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UFPA NPADC PPGECM Grupo de Estudo em Educação Amazônica e Cultura Amazônica Mestrando: Franciney Carvalho Palheta

UFPA NPADC PPGECM Grupo de Estudo em Educação Amazônica e Cultura Amazônica Mestrando: Franciney Carvalho Palheta. Seminário sobre o capítulo I ( Natureza e Cultura ) do livro As estruturas Elementares do Parentesco de Levi- Strauss. . Referência

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UFPA NPADC PPGECM Grupo de Estudo em Educação Amazônica e Cultura Amazônica Mestrando: Franciney Carvalho Palheta

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Presentation Transcript


  1. UFPANPADCPPGECMGrupo de Estudo em Educação Amazônica e Cultura AmazônicaMestrando: Franciney Carvalho Palheta Seminário sobre o capítulo I (Natureza e Cultura) do livro As estruturas Elementares do Parentesco de Levi- Strauss. Referência LÉVI-STRAUSS, C. As estruturas elementares do parentesco. Tradução: Mariano Ferreira. Petropólis: Vozes, 1982.

  2. A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantêm separados. Confúcio Da Natureza à Cultura O estruturalismo e a antropologia • A estrutura da mente de Wilhelm Wund • A lingüística de Sausurre • O Estruturalismo antropológico • Onde acaba a natureza? Onde começa a Cultura?

  3. (1857-1913) • A estrutura da mente de Wilhelm Wund Da Natureza à Cultura Esta corrente usava a introspecção como metodologia para o estudo das estruturais mentais. • A lingüística de Sausurre Para o lingüista Saussure seria importante encontrar a infra-estrutura da língua, aquilo que é comum a todos os falantes e que funciona em um nível inconsciente.

  4. O estruturalismo virou "moda" intelectual nos anos 60 e 70, graças a Levi-Strauss. Da Natureza à Cultura • Mesmo sabendo da indiferença deste pensador pela história ("o etnólogo respeita a história, mas não lhe dá um valor privilegiado", in O Pensamento Selvagem, 1970, pag.292), pode-se entender a antropologia estrutural como um método de tentar entender a história de sociedades que não a têm, como é o caso das sociedades primitivas.

  5. Por influencia do Positivismo e da ciência racionalista do século XIX havia um desprezo total pela mitologia, a magia, o animismo e os rituais fetichistas em geral. Da Natureza à Cultura O trabalho de Lévi-Strauss foi justamente de entender isto como recursos de uma narrativa da história tribal, no qual se vê expressões legitimas de manifestações de desejos e projeções ocultas, todas elas merecedoras de serem admitidas no papel de matéria-prima antropológica.

  6. Totem , um símbolo clânico. Para ele os mitos serviam muito para se entender o funcionamento da cultura que o gerou e perpetuou. Da Natureza à Cultura A mesma coisa aplica-se com o totemismo, poderoso instrumento simbólico do clã para reger o sistema de parentesco, regulando os matrimônios com a intenção de preservar o tabu do incesto.

  7. Cada totem está associado a um grupo social determinado, a uma tribo ou clã, e todo o sistema de casamentos é estabelecido pelo entrecruzar dos que filiam-se a totens diferentes. Da Natureza à Cultura Com isso ele queria provar que os mitos têm uma estrutura idêntica em qualquer parte da Terra (mitema), como se houvesse uma estrutura mental da humanidade que é a mesma, independentemente da raça, clima ou religião adotada ou praticada.

  8. Assim como o marxismo e o freudismo, o estruturalismo diminui a importância do que é singular, subjetivo, individual, retratando o ser, a pessoa humana, como resultante de uma construção, a conseqüência de sistemas impessoais. Da Natureza à Cultura • No marxismo o indivíduo é marionete do sistema capitalista; • Na psicanálise, mesmo amparado pelo ego, ele é regido pelos impulsos do inconsciente; • Na antropologia estrutural pelas relações de parentesco determinadas pelo totemismo .

  9. Claude Levi-Strauss no Brasil, em 1934.

  10. No capítulo I, do livro ‘As estruturas do parentesco’ Levi-Strauss, faz um esforço para mostrar onde fica o natural e onde começa o cultural, o social. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? Assim como primeira tentativa ele propõe: “O método mais simples consistiria em isolar uma criança recém-nascida e observar suas reações a diferentes excitações durante as primeiras horas ou os primeiros dias depois do nascimento. Poder-se-ia então supor que as respostas fornecidas nessas condições são de origem psicobiológicas, e não dependem de sínteses culturais ulteriores [Levi-Strauss:1982, p. 42]”.

  11. Só é possível pensar no desenvolvimento da criança a partir dos estímulos que ela recebe, pois sem isso ela não se desenvolve. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? Segundo a lenda, os irmãos Rômulo e Remo foram amamentados por uma Loba. Levi-Strauss analisa ‘casos’ de crianças criadas isoladas da cultura humana.

  12. Como segunda tentativa ele propõe fazer uma comparação entre o comportamento humano e o comportamento animal, onde coloca o comportamento humano como cultural e o animal como biológico. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? Entretanto, hoje se discuti se os animais também fazem cultura.

  13. Assim ele procura o usar as relações sexuais (promiscuidade) entre os macacos antropóides. No qual ele observa que há tanto poligamia quanto monogamia e cita: Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? “Esta ausência de regra parece oferecer o critério mais seguro que permita distinguir um processo natural de um processo cultural [Levi-Strauss:1982, p. 46]”.

  14. Édipo e a Esfinge (pintura de Gustave Moreau) Para ele a proibição do incesto é a regra que é comum a todas as sociedades. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? “Porque a proibição do incesto apresenta, sem o menor equívoco e indissoluvelmente reunidos, os dois caracteres nos quais reconhecemos os atributos contraditórios de duas ordens exclusivas, isto é, constituem uma regra, mas uma regra que, única entre todas as regras sociais, possui ao mesmo tempo caráter de universalidade [Levi-Strauss:1982, p. 47]”.

  15. É permitido o casamento avuncular, entre os Araweté. O mito do Pássaro com a jararaca = primos paralelos. O mito do Gavião-real = primos cruzados. Daí ele conclui que são as regras que definem onde termina a natureza e onde começa a cultura, de modo que se conhecermos qual a regra comum a todas as culturas podemos identificar a origem da cultura. Caso de poliandria, no Himalaia, como o casamento de Rudarsín (noivo)comMomdebí (noiva), um casamento de 2 mulheres com 5 maridos.

  16. Para ele a proibição do incesto envolve um elemento natural (o ato sexual), e outro social (a regra). Portanto, a regra é o que define onde começa cultura. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? A partir desta regra é que se estabelece o matrimônio e a forma como as mulheres serão distribuídas entre os homens. Mulher indiana ocupa posição inferior na sociedade, o que é motivo para famílias preferirem desestimular o nascimento de crianças do sexo feminino

  17. (1905-1980) O estruturalismo nasceu para se opor ao existencialismode Paul Sartre. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? "A existência precede a essência”, ou seja: o homem é aquilo que faz. Ele destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade, de forma que no existencialismo se considera cada homem com um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino. Nos anos 90 o Pós-estruturalismo passou a ser destaque como visão antropológica.

  18. (1926-1984) Entre alguns dos pós-estruturalistas mais importante está Michel Foucault. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? Os pós-estruturalistas continuam, de formas variadas, a sustentar a compreensão estruturalista do sujeito, concebendo-o, em termos relacionais, como um elemento governado por estruturas e sistemas.

  19. Claude Levi-Strauss, com 98 anos de idade, é considera o último grande sábio do Sec. XX ainda vivo. Essa nova concepção nasceu em razão de alguns pontos críticos do estruturalismo, entre eles o de ser considerado anti-humanista (afinal tudo fica a mercê da cultura) e etnocentrista. Onde acaba a Natureza? Onde começa a Cultura? Mas, até onde vai nosso livre arbítrio? E como a cultura nos afeta? Obrigado!

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