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Profa Érica Andrade

Estrutura do Psiquismo,Etapas do Desenvolvimento Psicosexual, Estrutura de Personalidade : uma leitura da psicanálise. Profa Érica Andrade. 1) Formação do Aparelho Psíquico. consciente – íntegra percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e fantasias;

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Profa Érica Andrade

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Presentation Transcript


  1. Estrutura do Psiquismo,Etapas do Desenvolvimento Psicosexual, Estrutura de Personalidade : uma leitura da psicanálise Profa Érica Andrade

  2. 1) Formação do Aparelho Psíquico

  3. consciente – íntegra percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e fantasias; • pré-consciente- conteúdos que se evocados podem chegar à consciência; • inconsciente- conteúdos não disponíveis à consciência em função de seu caráter conflitivo. Armazena lembranças traumáticas recalcadas. Concentração de energia psíquica que busca descarga. FREUD (1905a).

  4. 2) Fases do Desenvolvimento Psicosexual

  5. Sobre a Fixação • “Fui depois impelido a supor que a libido nem sempre passa pelo seu recomendado curso de desenvolvimento de maneira suave. Como resultado quer da excessiva força de certos componentes, quer de experiências que implicam uma satisfação prematura, fixações da libido podem ocorrer em vários pontos no curso de seu desenvolvimento. Se subseqüentemente verificar-se uma repressão, a libido reflui a esses pontos (um processo descrito como regressão), sendo a partir deles que a energia irrompe sob a forma de um sintoma. Depois tornou-se ainda claro que a localização do ponto de fixação é que determina a escolha da neurose, isto é, a forma pela qual a doença subseqüente vem a surgir.” FREUD. 1925 • A Fixação se refere: Ao fato da libido permanecer organizada segundo a estrutura característica de uma das fases evolutivas e buscar reproduzir este modo de satisfação. Nem sempre a fixação é patogênica.

  6. Etapas do desenvolvimento Psicosexual, faixas etárias e possíveis fixações • Fase oral: 0 a 1 ½ ano. Satisfação de necessidades biofísicas, e satisfação de prazer tendo a boca como fonte desta satisfação. Comportamentos expressos: sugar, chupar a chupeta, levar objetos à boca, morder. TRAUMAS E FIXAÇÕES: oralidade, Fumar, beber, falar demais, comer demais, entre outros que implicam a boca como expressão. • Fase anal: 2 a 4 anos. O prazer e a necessidade do controle dos esfíncteres. Comportamentos expressos: Saída das fraldas e uso de penicos. TRAUMAS E FIXAÇÕES: hábitos relacionados ao poder e a criatividade (artes, avareza, mania de grandeza, personalidade opositora desafiadora, descontrole em todas as áreas). • Fase fálica: 4 a 6 anos. A marca do complexo de Édipo, a descoberta da identificação dos orgãos genitais. Comportamentos expressos: manipulação dos órgãos genitais TRAUMAS E FIXAÇÕES: Dificuldades na vida sexual, sentimental, repulsa pelo sexo oposto. FREUD (1905b).

  7. Etapas do desenvolvimento Psicosexual, faixas etárias e possíveis fixações • Período de latência: (+- 7 a 10 anos ). Resolução do Complexo de Édipo, marca das atividade socializantes. Comportamentos expressos: os grupos homogêneos. TRAUMAS E FIXAÇÕES: mais ou menos expansividade, capacidade de portar-se socialmente, iniciativa. Normalmente socialização com sujeitos do mesmo sexo. • Fase genital: 11 a 12 anos, puberdade. Socialização com sujeitos do sexo oposto. Busca do objeto de prazer fora de si. Desejos sexuais genitalizados. Necessidade de autoafirmação. Comportamentos expressos: os grupos heterogêneos. TRAUMAS E FIXAÇÕES: transtorno de humor, transgressão de leis. FREUD (1905b).

  8. Complexo de Édipo • A relação do menino com sua mãe e como no desenrolar desse processo o menino troca o interesse pela mãe pela admiração pelo pai, com quem se identifica e a quem passa a ter como modelo. E da mesma forma com a menina.

  9. ATENÇÃO!!! Artigo 17 do ECA • Sobre a preservação da imagem, da autonomia, dos valores, das idéias, das crenças, integridade física, psíquica e moral.

  10. 3) Estruturas de Personalidade

  11. Estruturas de Personalidade (Kernberg, 1995) Três organizações estruturais: organização de personalidade neurótica , borderline (PERVERSA) e psicótica. A Organização estrutural desempenha a função de estabilizar o aparato mental

  12. Estrutura de Personalidade • Para Freud as estruturas formar-se-ão e função da maneira como o sujeito haverá de lidar com a falta da mãe. • A condição posterior à frustração é que vai determinar a estrutura. “O efeito patogênico depende do ego, numa tensão conflitual desse tipo: permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id (NEUROSE), ou se ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade (PSICOSE E PERVERSÃO).”(ZIMERMAN, pag. 288) • Ou vivo a marca da angústia, do conflito, da dúvida e minhas ações serão determinadas por esta estrutura faltosa (NEUROSE), ou eu não suporto a negativa do mundo externo (QUE ME LEVA A MÃE) e rompo com ele criando a minha própria realidade(PSICOSE). • Um outro caminho subjetivo será não admitir a falta da mãe, assumindo o lugar de pleno objeto de amor da mesma.(PERVERSÃO) “ A recusa da percepção infantil da castração da mãe” ( FREUD, 1908; FREUD, 1909). Nessa recusa, o sujeito não se submete à lei paterna (simbólica), desafiando-a. Há uma insistência na transgressão que não anula a angústia de castração.

  13. ESTRUTURAS DE PERSONALIDADE Bergeret, 1974 “Modos de organização permanente mais profundo do indivíduo, aquele a partir do qual desenrolam-se os ordenamentos funcionais ditos “normais” bem como, os aspectos da morbidade;” pag. 15 Sintomatologia : “funcionamento mórbido de uma estrutura quando esta se descompensa.” pag.10 Cada estrutura é produto do alcance de determinadas etapas do desenvolvimento psico emocional

  14. PSICOSE • Comportamentos Expressos: Delírio e alucinações, ausência de consciência da realidade • Nos estados crônicos, faltam pré condições mínimas para estabelecer contato com a realidade ; desenvolver vínculos e qualquer função de integração. (Grassano, 1996)

  15. Perversão • Comportamento Expresso: transgredir regras, normas e ações socialmente reprovadas. Reconhece a lei, mas tem prazer em descumprí-la.

  16. Perversão • “Só se pode distinguir a perversão da normalidade porque a perversão se caracteriza por uma fixação prevalente, até mesmo total, do desvio quanto ao objeto, e pela exclusividade da prática” VALAS, 1997,pag. 28

  17. Estruturas de Personalidade • “Freud formula que 1) os fantasmas ics das histéricas que se descobrem por detras dos sintomas recalcados não podem encontrar expressão em atos imaginários ou reais 2) os temores delirantes do psicóticos são projetados nos outros de maneira hostil 3) os fantasmas conscientes dos perversos, sob certas condições favoráveis, podem se transformar em condutas agenciadas”. VALAS, 1997,pag. 30. Freud e a Perversão. Ed. Zahar.

  18. Resumindo • Neurose: a normalidade, a criança desenvolve uma maneira de lidar com um amor limitado, insuficiente, frustração de amor. Amor em conflito. Questiona a lei. • Psicose: a criança não consegue lidar com a falta da mãe, frustração de amor. Foi amor negado, amor de menos. Cria leis próprias, uma realidade paralela. • Perversão: A criança se coloca como o objeto total de amor da mãe, a onipotência de amor. Amor demais. Reconhece a lei mas ocupa-se em burla-la

  19. Perfil Comportamental do Deliqüente • Delinqüente Neurótico: Agressividade voltada a si ou em defesa de si; gratificação por meio de fantasias; admissão dos próprios erros e os impulsos; capacidade de desenvolver reações emocionais positivas, caráter moral moldável. • Delinqüente Psicótico: Ausência de consciência moral compartilhada do delito. Alucinações ordenadoras do delito. Estados Crônicos ou surtos. • Delinqüente Perverso: Consciência moral dos delitos. Crimes sem razões explicáveis. Sarcasmo e ausência de arrependimento.

  20. A leitura Psiquiátrica

  21. Referências Bibliográficas • FREUD, Sigmund. (1905a) Cinco lições de Psicanálise.Ed Imago, 1996. • FREUD, Sigmund (1905b). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Um caso de histeria e Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro: Imago,1996. p. 163-195. • FREUD,Sigmund. (1908). Teorias sexuais infantis. Ed Imago,1995. • FREUD,Sigmund.(1909). Análise de uma fobia de um menino de cinco anos. Ed Imago,1995. • FREUD,Sigmund. (1924). A dissolução do complexo de Édipo. (J. Salomão, Trad.). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (Vol. XIX, pp. 215-226). Rio de Janeiro, 1974. • FREUD,Sigmund. (1924).A perda da realidade na neurose e na psicose. Ed Imago, 1996. • FREUD,Sigmund. (1924). A dissolução do complexo de Édipo. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XIX. Rio de Janeiro: Imago, 1996. • FREUD,Sigmund. (1925). Estudo Autobiográfico. Rio de Janeiro: Imago,1996.

  22. Referências Bibliográficas • JULIEN, Philipe. Psicose, perversão, neurose. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2002; • ZIMERMAN, David. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Ed Artmed. 2001. • VALAS, Patrick.Freud e a Perversão. Ed. Zahar. 1997 • KERNBERG, O. Transtornos graves de personalidade: estratégias psicoterapêuticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.   • BERGERET, J. (1974). Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. • GRASSANO, E. (1977). Indicadores psicopatológicos nas técnicas projetivas. (L. S. P. C. Tardivo, trad.). São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996. • SANDIM, Emerson Odilon. A importância das fases psicossexuais do desenvolvimento infantil, segundo Freud, para melhor proteger o psiquismo da criança e do adolescente. Exegese psicanalítica propiciadora de completa efetividade ao art. 17, do ECA. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n.2824, Março,2011. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/18760.

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