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Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc. Tipos de Drogas Utilizadas em UTI. Drogas Vasoativas; Sedação e Analgesia: Antibióticos; Medicamentos especiais: Imunoglobulinas, expansores plasmáticos; etc. Fármacos vasoativos- FVA.

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Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva

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Presentation Transcript


  1. Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

  2. Tipos de Drogas Utilizadas em UTI • Drogas Vasoativas; • Sedação e Analgesia: • Antibióticos; • Medicamentos especiais: Imunoglobulinas, expansores plasmáticos; etc.

  3. Fármacos vasoativos- FVA Pode-se considerar-se FVA a substância que apresente efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos e que atue em pequenas doses e com resposta dose-dependente, de efeito rápido e curto.

  4. Considerações sobre FVA • Normalmente de uso Endovenoso e contínuo; • Efeitos potentes se mal administra-dos podem levar a efeitos catastró-ficos nos pacientes; • Monitorização Hemodinâmica é imprescindível;

  5. Determinantes da oferta de oxigênio aos tecidos e débito cardíaco • Para manter a Homeostase oferta de O2 e nutrientes compatível com a necessidade metabólica; • A oferta de oxigênio (DO2) aos tecidos está basicamente na dependência dos seguintes fatores: débito cardíaco (DC), pressão de perfusão tissular, fluxo tissular e conteúdo arterial de oxigênio (CaO2)

  6. Débito Cardíaco • O DC é determinado pelo volume de ejeção sistólica (VS) multiplicado pela freqÜência cardíaca (FC) e expresso em termos de litros/minuto (L/min). DC=VSxFC

  7. Por sua vez... O VS depende..... Vcs Concordam???

  8. Considerações importantes... • Para aumentar o DC em UTI, Utiliza-se drogas que atuam no VS.. Pois a FC representa uma resposta do coração ao estresse e tem pouca intervenção sobre o DC no adulto. • É importante manter a relação Consumo X oferta de O2 para os tecidos.

  9. Principais Fármacos Vasoativos • Agentes simpatomiméticos • Os fármacos simpatomiméticos incluem as catecolaminas (noradrenalina, adrenalina, dopamina, dobutamina, isoproterenol) e não catecolaminas (metoxamina, metaraminol, fenilefrina). Podem atuar de maneira direta (por exº: noradrenalina, isoproterenol) ou indireta, promovendo a liberação periférica de noradrenalina (por exº: metaraminol).

  10. As catecolaminas agem diretamente nas células efetoras simpáticas, pela ligação a receptores específicos, localizados na membrana celular: Principais Receptores • Receptores alfa-1: (pós-sinápticos): sua estimulação promove vasoconstricção arteriolar, principalmente ao nível cutâneo, renal e esplâncnico, com conseqüente aumento da pressão arterial sistêmica e aumento das pressões de perfusão coronariana e cerebral.

  11. Receptores alfa-2: (pré-sináptico): sua estimulação promove feed-back negativo de noradrenalina nas terminações nervosas. • Receptores beta-1: sua estimulação leva a um aumento da função cardíaca, do ponto de vista inotrópico e Cronotrópico. • Receptores beta-2: sua estimulação promove vasodilatação arteriolar, principalmente em nível muscular, broncodilatação e acentua os efeitos cronotrópicos dependentes de receptores beta-1. Pode levar à diminuição da pressão arterial sistêmica.

  12. Receptores dopa-1: (pós-sinápticos): localizados principalmente em níveis renal, esplâncnico, coronariano e cerebral. Sua estimulação produz vasodilatação e, ainda, em nível renal, inibição da aldosterona e do ADH, com aumento da diurese e natriurese. • Receptores dopa-2: localizados no corpo carotídeo, trato gastrintestinal e glândula pituitária anterior. Sua estimulação leva a uma diminuição da resposta ventilatória, à hipoxemia e inibição da secreção de TSH e prolactina.

  13. Noradrenalina • Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do VS, diminuição reflexa da FC e importante vasoconstricção periférica, com aumento da PA sistólica, diastólica e média. Seus efeitos vasoconstrictores renal, esplâncnico e cutâneo acentuados, limitam a sua utilização prolongada em altas doses.

  14. Indicações: suas principais indicações limitam-se aos choques vasodilatatórios, especialmente o choque séptico, em que a hipotensão não tenha respondido adequadamente à reposição volêmica. • Doses: geralmente, inicia-se a infusão IV contínua, em doses de 0,05 a 0,1ug/kg/min; • Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF. Padroniza-se 1amp (4mL/4mg) em 250mL de solução, o que dá uma concentração final de 16ug/mL; • Cuidados: evita-se a administração juntamente com soluções alcalinas na mesma via; evita-se o extravasamento em tecido subcutâneo (risco de necrose isquêmica). Aconselha-se também, como para todos os demais FVA, usar via exclusiva para a sua administração

  15. Dopamina • Efeitos: os efeitos cardiovasculares da dopamina (DOPA) são complexos e dose dependentes. O efeito cronotrópico ocorre largamente, devido à ação indireta, uma vez que a DOPA libera NOR das terminações simpáticas cardíacas. Apresenta efeitos dopaminérgicos, beta-1, beta-2 e alfa-adrenégicos. • O efeito dopaminérgico renal e mesentérico é obtido com doses de 0,5 a 3,0ug/kg/min e manifesta-se por vasodilatação renal e esplâncnica

  16. Os efeitos beta-adrenérgicos (aumento do DC, com discretos efeitos na FC e na PA sistêmica) aparecem com doses de 3,0 a 10,0 ug/kg/min. • Os efeitos alfa-adrenérgicos (aumento da PA sistêmica e pulmonar, sinais de vasoconstricção periférica) costumam aparecer com doses acima de 10,0ug/kg/min, havendo uma grande variabilidade individual de resposta. • Em doses elevadas (acima de 10,0ug/kg/min), a DOPA aumenta de forma significativa a PA sistêmica e a resistência da vasculatura pulmonar, além da pressão de átrio E.

  17. Indicações: a dopamina foi, nas últimas três décadas, a principal catecolamina utilizada em UTI. No entanto, mais recentemente, o seu uso indiscriminado, tem sido posto em dúvida. • Doses: em infusão IV contínua, iniciando-se com doses de 1,0 a 3,0ug/kg/min, titulando-se a dose de acordo com o efeito hemodinâmico desejado. • Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF. Padronizam-se 5 ampolas (250mg) diluídas para 250mL de solução, o que dá uma concentração de 1.000ug/mL. • Cuidados: não se administra juntamente com soluções alcalinas na mesma via de infusão (risco de inativação parcial). Via exclusiva de administração é fundamental. Monitorização do ECG e hemodinâmica são recomendáveis.

  18. Dobutamina • É um análogo do isoproterenol é, aparentemente, um fármaco adrenérgico seletivo para ativação de receptores beta-1, com baixa afinidade por receptores beta-2. Tem poucos efeitos na PA sistêmica, podendo acentuar a hipotensão em condições de hipovolemia ou vasodilatação periférica. • Aumenta a contratilidade miocárdica, o volume de ejeção sistólica e o DC.

  19. Indicações: é especialmente indicada nas condições de baixo DC, com volemia normal ou aumentada e resistência periférica elevada, como, por exº, nos estados de choque cardiogênico e ICC. • Doses: em infusão IV contínua, iniciando-se com doses de 1,0 a 2,0ug/kg/min, titulando-se a dose de acordo com o efeito hemodinâmico desejado; • Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF. Padroniza-se 1 amp (250mg) diluída para 250mL de solução, o que dá uma concentração de 1.000ug/mL; • Cuidados: como as demais catecolaminas, não deve ser administrada pela mesma via que soluções alcalinas. Monitorização do ECG, ecocardiograma seriado ou monitorização hemodinâmica invasiva (DC) são recomendáveis

  20. Vasodilatadores • Os vasodilatadores podem ser classificados genericamente em venodilatadores (por exº, nitroglicerina e nitratos), arteríolo-dilatadores (fentolamina, hidralazina) e de ação mista (nitroprussiato de sódio, inibidores da ECA, clorpromazina).

  21. Nitroprussiato de Sódio • Efeitos: o nitroprussiato de sódio (NPS) promove dilatação venosa e arteriolar. A sua ação vasodilatadora se deve ao aumento da liberação de óxido nítrico (NO), relaxando a musculatura lisa vascular. Não apresenta efeitos diretos sobre as fibras musculares cardíacas e o aumento do DC deve-se à ação vasodilatadora (diminuição da pós-carga). • Os efeitos hemodinâmicos finais incluem: diminuição da resistência vascular periférica total; diminuição da PA com pouca alteração da FC; diminuição da resistência vascular pulmonar e da pressão atrial direita.

  22. Indicações: Quadros de emergências hipertensivas (encefalopatia, cardiopatia, edema agudo pulmonar). • Doses: utilizado exclusivamente para infusão IV contínua, com doses variáveis de 1-5ug/kg/min, devendo ser tituladas progressivamente, conforme o efeito desejado ; • Modo de preparo e administração: diluído geralmente em SG5%. Padroniza-se uma ampola de NPS (50mg) em 250mL de solução, o que dá uma concentração de 200ug/mL. • Cuidados: protege-se a substância da luz e troca-se a solução a cada 12h. Monitorização hemodinâmica é fundamental, especialmente da PAM. Pode haver intoxicação pelos seus metabólitos: cianeto e tiocianato.

  23. Considerações Finas -FVA • Efeito Dose Dependente; • Via única de Infusão; • Controle rigoroso da Infusão pela Enfermagem; • Cuidados especiais com os parâmetros hemodinâmicos: PA, PAM, FC, DC, SpO2, etc. • Conhecimento contínuo é imprescindível, pois quem titula estas drogas é geralmente o enfermeiro intensivista.

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