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A estrutura das revistas científicas brasileiras em saúde e os fatores determinantes de qualidade

A estrutura das revistas científicas brasileiras em saúde e os fatores determinantes de qualidade. Regina C. Figueiredo Castro BIREME/OPS/OMS II Encontro de Editores Científicos de Periódicos da Área da Saúde, São Paulo, 24 de setembro de 1999. Antecedentes.

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A estrutura das revistas científicas brasileiras em saúde e os fatores determinantes de qualidade

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  1. A estrutura das revistas científicas brasileiras em saúde e os fatores determinantes de qualidade Regina C. Figueiredo Castro BIREME/OPS/OMS II Encontro de Editores Científicos de Periódicos da Área da Saúde, São Paulo, 24 de setembro de 1999

  2. Antecedentes • BIREME: desde 1978 seleciona e indexa revistas da área da saúde • IMLA - Index Medicus Latino-americano (1978-1992) • LILACS - Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (1980 em diante) • MEDLINE

  3. Missão da BIREME em relação às revistas científicas • Controle bibliográfico e disseminação da produção científica • Critérios para avaliação de qualidade • Melhoramento das revistas científicas • Metodologia para produção de revistas eletrônicas

  4. Estudos sobre revistas científicas indexadas na LILACS • 1993: procedimentos editoriais para seleção de trabalhos para publicação • 1996: características formais das revistas científicas em saúde • 1999: características formais das revistas científicas brasileiras

  5. Fatores determinantes de qualidade • Critérios para seleção e avaliação de trabalhos: revisão por pares (peer review) • Conteúdo: • Mérito científico • Número significativo de artigos • Normalização • Regularidade de publicação • Indexação em bases de dados

  6. Critérios de seleção e avaliação de trabalhos - revisão por pares - Comitê Editorial - deve refletir objetividade, credibilidade e qualidade do conteúdo - institucional x nacional ou internacional - Procedimentos para seleção - métodos claros: revisão externa, correções, erratas, retratações - indicação das datas de recebimento e aprovação dos trabalhos

  7. Conteúdo: mérito científico Fatores considerados: - validade - importância do tema - originalidade - contribuição significativa para a área temática

  8. Conteúdo: número significativo de artigos - Massa crítica de artigos para publicação - Número médio ideal para a área da saúde: - 15 artigos/fascículo - 60 artigos/ano (periodicidade ideal: trimestral)

  9. Conteúdo: número de artigos originais - Artigos originais = novos resultados de pesquisa, geração de novo conhecimento - Nas revistas científicas de alta qualidade, artigos originais e/ou de revisão crítica devem corresponder a no mínimo 75% das páginas

  10. Normalização - Importância para a disseminação: - sistematização - verificação da fidedignidade dos dados - respeito à norma adotada - Importância para a preparação dos originais

  11. Normalização da revista - ISSN - Legenda bibliográfica - Endereço - Periodicidade - Instruções aos autores - Fontes de financiamento - Forma de difusão

  12. Normalização dos fascículos - Sumário - Caracterização dos tipos de artigos - Distinção entre conteúdo editorial e publicitário - Identidade visual:clareza

  13. Normalização dos artigos - Identificação dos autores - titulação - afiliação - endereço - Resumos - estruturados - idiomas - Descritores - Referências bibliográficas

  14. Regularidade de publicação - Periodicidade declarada x real - Pontualidade - Periodicidade ideal mínima para a área da saúde: trimestral

  15. Indexação em bases de dados • Importância para a visibilidade da ciência nacional • Critérios de seleção e objetivos distintos das bases de dados

  16. Situação atual das revistas brasileiras da área da saúde em relação a esses fatores de qualidade - Resultados preliminares do estudo dos periódicos brasileiros, coordenado pela BIREME em 1999 - Estatísticas preliminares da SciELO

  17. Conteúdo: número de artigos/ano Revistas da área da saúde incluídas na SciELO: - em média, ...... artigos/fascículo - em média, tem periodicidade ............... portanto, ....... artigos/ano

  18. Conteúdo: tipos de artigos Divisão de conteúdo das revistas brasileiras de saúde (em porcentagem de revistas que possuem os tipos de artigos): - artigos originais 100% - artigos de revisão ..... - artigos de atualização ..... - relatos de casos 53% - cartas 22% - resenhas 20% - comunicações e notas prévias 19%

  19. Conteúdo: número de artigos originais Segundo resultados do estudo das revistas brasileiras indexadas na LILACS, 80% das revistas tem 50% ou mais das páginas dedicadas a artigos originais. Esse resultado não é surpreendente pois esse é um dos critérios atuais de seleção de revistas para indexação na LILACS.

  20. Conteúdo: número de artigos originais Limitação do estudo: contagem dos artigos originais = caracterização dos artigos nas revistas. Caracterização dos tipos de artigos e das seções das revistas: em apenas 58% das revistas a divisão do conteúdo é indicada.

  21. Normalização da revista Legenda bibliográfica e ISSN: 91% das revistas tem legenda e ISSN, embora nem todos os incluam em todos os lugares recomendados nas normas (capa, sumário, páginas do textos, ficha catalográfica e/ou expediente)

  22. Normalização da revista Instruções aos autores: 94% das revistas trazem instruções aos autores, embora nem sempre com todas as informações necessárias e recomendadas. Uma das principais deficiências: somente 27% indica a norma adotada para referências bibliográficas (16% ABNT / NBR6023; 9% Vancouver).

  23. Normalização da revista Endereço: 97% indica endereço completo. Nem sempre diferenciam endereço administrativo do endereço do editor científico Periodicidade: 82% indicam a periodicidade Porém, 36% das revistas são irregulares, isto é, publicam com atraso ou çom números acumulados

  24. Normalização da revista Fontes de financiamento: somente 20% das revistas solicitam aos autores que indiquem se as pesquisas tiveram alguma fonte de financiamento. Formas de distribuição: - 61% das revistas são distribuídas por compra ou permuta - somente 9% indicam distribuição gratuita

  25. Normalização dos fascículos Sumário bilíngüe: - 50% das revistas trazem sumário em dois ou mais idiomas Publicidade: - aparece em 55% das revistas - em 11% a publicidade interrompe os artigos

  26. Normalização dos artigos Autores: Quase a totalidade das revistas indica instituição a que pertencem os autores: importância para estudos biblio- e cienciométricos Descritores: 85% das revistas indicam descritores, a maior parte destas no idioma original e em inglês

  27. Normalização dos artigos Resumos: a grande maioria das revistas traz resumos no idioma original e em inglês Resumos em espanhol aparecem em 10% das revistas analisadas Resumos estruturados: em apenas 6% das revistas

  28. Normalização dos artigos Referências bibliográficas: - nem sempre seguem a norma adotada pela revista - importância para os “links” entre bases de dados e textos completos

  29. Indexação em bases de dados: situação atual • LILACS 183 • MEDLINE/Index Medicus 14 • EMBASE 36 • Biological Abstracts 30 • ISI/SCI 8

  30. Indexação em bases de dados • Estar indexada numa base de dados é um indicador de que a revista cumpre com padrões de qualidade • Estar indexada não é sinônimo de qualidade • Uma revista pode ter qualidade mas não cumprir com os objetivos e critérios de seleção das bases de dados existentes

  31. Indexação em bases de dados • O modelo de avaliação da produção científica nacional é perverso pois induz o pesquisador a publicar no exterior em revistas indexadas em bases de dados e de alto impacto: indicadores estrangeiros. • Se as revistas nacionais publicam somente artigos de interesse e impacto nacional ou institucional como poderão ser indexadas por bases de dados internacionais?

  32. Indexação em bases de dados • Não é preciso - e nem desejável - que todas as revistas científicas nacionais sejam excelentes sob o ponto de vista da aceitação internacional. • Devem sim ser excelentes dentro de seus objetivos e vocação, algumas como órgão de divulgação científica institucional ou nacional, outras no ensino, outras ainda na atualização profissional.

  33. Regina C. Figueiredo CastroCoordenação da Produção Cooperativa de Bases de DadosBIREME/OPS/OMS regina@bireme.br

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