1 / 58

Understanding affect in design: an outline conceptual framework

Understanding affect in design: an outline conceptual framework. Liam J. Bannon. University of Limerick, Ireland. University of Roskilde, Denmark. Aladir Jr & Andréa Santana. Annete Aboulafia. Luiz Ernesto Merkle. Maristela Mitsuko Ono . Um pouco dos Autores. Annette Aboulafia

Patman
Télécharger la présentation

Understanding affect in design: an outline conceptual framework

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Understanding affect in design: an outline conceptual framework Liam J. Bannon University of Limerick, Ireland University of Roskilde, Denmark Aladir Jr & Andréa Santana Annete Aboulafia Luiz Ernesto Merkle Maristela Mitsuko Ono UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  2. Um pouco dos Autores Annette Aboulafia Pesquisadora associada à UL Foundation. Professora no departamento de psicologia e filosofia na universidade de Roskilde, Dinamarca. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  3. Um pouco dos Autores Liam Bannon Professor de Ciência da Computação no Departamento de Ciência da Computação e Sistemas de Informação na Universidade de Limerick na Irlanda. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  4. Um pouco das referências René Descartes Filósofo, cientista e matemático francês, é conhecido como "o pai da filosofia moderna". Suas contribuições revolucionaram o estudo da filosofia. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  5. Um pouco das referências Lev Seminovich Vygotsky Sua formação e estudos primam pela riqueza e diversidade. Formou-se em Literatura e Direito pela Universidade de Moscou, estudou História e Filosofia na Universidade Popular de Shanyavskii e ainda fez cursos nas faculdades de Medicina de Kharkov e Moscou. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  6. Um pouco das referências Alexei Nicolaievich Leont'ev Neuropsicólogo russo, estudioso da cultura e da personalidade humana com base na matriz materialista dialética e histórica de Engels e Marx. De 1924 a 1930 Leont'ev trabalhou com Lev Vygotsky. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  7. A emergência do cognitivismo e sua crítica • anos 80 HCI – Human Computer-Interaction – comunidade distinta, design interfaces. • IPA – Information-Processing Approach – foco mais no cognitivo, com o crescimento da Ergonomia (Fatores Humanos); • HCI  psicologia cognitiva ”Socialização do Trabalho”, 15 anos mais tarde; • CSCW – Computer Supported Cooperative Work UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  8. Behaviorismo x Cognitivismo O Behaviorismo começou no início do século 20 nos Estados Unidos. Behavioristas não importavam com o que poderia estar acontecendo na mente do indivíduo, pois para eles isso não influenciava o seu comportamento. Esta forte posição behaviorista foi abrandada pelos behavioristas posteriores e então em 1950 chegou a compreensão através dos cognitivistas que o complexo processo mental é imprescindível na formação do comportamento humano. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  9. Behaviorismo x Cognitivismo Os cognitivistas passaram a estudar os processos mentais internos. As abordagens teóricas baseadas em simulações por computador ou em modelos. Nos Estados Unidos, especialmente, o foco principal da psicologia foi determinado como uma ciência de processamento da informação, o que Bruner refere a “Revolução Cognitiva”. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  10. Behaviorismo x Cognitivismo Still e Costall (1991) resumiram os problemas fundamentais do Cognitivismo como a seguir: • O problema do solipsismo. • O problema do desenvolvimento; • O problema da relevância (ou problema da ‘estrutura’); • O problema do significado. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  11. Perspectiva da Metodologia • O problema do Cognitivismo ao sustentar que o que está na mente é diferente do comportamento atual é um problema filosófico antigo associado ao trabalho do filósofo René Descartes. • Descartes defende que mente ou alma é totalmente independente e diferente da parte mecânica, ou corpo e, assim requer uma outra forma de explicação para oferecer uma visão do físico humano e de mecanismos biológicos. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  12. Físico x Psicológico A separação do físico e do psicológico por Descartes pode ser classificada em dois fenômenos diferentes e que estão sendo explorados pela filosofia e psicologia atuais: Psíquico-físico problemas psicossomáticos (mente e corpo) são relacionados com a psicologia da saúde. Relacionamento psíquico-cérebro com a neuropsicologia. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  13. Influência de Descartes no Cognitivismo Relacionando com a teoria de mecânica de Galileu, Descartes argumenta que a atividade dos humanos (incluindo animais e outros organismos biológicos) pode ser explicada pela analogia a interação mecânica – como mecanismos de entrada-saída. Assim a mente com seus pensamentos e, o corpo com movimentos, sendo de classes ou tipos diferentes, interagem um com o outro no cérebro. (Descartes, 1986). UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  14. Problemas do Cognitivismo O Cognitivismo não deixa espaço para fenômenos físicos como a consciência, sentimentos e significados. Pylyshyn (1984) cita que são “mistérios” e é também irrelevante para o progresso científico. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  15. Teoria da Atividade • Também chamada de Escola Cultural-Histórica. Essa abordagem substitui a perspectiva mecanicista por uma abordagem, que argumenta por uma interação dialética entre o meio interno e externo do ser humano. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  16. Teoria da Atividade • Aboulafia e Bannon argumentam que o paradigma de estímulo-resposta é inadequado para explicar o comportamento humano. • Ser humano é diferente das máquinas. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  17. Voltando ao Behaviorismo... A inspiração básica do behaviorismo foi baseada na concepção de mente evidente no trabalho de Descartes. O behaviorismo queria fazer a psicologia objetiva. O problema para os behavioristas não era a questão dos humanos terem uma mente ou não. Os behavioristas acreditavam que não era necessário referir-se à mente para se explicar o comportamento humano. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  18. Ainda no Behaviorismo... Watson disse que o processo mental era simplesmente um excesso de bagagem. O behaviorismo era explicado como uma associação direta entre estímulos e respostas. Como resultado o comportamento externo veio a ser estudado em detrimento da mente. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  19. Behaviorismo. No início... • Estímulo-Resposta S  R UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  20. Problemas... • Os behavioristas encontraram um problema que o mesmo estímulo não produzia a mesma resposta. • Introduziram a noção de ‘variáveis de interferência’. • Implementaram o modelo de Descartes chamado de “três momentos”. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  21. Variável de Interferência UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  22. Modelo dos ‘Três Momentos’ Entrada Processamento Saída UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  23. Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo • O cognitivismo pode ser visto simplesmente como uma reformulação das idéias já expressadas no behaviorismo (e nos escritos de Descartes). • Outros estudiosos como Bruner (1990) e Reed(1991) perceberam isso. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  24. Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo • Reed(1991) argumenta que a psicologia de estímulo-resposta pode ser completamente criada pela adição a uma psicologia de representações mentais ou modelos mentais que tornam os estímulos como entradas dentro do conhecimento e organiza as respostas de forma significativa. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  25. Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo • Para Bruner(1990), os teóricos do antigo conceito estímulo-resposta, vieram ‘no bonde’ da Revolução Cognitiva, transformando seus velhos conceitos em novos termos de processamento de informação. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  26. SR não funciona!!! Leont’ev aponta que a inadequação desse esquema de SR, exclui do campo de pesquisa o processo de como as conexões reais entre o sujeito e o objeto no mundo são feitas. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  27. ...SR não funciona!!! De acordo com os autores, para se eliminar as dificuldades metodológicas que a fórmula binomial S-R traz à psicologia, é necessário se desenvolver uma unidade alternativa de análise. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  28. Com a palavra os russos! • Vygotsky e principalmente Leont’ev foram os que mais colaboraram para a implementação dessa nova alternativa de análise. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  29. Vygotsky acredita que o abismo entre as explicações de natureza científica (como no behaviorismo) e descrições mentais baseadas na introspecção, não poderá ser extinto até nós pudermos descobrir o processo de forma natural, como por exemplo os mecanismos físicos e sensoriais, tornam-se interligados com processos culturalmente determinados. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  30. Vygotsky Com o envolvimento desses processos culturalmente determinados, então se produziriam funções psicológicas de seres humanos (daí o nome Escola Cultural-Histórica, como Vygotsky chamou nessa abordagem). UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  31. Leont’ev Baseou-se no desenvolvimento e no ponto de vista de Vygotsky. Introduziu a categoria de atividade e chamou a abordagem de Teoria da Atividade. Sua maior tese é de que o conhecimento do mundo é mediado por nossa interação com ele. Para investigar os processos psicológicos, devemos focar no relacionamento entre o sujeito (o indivíduo) e o objeto (meio ou ambiente), isto é na atividade. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  32. Relação entre cognição e emoção: Afetividade, emoção e sentimento e suas relações com o processo cognitivo. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  33. Leont’ev • Distingue três tipos ou estágios de reflexão mental: • Atividade Simples; • Atividade Operacional; • Atividade Intelectual. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  34. Atividade Simples • Corresponde ao simples fato de sentir; • Simples Estímulo-Resposta. • O organismo é capaz apenas de registrar se está tendo estímulo ou não e se está tendo estímulo, ele reage com uma resposta específica (ex. comportamento de insetos e aranhas.) • Dependendo do estímulo, a sensibilidade pode ser mecânica, ótica, química, de temperatura ou outra. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  35. Atividade Operacional • Corresponde à percepção; • Além de registrar o objeto (ex. comida) o organismo é capaz de criar uma visão (imaginar) o objeto, assim como refletir formas alternativas ou operações para encontrar o objeto. Essas habilidades permitem as criaturas se auto-orientarem em seu imaginário (pensamento). UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  36. Atividade Intelectual • Corresponde ao “insight”, iluminação. • Refere-se aos animais mais desenvolvidos intelectualmente, caracterizados pela habilidade e capacidade de combinar operações na mente para obter o objeto – primeiro se prepara antes de agir. Ex. Falar. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  37. Wolfgang Kohler’s Chimpanzees O antropóide estava preso em uma jaula gradeada, observando-me. Fora do alcance dos seus braços, cavei um buraco, coloquei algumas frutas e cobri tudo - buraco e arredores - com areia. O chimpanzé não conseguia alcançar o alimento desejado, porque o buraco havia sido cavado bem longe de sua jaula. Assim que me aproximei das grades, ele me agarrou o braço e tentou empurrá-lo em direção ao alimento escondido, reação que adotava sempre que não conseguia alcançar, por seus próprios meios, o objetivo desejado. É claro que esse comportamento já era uma reação retardada. Todavia, como eu desejava um retardamento ainda maior, não lhe fiz o favor pedido... UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  38. ...Wolfgang Kohler’s Chimpanzees Vendo que suas súplicas não eram atendidas, o chimpanzé largou o meu braço e começou a brincar em sua jaula, aparentemente desatento com o lugar onde a comida fora enterrada. Quarenta e cinco minutos depois, joguei uma vara dentro da jaula, no lado oposto ao do buraco que continha as desejadas frutas. Acostumado que estava a usar varas como instrumentos, o antropóide imediatamente se apossou dela, dirigiu-se para as barras próximas do buraco, e começou a escavar a areia no ponto exato onde estavam enterradas as frutas. Conseguiu desenterrá-la e puxá-las para si. Esse experimento foi repetido muitas vezes - com as frutas enterradas em diferentes lugares - sempre com os mesmos resultados positivos. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  39. Sentimentos, emoções e afetividade. • Os sentimentos refletem os relacionamentos entre motivação (o que é necessário ser feito) e o sucesso (objetivos alcançados), ou a possibilidade de se chegar à um objetivo que responda à motivação. • Emoções são reflexões sensoriais do relacionamento entre motivação e objetivos. • Para cada estágio cognitivo se tem um tipo correspondente de sentimento que nós podemos chamar de afetividade, emoções e sentimentos. (Engelsted, 1989). UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  40. Afetividade. Estado emocional intenso e relativamente curto. Pode ser visto em decorrência de uma mudança súbita nas circunstâncias vividas por uma pessoa ou um animal. Esse estado pode levar a situações críticas quando a pessoa não está apta a encontrar uma forma de saída adequada. Não é simplesmente uma ‘reação de escape’ causada por apenas um estímulo. É uma reação coordenada e organizada. Estando nesse estado, se é capaz de antecipar eventos futuros com base no reflexo perceptivo tanto visual como auditivo. (memória imediata ou memória da situação) UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  41. Emoções As emoções vão além de uma situação específica. Elas permitem uma visão geral de muitas situações – um episódio, e pode durar por muitos dias. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  42. Sentimentos Atitudes que permitem à pessoa se orientar dentro de vários episódios (pode-se chamar de memória histórica). Sentimentos tornam um fator determinante na esfera emocional das pessoas e então determinam a dinâmica e substância das emoções. As emoções especificam o conteúdo de sentimentos em relação às condições existenciais. Elas sinalizam as pessoas para agirem alinhadas aos seus sentimentos . UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  43. Para os autores... Deve-se anular ou reprovar a fórmula estímulo-resposta contida nas abordagens cognitivista e behaviorista que argumentam que os sentimentos são simplesmente a causa ou efeito de um evento interno ou estímulo externo ou comportamento. Os sentimentos são aspectos integrais da atividade humana e devem ser investigados como processos psicológicos que emergem da interação da pessoa com seu objetivo maior. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  44. Existem conseqüências dos aspectos afetivos no design de interação? UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  45. Dinâmica Individual Emoções em Design UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  46. Reações É fácil provocar no usuário um susto por exemplo, tanto de forma visual como sonora, através do design de brinquedo para crianças, por exemplo. No entanto, é muito difícil prever “respostas emocionais”, ou seja, reações. As emoções, na maioria das vezes, não são dependentes na percepção imediata da situação. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  47. Estado Emocional do Usuário. O estado emocional de um usuário de computador não é usualmente orientado pelo dispositivo que está mediando o trabalho, mas sim para a atividade como um todo. Isso tanto faz para um entretenimento como para trabalho, onde o artefato é meramente uma ferramenta mediadora entre a motivação e o objetivo do usuário. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  48. Leont’ev explica as emoções Leontiev afirma que as emoções são relevantes para a atividade e não para as ações ou operações que realizam essa atividade. Situações de trabalho e prazer(lazer) influenciam a emoção do usuário. Por essa razão uma mesma situação ou ação, pode adquirir vários e às vezes contraditórios efeitos ou reações emocionais. Não é pelo fato de se ter feito uma ação com sucesso que se terá uma emoção positiva. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  49. Aspectos afetivos e emocionais dos objetos. • São capazes de mudar, dependendo da natureza da atividade humana (a motivação sobretudo e o objetivo). Exemplos: • Você faz alguma coisa errada  se você guarda só pra si  satisfação. • Você faz alguma coisa errada  se você esconde dos outros  medo. • Quando você está na floresta e se encontra de repente com um urso  frio na barriga • Quando você está na floresta caçando um urso  diversão. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

  50. Relação entre objeto e ser-humano. A relação entre o objeto(artefato) e o ser humano é influenciada pelo motivo e objetivo do usuário e, por isso, essa relação tem um significado ou sentido pessoal na ação que realiza a atividade. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

More Related