1 / 14

APRENDER ANTROPOLOGIA

A DESCOBERTA DAS DIFEREN

Mercy
Télécharger la présentation

APRENDER ANTROPOLOGIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. APRENDER ANTROPOLOGIA FRANOIS LAPLANTINE

    3. Desse primeiro confronto visual com a alteridade nasce a grande questo: aqueles que acabaram de serem descobertos pertencem a humanidade? O critrio para saber se convm atribuir-lhes um estatuto humano era essencialmente religioso.

    4. Surgem nessa poca duas ideologias concorrentes: a recusa do estranho, a fascinao pelo estranho.

    5. A FIGURA DO MAL SELVAGEM E DO BOM CIVILIZADO Do sculo XIV ao XVIII os ndios eram chamados de selvagens ou naturais. Eles estavam aos olhos do europeu fora da cultura civilizada, imersos na natureza(eram mais uma espcie de bicho).

    6. A questo era: ser que o ndio homem ou animal? Critrios para responder a essa pergunta: A aparncia fsica: eles andavam nus ou vestidos com pele de animais; Os comportamentos alimentares: eles comem carne crua e alguns eram canibais; A inteligncia tal como pode ser apreendida a partir da linguagem (os europeus no entendiam a linguagem dos ndios);

    7. Estado: no possuam organizao estatal nos moldes europeus Organizao familiar e sexualidade: famlia extensa, sexualidade incontida, incesto. Os ndios eram definidos no pelo que eram realmente mas pelo critrio da falta de elementos europeus: sem religio, sem moral, sem escrita, sem arte, sem passado, sem futuro...

    8. O nativo o inverso do civilizado e mal por definio. Portanto, a conquista ou o massacre esto justificados.

    9. A FIGURA DO BOM SELVAGEM E DO MAL CIVILIZADO Ideia romntica do selvagem enquanto feliz, puro, inocente, protetor da natureza ndio como um ser puro x civilizao europia: degradada, corrompida.

    10. A imagem que o ocidental fez da alteridade no parou de oscilar. Pensou-se alternadamente que o selvagem : Era um monstro , um animal com figura humana; Levava uma existncia infeliz e miservel ou vivia num estado de beatitude adquirindo sem esforos os produtos maravilhosos da natureza; Era trabalhador e corajoso ou essencialmente preguioso;

    11. No tinha alma; Era um anarquista; Era admiravelmente bonito ou feio; Era um embrutecido sexual; Era um animal, um vegetal, uma coisa sem valor.

    12. O sculo XVIII: a inveno do conceito de homem sculos XIV ao XVI (renascimento): primeira interrogao sobre a existncia mltipla do homem; sculo XVII: a ideia da razo, de cogitus, o centro das discusses, e tudo o que no se encaixa na lgica da razo (loucos, crianas, selvagens, mulheres) considerado anormal;

    13. No sculo XVIII, a discusso sobre o homem ser retomada (constituio de um projeto antropolgico sobre o homem, com o objetivo de transformar a antropologia em cincia).

    14. Bibliografia: LAPLANTINE,Franois - a pr-histria da antropologia: a descoberta das diferenas pelos viajantes do sculo XVI e a dupla resposta ideolgica dada daquela poca at nossos dias (pg 37-54) e o sculo XVIII: a inveno do conceito de homem (pg 54-62), In: Aprender Antropologia, Brasiliense, So Paulo, 1991.

More Related