1 / 46

TAQUIARRITMIAS

TAQUIARRITMIAS. Prof. Claudia Medeiros. Sistema de Condução. Frequência intrínseca do coração. Interpretação das Ondas do ECG. Perguntas para análise do ECG. O complexo QRS tem aparência normal ? Existe onda P ? Qual é a relação entre as ondas P e o complexos QRS ?. Taquiarritmias.

willa
Télécharger la présentation

TAQUIARRITMIAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TAQUIARRITMIAS Prof. Claudia Medeiros

  2. Sistema de Condução

  3. Frequência intrínseca do coração

  4. Interpretação das Ondas do ECG

  5. Perguntas para análise do ECG • O complexo QRS tem aparência normal ? • Existe onda P ? • Qual é a relação entre as ondas P e o complexos QRS ?

  6. Taquiarritmias • Taquiarritmias Supraventriculares:  Origem Atrial  Origem Juncional • Taquiarritmias Ventriculares:

  7. Origem Atrial • taquicardia sinusal • flutter atrial • fibrilação atrial • Origem Juncional • taquicardia supraventricular por reentrada nodal • taquicardia supraventricular por reentrada através de via acessória

  8. Origem Ventricular: • taquicardia ventricular • torsades de pontes • ritmo idioventricular • fibrilação ventricular

  9. Conseqüências hemodinâmicas - a tolerância hemodinâmica a tais taquiarritmias depende: • da freqüência ventricular • da duração do surto • da funcionalidade do VE • Pode haver comprometimento do enchimento ventricular, com diminuição do DC e PA

  10. TaquicardiaSinusal • condição onde verificamos um aumento na freqüência de despolarização do nó AS (100 - 150 bpm). • o mecanismo eletrofisiológico provável é o aumento da automaticidade normal do nó AS.

  11. Etiologia: • resposta fisiológica no recém-nato, em crianças, durante exercício físico e stress. • induzida pelo álcool, cafeína, fumo, atropina, adrenalina. • resposta à febre, hipovolemia, ICC, estados de alto DC, infecções, endocrinopatias

  12. Manifestações clínicas: • palpitação • mal-estar geral • sudorese • palidez

  13. Eletrocardiograma: • demonstra onda P com morfologia normal precedendo cada complexo QRS • intervalo PR compatível com a FC • FC que ultrapassa 100 bpm • Manobra Vagal: a compressão do seio carotídeo produz uma diminuição transitória na FC

  14. Flutter Atrial • É uma arritmia caracterizada por uma excitabilidade atrial rápida e regular. • Rara em indivíduos normais, na maioria das vezes associa-se a dano do tecido atrial. Ocorre em qualquer faixa etária, sendo na infância mais comum que a fibrilação atrial. • Na maioria das vezes ocorre em portadores de doença isquêmica sendo observada em 4% dos casos de IAM.

  15. Manifestações Clínicas: • depende da freqüência ventricular e das condições cardiocirculatórias do paciente • edema agudo de pulmão, hipotensão arterial, ou choque • o ritmo cardíaco é regular e a freqüência cardíaca pode ser igual ou não a freqüência do pulso

  16. Eletrocardiograma: Caracteriza-se por: • ausência de onda P. • freqüência atrial situa-se entre 250 a 350 estímulos por minuto.

  17. Tratamento • MECÂNICO: cardioverção sincronizada e ablação. • QUÍMICO: amiodarona B-bloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio.

  18. FibrilaçãoAtrial • É a mais comum das arritmias supraventriculares. • Caracteriza-se por uma freqüência atrial elevada (acima de 350 estímulos por minuto) e irregular. • A gravidade da arritmia é condicionada pela freqüência ventricular e pela presença ou não de uma doença cardíaca associada.

  19. Etiologia: • é uma arritmia observada em cardiopatias congênitas, na DPOC e na fase aguda do infarto agudo do miocárdio. • pode ser precipitada por alcoolismo, stress, infecção e distúrbios hidroeletrolíticos.

  20. Manifestações Clínicas: • no caso onde a resposta ventricular é rápida, o paciente pode apresentar palpitação, tonteira, desconforto precordial, astenia, além dos sinais e sintomas da cardiopatia em questão. • os sinais clínicos são característicos: ritmo cardíaco é anárquico. Os batimentos se sucedem em intervalos variados; a freqüência do pulso radial é menor que a frequencia cardíaca.

  21. Eletrocardiograma: • ausência de onda P. • atividade atrial representada por ondulações fibrilatórias (onda F). • resposta ventricular irregular. • geralmente os complexos QRS têm duração normal.

  22. Fibrilação atrial de alta resposta ventricular • FC > 100 bpm • Fibrilaçâo atrial de baixa resposta ventricular • FC < 100 bpm • Fibrilaçâo atrial aguda • Fibrilaçâo atrial crônica

  23. Tratamento da fibrilação atrial • MECÂNICO: • Cardioverção elétrica sempre que ocorrer instabilidade hemodinâmica, iniciar com 100 j. • QUÍMICO: • Amiodarona • B bloqueador • Bloqueador do canal de cálcio.

  24. Taquicardia supraventricular paroxística Etiologia: • Indivíduos sem doença. cardíaca constituem 50% dos casos de TSVP. Em geral, apresentam história de ingesta de álcool, cafeína, tabagismo. • Quando associados a cardiopatias as causas mais freqüentes são • infarto agudo do miocárdio • cardiopatia hipertensiva • embolia pulmonar • DPOC

  25. Manifestações clínicas: • geralmente se observam crises de início brusco sem manifestações premonitórias. Podem ocorrer após esforços físicos ou despertar o paciente durante o sono. • a duração da crise é variável, podendo desaparecer após alguns minutos ou permanecer por horas ou dias. • durante a crise o paciente poderá experimentar palpitação, sensação dos batimentos arteriais nos vasos cervicais, angústia, fraqueza, . Ao ocorrer em um paciente cardiopata pode desencadear insuficiência cardíaca, levar ao edema pulmonar ou choque cardiogênico. Nos portadores de insuficiência coronariana podemos observar crise anginosa.

  26. Exame físico: • FC em geral está acima de 160 bpm e o ritmo cardíaco é sempre regular. A freqüência do pulso arterial é igual a freqüência cardíaca. • geralmente os pulsos são de difícil verificação, dadas as condições precárias do paciente, agitados e tensos, em plena crise de taquicardia. O mais acessível de ser registrado, nessa situação é o pulso carotídeo.

  27. Eletrocardiograma: • nesta taquiarritmia a freqüência situa-se entre 140 - 220 bpm. • a onda P apresenta aspecto diferente da P sinusal, ou pode não ser vista. • a condução ventricular tem morfologia e duração idênticas às do ritmo sinusal, mas em alguns casos podem ocorrer de forma aberrante.

  28. Manobra Vagal: • estímulo do seio carotídeo pode interromper a crise ou não exercer qualquer influência sobre a arritmia.

  29. Tratamento da TSVP • MECÂNICO: • Manobra vagal • QUÍMICO: • Adenosina • B bloqueador • Bloqueador do canal de cálcio

  30. TAQUICARDIA VENTRICULAR • Se caracteriza pela presença de três ou mais batimentos ectópicos de origem ventricular a uma freqüência maior que 100 bpm. • Pode gerar grave comprometimento hemodinâmico ou degenerar em uma fibrilação ventricular.

  31. ETIOLOGIA • Sua presença em geral implica em importante dano estrutural do coração. A maioria dos casos situa-se entre os portadores de doencas isquêmicas. • CAUSAS MAIS FREQÜENTES • Infarto agudo do miocárdio • Cardiopatia hipertrófica • Intoxicação digitálica • Drogas (quinidina, antidepressivos tricicíclicos, fenotiazinas, aminas simpaticomiméticas etc.) • Causas Mecânicas (cateter de MP e SWAN GANZ)

  32. QUADRO CLÍNICO • Os sinais e sintomas são funções das condições cardiovasculares do paciente e da patologia associada. • Pode levar ao agravamento de uma insuficiência coronariana, choque cardiogênico e evolução para fibrilação ventricular. • Pulso radial é igual a FC que dificilmente ultrapassa 160 bpm. • A manobra vagal não altera a arritmia ou FC.

  33. ELETROCARDIOGRAMA • súbito aparecimento de complexos QRS alargados e bizarros, a uma freqüência média de 150 bpm. • dissociação AV • Capturas ventriculares.

  34. EXAME FÍSICO • A freqüência cardíaca, em torno de 150-200 bpm, é ligeiramente irregular e não responde as manobras vagais. Os átrios e ventrículos têm ritmos próprios, de freqüência diferente, batendo de forma dissociada uns dos outros.

  35. Taquicardia ventricular com pulso • MECÂNICO: • Cardioversão sincronizada • QUÍMICO: • Amiodarona • Lidocaína

  36. Taquicardia ventricular sem pulso • MECÂNICO: • Cardioversão não sincronizada • QUÍMICO: • Amiodarona • Lidocaína • Protocolo de RCP

  37. Torsades de Pontes • É uma tv polimórfica, onde os complexos QRS aparentam estar constantemente mudando. • Causas mais comuns: • Hipocalemia • Hipomagnesemia

  38. Eletrocardiograma • Não há QRS de aparência normal • Ritmo irregular, que varia de forma e tamanho • Débito cardíaco inadequado

  39. Tratamento do Torsades de Pontes • QUíMICO: • Correção do distúrbio eletrolítico ( potássio e magnésio ) • Anti-fibrilatório- amiodarona ou lidocaína • MECÂNICO: • Cardioversão não sincronizada

  40. RITMO IDIOVENTRICULAR ACELERADO • Também denominada taquicardia idioventricular, taquicardia ventricular lenta, taquicardia ventricular não paroxistica. • ETIOLOGIA • Ocorre na maioria das vezes após infarto agudo do miocardio de parede inferior.

  41. ELETROCARDIOGRAMA • Ocorre quando um MP ventricular ectópico dispara uma freqüência menor que 100 bpm. • A freqüência ventricular ectópica é muitas vezes semelhante a sinusal. • Os complexos QRS são bizarros (evidência da origem ventricular) • Presença de dissociação AV e batimentos de captura

  42. Fibrilação ventricular • É um rítmo no qual múltiplas áreas dentro dos ventrículos mostram variações marcantes na despolarização. Não há débito cardíaco. • Etiologia- é o mecanismo mais comum da PCR secundária a isquemia ou IAM

  43. Quadro clínico • Quadro de PCR

  44. Eletrocardiograma • Não há complexo QRS de aparência normal • A FV é muito rápida e desorganizada • Ritmo irregular, as ondas elétricas variam de forma e tamanho • Não há complexos QRS, segmento ST, ondas P e T • Não há débito cardíaco

  45. Tratamento da FV • MECÂNICO: • Desfibrilação- 200J, 300J e 360j • QUÍMICO: • Amiodarona • Lidocaína • Protocolo de RCP

More Related