Teoria das Relações Humanas

1. Teoria das Relações Humanas

2. Este trabalho tem como objectivos: • Adquirir conhecimento acerca da teoria das relações humanas; • Perceber qual a importância desta teoria para a evolução da administração em enfermagem; • Clarificar a aplicação da teoria das relações humanas nos cuidados de enfermagem; • Servir como elemento de avaliação.

3. Antecedentes Históricos: • Documentos da antiga Grécia, Roma e China, revelam a presença de pensamento administrativo; • Sócrates, René Descartes e Karl Marx contribuíram para a evolução da administração; • Também a igreja católica e a organização militar deram o seu contributo para o desenvolvimento da administração.

4. A evidência mais recente das práticas administrativas deu-se nos séculos XVIII e XIX, através da Revolução Industrial; • Um corpo de conhecimentos sobre a administração começou a tomar forma no início do século XX. Ao longo do tempo foram dando ênfase a cinco conceitos diferentes: às tarefas, organização, pessoa, tecnologia e ambiente.

5. Principais características desta teoria

6. Princípios da teoria das relações humanas: • Os quatro princípios da teoria das relações humanas basearam-se na experiência de Hawthorne e nas ideias de Mayo (1945);

7. 1. As relações humanas são a variável fundamental no contexto das organizações; 2. A principal motivação do indivíduo é «estar junto» e «ser reconhecido pelos outros»;

8. 3. O comportamento do indivíduo no trabalho é determinado pelo grupo a que pertence; 4. O grupo a que o individuo pertence tem uma natureza informal;

9. Experiência de Hawthorne

10. Esta experiência realizada na Western Electric (no bairro de Hawthorne, Chicago, Estados Unidos da América) foi muito importante e foi o acto impulsionador da escola das Relações Humanas;

11. Foi pensada para estudar o efeito da iluminação no local de trabalho, e relacioná-lo com a produtividade dos trabalhadores; • Para isso foram criados grupos de controlo e grupos experimentais, com níveis de iluminação inalterados e diferentes níveis de iluminação, respectivamente.

12. Esperava-se que os sujeitos expostos a diferentes níveis de iluminação fossem mudando o seu desempenho de acordo com o aumento ou diminuição da intensidade de luz. • No entanto, independentemente da variação da intensidade da luz a produção continuava a aumentar. • A produção só diminuía quando a luz era tão fraca que os trabalhadores quase não conseguiam ver.

13. Concluiu-se que não eram as alterações das condições de trabalho que afectavam a produtividade, mas sim o facto de os trabalhadores envolvidos na experiência se terem sentido preferenciais e alvos de atenções constantes. • Isto fez com que eles quisessem aumentar a produção e melhorar o seu desempenho.

14. Conclui-se que diante de situações de incerteza social, os trabalhadores procuram criar grupos que satisfaçam um desejo de intimidade, consistência e previsibilidade.

15. Percursores da teoria das relações humanas

16. Escola Clássica; • Psicologia; • Psicologia Social; • Sociologia;

17. Escola Clássica: • A teoria das relações humanas contraria esta escola; • O comportamento humano deixa de ser analisado sob o ponto de vista económico para ser analisado tendo em conta as normas e regras do grupo a que o individuo pertence;

18. Psicologia: • Tornou-se crescente a importância do factor humano; • Modifica-se o modelo mecânico, introduzindo os sentimentos, atitudes e motivação do sujeito humano ;

19. Psicologia Social e Sociologia: • O comportamento do indivíduo na organização só pode ser compreendido tendo em conta o contacto e a interacção do indivíduo com restantes elementos do grupo.

20. Ênfase da teoria das relações humanas

21. Esta teoria dá ênfase às pessoas e veio enfatizar a necessidade de criar boas relações entre ao indivíduos, fazendo com que exista um bom ambiente de trabalho. • Realça a importância da adopção de uma administração mais democrática, e tratamento mais humano com humanos.

22. Aspectos positivos e negativos da teoria das relações humanas.

26. Aplicação da teoria das relações humanas na enfermagem

27. A Teoria das Relações Humanas enquadra-se na prática de enfermagem porque, com o aparecimento desta teoria a administração passou a tratar de temas relativos à motivação humana, à liderança, à comunicação e dinâmica de grupo.

28. De acordo com a teoria das relações humanas o trabalhador tem que ser visto como um todo na perspectiva holística. Isto vai de encontro com a enfermagem, que tem como principal foco o ser humano enquanto ser bio – psico – social e espiritual. A enfermagem trabalha com o indivíduo vendo-o holisticamente.

29. Na nossa opinião…..

30. A teoria das relações humanas foi impulsionadora de uma melhoria na qualidade dos serviços de enfermagem; • Tem cada vez mais importância nos dias de hoje, devido à crise económica que atravessamos e à crescente necessidade de gerir os recursos humanos e materiais;

31. Esta teoria dá extrema importância às relações entre os indivíduos de uma organização, isto aplica-se também à boa relação entre enfermeiros e a uma consequente melhoria de cuidados prestados; • A visão holística da Enfermagem vai de encontro aos princípios desta teoria, que analisa o comportamento do individuo tendo em conta as normas e regras do grupo a que pertence.

32. Conclusões

33. A elaboração deste trabalho teve como contributo um aumento dos nossos conhecimentos acerca da administração mais concretamente acerca da Teoria das Relações Humanas e a sua aplicação na área de enfermagem.

34. A realização deste trabalho fez que com que novos horizontes se abrissem para nós, enquanto futuros profissionais de Enfermagem. Fez-nos perceber a importância da administração em todos os sistemas organizacionais e administrativos;

35. A teoria das relações Humanas veio dar uma importância acrescida ao relacionamento entre as pessoas, ao comportamento humano e qual a influência desse comportamento dentro das organizações.

36. Bibliografia: • HAMPTON, David R. – Administração Contemporânea – 2ª ed. Trad.Lauro Santos Blandy e António César Amaru Maximiano. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. • FREDERICO, Manuela; LEITÃO, M. Anjos – Princípios de Administração para enfermeiros. ISBN: 972-8485-09-3. • CHAMBEL,Maria José; CURRAL, Luis -Psicossociologia das organizações- 1ª ed. Texto editora. Lisboa, 1995. ISBN: 972-47-0656-7 • KURCGANT, Paulina et al. – Administração em Enfermagem – Editora pedagogica e universitária Ltda.ISBN: 85-12-12470-9.

37. Fim

38. Trabalho Realizado por: • DIANA SILVA • JOANA CARVALHO • MARISA DIAS • NUNO ALBINO • SÍLVIA LAMAS • RAQUEL FERREIRA • TIAGO FÉLIX