1 / 26

Streptococcus pneumoniae

Streptococcus pneumoniae. Dra. Maria Cristina de Cunto Brandileone Setor de Bactérias Piogênicas e Toxigênicas Seção de Bacteriologia -Instituto Adolfo Lutz - São Paulo. Histórico Diagnósticos Otites Coleta de amostra Identificação Streptococcus pneumoniae

Faraday
Télécharger la présentation

Streptococcus pneumoniae

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Streptococcus pneumoniae Dra. Maria Cristina de Cunto BrandileoneSetor de Bactérias Piogênicas e Toxigênicas Seção de Bacteriologia -Instituto Adolfo Lutz - São Paulo

  2. Histórico Diagnósticos Otites Coleta de amostra Identificação Streptococcus pneumoniae fluxograma Identificação Streptococcus pneumoniae Cápsula Polissacarídica Resistência do Pneumococo a Penicilina R a PEN: NCCLS Métodos para Sensibilidade Antimicrobiana de Pneumococo Difusão em disco Cuidados Isolados de liquor Fenótipos de R raros, não reportados ou erro técnico CIM Vigilância Laboratorial do S. pneumoniae R a PEN no Brasil: cepas invasivas Sorotipos Prevalentes de S.pneumoniae Brasil doença invasiva Cobertura estimada potencial da vacina conjugada 7-valente Sorotipos associados a R à PEN índice sair

  3. Histórico sair índice • 1881 • Pasteur, França • Stemberg, EUA • Estudos • transformação genética • antígeno-anticorpo • imunidade celular (fagocitose) • imunidade humoral • vacinas polissacarídicas

  4. História Natural das Infecções de Transmissão Respiratórias sair índice • Colonização de nasofaringe (Portador) • Infecção localizada: • Otite média aguda e sinusite • Pneumonia • Meningites • Abscesso • Infecção “invasiva” • bacteriemia • sepsis

  5. Diagnósticos sair índice Diagnóstico Bacteriológico das Meningites: 1- Bacterioscópico de LCR (Gram) 2- Cultura de LCR em ágar chocolate 3- Cultura de sangue Diagnóstico Bacteriológico das Pneumonias: 1- Cultura de sangue 2- Cultura de LP ou lavado brônquico 3- Bacterioscópico de aspirado traqueal

  6. Diagnósticos sair índice Secreção do Trato Respiratório Inferior 1- Cultura de líquido pleural 2 - Escarro e aspirado traqueal (?) 3 - Lavado brônquico com proteção Diagnóstico das Infecções das Vias Aéreas Superiores: • Secreções

  7. Otites sair índice 1 -Interna Timpanocentesis para casos recorrentes e crônicos S. pneumoniae, H. influenzae, Moraxella catarrhalis, S. aureus, outros 2 -Externa Com swab limpando-se bem o canal externo. P. aeruginosa, outros. Observar contaminantes.

  8. Coleta de amostra ou espécime clínico sair índice A amostra deve representar processo infeccioso evitando-se contaminação Amostra de pouco valor clínico : fonte de contaminação com microbiota - obtenção de super-crescimento. Exemplo de possíveis contaminação: hemocultura, secreção do ouvido médio, sinus nasal, infecção sub- cutânea e feridas Sucesso depende: 1- seleção da amostra 2- coleta com qualidade 3- transporte adequado 4- racional e qualidade no processamento da amostra ex: sub-cultivo da hemocultura obrigatório após 6 –18 horas, 72 hs e final - 7 dias ágar chocolate e MacConckey

  9. Identificação Streptococcus pneumoniae sair índice • Coloração de Gram • Crescimento em agar sangue-carneiro 5%: colônia e hemólise • Ausência da catalase • Sensibilidade a optoquina (5ug) • Solubilidade em sais biliares (2%)

  10. Identificação Streptococcus pneumoniae Isolamento: placa de agar sangue-carneiro 5% (AS) Observação do crescimento: colônias brilhantes, translúcidas ou mucóides alfa-hemolíticas Cultura contaminada: Reisolar colônia em placa AS 18 h 35 0C Exame microscópico da cultura: Coloração de Gram “Diplococo Gram + - DGP” 18 hrs 35 0C Repique em 2 tubos agar Chocolate (Ach) e/ou placa AS 18 h, 35 0C optoquina Suspensão do crescimento em salina: catalase, optoquina e bile-solubilidade (BS) 20 - 24 h, 35 0C Catalase - BS + Optoquina + Catalase - BS + Optoquina - Catalase - BS - Optoquina - Antibiograma e/ou CIM S. grupo viridans S. pneumoniae Manter a cepa e enviar ao IAL com os dados do paciente e da cepa: nome, idade, suspeita clínica, material clínico de isolamento S. pneumoniae: catalase -, DGP, colônias alfa-hemol em AS BS +, optoquina + / - sair índice

  11. Streptococcus pneumoniae sair índice S = 14mm R > 15mm Diplococo Gram positivo13

  12. Cápsula Polissacarídica sair índice Fator de Virulência Inibição da fagocitose Sorotipagem Importância epidemiológica • Vigilância laboratorial • Tipos mais freqüentes • Variáveis: • tempo • região geográfica • grupos etários • diferentes infecções • sorotipos versus R à penicilina

  13. Resistência do Pneumococo a Penicilina sair índice Natureza cromossômica Aquisição transformação / mutação Mecanismo de R alteração “PBPs: PBP 2b” PBPs enzimas envolvidas na síntese da parede bacteriana Característica da R progressiva / aditiva anel beta-lactâmico

  14. Métodos para Sensibilidade Antimicrobiana de Pneumococo sair índice • Difusão em disco: qualitativo; S, RI, RA • CIM microdiluição em caldo: quantitativo; _ ug/ml • CIM E-test: quantitativo; _ug/ml • Técnica: • Meio de cultura • Inóculo • Semeadura • Discos • Incubação • Leitura Cuidados em cada item !!!

  15. R a PEN: NCCLS sair índice Sensibilidade a Pen: CIM <=0,06 ug/ml (S) Infecção pela cepa S pode ser adequadamente tratada com dosagem recomendada do antibiótico. R Intermediária a Pen: CIM >= 0,1-1,0 ug/ml (RI) % de resposta pela infecção com cepa RI pode ser baixa; clinicamente pode ser usada em tecidos que a droga atinge alta concentração ou usada em alta dosagem. R Plena ou Alta R a Pen: CIM >= 2,0 ug/ml (RA) Cepa RA não é inibida pela concentração sistêmica da droga. R Total = RI + RA CLSI/NCCLS, 2005

  16. Difusão em disco sair índice disco de beta-lactâmicos amoxicilin, ampicilina, cefaclor, cefepime, cefotaxime, ceftriaxone, cefuromine, imipenem, meropenem, etc Antibiograma Geral: Oxacilina (A) Eritromicina (A) Sulfa-trimetoprim (A) Clindamicina (B) Vancomicina (B) Levofloxacin (B) Cloranfenicol (B) Tetraciclina (B) Rifampicina (C) !!?? Oxacilina: Triagem – R à Penicilina disco (1ug): S >= 20mm R <=19mm Falso positivo A - inclusão rotina e reportado B – inclusão rotina; reportado qdo A for R C – alternativos ou complementares O – indicação clínica , não rotineiros (ex: cefal. 1o. e 2o.) NCCLS

  17. Cuidados sair índice • 9 discos em placa de 150 mm ou 4 discos em placa de 100 mm • não usar discos vencidos • placa de meio de cultura e discos em temperatura ambiente • 15 minutos o inóculo na bancada antes da semeadura • não mover os discos • leitura da sulfa-trimetoprim : 80% da redução de crescimento Descartar hemólise Sulfa-Trimetoprim – 80% do crescimento ST CO Leitura

  18. Isolados de líquor sair índice Categoria de interpretação CIM (ug/ml): Meningite Outros S I R S I R Penicilina (A) <=0,6 0,1-1,0 >=2,0 <=0,6 0,1-1,0 >=2,0 Cefalosporina 3o.geração (B) <=0,5 1,0 >=2,0 <=1,0 2,0 >=4,0 (cefotaxima / ceftriazona) Antibiograma: Oxacilina 1 ug Eritromicina Vancomicina CLSI, 2005

  19. Isolados de líquor sair índice Isolados de meningite CIM PenCIM Cefalosporina 3o.g Vancomicina Meropenem (?) Não reportar: Cefalosporina 1o.g Clindamicina Fluorquinolonas Macrolídeos Tetraciclina Isolados invasivos outros CIM Pen CIM Cefalosporina 3o.g (critério meningite e não-meningite) Eritromicina Levofloxacin Sulfa-trimetoprim Vancomicina NCCLS

  20. Fenótipos de R raros, não reportados ou erro técnico sair índice • Fenótipos: • R a vancomicina • R a fluorquinolonas • R a penicilina e R a cefalosporina 3o.G. • CIM PEN < CIM cefalosporina 3o.G.: • CIM PEN = S e CIM cefal.= I ou R • Ação: • checar contaminação e qualidade dos insumos • repetir o teste e confirmar o resultado • uso de outro método (E-test) • salvar a cepa e enviar ao lab de referência NCCLS

  21. CIM: E-test para Penicilina e Cefalosporina 3o.G. sair índice Método: igual à difusão em disco ATCC 49619: PEN: 0,25-1,0 (RI) CTX: 0,032-0,125 (S) • Leitura • até o final de crescimento descartando hemólise • considerar a diluição acima qdo em leitura for no intervalo • Usar lupa

  22. Material Clínico (%) LCR 66,0 L.pleural 8,7 Sangue 24,3 outros 1,0 Diagnóstico Clínico (%) Bacteriemia 1,7 Meningite Pneumonia 69,3 19,0 outros invasivos 10,0 (9% ign.) Vigilância Laboratorial do S. pneumoniae Vigilância de Pneumococo no Brasil: 1993-2004 (6.300 cepas) sair índice RR=2 AP=2 MA=3 CE=45 PA=29 1 AM=18 RN=29 22,5 PB=4 PE=535 AL=43 AC=4 5,3 SE=38 GO=318 BA=705 MT=6 57,4 ES=46 MS=4 MG=436 RJ=196 PR=553 SP=2905 14 SC=141 RS=177 Região Geográfica (%)

  23. R a PEN no Brasil: cepas invasivas sair índice % 26,9 27,2 24,9 22,1 22,9 20,7 14,3 15,1 13,6 14,8 12,8 10,2 Ano

  24. Período: 1993-2000 % cepas sorotipos incluídos na vacina 7-val conjugada 19A outros 9V 4 1 6B 18C 3 23F 19F 5 14 6A Sorotipos J Infect Dis 2003; 187:1206-12 Sorotipos Prevalentes de S.pneumoniae Brasil doença invasiva sair índice

  25. Cobertura estimada potencial da vacina conjugada 7-valente sair índice Cepas, % (4, 6A/B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) 90 74 69 70 68 62 54 50 46.7 38.6 37.7 34 31 30 10 > 50 a 7-24 m 6-49 a 0-6 m >2-<6 a Faixa etária pneumonia (X)meningites () J Infect Dis 2003; 187:1206-12

  26. Sorotipos associados a R à PEN sair índice Sorotipo % R 0,1-1,0 ug/ml >2,0 ug/ml Sorotipo % R 0,1-1,0 ug/ml >2,0 ug/ml 14 56,5 31,3 25,2 19A 6,1 6,1 0 6B 15,6 15,6 0 19F 2,6 2,6 0 23F 12,2 11,3 0,8 9V 0,8 0,8 0 • sorotipo associado à alta R • clones de R a Pen * sorotipo não vacinal Sorotipos incluídos na vacina conjugada 7-valente: 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F, 19F

More Related