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MÍDIAA3 Profª. Patrícia A. de Lima
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • Os meios de comunicação selecionados para uma campanha devem atender aos objetivos de alcance, freqüência média e continuidade. Para cumprir essa missão, temos de tomar por base os dados de penetração e o perfil dos meios e dividi-los em três níveis: de massa, segmentados e fragmentados.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • MEIOS DE MASSA: TV Aberta, Rádio e Mídia Exterior; • MEIOS SEGMENTADOS: Revista e Jornal; • MEIOS FRAGMENTADOS: Internet, TV Fechada e Cinema.
Meios de massa • São consumidos pela maioria da população e apresentam perfil similar. Compreendem a TV aberta, o rádio e a mídia exterior.
Meios segmentados • São consumidos por parte da população e apresentam perfil levemente predominante nas classes A e B. Compreendem as revistas e os jornais.
Meios fragmentados • São consumidos pela menor parte da população e apresentam perfil predominante nas classes A e B. Compreendem a Internet, a TV por assinatura e o cinema.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • Quadro ilustrativo da penetração dos meios por classe social, conforme dados do Instituto Ipsos Marplan.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • Quadro ilustrativo da penetração dos meios por sexo, conforme dados do Instituto Ipsos Marplan.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • Quadro ilustrativo da penetração dos meios por idade, conforme dados do Instituto Ipsos Marplan.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Quadro do perfil dos meios por classe social.
TV aberta • A TV aberta, para o telespectador: não exige instrução nem renda para ser consumida; é fonte de referência e de informação para a maioria dos telespectadores; é percebida como meio ‘mágico’ por trazer a imagem ao vivo de qualquer parte do mundo.
TV aberta • A TV aberta, para o profissional de mídia: é o meio de maior penetração em qualquer público; cobre 90% dos municípios do país; está presente em mais de 90% dos domicílios do país; permite a veiculação do comercial em mercado nacional, regional e local; favorece a estratégia de alto e rápido alcance; apresenta baixo custo relativo.
Rádio • O rádio, para o ouvinte: não exige instrução nem renda para ser consumido; acompanha o ouvinte em vários locais; presta serviços de interesse da comunidade, entretenimento; amplia a capacidade imaginativa, pois lida apenas com o sentido da audição.
Rádio • O rádio, para o profissional de mídia: é o segundo meio em termos de penetração; está presente em 88% dos domicílios brasileiros; é um meio ágil e flexível de veiculação; oferece a segmentação de público por gênero de programação; favorece a estratégia de alta freqüência por ser instantâneo e por ter baixo custo.
Jornal • O jornal, para o leitor: exige instrução e renda para ser consumido; destina-se a um público exigente, formador de opinião e fiel; apresenta notícias sobre vários assuntos locais, nacionais e internacionais, presta serviços; favorece a crítica e o debate; e, por registrar a palavra, confere credibilidade.
Jornal • O jornal, para o profissional de mídia: tem penetração de 71% nas classes A e B; permite o detalhamento da comunicação; tem alto custo absoluto e relativo (CPM); costuma transmitir seriedade e credibilidade.
Revista • A revista, para o leitor: exige instrução e renda para ser consumida; tem público exigente, crítico, formador de opinião e fiel; tem autoridade e é fonte de referência por sua característica de segmentação editorial; é utilizada para entretenimento ou para consulta de um assunto específico.
Revista • A revista, para o profissional de mídia: tem penetração de 67% nas classes A e B; está presente nos principais centros econômicos do país; algumas publicações são referências de moda e de comportamento; tem melhor qualidade de reprodução do anúncio; é ideal para uma veiculação horizontal; apresenta alto custo absoluto e relativo.
Mídia exterior • São todos os meios e formas de divulgação de mensagens publicitárias ao ar livre, tais como: outdoor, back light, busdoor, empena, painéis luminosos, painéis eletrônicos, relógios de rua e abrigo de ônibus.
Mídia exterior • Mídia exterior, para o profissional de mídia: é o terceiro meio de penetração entre a população; é o público que vai ao encontro da peça; provoca impacto, pela visibilidade impacta o público várias vezes; favorece o trabalho de continuidade linear e de alta freqüência média.
Internet • A Internet, para o internauta: exige instrução e renda para ser consumida; tem público mais exigente, crítico, formador de opinião e receptivo a novidades; é a maior difusora de conhecimento; interatividade entre os usuários; permite a liberdade de expressão por ser virtual.
Internet • A Internet, para o profissional de mídia: tem penetração de 60% nas classes A e B; o perfil de usuários apresenta 52% das classes A e B; favorece a estratégia de atingir público qualificado; favorece a estratégia de freqüência porque é instantânea; permite mensuração de resultados.
TV por assinatura • A TV por assinatura, para o telespectador: exige renda e instrução para ser consumida; é um meio que confere status e prestígio social; proporciona lazer e entretenimento; oferece liberdade de escolha.
TV por assinatura • A TV por assinatura, para o profissional de mídia: tem penetração de 50% nas classes A e B; o perfil de usuários apresenta 73% das classes A e B; favorece a estratégia de atingir público qualificado e formador de opinião; favorece a estratégia de alta freqüência por ser instantânea e ter baixo custo absoluto.
Cinema • O cinema, para o público: exige renda e instrução para ser consumido; proporciona lazer e diversão; meio que confere status e prestígio social; permite uma ‘aventura virtual’ quando o público se identifica com o personagem e a trama.
Cinema • O cinema, para o profissional de mídia: tem penetração de 35% nas classes A e B; o perfil de usuários apresenta 73% das classes A e B; atinge um público jovem e qualificado; possui alto impacto e apresenta menor dispersão da mensagem; apresenta alto custo de produção, pois é necessário enviar uma cópia do comercial para cada sala programada.
Como adquirir expertise em meios e veículos • O método foi elaborado pelo Prof. Paulo Tamanaha e é composto de seis partes: • 1. Examinar dados demográficos oferecidos por fontes confiáveis sobre renda da população, nível de instrução, distribuição da população por faixa etária e por zona rural e urbana para verificar sua influência sobre o consumo dos meios e dos veículos.
Como adquirir expertise em meios e veículos • 2. Comparar os dados de investimento publicitário por meios no Brasil com os dos países considerados de Primeiro Mundo para analisar os motivos das semelhanças e diferenças dos resultados. • 3. Pesquisar em livros e em outras fontes para conhecer a visão de estudiosos e especialistas sobre os meios de comunicação.
Como adquirir expertise em meios e veículos • 4. Verificar in loco as programações regionais dos veículos, pois elas retratam o gosto da população local. • 5. Acompanhar o conteúdo editorial dos veículos que fazem sucesso, como uma forma de conhecer os vários gostos do público.
Como adquirir expertise em meios e veículos • 6. Comparar a nossa preferência pessoal por meios e veículos com os dados de pesquisa de audiência e perfil para analisar os pontos em comum entre os resultados.
Referências Bibliográficas • Veronezzi, José Carlos. Mídia de A a Z. São Paulo: Flight Editora, 2005. • Tamanaha, Paulo. Planejamento de Mídia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. • Mídia Dados 2007. • www.cenp.com.br • www.conar.org.br • www.gm.org.br • www.abep.org