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“SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos

“SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos Muitos conceitos lutam para não serem capturados. O CAMPO CURRICULAR E O ENSINO PROFISSIONALIZANTE EM ENFERMAGEM Profa . Dra. Maria Helena Salgado Bagnato –mhbagnato@gmail.com.

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“SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos

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Presentation Transcript


  1. “SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos • Muitos conceitos lutam para não serem capturados

  2. O CAMPO CURRICULAR E O ENSINO PROFISSIONALIZANTE EM ENFERMAGEMProfa. Dra. Maria Helena Salgado Bagnato –mhbagnato@gmail.com

  3. 1. CONCEPÇÃO CURRICULAR –O que é? O currículo é um projeto, cujo processo de construção e de desenvolvimento é interativo , abarcando várias dimensões e contextos – político, econômico, cultural, social, administrativo e acadêmico (Pacheco, 2005).

  4. Currículo • É um lócus no qualhádisputas, embates, conflitos, contestações, negociações, consensos entre diferentesatores e/ouinstituições com distintosinteresses e influências de diferentestradições e concepçõessociais, aoredor de formas de poderespecíficas • Elecorporificaformasparticulares de agir, sentir, falar e ver • É um campo de práticas e de construçõessócio-históricas

  5. CONCEPÇÃO CURRICULAR – O que é? O currículo é um território de produção de identidades e subjetividades sociais Um processo de formação profissional ao selecionar e organizar certos conhecimentos num modelo curricular, ao eleger os pressupostos e princípios para dar base a esta formação, ao assumir objetivos e finalidades, entre outras atividades, propicia também contornos a uma identidade profissional.

  6. 2. Níveis Curriculares O currículo pode ser compreendido como um processo que envolve uma rede de relações, de diferentes contextos que interagem

  7. 3- Teorias de currículo - Fundamentos Psicologia– sujeito ativo, aprendizagem significativa, autonomia, Sociologia – relações de poder, conhecimentos Nova sociologia – vê o currículocomoumaconstrução cultural; organização curricular e poder Linguagem– discurso, sentidos, significados, capacidade de comunicação História – contexto, sujeitosócio-histórico, problematização Economia – competência, empregabilidade

  8. 3.Teorias do Currículo Quais questões uma teoria do currículo busca responder? Quem? Que ser humano? Que profissional? Identidade profissional? O que ensinar? Qual conhecimento é considerado válido? => seleção conteúdos Por que esses conhecimentos? Saber e poder

  9. Tradicional O currículo remete a uma questão de desenvolvimento, de técnico Teóricos: Bobbit, Tyler Quais os objetivos educacionais? Quais as experiências educacionais? Como organiza-las de maneira eficiente? Como ter certeza de que os objetivos foram alcançados? Mensuração Como?

  10. Crítico • Teóricos: Michael Young, Paulo Freire, Henry Giroux, Marx, Gramsci, Michael Apple • Desenvolverconceitosquepermitamcompreender o que o currículofaz • Questionamentos, Problematizações, transformaçõesnarealidade • Questiona as relações de poder, de controle, a • construção de valores e significados

  11. Crítico Ideologia, poder, resistência, conscientização, emancipação, classe social, hegemonia, reprodução social e cultural Por que?

  12. Pós-crítico Teóricos: Tomaz Tadeu, Guacira Lopez, Derrida, Gattari, Foucault Gênero, raça, etnia, identidade, diferença, subjetividade, significado, discurso, alteridade, saber, poder, linguagem

  13. TeoriasCríticas e Pós-críticas Nenhuma teoria é neutra ou desinteressada – relações de poder Interessadas nas conexões entre saber, poder e identidade

  14. 5.Modelos de Currículo • A. Currículo Acadêmico • Elemento central é o conhecimento (visto como uma construção) e está nas disciplinas acadêmicas (certas áreas do conhecimento são vistas como mais importantes que outras) • – ênfase na transmissão do conhecimento • Métodos: aula expositiva, pesquisa, trabalhar com problemas • -

  15. A. Currículo acadêmico

  16. B.Currículo Tecnológico - Tem umaênfasecomportamentalouempírica. Especifica o processo de aprendizagemnasformasquepodem ser observadasoumedidas. - Ênfasenosmateriais e nosobjetivos => podeutilizarobjetivosafetivos, psicomotores e cognitivos • Método – geralmenteosalunostrabalhamsozinhos – ensinobaseado no computador; módulos auto-instrucionais, cassetesparavídeos e audios • Organização–relaciona-se com disciplinas; osobjetivossãoorganizados num continuum ouhierarquia de habilidades

  17. B.Currículo Tecnológico Avaliação - O tecnólogo está mais preocupado com a eficácia do processo - Acredita-se que se o material foi bem planejado vai produzir as competências esperadas Problemas – pode ter alto custo, pode ter maiores influências sobre os conteúdos

  18. C- Currículo Reconstrucionista Social ALUNO PROBLEMAS DA SOCIEDADE Traçodominante => realizar a crítica social, efetivarmudançassociais; Compromissoparacriaruma nova cultura Questões: 1. a comunidadepodetrabalharcoletivamentepara resolver seusproblemas (cooperação)? 2. As instituiçõespolíticas e econômicaspodem ser reestruturadasparaque as pessoastenhamacessoaosrecursosmateriais e humanos? ORGANIZAÇÃO

  19. C- Currículo Reconstrucionista Social Avaliação - Os alunos ajudam a selecionar, administrar e avaliar os exames. - Demanda interdependência e consenso social - Interesse na qualidade de vida, poder político das classes trabalhadoras - Processo de conscientização

  20. D. Humanista DESLOCAMENTO DO FOCO PSICOLOGIA HUMANISTA COMO BASE PARA UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA (MASLOW) conteúdo Indivíduo • Objetivos : aumento da conscientização pessoal e redução da auto-alienação • e aquisição de conhecimentos • O indivíduo responde como um todo ao processo de educação – sentimentos, idéias, emoções. • Busca integridade, autonomia, crescimento auto realizador • – abordagem holística

  21. PROPOSTAS CURRICULARES Objetivos CONTEXTO SOCIO-HISTORICO-CULTURAL Fatores Estruturais conhecimento(s) - cultura Fatores processuais Avaliação Objetivos -identidade

  22. 6. Organização Curricular Disciplinas => Fragmentação, compartimentalização dos conhecimentos Módulos – possibilita a escolha de diferentes caminhos => Os componentes curriculares são agrupados segundo princípios de identidade, configurando unidades pedagógicas autônomas Projetos– organizado através de temas de investigação ou de intervenção na realidade Problemas– organizado através da formulação de casos, de problemas, de questionamentos

  23. PROJETO CURRICULAR Criticidade Autonomia Comunicação Trabalho em Equipe

  24. PROJETO CURRICULAR • Diretrizes - Princípios • Integralidade => múltiplas dimensões do processo saúde-doença ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação que respeitem a integridade do ser humano; visão do sujeito em cuidado como um todo • Ampliação dos cenários de prática

  25. Diretrizes - Princípios O trabalho em saúde apresenta especificidades: é um trabalho reflexivo e as decisões a serem tomadas implicam a articulação de vários saberes que provêm de diversas instâncias de caráter - científico, técnico, advindo da experiência de trabalho social - que são mediados pela dimensão ético-política. Formação tem como referência as diretrizes do SUS

  26. PROJETO CURRICULAR – currículo vivo Envolvimento do COLETIVO - Gestores ; - Corpo docente; - Representantes dos alunos; Egressos; - Profissionais que atuam na prática Planejamento pedagógico inclui também as dimensões da organização do trabalho escolar, da gestão democrática, da eleição das lideranças, da autonomia da escola e da participação da comunidade.

  27. MODELO CURRICULAR – Cursos Profissionalizantes em saúde COMPETÊNCIAS “Competência é a capacidade para aplicar adequadamente conhecimentos e habilidades para alcançar um determinado resultado em um contexto concreto”(DCNETS,1999, p.14).

  28. Competência Competência profissional - baseia-se no princípio da humanização do cuidado em sua dimensão ética, reconhecendo e valorizando a autonomia das pessoas para assumirem a própria saúde Para Schwartz (1998) o agir competente inclui seis componentes: seguir corretamente um protocolo experimental; tomar decisões frente aos eventos; fundamentar essas decisões; transferir saberes para novas situações; formalizar saberes em novos protocolos; trabalhar em equipe.

  29. COMPETÊNCIAS Técnica => aprender a fazer Humana=> aprender a ser - subjetividade Social=> aprender a viver com os outros Cognitiva=> aprender a conhecer Comunicativas organizacionais Política => aprender a problematizar, a questionar Cultural=> aprender a relacionar-se com as diferenças

  30. Modelo de Competências • Tende a darimportânciaàsdiferenças e particularidadesindividuais • Centradamaisnaaprendizagem – o aluno é o centro – autonomia do aluno • Construçãosignificativa do conhecimento • Currículoressalta as experiênciasconcretas dos sujeitos – competênciaindissociáveldaação • Dáimportânciaparaalgunsprincípiostaiscomoglobalização, integração e interdisciplinaridade

  31. PROPOSTAS CURRICULARES Integração Curricular - polissemia discurso Presente diretrizes da UNESCO- Doc. Educação para o séc. XXI – Relatório Jacques Delors Integração é relacionada mais com atitude diante do conhecimento do que uma concepção diversa desse mesmo conhecimento -Aprender a conhecer: abertura a outras linguagens e outros conhecimentos , comunicar-se; cooperar.

  32. Integração curricular =>Não garante os questionamentos acerca do poder e da ordem vigente =>Não é problematizado quais os conhecimentos válidos para essa formação.

  33. Integração curricular Ensino Fundamental Temas Transversais Ensino médio Interdisciplinaridade => Interdisciplinaridade- Busca estabelecer uma intercomunicação e uma cooperação com enriquecimento e modificações mútua

  34. Avaliação A avaliação instaura a reflexão e o questionamento, a produção de sentidos, envolve o reconhecimento e a semeadura de valores fundamentais como razão, emoção, criatividade, disciplina, imaginação, solidariedade, honestidade. (VASCONCELLOS, 2002).

  35. Da Aprendizagem Do Trabalho Pedagógico Do Projeto Político-Pedagógico – Currículo - Curso Institucional AVALIAÇÃO

  36. DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO Ética Política Psicológica Pedagógica

  37. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIA A apreensão das competências implica verificar a integração teoria / prática necessitando de condições de observação e contínuo acompanhamento e monitoramento de desempenho. Ou seja, se exige mais do que conhecer o perfil do profissional em termos de competências e padrões de desempenho desejados , as capacidades e saberes, saber fazer e saber ser . (DEPRESBITERIS, 2001)

  38. É importante planejar a avaliação considerando-se três de suas dimensões fundamentais Diagnóstica inicial; Formativa; Recapitulativa. (dimensão certificativa ) ( RAMOS, 2001,p.26)

  39. Diagnóstica inicial Os instrumentos utilizados nesse tipo de avaliação, conjugados entre si ou não, podem ser: Exercícios de simulação; Realização de um microprojeto ou tarefa; Perguntas orais; Exame escrito.

  40. Formativa Permite identificar o nível de evolução dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

  41. Recapitulativa Reconhecer se os estudantes alcançaram os resultados esperados, adquiriram algumas das destrezas e habilidades propostas, em função das situações de ensino e aprendizagem planejadas

  42. Princípios básicos para uma avaliação de competência profissional Selecionar os métodos (perguntas; simulações; provas de habilidades; observação direta; evidências de aprendizagem prévia) Utilizar uma mescla de métodos que permita a inferência da competência Métodos holísticos ou integrados de avaliação (combinação de conhecimento, compreensão, resolução de problemas, habilidades técnicas, atitudes e ética na avaliação) ( HAGER, 1995, apud MERTENS, 1996)

  43. Cultivar atividades que conectem o conhecimento e a reflexão-na-ação dos profissionais. Schön (2000)

  44. Nas práticas avaliativas O professor coleta, analisa e sintetiza, da forma mais objetiva possível, as manifestações das condutas cognitivas e afetivas dos educandos, produzindo uma configuração do efetivamente aprendido, atribui uma qualidade a essa configuração da aprendizagem e toma uma decisão sobre as condutas docentes e discentes com base nessas informações. (RAMOS, 2001; LUCKESI: 1991).

  45. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Para desenvolver uma prática pedagógica reflexiva é necessário criar condições de colaboração e trabalho em equipe entre professores e alunos (GARCIA ,1992). E necessário ainda ressignificar as práticas pedagógicas em sala de aula, especialmente a práxis da avaliação ( SORDI, BAGNATO, 1998).

  46. Para desenvolver um processo avaliativo na perspectiva – integradora, emancipatória é necessário: considerar o nível de ensino, as características dos alunos, da disciplina, do curso e as especificidades da formação profissional.

  47. Proporcionar o Diálogo (professor/alunos, alunos-professor, alunos-alunos) para adquirir ou construir conhecimentos Dar lugar a relações de respeito mútuo e compartilhamento

  48. Discutir com os alunos do plano da disciplina, os elementos que o compõe e especialmente o sistema de avaliação Utilizar uma gama variada de instrumentos e procedimentos para avaliar a aprendizagem dos alunos, compatíveis com as características e os processos de aprendizagem do aluno

  49. atentar principalmente para os processos e não só para os resultados dar possibilidades aos protagonistas de se expressarem e de se avaliarem intervir, com base nas informações obtidas via avaliação, em favor da superação das dificuldades detectadas configurar a avaliação a serviço da aprendizagem, como estímulo aos avaliados e não como ameaça

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