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Gases Nocivos

Gases Nocivos. Introdução. Gás é uma substância que nas condições normais de pressão e temperatura já está no estado gasoso. Vapor é o estado gasoso de uma substância que nas condições normais de pressão e temperatura está no estado líquido. Classificação. Segundo sua ação no organismo:

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Gases Nocivos

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Presentation Transcript


  1. Gases Nocivos

  2. Introdução • Gásé uma substância que nas condições normais de pressão e temperatura já está no estado gasoso. • Vapor é o estado gasoso de uma substância que nas condições normais de pressão e temperatura está no estado líquido.

  3. Classificação • Segundo sua ação no organismo: • Irritantes • Asfixiantes

  4. Irritantes • SO2 - Dióxido de Enxofre • NH3 - Amônia • NO2 - Dióxido de Nitrogênio • Cl2 - Cloro

  5. Asfixiantes • São os que mais freqüentemente tem causado problemas nos locais de trabalho. • São classificados de acordo com o modo de ação sobre o organismo humano, em asfixiantes simples e químicos.

  6. Asfixiantes Simples • Deslocam o oxigênio, tornando o ambiente deficiente em oxigênio. • N2 - Nitrogênio • CH4 - Metano • CO2 - Gás Carbônico

  7. Asfixiantes Químicos • Interferem nos mecanismos de trocas gasosas, impedindo o aproveitamento do oxigênio. • CO - Monóxido de Carbono • H2S - Sulfeto de Hidrogênio • HCN - Cianeto de Hidrogênio

  8. Ambientes de trabalho confinados • Minas de Carvão • Rede de esgotos • Tanques • Túneis subterrâneos • Fornos –Siderúrgicas

  9. As trocas de ar são lentas exceto se utilizada insuflação de ar. • Poderá haver liberação lenta e gradativa de gases tóxicos adsorvidos em camadas de materiais depositadas nas paredes.

  10. Cuidados que devem ser tomados antes de entrar em ambientes confinados. • Verificar sinais da existência de vida animal • Testar se o teor de Oxigênio na atmosfera • Insuflação de ar sob pressão antes de iniciar o trabalho, e durante a sua realização • Utilização, se possível, de máscara com suprimento externo de ar • Os trabalhos devem ser realizados em equipe com o uso de cinto de segurança e corda amarrada ao cinto • Treinamento da equipe em métodos de respiração artificial

  11. Sinais clínicos da redução do teor atmosférico de oxigênio

  12. Num teor de 4% em Oxigênio, a inconsciência chega após 40 segundos. • Segue-se episódio convulsivo e parada respiratória • A respiração artificial deve ser aplicada o mais precoce possível

  13. Princípios básicos do tratamento • Os princípios em que se baseia o tratamento são de duas ordens: • Eliminação do tóxico • Oxigenação continua

  14. Providências que devem ser adotadas • Remoção imediata do paciente do local confinado a fim de possibilitar acesso a ar puro • Eliminação do agente tóxico pela via de entrada, isto é pelo aparelho respiratório • Mistura contendo Oxigênio 95% e gás carbônico 5% eleva a freqüência respiratória.

  15. Repouso - Isto economizará oxigênio para as atividade metabólicas essenciais • Calor - Deve ser agasalhado com cobertores secos e supridos com bolsas de água quente, para manter a vítima aquecida

  16. Aspectos específicos inerentes a alguns gases • Asfixiantes simples • Nitrogênio Densidade 0,97 vezes a densidade do ar. Normalmente representa 80% do ar atmosférico. • Cavernas, poços, porões de navios, silos agrícolas e em minas pode ocorrer exposição súbita a atmosfera inteiramente desprovida de Oxigênio

  17. Acidente descrito em uma reunião de CIPA de uma companhia aérea - 1996 • 2 especialistas em selagem de tanque de combustível foram enviados para uma localidade fora da base para eliminar um vazamento de combustível no tanque da asa de uma aeronave • O pessoal de manutenção teve acesso ao tanque de asa pela maneira convencional e purgou o combustível remanescente de acordo com o Manual

  18. A aeronave estava posicionada na pista fora do hangar não havia disponível nenhuma fonte pneumática. • Um sensor de qualidade de ar foi colocado no interior do tanque, para monitorar a qualidade do ar no tanque • A área de vazamento foi identificada e o selante “velho” foi removido

  19. Os mecânicos de manutenção utilizam uma variedade de ferramentas pneumáticas com garrafas de nitrogênio, sendo esta a opção usada pelos mecânicos para alimentar a pistola pneumática de selagem. • Um deles entrou no tanque e começou a executar a selagem de acordo com a ficha de serviço • O segundo mecânico chamou seu companheiro sem obter resposta então entrou no tanque onde estava seu companheiro. Imediatamente começou a sentir tonteira e uma leve dor de cabeça

  20. Teve a presença de espírito para sair rapidamente e chamar ajuda • O grupo de salvamento ao chegar a aeronave iniciou os primeiros atendimentos ao mecânico que se encontrava inconsciente dentro do tanque. Minutos depois o mecânico foi dado como morto. • O sensor de qualidade do ar foi encontrado caído no chão da rampa e ao ser colocado de volta o alarme tocou indicando condição insegura.

  21. Metano • Densidade 0,55 x a densidade do ar • A sua mistura com o ar determina combustão espontânea. • O gás metano origina-se da decomposição bacteriana anaeróbia de matérias orgânicas vegetais • As fornalhas de carvão podem produzir gases com teores de 80% a 98% de metano. • Desde 1816 foram desenvolvidas as lâmpadas de segurança (de Davy) e que pelo tamanho e brilho de sua chama permitem avaliar o teor atmosférico em metano nas minas de carvão

  22. Gás Carbônico • Densidade 1,53 vezes a densidade do ar • Usado para gerar frio, como agente extintor de incêndios, na indústria de bebidas e na preservação de alimentos perecíveis como leite, manteiga e ovos, e, no tratamento dermatológico (gelo seco). • Representa risco em minas, túneis de fermentação, adegas, poços, porões de navios, silos agrícolas e fornalha de coque (carvão betuminoso)

  23. Quando é inalado em altas concentrações aumenta a ventilação por estímulo ao Centro Respiratório • O limite de tolerância é de 0,5%

  24. Asfixiantes químicos • Monóxido de Carbono • Existe no ar quando o homem usa o fogo • Origina-se da combustão incompleta de material que contém carbono • É um gás incolor, inodoro, sem sabor, com densidade 0,97 x densidade do ar • O limite de tolerância é 50 ppm

  25. Riscos de exposição • Gás de carvão contém 5% de CO • Gás de fornalha a maçarico contém 30% • Fumaça de motores de automóvel a gasolina (7% de CO)

  26. Fumaça de motores de automóvel a álcool • Em explosões de minas de carvão o gás metano combina-se com Oxigênio e se transforma em Monóxido de Carbono • A fumaça dos prédios que se queimam em Incêndios contém altas taxas de CO

  27. Sintomas e sinais • Vertigens • Sensação de opressão torácica • Perda da força no membros inferiores • Perda da consciência

  28. Após asfixia severa seguida por coma prolongado a vítima usualmente morre num período de 36 horas sem recuperar a consciência. • A asfixia prolongada danifica permanentemente o cérebro e o paciente sobrevive com paralisia, perda sensorial, Parkinsonismo ou perda da memória. Tais seqüelas são devidas a degeneração das células nervosas por falta de oxigênio

  29. Seqüelas • Podem ser causadas pela intoxicação pelo monóxido de carbono, quando há: • Pelo menos 50% da saturação da hemoglobina por CO • Exposição de pelo menos três horas a níveis acima dos Limites de Tolerância • Inconsciência contínua e completa por mais de 6 horas após ser retirado do ambiente nocivo

  30. Tratamento • Restauração imediata da respiração é a primeira e imediata medida • Em segundo lugar deve-se promover o aquecimento e o repouso • Uso de uma mistura contendo 95% de Oxigênio e 5% de CO2 é de grande valor na recuperação • Nível de saturação de hemoglobina com Monóxido de Carbono de 50% pode ser reduzido a 15% de saturação em trinta minutos

  31. Prevenção • Se for presumível o risco de exposição, o trabalho deve ser realizado em equipe utilizando aparelho de respiração • O carvão ativado não confere proteção efetiva contra o CO • Os respiradores precisam conter uma mistura de: 50% de Dióxido de Manganês, 30% de óxido de cobre, 15% de óxido de cobalto e 5% de óxido de prata. Esta mistura catalisa a oxidação do CO pelo oxigênio do ar

  32. Haldane introduziu em 1886 o plano de utilizar um pequeno animal de sangue quente, uma pequena ave, para indicar presença de proporções perigosas de CO em minas de carvão • Métodos mais convenientes: instrumento de leitura direta portátil ou Registradores de CO que operam continuamente

  33. Sulfeto de Hidrogênio (H2S) (gás sulfídrico) • A sua densidade é 1,19 vezes a densidade do ar • O limite de tolerância é 20 ppm • Os sintomas podem aparecer com 200 ppm • A exposição a 1000 ppm. é rapidamente fatal • Em trabalho de minas é chamado gás fedorento

  34. Ocorrência • Está presente próximo a vulcões, mineração de chumbo, gipsita (sulfato de cálcio), enxofre e carvão. • É encontrado na produção, transporte e refinação do petróleo que contém enxofre • Nos esgotos e águas residuárias de indústrias de produtos animais, a decomposição de material orgânico leva ao aparecimento de H2S. • Também são citados casos de intoxicação acidentais por gases que contem H2S em cortumes, fábricas de cola, roupas de pele, feltro, abatedouros.

  35. Ação tóxica • A morte no envenenamento agudo é tão rápida quanto o envenenamento por Cianetos • Age sobre o Sistema Nervoso Central com resultante paralisia respiratória • Se combina com a Meta-hemoglobina • Mesmo em baixas concentrações ele tem marcada ação irritante sobre a córnea devido a ação cáustica do sulfito de sódio formado em combinação com o álcali das células na presença de umidade.

  36. Sinais e Sintomas • Trabalhador químico ou trabalhador de esgotos inalando uma grande dose de gás cai como que golpeado por um soco e morre sempre instantaneamente • Baixas concentrações causam irritação das conjuntivas, mucosas nasais e da faringe, fotofobia, espasmos das pálpebras, espirros, secura e dor na boca e na garganta, aumento da secreção lacrimal, da saliva e de muco • Seguem-se cefaléia, vertigem, depressão e perda da força

  37. Tratamento • Não há medidas específicas. A reanimação respiratória deve ser aplicada de imediato se houver parada respiratória

  38. Medidas preventivas • A conjuntivite pode ser prevenida mantendo-se a concentração de gás sulfídrico abaixo de 20ppm • Papel umedecido com solução de acetato de chumbo pode ser usado para detectar a presença de gás sulfídrico no ar. • Em concentrações acima de 34ppm. Ele escurecerá após 2 segundos de contato com o ar.

  39. Cianeto de hidrogênio (gás cianídrico). • Tem densidade 0,93 vezes a densidade do ar • Ocorre na natureza como o glucosídio amigdalina encontrado em amêndoas amargas • O seu ponto de ebulição é 26,5ºC • O limite de tolerância é 10 ppm • É um dos venenos de ação mais rápida que se conhece.

  40. São intensamente venenosos: • KCN, NaCN, CNCL, CNBr, cianogênio • haletos de cianogênio • CH3CN (acetonitrilo) • Na2Fe(CN)5NO.H2S (nitroprussiato de sódio) • Não são venenosos: • K4Fe(CN)6 (ferrocianeto de potássio) • K3Fe(CN)6 (ferricianeto de potássio) • KCNS (sulfocianeto de potássio) • NH4CNS (sulfocianeto de amônio) • KCNO (cianato de potássio)

  41. Riscos de Exposição • Combustão incompleta de compostos orgânicos nitrogenados • Eletrodeposição de metais em galvanoplastia • Endurecimento de metais e na extração do ouro • Exposição de cianetos ao ar em operações de fumigação • Decomposição de cianetos metálicos

  42. Efeitos para a saúde: • Ulceração da pele - Soluções de continuidade da pele permitem a penetração de cianeto de potássio na epiderme dos trabalhadores que participam da purificação do ouro pelo método do cianeto. Ocorre ulceração que cicatriza muito lentamente.

  43. Acidentes fatais - Tornaram-se comuns desde que se passou a usar em larga escala do gás cianídrico como fumigante. É utilizado com esta finalidade para eliminação de: • a) ratos e moscas em porões e navios; • b) baratas das habitações; • c) percevejos das camas; • d) ratos, camundongos e toupeiras de celeiros; • e) pragas de insetos das estufas para plantas.

  44. Ação dos cianetos: • O íon cianeto age nos fermentos respiratórios das células dos tecidos (citocromo) incapacitando-os utilizarem o oxigênio. Produz a morte por asfixia. • O sangue venoso é de cor vermelho brilhante e retorna pelas veias numa condição arterial.

  45. Sinais e Sintomas • Aparecem após segundos ou minutos da ingestão de compostos ou inalação de vapores que contenham o íon • Sensação de constrição no tórax • Vertigens • Perturbação da visão • Cefaléia • Hiperpnéia e palpitação • Inconsciência • Convulsões • Pulso tão fraco que não é palpável

  46. O objetivo do tratamento é produzir meta-hemoglobinemia • Utiliza-se o nitrito de sódio endovenoso ou o nitrilo de amilo inalado. O melhor agente para se usar para formação de meta-hemoglobina é o nitrito de sódio, que é sete vezes mais eficiente do que o azul de metileno. • A meta-hemoglobina se combina com o íon cianeto para formar ciano-metahemoglobina • Em tal combinação o cianeto é não ionizado e desprovido de perigo • A seguir se dá o tiossulfato de sódio que converte o cianeto liberado pela dissociação da ciano-metahemoglobina a tiocianato

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