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EUTAN SIA

CONCEITOS . Eutansia ativa: o ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos. Eutansia passiva ou indireta: a morte do paciente ocorre, dentro de uma situao de terminalidade, ou porque no se inicia uma ao mdica ou pela interrupo de uma medida extr

Audrey
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EUTAN SIA

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    1. EUTANSIA O termo Eutansia vem do grego e??a?as?a - e? "bom", ???at?? morte , podendo ser traduzido como "boa morte"ou "morte apropriada". O termo foi proposto por Francis Bacon, em 1623, em sua obra "Historia vitae et mortis", como sendo o "tratamento adequado as doenas incurveis". De maneira geral, entende-se por eutansia quando uma pessoa causa deliberadamente a morte de outra que est mais fraca, debilitada ou em sofrimento

    2. CONCEITOS Eutansia ativa: o ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos. Eutansia passiva ou indireta: a morte do paciente ocorre, dentro de uma situao de terminalidade, ou porque no se inicia uma ao mdica ou pela interrupo de uma medida extraordinria, com o objetivo de minorar o sofrimento. Eutansia de duplo efeito: quando a morte acelerada como uma conseqencia indireta das aes mdicas que so executadas visando o alvio do sofrimento de um paciente terminal.

    3. Eutansia voluntria: quando a morte provocada atendendo a uma vontade do paciente. Caso Vincent Humbert Eutansia Ativa Voluntria Eutansia involuntria: quando a morte provocada contra a vontade do paciente. Eutansia no voluntria: quando a morte provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posio em relao a ela.

    4. CDIGO PENAL Art. 121 3 - Se o autor do crime agiu por compaixo, a pedido da vtima, imputvel e maior, para abreviar-lhe sofrimento fsico insuportvel, em razo de doena grave: Pena - Recluso de trs a seis anos. Interpretao O artigo usa a palavra "crime" referindo-se eutansia, mas suaviza-a de vrias formas. O criminoso no to culpado, pois agiu por "compaixo". Alm disso foi o doente quem pediu que ele o matasse. A inteno foi "boa": abreviar um sofrimento fsico insuportvel. E h ainda uma boa "razo": a gravidade da doena.

    5. EUTANSIA X BIOTICA Plato e Plnio eram a favor do alivio aos enfermos com quadros irreversveis. Aristteles, Pitgoras e Epicuro, ao contrrio, condenavam tal prtica. Hipcrates, que em seu juramento declarou: "eu no darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo".

    6. A eutansia dos tipos eugnica e econmica sempre foi largamente aceita e praticada na humanidade, antes mesmo de se falar propriamente em eutansia, cuja origem do vocbulo provm da lngua grega. A eutansia eugnica, tambm chamada de selecionadora, visa a eliminao de recm-nascidos degenerados e de enfermos portadores de doenas contagiosas, onde o objetivo preservar a raa humana de graves problemas biolgicos. No que diz respeito ao segundo tipo, ou seja, eutansia eliminadora ou econmica, quer significar a morte imposta a seres inteis, imprestveis, velhos, aleijados etc

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