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Fábula das Mãos

Fábula das Mãos. Fábula das Mãos. Quando nascem nossos filhos, as mãos são como berços em cuja concha abrigamos a fragilidade deles, como fossem cristais prestes a se romper. Fábula das Mãos.

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Fábula das Mãos

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Presentation Transcript


  1. Fábula das Mãos

  2. Fábula das Mãos • Quando nascem nossos filhos, as mãos são como berços em cuja concha abrigamos a fragilidade deles, como fossem cristais prestes a se romper.

  3. Fábula das Mãos • As mãos protegem, guardam aquele ser inaugural, desprotegido depende do calor de mãos para que nada, absolutamente nada, impeça-lhes o sono pulsando na respiração macia.

  4. Fábula das Mãos • E ficamos em paz com o corpo de nosso filho protegido do mundo, na concha infinita de nosso infinito amor, como um milagre que respira.

  5. Fábula das Mãos • Mas o tempo nos ensina que as mãos agora protegem longe do toque. Não serão mais as mãos em concha, porém as mãos em torno de um vazio, geografia inconcreta, em que se movem nossos filhos.

  6. Fábula das Mãos • Eles se arriscam fora ninho, saem para o mundo, tentam caminhar e certamente experimentam a queda que nossas mãos não podem impedir, mas podem proteger no vazio do espaço por onde eles vacilam.

  7. Fábula das Mãos • Podem evitar a queda, a dor, o susto, mas não podem impedir que o caminho suceda ao caminhar. E eles carecem de vacilar, precisam tentar, precisam cair.

  8. Fábula das Mãos • E quando nossos corações disparam de ansiedade, nossas mãos desenham o vazio, sem tocar-lhes o corpo, mas antecipando os passos do provável sempre chegar para que eles possam ser. Sim, ser é ousar.

  9. Fábula das Mãos • Nestes momentos, nossas mãos não podem ser mais a concha protetora de nosso amor, mas a suave muralha de nossos cuidados. E ficamos imaginando como seria bom se o mundo fosse feito de algodão.

  10. Fábula das Mãos • É quando os corpos existem sem a concha de nosso afeto, sem a muralha de nosso cuidado, mas ao lado de outros corpos, cheios de vida, de energia, experimentando o vôo livre de todos os riscos.

  11. Fábula das Mãos • Ficamos com nossas mãos, entrelaçadas, torcendo e rezando, para que Deus proteja com Suas mãos absolutas os passos arriscados de nossos adolescentes. • E assim a vida se cumpre na palma de nossas mãos. • CARLOS SEPÚLVEDA

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