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O QUE É AUTISMO: uma resposta possível

O QUE É AUTISMO: uma resposta possível. M.C.M. Kupfer, São Paulo/BR. Olhando ao redor. São muitas as manifestações chamadas de autisticas em crianças nos dias de hoje . O autismo encontra expressões diversas e em diferentes idades . Quais são essas “variações”?. Encontramos :

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O QUE É AUTISMO: uma resposta possível

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Presentation Transcript


  1. O QUE É AUTISMO:uma resposta possível M.C.M. Kupfer, São Paulo/BR

  2. Olhando ao redor São muitas as manifestaçõeschamadas de autisticasemcriançasnosdias de hoje. O autismoencontraexpressõesdiversas e emdiferentesidades. Quais são essas “variações”?

  3. Encontramos: Crianças com capacidadesúnicasouilhas de inteligência. Adultos com funcionamentointelectualpleno.

  4. Olhando ao redor Adultosqueescrevem mas nãofalam. Criançasquequasenãofalam e aprendempouco. Crianças com grandeprejuízo de desenvolvimento. Criançasafetivas e aomesmo tempo semcontato.

  5. Ponto comum a todasessasmanifestações: dificuldadesnarelação com os outros, de modogeral. Mas comoexplicarquehajaautistascarinhosas?

  6. Classificações psiquiátricas DSM-IV “Prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação, ou presença de comportamento, interesses e atividades estereotipados”.

  7. Classificações psiquiátricas CID-10 “Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.” http://www.psiqweb.med.br/dsm/dsm.html

  8. Característicasapontadaspor outros pesquisadores As criançasautistas: Resistemao toque e aoabraço Ficamfelizesquandodeixadassozinhas. Estãosempreemseuprópriomundo. Têmproblemas de empatia. Nãoentendem o interesseoudesejo dos outros. Nãoprecisamexibirseusinteressesparaos outros. http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=240

  9. O FOCO NA ISR Partimos de uma primeira característica marcante dos autistas: não sabem relacionar-se. Mas Nem todas as crianças autistas encaixam-se aí: algumas são afetivas e parecem gostar de relacionar-se com os outros.

  10. Foco nas relações iniciais M.-C. Laznik, pesquisadora franco-brasileira, ajuda a entender que as crianças autistas sabem RECEBER carinho e amor. Mas não sabem DAR PARA RECEBER carinho e amor. Segundo Laznik, o bebê se dirige à mãe para nela provocar seu prazer de estar com ele.

  11. O Foco nas relações iniciais As crianças aprendem muito cedo que, se derem amor, poderão recebê-lo de volta. É dando que se recebe, já dizia S. Francisco de Assis. Se uma criança dá amor e prazer, descobre que provoca em sua mãe uma reação de prazer, que dá origem a uma grande satisfação em retorno.

  12. Primeira resposta Dessaperspectiva, pode-se dizerque: A criançaautistaaprendeuapenas a primeira parte da estrutura do relacionamentohumano: receber. Algumasaprendem a segunda: dar. Mas nenhumaaprendeu a terceira parte: darparareceber

  13. Primeira resposta Isso explica que comportamentos carinhosos convivam com falta de empatia Falta a capacidade de entender ou tentar entender os outros. Disso podem resultar todas as demais dificuldades de um autista

  14. [Cena recortada só da barriguinha]

  15. "Uma cena mostra um bebê que brinca com a mãe. Ela o estimula e finge comer seu pezinho. Ele gosta e demonstra certo prazer. Mas não lhe ocorre dar seu pezinho. Ele não parece interessar-se por aquilo que poderia dar prazer ao outro…. Os bebês nascem com um interesse pelo interesse dos outros. Não é o caso dos bebês de nossos filmes familiares”(Laznik, 2005, p.181).

  16. Consequênciaspara o diagnóstico e o tratamento do autismo 1. O protocolo IRDI 2. A intervenção IRDI nas creches

  17. IRDIs IRDIs: protocolo de 31 indicadores clínicos de risco, criado pelo GNP para uso por pediatras em consultas regulares, para a detecção de problemas de desenvolvimento em crianças de zero a dezoito meses. KUPFER, M. C. M. ; JERUSALINSKY, Alfredo ; BERNARDINO, Leda Fischer ; WANDERLEY, Daniele de Brito ; ROCHA, P ; MOLINA, Silvia Eugenia ; SALLES, Lea ; STELLIN, Regina Maria Ramos ; PESARO, Maria Eugenia ; LERNER, Rogério . Valor preditivo de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil: um estudo a partir da teoria psicanalítica. Latin American journal of fundamental psychopathology on line, v. 6, p. 46-68, 2009.

  18. IRDIs nas creches Cuidadospsíquicosnainfânciareduzem a incidência de distúrbiosmentaistantonainfânciacomonavidaadulta. O protocolo IRDI podeser um guia no acompanhamento do desenvolvimentopsíquico A pesquisaatualpretendeavaliaro IRDI como um instrumento de promoção de saúde mental nosprimeirosestágios do desenvolvimento da criança

  19. 0 a 4 meses incompletos 1-Quando a criança chora ou grita, a professora sabe o que ela quer 2-A professora fala com a criança num estilo particularmente dirigido a ela (mamanhês) 3-A criança reage ao mamanhês 4-A professora propõe algo à criança e aguarda a sua reação 5- Há troca de olhares entre a professora e a criança

  20. 4 a 8 meses incompletos 6- A criança começa a diferenciar o dia da noite 7- A criança utiliza sinais diferentes para expressar suas diferentes necessidades 8-A criança solicita a professora e faz um intervalo para aguardar sua resposta 9- A professora fala com a criança dirigindo-lhe pequenas frases 10- A criança reage ( sorri, vocaliza ) quando a professora ou outra pessoa está se dirigindo a ela. 11- a criança procura ativamente o olhar da professora 12- A professora dá suporte às iniciativas da criança sem poupar-lhe esforços 13-A criança pede ajuda de outra pessoa sem ficar passiva

  21. 8 a 12 meses incompletos 14-A professora percebe que alguns pedidos da criança podem ser uma forma de chamar sua atenção 15- Durante os cuidados corporais, a criança busca ativamente jogos e brincadeiras amorosas com a professora 16- A criança demonstra gostar ou não de alguma coisa 17-professora e criança compartilham uma linguagem particular 18- A criança estranha pessoas desconhecidas para ela 19- A criança possui objetos prediletos 20- A criança faz gracinhas 21-A criança busca o olhar de aprovação do adulto 22-A criança aceita alimentação semi-sólida, sólida e variada

  22. 12 a 18 meses 23- A professora alterna momentos de dedicação à criança com outros interesses 24-A criança reage bem às breve ausências da professora e reage às ausências prolongadas 25-A professora oferece brinquedos como alternativas para o interesse da criança pelo corpo materno 26-A professora já não se sente mais obrigada a satisfazer tudo que a criança pede 27- A criança olha com curiosidade para o que interessa à professora 28-A criança gosta de brincar com objetos usados pela professora e pelo pai 29- A professora começa a pedir à criança que nomeie o que deseja, não se contentando apenas com pequenos gestos 30- Os pais colocam pequenas regras de comportamento à criança 31-A criança diferencia objetos maternos, paternos e próprios

  23. Referências Bibliográficas Laznik, M.C. (2005). Les interactions sonores entre les bébés devenus autistes et leurs parents. In M.F. Castarède, Au commencement était la voix. Paris, Érès.

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