1 / 57

DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS DE ORIGEM OCUPACIONAL

IX CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA. DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS DE ORIGEM OCUPACIONAL. ERICSON BAGATIN Apresentação: Alessandro Vito Lido. UNICAMP. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS. ATS 2000 – Workshop on Lung Disease and the Environmental *

tucker
Télécharger la présentation

DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS DE ORIGEM OCUPACIONAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. IX CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS DE ORIGEM OCUPACIONAL ERICSON BAGATIN Apresentação: Alessandro Vito Lido UNICAMP

  2. DOENÇAS RESPIRATÓRIASAMBIENTAIS E OCUPACIONAIS • ATS 2000 – Workshop on Lung Disease and the Environmental * • 15 a 20% doenças vias aéreas e intersticial são atribuídas a exposição ocupacional • Custo US$ 60 bilhões ** • OIT- revisão 2000 • Nexo Causal/Técnico * Am J Respir Crit Care Med 2003;168:250-254 ** N Eng J Med 1995;333:1128-1134

  3. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores Asma Ocupacional DPOC Ocupacional

  4. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores • Rinosinusopatias • IRRITANTES – Produtos de limpeza ácidos ou alcalinos • (Cloro, Amônia e Ácidos Fortes) • Compostos orgânicos voláteis • Dióxido de Enxofre, Ozônio, Fumaça • SENSIBILIZANTES– Proteínas animais e vegetais • (grãos, pólens e excrementos) • Anidridos ácidos

  5. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores • Ulceração e Perfuração do Septo Nasal • Arsênico • Cobre • Cromo Foto 2 - perfuração Foto 1 - ulceração

  6. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores • Neoplasias • Arsênico • Cromo • Níquel • Hidrocarbonetos Aromáticos

  7. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Inferiores Bronquite: Dióxido de Enxofre  Ozônio Fumos Metálicos Bronquiolite:  Óxidos de Nitrogênio  Cloro, Fluor  Dióxido de Enxofre

  8. Deformidade facial Sinusite Asma Polipose nasal Infecções pulmonares RINITE ALÉRGICA Disfunção tubária Problemas sociais Otite secretora DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAS RINITE ALÉRGICA *USA 1990 US $ 1,16 bilhão em consultas e medicações US $ 739 milhões perdas de produtividade

  9. RINOSINUSOPATIAS AGENTES MAIS FREQUENTES COMPOSTOS DE : Cromo, Zinco, Níquel, Cádmio, Manganês, Flúor, Bromo, Iodo, Amônia Cimento Sílica Fumos ou Névoas de Borracha, Plásticos, Metais, Óleos, Solventes Rev Bras OTL 2003;68:1-24

  10. RINOSINUSOPATIAS IRRITANTES Compostos de Amônia, Cloro Ácidos fortes (cloridríco, muriático, sulfídrico) Soluções Alcalinas Gases: Óxidos Nitrosos, Dissulfetos, Ozônio, Fosgênio SENSIBILIZANTES Proteínas Animais e Vegetais, Enzimas, Ácido Plicático, Anidridos Ácidos, Isocianato Rev Bras OTL 2003;68:1-24

  11. EMPRESA DE PRODUÇÃO HASTE PARA ÓCULOS n = 950 TRABALHADORES 40 (4,2%) SINTOMÁTICOS EXPOSIÇÃO - GALVANOPLASTIA CROMO, NÍQUEL, CIANETO, SOLVENTES PRODUÇÃO DO ESTOJO COLA E RESINAS POLIMENTO - ABRASIVOS, RESINAS PINTURA - ISOCIANATO

  12. RINOSINUSOPATIAS ATIVIDADE - PRODUÇÃO DE HASTE PARA ÓCULOS n = 950 TRABALHADORES 40 (4,2%) SINTOMÁTICOS QUEIXA PRINCIPAL Obstrução nasal 9/40 (22%) Rinorréia 13/40 (32%) Prurido 17/40 (42%) Espirros 10/40 (25%) Dor 10/40 (25%)

  13. RINOSINUSOPATIAS ATIVIDADE - PRODUÇÃO DE HASTE PARA ÓCULOS n = 950 TRABALHADORES 40 (4,2%) SINTOMÁTICOS CONCLUSÕES Normais 14/40 (35%) Rinite Alérgica 8/40 (20%) Rinite Crônica 7/40 (18%) Faringite 3/40 ( 8%) Associações 2/40 ( 5%)

  14. Asma Ocupacional • Epidemiologia • Definição • Critérios Diagnósticos

  15. Asma Ocupacional Epidemiologia Prevalência: • USA – 25% de todos os casos de asma • Japão – 15% dos homens asmáticos • 25% a 29% - cardagem de algodão • 3% a 30% - manipuladores de animais • 5% - expostos ao isocianato • 4% - expostos ao cedro vermelho

  16. Asma Ocupacional Epidemiologia • Custo estimado de US$ 6.6 bilhões DPOC e Asma Ocupacional * • Principal doença respiratória ocupacional ** • 5 a 10 % de casos novos em adultos ** • Mais de 250 substâncias causais ** • Consensos brasileiros II e III * Chest 2002; 121: 264-272 ** N Eng J M 2000; 342: 406-413

  17. Asma Ocupacional Epidemiologia • 394 casos de asma ocupacional procedentes de 5 serviços públicos da cidade de São Paulo, 1995-2000 • Principais atividades: • serviços de limpeza • manufatura de plásticos • indústria química e farmacêutica Mendonça, E M C et al FUNDACENTRO - SP

  18. Asma Ocupacional Imunológica • Tempo de latência entre a exposição / sensibilização • Agentes de alto peso molecular / alguns de baixo peso - IgE • Agentes de baixo peso molecular -isocianatos, madeira, acrilatos, IgE? Eur Respir J 2003; 21: 706-712

  19. Asma Ocupacional Não-Imunológica – “RADS” • Ausência de tempo de latência • Irritantes em altas concentrações – gases, vapores, fumos, fumaças • Sintomas iniciais nas 24 horas e duração 3 meses • Distúrbio ventilatório obstrutivo • Broncoprovocação Inespecífica (+) • Excluir outras doenças respiratórias Eur Respir J 2003; 21: 706-712

  20. Asma Ocupacional Asma agravada pelo trabalho • Asma pré-existente ou concorrente exacerbada pela exposição ocupacional Outras síndromes • Bronquite eosinofílica – tosse crônica, eosinofilia no escarro, ausência de obstrução variável ao fluxo aéreo e broncoprovocação inespecífica (-) • “Potroom” Asma – produção de alumínio a partir de alumina • “Asthma-like Disorders” Eur Respir J 2003; 21: 706-712

  21. Asma Ocupacional DIAGNÓSTICO  HISTÓRIA •Avaliar fatores não ocupacionais: - Infecções virais - Doença da via aérea superior - Alérgenos ambientais e domésticos - Medicações, tabagismo •Doenças pulmonares pregressas •Latência

  22. Asma Ocupacional DIAGNÓSTICO • Espirometria pré pós Bd; seriada • Curva seriada de pico de fluxo expiratório • Broncoprovocação inespecífica • Broncoprovocação específica • Câmara de exposição • Prick-teste • Dosagem de IgE total e IgE específica

  23. x 100 Asma Ocupacional DIAGNÓSTICO • Curva seriada de pico de fluxo expiratório • 3 a 4 medidas diárias • maior valor de 3 medidas consecutivas • registro 10 dias trabalhando e 10 dias • afastado da exposição • maior média diária – menor maior média • variação  20% = Asma ocupacional Eur Respir J 2003; 21: 706-712

  24. RINOSINUSOPATIAS ASMA OCUPACIONAL CASO ILUSTRATIVO - I AF, 52 anos, servente de pedreiro e auxiliar de marcenaria há 32 anos Queixa – obstrução nasal, rinorréia , crises de falta de ar com sibilância, tosse com expectoração amarela Rinoscopia – mucosa palida , secreção hialina Sibilos e roncos difusos RX, CT dos seios paranasais Nasofibroscopia – hipertrofia dos cornetos superiores secreção mucopurulenta Citologia do muco nasal 22% de eosinófilos IgE total 620 UI/ml ( nl até 186 UI/ml)

  25. TRABALHANDO: 376  86 AFASTADO: 486  47 (p<0,005) L/s AFASTADO 250 300 350 400 450 500 550 600 D D ASMA OCUPACIONAL CURVA SERIADA PEAK-FLOW (VARIAÇÃO DIÁRIA) MASCULINO, 20 ANOS, EXPOSTO A POEIRA DE MOGNO (AC. PLICÁTICO) E COMPENSADO E VERNIZ POLIURETANO (MARCENARIA)

  26. ASMA OCUPACIONAL CASO ILUSTRATIVO - II DG, 48 anos, torneiro mecânico 22 anos de exposição ao óleo de corte em indústria metalúrgica

  27. Asma Ocupacional ÓLEO DE CORTE  Composição: - Óleo vegetal - Hidrocarbonetos - Solvente halogenado - Aditivos de lubricidade - Inibidor de corrosão (ácido fosfórico) - Conservantes

  28. 600 500 400 AFASTADO AFASTADO 300 DIAS S D S T S D S T Q ASMA OCUPACIONAL CURVA SERIADA PEAK-FLOW (VARIAÇÃO DIÁRIA) TRABALHANDO: 439  50 AFASTADO: 476  39 (p<0,025) L/s MASCULINO, 52 ANOS, EXPOSTO A ÓLEO DE CORTE

  29. Asma Ocupacional Critérios Diagnósticos A. Diagnóstico de Asma B. Início dos sintomas no ambiente de trabalho C. Associação entre os sintomas de asma e o trabalho D. Um ou mais dos seguintes critérios: 1. Exposição ocupacional a agente ou processo sabidamente desencadeante de asma. 2. Significantes alterações do VEF1 ou PFE durante a jornada de trabalho 3. Broncoprovocação inespecífica relevante 4. Broncoprovocação específica (+) 5. Asma associada com irritantes (RADS) AO =A+B+C+D2/D3/D4/D5 AO Provável =A+B+C+D1 Asma agravada no trabalho =A+C Eur Respir J 2003; 21: 706-712

  30. DPOC OCUPACIONAL

  31. DPOC OCUPACIONAL Histórico:-Becklake M R. Chronic airflow limitation: its relationship to work in dusty occupations. Chest 1985; 88: 608-617.-Becklake M R. Occupational Exposures: Evidence for a causal association with chronic obstructive pulmonary disease. Am Rev Respir Dis1989; 140: S85-S91.

  32. DPOC OCUPACIONAL Evidente associação entre a exposição ocupacional a poeiras, gases e fumos e a DPOC, em estudos: ▪Base populacional – 4 estudos - Menor associação entre sintomas, alteração da função e declínio do VEF 1 (diluição da amostra) ▪Grupo de trabalhadores – 10 estudos - Declínio da função pulmonar associado com a exposição Becklake M R Am Rev Respir Dis 1989;140:S85-S91

  33. D.P.O.C. OCUPACIONAL EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL  Poeiras – sílica, asbesto, carvão  Indústria – borracha, plástico, têxtil, alimentos, agroindústria, tintas  Estocagem e processamento de grãos e sementes Soldadores  Manutenção e operadores de veículos (combustão de diesel)  Forças armadas  Construção civil Beckett W S N Eng J Med 2000;342:406-413 Hnizdo E Am J Epidemiol 2002;156:738-746

  34. DPOC OCUPACIONAL Prevalência da Asma/DPOC na população em geral: relação com a exposição ocupacional – Bergen, Noruega. - 1512 indivíduos, entre 18 e 73 anos - Exposição: quartzo, fumos metálicos, processamento de alumínio, soldadores -Exposição significativamente associada com a Asma/DPOC, ajustada para sexo, idade, tabagismo (odds ratio ajustada - 2,3 a 2,7) - Ocupação como marcador independe para Asma/DPOC Bakke P S Thorax 1991;46:863-870

  35. DPOC OCUPACIONAL Associação entre DPOC e Ocupação - USA - Estudo de base populacional 1988-1994 - n= 11447 indivíduos - Idade 30 a 65 anos - Avaliar os fatores atribuídos ao trabalho em relação ao  do risco para a DPOC (VEF1/CVF < 70% VEF1 < 80%) - Odds ratio ajustada para idade, tabagismo, índice de massa corpórea, educação e condições sócio- econômicas. Hnizdo E Am J Epidemiol 2002;156:738-746

  36. DPOC OCUPACIONAL Associação entre DPOC e Ocupação – Escritórios, construção civil, forças armadas, agricultura. - Industriais: borracha, têxtil, plástico, couro, alimentos - Ocupações – carregamento, estocagem, garçonetes, operadores de veículos automotivos  A fração da DPOC atribuída a ocupação foi estimada em 19,2% e 31,1% nos fumantes Hnizdo E Am J Epidemiol 2002;156:738-746

  37. DPOC OCUPACIONAL D.P.O.C. E ASMA OCUPACIONAL • CUSTOS • - Estimar o número anual de mortes e o custo direto e • indireto • - USA 1996 - Analise da Mortalidade • Risco Populacional Atribuído 15% • Limite inferior de idade – DPOC 35 anos • – ASMA 20 anos • - CUSTOS: DPOC US$ 5 bilhões • ASMA US$ 1,6 bilhões Leigh J P. Chest 2002;121:264-272

  38. DPOC OCUPACIONAL “ ATS Statement: Occupational Contribution to the Burden of Airway Disease” - Estudos Longitudinais ▪ Mineiros do Carvão ▪ Pedreiros ▪ Cavadores de Túneis ▪ Preparo de Concreto - Evidência Expiremental →SO2, poeira mineral, vanadium, endotoxina, cadmium Am J Respir Crit Care Med 2003; 167:787-797

  39. DPOC OCUPACIONAL “ ATS Statement: Occupational Contribution to the Burden of Airway Disease” ▪ Definição Epidemiológica - Baseada no excesso da ocorrência de DPOC entre trabalhadores expostos a agentes conhecidos - Considerar: ▪ História Ocupacional ▪ Avaliação da Exposição ▪ Múltiplas Exposições Am J Respir Crit Care Med 2003; 167:787-797

  40. DPOC OCUPACIONAL CASO 1 - GTS, 52 anos, masculino - Soldador há 28 anos -Vários tipos de soldas - Tosse persistente com pouca expectoração, canseira aos grandes esforços, sem antecedentes de doenças respiratórias, não fumante. - Rx tórax de 28/04/02 – Normal - TCAR de 30/04/02 – Bronquiolite Respiratória -Função Pulmonar •CVF - 92 % • DCO - 62 % • VEF1 - 57 %•VR/CPT - 48% () • VEF1/CVF - 61% •CPT - 125%

  41. AÇO CARBONO GRAFITE AÇO INOX

More Related