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Soteriologia

Apresentação de soteriologia

EderSilva
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Soteriologia

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Presentation Transcript


  1. A Justiça de Deus na Salvação AULA 3: Rm 9: 14 – 24

  2. 1) Introdução • A Soteriologia defendida por Paulo em Romanos 9, está baseada em 3 princípios fundamentais: • O primeiro princípio é que a salvação não é herdada. • O segundo princípio é que a salvação não se baseia em escolhermos ou não nos comprometermos com Deus, mas sim na escolha que Deus faz de nos escolher ou não para a salvação. • O terceiro princípio espiritual que Paulo estabelece é que a salvação não se baseia no fato de que somos bons ou ruins nem se fizemos ou não boas obras.

  3. 1) Introdução • O estilo rabínico de Paulo continua, e os questionamentos e respostas a um “judeu impugnador (real ou imaginário)” nos capítulo 9 a 11, Paulo responde a questionamentos baseados em princípios filosóficos e doutrinários da época, os quais merecem nossa atenção antes de prosseguirmos no estudo dos versículos 14 em diante.

  4. Voluntarismo Voluntarismo – conceito filosófico teológico de que a “vontade de Deus é suprema, pois Deus agiria principalmente de acordo com sua ‘vontade’ e não segundo sua ‘lógica’. Socrates formulou uma questão crucial sobre isto: “Uma coisa é direita porque Deus a determina pela sua vontade, ou Deus determina alguma coisa porque ela é direita?” . Proposição do “Poder é direito”.

  5. Considerações sobre voluntarismo • O voluntarismo é o âmago da reprovação ativa, pois Deus, segundo este fator, endurece, condena e julga devido a sua própria vontade soberana. • No capítulo 9 as referências são sobre juízos temporais, eleição de nações, não de indivíduos. Trata aqui de princípios religiosos e não individuais. • Se acatarmos a ideia que existem razões por detrás da vontade divina, mesmo que as razões divinas sejam diferentes das humanas já estamos nos afastando do voluntarismo • O trecho de Rom 9: 30-10-21, ensina-nos que a vontade e o agir humano entram em cena na questão da salvação, levando a abandonar de qualquer forma o voluntarismo

  6. Reprovação Ativa • A reprovação ativa era uma teoria judaica, segundo a qual assim como Deus elegeu alguns, também rejeitou ativamente a outros. Pv 16:4; Is 64:8; Jer 18:6

  7. Considerações sobre a Reprovação Ativa • A teologia judaica considerava Deus a única causa até o mesmo do mal. (aparece claramente em Romanos 9: 13, 17 a 18) • Se considerar causas secundárias para determinadas escolhas, adota-se a ideia da reprovação passiva. “Deus endurece o coração já endurecido”, isto parece pautar a prédica de Paulo, nos versos (9: 30 a 10:21)

  8. 2) Deus é injusto? (vs 14 – 18) - 1 Paulo prossegue, arguindo contra a acusação que dizia que se o Evangelho de Paulo é verdadeiro, então Deus tem sido injusto. O apóstolo enfrenta primeiro a insinuação de que Deus é injusto nas escolhas que faz (vers. 14-18). A resposta é “De modo nenhum”. Esta é uma expressão muito usada por Paulo, 10 vezes no livro de Romanos, I em 1º. Coríntios e três em Gálatas. A expressão registra forte aversão e pode ser traduzida com ‘longe de nós tal pensamento’.

  9. 2) Deus é injusto? (vs 14 – 18) - 2 Paralelo entre Moisés e Faraó (Não é nova esta doutrina. Foi revelada na antiguidade). • Moisés (Ex 33.19). • Faraó (Ex 9:16; 4:21; 7:3-4; 9:12: 10:20, 27 e 11:10) Deus endurece o coração que já se mostrou endurecido (Ex 8:15,32; 9:34) Portanto, Deus não é injusto, todos são pecadores e merecem ser condenados (Rm 3:9,19)

  10. 2) Deus é injusto? (vs 14 – 18) - 3 “Os homens primeiramente endurecem seus corações mediante o pecado, a exemplo de Faraó; o que Deus faz é deixá-los no endurecimento de seus corações negando-lhes a graça que poderia modificar sua atitude, mas que ele não está obrigado a proporcionar-lhes, pelo que também não lhes faz qualquer injustiça por negar-lhes a mesma...” (John Hill apud Chapman p. 755)

  11. 3) Porque Deus ainda nos culpa? (vs 19- 24) Como pano de fundo, Paulo traz a tona as questões do voluntarismo e a reprovação ativa: • O pecador não merece censura. • Visto como ninguém pode resistir a essa vontade divina onipotente, o pecado deixa de ser voluntário (19);

  12. 3) Porque Deus ainda nos culpa? (vs 19- 24) Responde Paulo com três argumentos: 1º.) Deus tem sobre nós o direito que o oleiro tem sobre o barro (20-21) • O apóstolo introduz a ilustração do oleiro e do barro (cfr. #Is 29.16; #Is 45.9-10; #Is 64.8; #Jr 18.6).

  13. 3) Porque Deus ainda nos culpa? (vs 19- 24) 2º.) Deus se revela tal como ele é (vs 23-24) • É prerrogativa do oleiro fazer do mesmo barro um vaso para honra e outro para desonra (21), uma obra primorosa de arte e outra para uso doméstico. (Cfr. #2Tm 2.20).

  14. 3) Porque Deus ainda nos culpa? (vs 19- 24) 3º. Deus previu isto nas escrituras (24-29) • Oseias • Isaías

  15. Deus e a escolha dos vasos. (vs 23-24) • A vontade soberana de Deus em relação a escolha de vaso, uns para mostrar sua ira e outros para sua glória, com estes últimos é uma eterna preparação para a glória.

  16. Deus e a escolha dos vasos • (1º) , que os dois verbos são diferentes. • Os vasos de misericórdia são preparados de antemão (23), gr. proetoimasen, • ao passo que os vasos de ira são adaptados, apropriados (22), gr. katertismena; • lit. tornar "adequados" ou "completos", com o particípio perfeito dando o sentido de "equipados", ou "aperfeiçoados". Não se declara que Deus é o agente dessa "adaptação". A condição se declara apenas como fato histórico. Daí vem que alguns prefeririam a tradução "apropriados para a destruição", isto é, "maduros e prontos para a destruição" (Moffatt).

  17. Considerações ... • -pro, significando antecipação, • kata, significando intensidade da ação do verbo. É legítimo deduzir do fato que no caso dos desobedientes falta a ênfase do aspecto eterno. O mistério da predestinação deve ser mantido, todavia não parece haver aqui nenhum apoio para se dogmatizar acerca da predestinação para a condenação, enquanto que a pré-ordenação paralela para a glória é declarada sem sombra de dúvida.

  18. Considerações... 3º. A paciência de Deus • parece claro deduzir que da linguagem e do pensamento de Paulo que, enquanto no caso dos vasos de misericórdia a ação de Deus consistiu em preparar de antemão, no caso dos vasos da ira Ele não empreendeu nenhuma ação, mas suportou com muita longanimidade (22). Ele foi ativo de um lado e passivo do outro. "Deus tem tolerado muito pacientemente os objetos de sua ira" (Moffatt). Paulo deixa deste modo seus oponentes sem poder responder, porquanto nenhum mortal pode replicar ao direito que Deus tem de eleger, ou ao exercício desse direito. Não há réplica, não obstante o caráter de Deus permanece irrepreensível.

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