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ESTRATÉGIA PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

ESTRATÉGIA PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA. DEMANDA TURÍSTICA – internacional. Resultados da OMT dimensões do mercado de turismo de natureza , 1999 a 2001

Thomas
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ESTRATÉGIA PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

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  1. ESTRATÉGIA PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

  2. DEMANDA TURÍSTICA – internacional • Resultados daOMT dimensões do mercado deturismo de natureza, 1999 a2001 • Alemanha – potencial do mercado 48,4 milhões de turistas que viajaram (60% todos cidadãos), potencial em ecoturismo 28,7 milhões (30% todos). • Espanha – o turismo de natureza 5% a 6% do turismo emissivo equivale a 60 mil a 100 mil turistas. • Inglaterra – entre 16% e 26% das viagens motivação principal ou secundária atividades voltadas ao turismo de natureza e ecoturismo. • Itália – cerca de 2% do mercado emissivo participa de viagens de turismo de natureza. • França – volume estimado em 4,9 milhões de turistas interessados na natureza e na vida selvagem.

  3. DEMANDA TURÍSTICA Resultados da OMT dimensões do mercado de turismo de natureza, 1999 a 2001. • Canadá – número de turistasinternacionais em visita a parques 1,8 milhão de pessoas (40% total do turismo emissivo). • EUA – entre 4,5% e 5,5% do mercado emissivo dos EUA voltado ao turismo de natureza 1,2 a 1,5 milhão de viagens.

  4. DEMANDA TURÍSTICA – internacional – Norte-americana • Pesquisa da In Flyght Survey, realizada nos Estados Unidos, • interesse pelas excursões ambientais cresceu 9,4%, 1998 a 2005 no país. • A visita a parques teve crescimento de 4,3%, confirmando uma motivação permanente: • por destinos preservados. • No mercado norte-americano a importância da demanda potencial para o turismo de natureza: • - vem acompanhada da tendência da busca por conforto nas viagens, • - já que as atividades de camping e caminhada declinaram.

  5. DEMANDA TURÍSTICA – internacional • Estudo do WTC, em 2005, quantifica o volume do mercado para turismo de natureza motivação principal: • ambiente natural, • viagens de sol e praia, • excursões. • Nos países priorizados – Alemanha, Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Itália, Canadá, China e Japão • registram-se cerca de 16,3 milhões de viagens à natureza. • Países que lideraram este mercado: • Alemanha6,8 milhões de viagens, • Inglaterra quase 4,8 milhões, • França mais de 1,8 milhão.

  6. DEMANDA TURÍSTICA – internacional • Nas viagens de curta e de longa distância – boa parte das viagens à natureza dos europeus ocorrem dentro da própria Europa. • As viagens de férias de longadistância relacionadas à natureza: • Inglaterra lidera o ranking com 736 mil viagens, • Canadá (290 mil), • China (219 mil), • Japão (196 mil), e • Alemanha (125 mil).

  7. DEMANDA TURÍSTICA – internacional • Na Europa, em 2005, pessoas viajando • com interesse exclusivo em atividades de natureza = 2,2 milhões; • 60% que desenvolvem atividade de natureza ao longo de uma excursão = 5,3 milhões; • 30% com atividade ligada à natureza em viagem de sol e praia, = 2 milhões • 9,5 milhões de turistas europeus realizaram algumaatividade relacionada à natureza nas viagens de férias de longadistância. • Em 2005, somando-se os números do mercado europeu aos mercados: Canadá, China e Japão, têm-se aproximadamente: • 13 milhões de viagens de natureza de longa distância países considerados prioritários no Estudo do Proecotur, • Sem considerar o mercado norte-americano.

  8. DEMANDA TURÍSTICA • Em que medida esse potencial tem se refletido nas viagens internacionais para a Amazônia? • A resposta a partir da análise de dados da Embratur, 2008, total de estrangeiros recebidos pelo país: • 5.018 milhões de turistas, em 2006, • 5.026 milhões, em 2007, com cenários de evolução favorável. • Brasil 0,7% das 800 milhões de chegadas internacionais em todo o mundo, em 2005: Amazônia representou somente 0,05% desse fluxo. • Fluxos de viagens internacionais no Brasil concentrados em destinos consolidados: Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu: • com forte marcano mercado, • infra-estrutura implantada.

  9. DEMANDA TURÍSTICA – internacional Porcentagens de turistas de longa distância que manifestaram intenção de conhecer a Amazônia quando em viagem de férias para a América do Sul, em 2006. Fonte: IPK International – WTM, 2006-2008.

  10. DEMANDA TURÍSTICA – internacional Estimativa do potencial de turistas para a Amazônia Legal, número de turistas que realizaram viagens de longa distância, em 2005, para países na Europa, América do Norte, Ásia e América do Sul . Fonte: IPK International – WTM, 2006-2008.

  11. DEMANDA TURÍSTICA – internacional • “Pesquisa da Demanda Turística Internacional”, FIPE 2007: • 9 estados da Amazônia Legal receberam 274 mil turistas estrangeiros: 5% de todos os estrangeiros no Brasil. • Menos de 5% do potencial de mercado internacional vem sendo explorado na Amazônia. • A imensidão territorial, a abundância de recursos naturais e culturais e diversidade dos atrativos caracterizam a oferta da Amazônia. • As intervenções passam pela adequação da infra-estrutura geral e específica à enorme atratividade, associadas aos interesses do mercado. Os superlativos da oferta estão subutilizados na medida em que há necessidade de aprimorar e ajustar a formatação de produtos existentes.

  12. DEMANDA TURÍSTICA • Na visão dos operadores de turismo entrevistados pela IPKInternationalnos 11 países pesquisados : • 74% esperam o incremento das viagens de férias de longa distância nos próximos anos, • Cerca de 55% planejam a expansão de seus negócios no Brasil, e • Outros 32% especificamente na Amazônia. • Na visão dos especialistas e operadores de turismo verifica-se as seguintes tendências - Aumento das viagens de longa distância, - Menor tempo de duração das viagens, • Crescimento da demanda por locais ambientalmente conservados • busca de experiências inéditas e “risco seguro”. • Todas as respostas indicaram ser um momento ideal para o desenvolvimento do turismo na Amazônia, • crescente preocupação e interesse pela natureza conservada.

  13. Demanda Turística • Os três países de altíssimaprioridade para o turismo na região são: Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos • Aumento de viagens de longa distância ao Brasil foi bastante favorável e • Quanto aos produtos a serem criados, a maioria propôs excursões na natureza com experiências intensas, roteiros de aventura ou passeios em áreas protegidas. • Fragilidades se associam aos riscos à saúde, dificuldades de acesso e desconhecimento da Amazônia como destinação turística. • De forma geral o Mercado pesquisado enaltecem pontos fortes como recursos naturais únicos e incomparáveis, o elemento água, a biodiversidade e a Amazônia como algo completamente diferente,

  14. Demanda Turística • As melhorias em comum sugeridas estiveram na necessidade da Amazônia criar marca própria e de conjugar seus produtos com outros destinos brasileiros. • Destacam-se ainda: • Grande interesse pelas áreas naturais protegidas, e sua importância no equilíbrio ecológico e climático. • Vivência com as comunidades tradicionais. • Reforçam a satisfação dos turistas em viagens feitas à região, que em geral incluem destinos como Salvador, Rio de Janeiro e Cataratas do Iguaçu. • Amazônia é um destino emergente, sendo necessário produtos bem acabados.

  15. Demanda turística

  16. Demanda Turística - destinos concorrentes Principais aspectos naturais e culturais dos destinos concorrentes. • Costa Rica é o principal concorrente possui até 23,5% do território coberto por áreas protegidas, atua na proteção dos ambientes naturais, com 3 sítios como Patrimônio Natural da Humanidade. • A qualidade ambiental bem avaliada e boa parte das espécies animais são conhecidas e estudadas, • Praias Caribe – na conjunção praia e floresta, • Proximidade frente ao mercado consumidor dos Estados Unidos. • Peru cerca de 13% do território do é coberto por áreas protegidas, 3 Sítios do Patrimônio Natural da Humanidade

  17. Demanda Turística - destinos concorrentes • Equador: 2 Patrimônios Naturais da Humanidade e 19% de áreas protegidas. • Cenários importantes: Arquipélago de Galápagos, Cordilheira dos Antes, Floresta amazônica, herança de civilizações pré-colombianas e comunidades indígenas. • Venezuela: áreas protegidas 63% do território • 1 Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, espécies animais bem conhecidas • Destaques turísticos: Escudo das Guianas, o Monte Roraima e Gran Savana, o mar do Caribe, a Isla Margarita, o delta do Orinoco, cidades históricas, cachoeira de Angel e a própria Amazônia. • Namíbianão possui sítios naturais reconhecidos pela UNESCO, 15% de área protegida • O meio ambiente avaliado de alta qualidade, com espécies bem conhecidas, 5 grandes mamíferos (elefante, leão, rinoceronte, búfalo e leopardo).

  18. Demanda Turística - internacional • Brasil em relação aos destinos concorrentes, destaca-se por: • Diferenciais dos destinos concorrentes que o Brasil não possui: • Resultados de esforços contínuos no planejamento e implantação de políticas de promoção e sustentabilidade para o desenvolvimento do turismo. • Amazônia apresenta diferencial maior como atratividade única no conjunto de atrativos naturais e com os povos tradicionais – comunidades e indígenas • 41% da Amazônia sob áreas protegidas • meio ambiente é qualificado • maior número das espécies animais conhecidas • clima é previsível • inexistem catástrofes naturais • Além do Brasil possuir 12 sítios naturais reconhecidos pela UNESCO e • Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, Litoral do Nordeste, Pantanal e barroco mineiro.

  19. Demanda Turística - nacional • Turismo nacional para Amazônia: • Amazônia ainda não alcançou destaque no mercado nacional • Cerca de 75% do fluxo ocorre na própria região, • Segmento mais expressivo: amigos e parentes, • 4,8% do fluxo total de viagens domésticas do país • Considerando a motivação de lazer o fluxo atinge apenas2,3% do total do país • Motivaçõesdo mercado nacional Ecoturismo e Turismo Cultural • 14,5% de fluxo para Ecoturismo • 14,8% de fluxo para Turismo Cultural • Estes segmentos estão bem acima do percentual da média nacional – 4,1% Ecoturismo e 8,4% Turismo Cultural

  20. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE Plataforma de sustentabilidade  • funciona como um mapa do estágio atual dos aspectos da sustentabilidade nos municípios nos destinos para ações de gestão do turismo, • Estabelecidas 36 variáveis para identificar as condições mínimas necessárias ao alcance do turismo sustentável, • 36 variáveis estão distribuídas em 4 dimensões: Meio Ambiente, Social, Cultural, e Econômico-empresarial. • A totalização dos pontos para cada dimensão – permitiu posicionar os 57 destinos em cinco níveis. • Pontuação e Níveis Classificatórios: Fonte: FGV, 2009.

  21. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente • Amazônia - principais aspectos identificados • As políticas indicam fragilidade da questão ambiental que compromete a qualidade do patrimônio natural a ser explorado, • as condições de vida da população local, • a imagem dos destinos e • a qualidade dos serviços urbanos e turísticos. • As políticas municipais são bastante frágeis, apesar de existirem órgãos de governança (secretarias, órgãos ambientais e conselhos de meio ambiente) na maioria dos destinos: • Pequena aplicação dos instrumentos de planejamento, de instrumentos legais e de ordenamento terriorial, • Condições precárias de infra-estrutura básica de saneamento ambiental.

  22. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente • Governança Institucional e planejamento para gestão ambiental municipal • 86% dos 57 destinos possuem órgão municipal para a gestão ambiental • - 56% possuem Conselho Municipal de Meio Ambiente • - 87,5% de destinos com Fórum de Agenda 21 local implantado, • 55% dos municípios têm legislação ambiental específica. • 68,5%, implementou acordos para desenvolvimento: projetos e ações ambientais, • 9% participa de consórcios intermunicipais para a gestão ambiental. • Apesar das precárias condições estruturais os municípios tem: • 60% tem programas de educação ambiental e • 58,5% realizam atividades de incentivo ao turismo ecológico. • Resultados sinalizam real interesse na promoção da atividade, • facilitando processo de implementação da Estratégia.

  23. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente Ordenamento Territorial • Cerca de 1/3 dos destinos tem lei municipal de parcelamento e uso do solo, • Somente 12,5% tem plano de gestão de Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE, • A falta de aplicação dos instrumentos de ordenamento territorial indica grave deficiência dos processos de planejamento e gestão ambiental. • Na ausência de instrumentos de ordenamento: • problemas de incompatibilidade de uso dos espaços, • ocupação irregular de áreas de interesse turístico e, • degradação ambiental e paisagística. • Mudança na cultura de gestão pública de investimento no planejamento e ordenamento é condição ao turismo sustentável: • facilita licenciamento ambiental e fiscalização, e • soluções para regularização fundiária na Amazônia.

  24. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente Saneamento ambiental nos municípios da Amazônia  Gestão de resíduos sólidos • 98% dos destinos, dispõe de serviço de limpeza urbana e coleta de lixo, • Somente 31,5% têm aterro sanitário. • Resultados refletem dificuldade da gestão dos resíduos sólidos. • Dentre as principais falhas apontadas pelos turistas nas cidades brasileiras, as deficiências na limpeza urbana tem destaque. • Na Amazônia se agrava: • grande dificuldade de investirem isoladamente nesta infra-estrutura, • e maior parte do lixo acaba por poluir áreas naturais • Investir em parcerias intermunicipais, educação ambiental da população, empresários e turistas. • Adoção de alternativas para redução, reciclagem e reaproveitamento do lixo, sobretudo nas áreas rurais.

  25. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente • Saneamento ambiental nos municípios da Amazônia • Gestão da água • 86% dispõe de rede de distribuição de água, • somente 68,5% fez melhorias no sistema de abastecimento, • - números bem abaixo da média brasileira. • É inconcebível para a região com a maior bacia hidrográfica do planeta • Não dispor de sistemas adequados de abastecimento para sua população e • Nem capacidade de monitorar o estado de preservação destes mananciais. • Questão de extrema relevância para o turismo, • - Sem água tratada torna-se impossível instalar qualquer infra-estrutura e serviço para recepção de turistas. • Mais do que um limitador do processo turístico esta é uma condicionante básica para o desenvolvimento local.

  26. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente • Saneamento ambiental nos municípios da Amazônia • Tratamento de esgoto • Cerca de 52% dos 9 estados dispõem de rede coletora de esgoto ou fossa • abaixo dos 70% da média nacional, segundo dados do IBGE de 2005. • Precária situação dos destinos afetando as condições de vida da população e comprometendo os recursos naturais - centros urbanos, entorno e áreas mais remotas (principais atrativos turísticos). • Doenças advindas da falta de infra-estrutura de saneamento ambiental tornam uma das principais restrições de visitação à região. • Priorizar investimentos em infra-estrutura no âmbito das políticas públicas nos grandes centros. • Buscar capital e tecnologias alternativas para financiar coleta e tratamento dos esgotos nos pequenos distritos, vilarejos e empreendimentos turísticos no interior da floresta - às margens dos rios e próximos aos atrativos.

  27. DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE - Meio Ambiente Desmatamento na Amazônia • 81,5%, teve sua taxa de desflorestamento em 2006 menor que 2005, indica a redução do desmatamento - questão prioritária para todos os destinos. • A redução do desmatamento é resultado de ações governamentais - aumento da fiscalização e restrição de crédito agrícola para quem desmatou ilegalmente. • Prioridades da política ambiental brasileira - desmatamento da Amazônia representa 70% das emissões brasileiras de gases aquecimento global. • Assegurar as condições para o desenvolvimento de outras atividades econômicas como o turismo, cria oportunidades de desenvolvimento com a “floresta em pé”. • O avanço do desmatamento, implica na perda da biodiversidade e compromete a manutenção das características de ambientes e paisagens – base do turismo.

  28. Dimensão Meio AmbienteClassificação dos municípios em níveis • Somente 5 municípios, todos capitais dos estados somam pontos suficientes para ocupar o nível 5 - o mais alto: • Manaus (AM), • Rio Branco (AC), • São Luiz (MA), • Palmas (TO) e • Cuiabá (MT) • 70% do total analisado, ocupa os níveis 3 e 2. A elevada concentração de municípios em níveis 2 e 3 indica que os destinos precisam ampliar sua capacidade de gestão ambiental para favorecer o processo de desenvolvimento do turismo.

  29. Dimensão Meio Ambiente - Classificação dos municípios em níveis

  30. Dimensão Social  O turismo na Amazônia pode ser um importante fator de desenvolvimento local, criando oportunidades para o empoderamento das comunidades, induzindo o aquecimento da economia de forma mais homogênea e diminuindo a desigualdade social. • Para abordar a qualidade de vida da população local foram definidos • os índices de Gini e IDH-M (os indicadores municipais de distribuição de renda e de desenvolvimento humano), • a oferta de leitos hospitalares para situações de emergência, e • a relação entre o número de docentes e o número de alunos matriculados no ensino médio.

  31. Dimensão Social • Índice de Gini - 70% municípios selecionados situam-se abaixo de 0.68 (quanto mais próximo de 1, menor a desigualdade de renda). • Média nos municípios da Estratégia é 0,61, inferior média regional 0,65. • IDH-M revelaram que 40% dos municípios situam-se entre 0,66 e 0,75 • Considerado Médio pela ONU, • Municípios que compõem a Estratégia é 0,69, inferior a média regionalgeral que é 0,72, • Somente 3 municípios apresentam indicadores altos (acima de 0,80): • Belém (PA), Cuiabá (MT) e Palmas (TO). • Cruzamento dos Índices Gini e do IDH-M quadro: “estado da arte” do desenvolvimento social nos estados: • ausência de municípios com desigualdade baixa e IDH-M alto; • grandeconcentração de municípios com alta desigualdade com baixo IDH-M.

  32. Dimensão Social – Classificação dos Municípios em níveis • Na distribuição pelo total de pontos acumulados nenhum município atingiu o nível 5, o mais elevado. • A maioria dos destinos: 25 nível 4, • 16 destinos nível 3, • 10 destinos nível 2, e • 06 destinos nível 1, menores pontuações. • O entendimento desta realidade: • quase metade dos destinos selecionados classificados no nível 4: • 75% em nível 4 mostra a fragilidade do tecido social amazônico.

  33. Dimensão Social • As condições para o incremento do desenvolvimento turístico de qualidade segundo as exigências do mercado não são favoráveis, comprometendo a capacidade que os destinos têm de oferecer produtos qualificados. • A carência de recursos humanos e financeiros indica o desafio em transformar estes municípios em destinos turísticos com competitividade internacional. • Algumas experiências de destinos nacionais e internacionais confirmam que o turismo contribui para melhoria da arrecadação municipal do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM. • O turismo promove melhor distribuição de renda, pela gama de empreendimentos e prestadores de serviços diretos no consumo do produto turístico • Turismo influencia indiretamente uma rede de negócios relacionados à cadeia produtiva - artesanato, produção rural, pesca, comércio, produção agro-industrial, transportes.

  34. Dimensão Cultural • A cultural apresenta o maior grau de desestruturação: políticas culturais para a Amazônia. • A existência de instrumentos de gestão são recentes e incipientes, pouca valorização e promoção pelo potencial da região Norte. •  A dimensão cultural traz a representatividade das ricas expressões culturais amazônicas nas esferas de governança e das instituições • baixa capacidade de gestão da governança da cultura amazônica. • Reduzido percentual de políticas municipais de cultura específicas na formação de guias e roteiros culturais 17,5%. E conselhos municipais de cultura 23%. • As principais variáveis críticas são: • Existência de Conselho Municipal de Cultura, • Dispor de Patrimônio Imaterial tombado e • Existência de política municipal de cultura para formação de guias e roteiros culturais

  35. Dimensão Cultural • A produção de artesanato é expressão cultural presente em 77% dos municípios, • confirma a importância da atividade como forma de valorização cultural e • valor econômico agregado, elemento de grande interesse para o turismo. • Somente 7% dos destinos investem na produção de gastronomia típica. • valor difuso - dificuldade de encontrar elementos representativos deste patrimônio cultural como parte do produto turístico hoje existente. • Uma questão fundamental na discussão sobre a cultura amazônica é: • a valorização e a preservação dos bens culturais tradicionais, os quais estão sob crescente pressão diante do valor adquirido para determinadas economias de mercado.

  36. Dimensão Econômico-Empresarial • Visa estimar o tamanho da economia, a dinâmica comercial e o ambiente para investimentos nos municípios estudados. • 24,6% municípios não há instituições financeiras e pequeno comércio de subsistência. • 70% municípios há até 4 instituições financeiras, • 60% municípios há até 9 instituições que realizam intermediações financeiras. • Reflete reduzida movimentação da economia local, • sugerindo a ausência de capital para investimentos em turismo.

  37. Dimensão Econômico-Empresarial • A presença de capital local e movimentação econômica considerada: • o fomento da atividade turística, para criar condições de investimentos, com perfil de empreendimentos comunitários, • estímulo ao cooperativismo e acesso a crédito para pequenos negócios, • para ampliar a captação de investimentos para outros tipos de empreendimentos. • A hotelaria e setor de alimentação 20% dos municípios • concentradas a oferta turística nas capitais e • reduzida disponibilidade no interior. • A reduzida capacidade de atendimento nos principais equipamentos e serviços turísticos, • reflete o pequeno fluxo turístico nos destinos selecionados.

  38. Dimensão Econômico-Empresarial • Na distribuição pelo total de pontos acumulados, a maioria dos destinos, • 20 atingiram o nível 5, entre eles todas as capitais. • O entendimento desta realidade onde quase metade foi classificada com até 50% dos pontos, • demonstra que a economia local é frágil, e • sendo o turismo uma atividade do setor de serviços encontrará maiores dificuldades para se estruturar e crescer. • Os destinos apresentam elevada potencialidade de atratividade turística, • evidenciando que o turismo poderá ser um importante vetor de desenvolvimento econômico, • desde que sejam realizados investimentos necessários ao fortalecimento desta base econômica.

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