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Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF

PAINEL: O pensamento sistêmico, o conceito cibernético de mudança e de transformação necessária para efetiva apropriação da prática sistêmica. Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF Painel do 9º Congresso Brasileiro de Sistemas

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Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF

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Presentation Transcript


  1. PAINEL: O pensamento sistêmico, o conceito cibernético de mudança e de transformação necessária para efetiva apropriação da prática sistêmica Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF Painel do 9º Congresso Brasileiro de Sistemas Palmas, Tocantins, Brasil 24 de outubro de 2013

  2. QUESTÕES CENTRAIS: • Discutir as possibilidades a partir da efetiva prática sistêmica. • O pensamento e a prática são operacionais? • O pensamento sistêmico é um procedimento ou um estado? • Como transformar nossas organizações?

  3. Pensamento Sistêmico e Prática Sistêmica: transformando as Organizações

  4. Pensamento Sistêmico • O pensamento sistêmico desenvolvido em meados do século passado por Bertalanffy, criador da Teoria Geral de Sistemas (TGS), e reforçado pela inauguração da Society for General Systems Research (SGSR) em 1954 - hoje InternationalSociety for the Systems Science (ISSS) (MARTINELLI; VENTURA, 2006) – veio dar grande contribuição ao modo de se ver a ciência e ao próprio mundo. • Somam-se mais de seis décadas de divulgação de ideias e conceitos que propõem que o “todo é maior que a soma das partes”, (BERTALANFFY, 1975) ou seja, “um sistema é um todo integrado cujas propriedades não podem ser reduzidas às propriedades das partes.” Quando as partes estão agregadas e formando o todo, este se torna uma estrutura independente com papel distinto do papel das partes.

  5. Pensamento Sistêmico • Ressalvas: • 1) Atribui-se a terminologia “Pensamento Sistêmico” a Michael Jackson – difundiu a ideia de maneira mais ampla na década de 90. • 2) Vasconcellos (2007) deixa claro que não é preciso conhecer a Teoria Geral de Sistemas para se pensar sistemicamente.

  6. Pensamento Sistêmico • A arte de enxergar, ao mesmo tempo, a floresta e as árvores.

  7. Pensamento Sistêmico • O pensamento sistêmico abre o espectro de visão ao contemplar as variáveis de um sistema em sua dinâmica e multilateralidade, contrapondo ao pensamento cartesiano, analítico e enfático nas partes. • A weltanschauungdo indivíduo é considerada ao se buscar o equilíbrio sistêmico. Como manter uma mente sistêmica???

  8. complexidade Ampliar o foco de observação • Como manter uma mente sistêmica Vendo sistemas de sistemas, contextualizar o fenômeno e focalizar as interações recursivas (Relações intersistêmicas e intrassistêmicas) instabilidade Descrever com o verbo estar Trabalhar com a mudança no sistema e admitir que não controla o processo (Processo em curso) intersubjetividade Acatar outras descrições Reconhecer-se como parte do sistema e atuar na perspectiva de co- construções das soluções Fonte: Adaptado de VASCONCELLOS (2007)

  9. Prática Sistêmica • Ao adotar uma visão de mundo sistêmica – o ser humano (profissional, cientista, homem comum) terá ULTRAPASSADO seu paradigma e sua visão de mundo tradicional, adotando esse novo paradigma (VASCONCELLOS, 2007). Destaco: Pensando e agindo de maneira “Sistêmica” • Considero que, a partir do momento que há uma prática sistêmica há um pensamento sistêmico por trás, contudo, a recíproca não é verdadeira, pois se pode pensar sistemicamente e agir de maneira cartesiana.

  10. Prática Sistêmica • É comum (no sentido de usual) pensar sistemicamente no Brasil? • A educação brasileira assim como está concebida estimula o indivíduo a ter uma mente sistêmica? E por consequência, há práticas sistêmicas?

  11. A educação brasileira – momento em que se têm contato com a ciência (mesmo que inicialmente) – leva o indivíduo a pensar de maneira cartesiana, analítica e enfática nas partes. • O ser humano é estimulado, desde pequeno, a entender cada parte e somá-las para compreender o todo. • Pode-se até considerar que esta realidade vêm mudando nos dias atuais em algumas escolas, principalmente privadas, em razão das exigências ambientais. Contudo, a base da educação brasileira ainda é cartesiana. • Não se estimula a criança a olhar a complexidade, visualizar o processo em curso (a instabilidade) e se considerar parte do processo.

  12. Assim, não se estimula a pensar sistemicamente, nem nos primeiros bancos escolares, bem como em algumas graduações (ao analisar uma formação avançada). • COMO ENCONTRAR PRÁTICAS SISTÊMICAS? • A atual dinâmica do mundo, complexidade que estamos inseridos, está obrigando as pessoas a adotarem práticas sistêmicas, e como anteriormente considerado, se há a prática, há o pensamento por trás (mesmo que sem embasamento teórico). • Mesmo com uma educação cartesiana pode-se (ou podia-se) encontrar pessoas agindo sistemicamente e ao reconhecer essa ação no contexto científico, passa-se a estudá-la.

  13. Contudo, o que foi considerado anteriormente podia acontecer, mas em menor escala, isto é, em um contexto nacional do passado pessoas agindo sistemicamente. • Atualmente, vê-se com frequência: • a velocidade e a quantidade de informações que permeiam as organizações e as instituições tem obrigado os indivíduos a pensar e agir sistemicamente, mesmo que muitas vezes não saibam que estão pensando e agindo assim; • hoje há uma necessidade de se analisar o todo maior que a soma das partes, por isso, a insistente e obrigatória presença da interdisciplinaridade no contexto.

  14. Como transformar as Organizações? • As organizações, no complexo contexto, são sistemas abertos, isto é, têm uma interface com o ambiente (influenciam e são influenciadas) e exigem práticas sistêmicas frente às oportunidades e desafios as quais são submetidas.

  15. Organizações como Sistemas Abertos AMBIENTE Objetivos Processo de Transformação Entradas Saídas Controle e Avaliação Feedback AMBIENTE

  16. Como transformar as Organizações? • Assim, ações sistêmicas são requeridas para sobreviver nesse contexto interdisciplinar e sistêmico ao qual estão submetidas as organizações. • Isto porque, surgem situações-problemas e diversas decisões requeridas, e para lidar com a diversidade de informações, a prática sistêmica é fundamental para estabelecer o equilíbrio de fato no sistema. Se a solução for cartesiana, possivelmente o problema voltará, pois não terá sido possível a análise do todo, e sim de a análise de partes do problema.

  17. Nesse sentido, é fundamental que os seres humanos pensem e ajam de maneira sistêmica, tendo em vista que o mundo é integrado e composto de diversos subsistemas interrelacionados. COMO?

  18. Faz-se necessário a ULTRAPASSAGEM mencionada por Vasconcellos (2007). • Ao contextualizarmos as organizações como empresas, podemos falar em APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL - enunciada por Senge (1990) “A Quinta Disciplina - A arte e a prática da Organização que Aprende”. • Learning organizations.

  19. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL • As learningorganizations – são organizações nas quais as pessoas expandem continuamente a sua capacidade de criar resultados que realmente desejam, em que se estimulam padrões de pensamentos novos e abrangentes, a aspiração coletiva ganha liberdade para que as pessoas aprendem continuamente e juntas. • As organizações que aprendem são viáveis porque todos somos aprendizes – e aprender faz parte da natureza humana, adoramos aprender.

  20. Características que prejudicam a aprendizagem: • Existem, entretanto, certas características que prejudicam ou incapacitam à aprendizagem: • Comprometimento excessivo das pessoas com sua posição na organização, sem preocupação com o todo; • Atribuição de culpa e responsabilidade a fatores externos. Culpa-se outros departamentos, o governo, a concorrência e não se reconhecem deficiências internas; • Ilusão de que ser proativo significa atacar os outros que estão no ambiente externo, sem reconhecer a necessidade de mudança interna;

  21. Preocupação com eventos imediatos, que impede a visão de padrões de mudança de longo prazo; • Incapacidade de perceber mudanças graduais, que representam ameaças maiores do que eventos imediatos; • Ilusão de que a aprendizagem resulta apenas da experiência. As pessoas aprendem também, mas não exclusivamente com experiência. Em ambientes complexos, muitas ações não produzem experiência imediata, de modo que as pessoas não aprendem; • Mito de que a alta administração é coesa e tem consenso, nem sempre é assim.

  22. Senge (1990) propõe cinco disciplinas para combater essas dificuldades: • Domínio Pessoal (auto-controle, disciplina pessoal); • Modelos Mentais (trabalhar os modelos mentais); • Visão Compartilhada; • Aprendizagem em equipe (inteligência do grupo); • Pensamento Sistêmico.

  23. Praticar uma disciplina é ser um eterno aprendiz; • Não se chega a um lugar estático, mas se aprimora, continuamente. • Quanto mais se sabe, mas se sabe que não sabe. • Não existe excelência em aprendizagem, pois trata-se de um processo contínuo.

  24. Referências • BERTALANFFY, L.V. Teoria Geral de Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975. • CAVALCANTI, Melissa Franchini; PAULA, Verônica Angélica de. Teoria Geral de Sistemas I. Cap.1. In: MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Visão Sistêmica e Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. • MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Visão Sistêmica e Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. Introdução. • VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: O Novo Paradigma da Ciência. São Paulo: Papirus, 2007. • SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. Best Seller, 1990.

  25. OBRIGADA! melissafcb@gmail.com melissa@facef.br

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