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GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque

GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque. Sessão 8 – Schumpeter 19 de outubro de 2005. Estrutura da sessão. Joseph A. Schumpeter Teoria do Desenvolvimento Econômico (1912) Ciclos Econômicos (1939) Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942)

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Presentation Transcript


  1. GF 115: Economia do DesenvolvimentoProf. Rui Albuquerque Sessão 8 – Schumpeter 19 de outubro de 2005

  2. Estrutura da sessão • Joseph A. Schumpeter • Teoria do Desenvolvimento Econômico (1912) • Ciclos Econômicos (1939) • Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942) • Corrente neo-schumpeteriana ou evolucionista • Síntese • Principais críticas • Bibliografia

  3. 1. Joseph Alois Schumpeter • * 1883 (Rep. Checa) - † 1950 • Professor da Universidade de Harvard • Principais idéias: ciclos econômicos e desenvolvimento econômico • Principais obras: • Teoria do desenvolvimento econômico (1912) • Business Cycles (1939) • Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942)

  4. 2. Teoria do Desenvolvimento Econômico (1912) • Desenvolvimento é uma mudança espontânea e descontínua das condições de equilíbrio pré-determinadas pelo modelo clássico estático. • É o produtor (empresário inovador) quem inicia a mudança econômica. Cabe aos consumidores serem educados por ele a demandarem coisasnovas, diferentes das que habitualmente necessitavam. • Define claramente a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico.

  5. “(...) a análise estática não pode explicar a ocorrência de tais revoluções produtivas nem os fenômenos que as acompanham. Só pode investigar a nova posição de equilíbrio depois que as mudanças tenham ocorrido. Essa ocorrência da mudança ‘revolucionária’ é justamente o nosso problema, o problema do desenvolvimento econômico num sentido muito estreito e formal. A razão pela qual colocamos assim o problema e nos afastamos da teoria tradicional não reside tanto no fato de que as mudanças econômicas capitalistas ocorrem efetivamente assim e não mediante adaptação contínua, mas reside no fato de serem elas fecundas” (Schumpeter, 1982, p. 46).

  6. “Esse conceito engloba os cinco casos seguintes: i) introdução de um novo bem; ii) introdução de um novo método de produção; iii) abertura de um novo mercado; iv) conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semi-manufaturados; e v) estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria” Schumpeter, 1982, pp. 48-49).

  7. “na medida em que as ‘novas combinações’ podem, com o tempo, originar-se das antigas por ajuste contínuo mediante pequenas etapas, há certamente uma mudança, possivelmente um crescimento econômico, mas não um fenômeno novo, nem o desenvolvimento no sentido em que se quer defender. Se não for este o caso, se as novas combinações aparecerem na esfera econômica descontinuamente, então surge o fenômeno que caracteriza o desenvolvimento” (Schumpeter, 1982, p. 48).

  8. 3. Ciclos Econômicos(1939) • Inovação explica os grandes ciclos de expansão da economia capitalista (Kondratiev, 1935). • Inovações incrementais são responsáveis pelos médios ciclos e inovações revolucionárias, pelos grandes. eletricidade; química; motor. comb. sist. fabril; carvão; ferro vapor; aço -inflação- -deflação- -inflação- -deflação- -inflação- 1873 1896 1914 1790 1817 1850

  9. 4. Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942) • Capitalismo deve ser tratado como um processo evolutivo, impulsionado pela Destruição Criativa. • Refere-se aos grandes conglomerados como os reais promotores das inovações no sistema capitalista. • Refuta o modus operandi da concorrência, que tradicionalmente delega à concorrência via preços o modo mais eficiente.

  10. “que incessantemente revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando uma nova. Em outras palavras, normalmente se vê o problema de como o capitalismo administra as estruturas existentes, enquanto o relevante é saber como ele as cria e destrói” (Schumpeter, 1984, p.113, 114).

  11. “(...)não é esse tipo de concorrência que conta, mas a concorrência através de novas mercadorias, novas tecnologias, novos tipos de organização. (...) A eficiência desse tipo de concorrência, perto do outro, é assim como um bombardeio comparado ao forçar de uma porta” (Schumpeter, 1984, p. 114).

  12. 5. Correntes neo-schumpeteriana e/ou evolucionista • Surgem nos anos 1980, com o intuito de recuperar, a partir dos trabalhos de Schumpeter, o conceito da inovação como motor da dinâmica capitalista, abandonando o referencial de equilíbrio clássico. (Laplane, 1997) • Esses autores estão situados em dois grupos não-rivais: • voltados ao desenvolvimento de 'modelos evolucionistas' (R. Nelson e S. Winter - EUA); e • voltados à análise da geração e difusão de novas tecnologias, destacando uma inter-relação com a dinâmica industrial e a estrutura dos mercados (SPRU/Sussex/UK, sob a direção de C. Freeman). (Possas, 1988) • Grande importância dada ao papel da concorrência: geradora de assimetrias e indutora de inovações.

  13. “A inovação, de acordo com a teoria neo-schumpeteriana, é a mola mestra da dinâmica capitalista e, também, parte integrante do processo concorrencial. Este é o fator que faz com que, no capitalismo, o desenvolvimento das forças produtivas se dê a um ritmo muito mais acelerado do que nas sociedades pretéritas, fazendo com que o caráter progressista seja um elemento singular dentro deste regime de produção” (Possas, 1999).

  14. 6. Síntese • Os trabalhos de Schumpeter e dos neo-schumpeterianos permitem uma análise dinâmica da realidade econômica, à medida que se afastam do referencial de equilíbrio clássico. • Vai além, ao analisar as vicissitudes do sistema econômico capitalista (longos ciclos); seus determinantes (agentes promotores) e a singularidade de sua dinâmica (concorrência que permite progresso incessante).

  15. 7. Principais críticas • Análise reducionista da realidade econômica (muito apegada ao papel da firma). • Referencial teórico pouco aplicável à realidade dos países em desenvolvimento (politicamente e empiricamente). • Falta de formalização impede que seja considerada uma “teoria econômica evolucionista”.

  16. 8. Bibliografia • KONDRATIEV, N. D. The Long Waves in Economic Life. The Review of Economic Statistics, v. 17, pp. 105-115, 1935. • LAPLANE, M. Inovações e dinâmica capitalista. In: CARNEIRO, R. (org.). Os clássicos da economia. São Paulo: Ed. Ática, 1997. • POSSAS, M. L. Em direção a um paradigma microdinâmico: a abordagem neo-schumpeteriana. In: AMADEO, E. (org.) Ensaios sobre Economia Política Moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 1988. • POSSAS, M. S. Concorrência e competitividade – Notas sobre estratégia e dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec,1999. • SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. [Ed. orig. 1912] • _______. Business Cycles: A Theoretical, Historical and Statistical Analysis of the Capitalist Process. New York, London: McGraw-Hill, 1939. • _______. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. [Ed. orig. 1942]

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