exponencialmente enquanto a produção de alimento cresce linearmente. Essa visão ainda é importante, mas dominou o debate até os anos 90.

  18. Bucareste (1974) – Conferência Mundial sobre População: “o melhor contraceptivo é o desenvolvimento” Visão Maltusiana: baseada nas grandes taxas de crescimento populacional. Fase de grande crescimento populacional Crescimento zero (estabilização da população)

  19. Como estávamos nessa época (anos 70-80)? Políticos ignoraram as taxas de crescimentopopulacional ou a degradação ambiental como obstáculos ao desenvolvimento. A despeito dos avanços na discussão ambiental após os anos 70, pode-se dizer que as correntes de direita e esquerda do Brasil ignoraram essa tendência e o Brasil “nadou contra a corrente”.

  20. Estocolmo (1972) – Conferência sobre Ambiente Humano (ONU): Primeira reunião da ONU para debater questões globais com vistas à busca de soluções para os problemas de ordem ambiental que afligem o planeta Delegado da delegação brasileira declarou que a poluição foi um sinal de progresso e que o ambientalismo foi um luxo para os países desenvolvidos.

  21. Nos países pobres, a questão ambiental começou a ser considerada um argumento para o controle populacional. A questão ambiental ganha força no Brasil após os anos 90. Será que só o controle populacional resolveria os problemas ambientais no Brasil e no mundo?

  22. Brasil: Situação peculiar devido à grande área do país e à transição demográfica (redução das taxas de natalidade e mortalidade).

  23. Portanto: Talvez a distribuição seja mais (ou tão) importante atualmente no Brasil, do que as taxas de crescimento populacional. Crescimento populacional é visto como AGRAVANTE e não DETERMINANTE dos problemas ambientais Assim, o crescimento populacional é SOMENTE UM DOS ASPECTOS relacionados à degradação ambiental.

  24. Ampliando um pouco a equação população-meio ambiente. Fatores que afetam a sustentabilidade: POPULAÇÃO TECNOLOGIA (“mão dupla”) CONSUMO (“estilo de vida”)

  25. TECNOLOGIA: Exemplo: Novos produtos criam uma demanda de consumo e há um aumento da demanda energética – pressão negativa sobre o ambiente. Novas tecnologias permitem produzir mais alimento por área – pressão positiva sobre o ambiente.

  26. População: Seus componentes devem ser analisados em separado - População = (natalidade + imigração) – (mortalidade + emigração)

  27. População = (natalidade + imigração) – (mortalidade + emigração) Exemplo: Maiores impactos da degradação ambiental ocorrem sobre a MORBIDADE. Mortes relacionadas à qualidade da água somam milhões por ano, especialmente no terceiro mundo.

  28. População = (natalidade + imigração) – (mortalidade + emigração) Exemplo: A EMIGRAÇÃO pode ser causada pela degradação ambiental (e.g., pessoas que abandonam terras degradadas)

  29. Brasil: vulnerabilidade de ca. 13% de desertificação (MMA). • atinge porções do NE, o cerrado tocantinense, o norte de MS e os pampas gaúchos.

  30. População = (natalidade + imigração) – (mortalidade + emigração) Exemplo: A IMIGRAÇÃO pode ser a causa da degradação ambiental http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Zabriskie_Point_at_sunrise_in_Death_Valley_NP.JPG

  31. Outros exemplos: - Segmentos populacionais (jovens e idosos são mais susceptíveis à poluição) - Populações em situação de risco (pobres são mais sujeitos à deslizamentos)

  32. Resumindo: algumas reflexões para o Brasil • estamos próximos da estabilização populacional; - o território é grande; - talvez migração e estilo de vida (consumo) sejam mais importantes do que o crescimento populacional, para a degradação ambiental; - grandes diferenças regionais: AM x SP.

  33. Pontos para reflexão: (i) Mesmo com a queda do crescimento populacional, a estabilização populacional no Brasil deve ocorrer por volta do ano 2040. (ii) O Brasil está recebendo um surto migratório em resposta ao crescimento econômico.

  34. (iii) Infelizmente a transição não ocorreu em todo mundo (o Brasil é exemplar!). http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Fertility_rate_world_map_2.png Taxas de fertilidade: número de filhos por mulher

  35. Dados da ONU revisados em 2010 - Population prospects (2011): • 9,3 bilhões em 2050 e 10,1 bilhões em 2100; • Se a fertilidade se mantiver nos mesmos níveis de 2005-2010, a população mundial atingirá 27 bilhões de pessoas em 2100.

  36. Países menos desenvolvidos Outros países menos desenvolvidos Regiões mais desenvolvidas

  37. Os dados anteriores foram revistos em 2012: estabilização em torno de 11 bilhões.

  38. Fertilidade adolescente versus anos de escolaridade

  39. Ehrlich & Holdren (1971) – Pimm (2005): I = PAT I = impacto humano total P = número de pessoas A = afluência (consumo) T = tecnologia para satisfazer esse consumo

  40. Tecnologia e estilo de vida: Também afetam a relação população x ambiente “Our ecological footprint” M. Wackernagel & W. Rees (1996)

  41. Pegada ecológica: Possibilita estimar o consumo de recursos e requerimentos de assimilação de efluentes de uma população humana ou economia em termos de uma área de terra correspondente

  42. Ou, a pegada ecológica considera o fluxo de energia e matéria para uma determinada economia e o que é gerado por ela e transforma essas grandezas em uma área equivalente de água ou terra necessária para suportar esses fluxos.

  43. OU, de outra forma, se vivêssemos em um terrário, qual o tamanho necessário para suportar a população humana contida nesse terrário?

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