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PARADA CARDÍACA RCP

PARADA CARDÍACA RCP. Prof. Erika Meirelles de Castro. INTRODUÇÃO. No Brasil, ocorrem 160.000 mortes súbitas por ano (perto de 438 pessoas por dia). A morte súbita por problemas cardiovasculares é a maior causa de mortes no Brasil e no mundo.

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PARADA CARDÍACA RCP

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Presentation Transcript


  1. PARADA CARDÍACA RCP Prof. Erika Meirelles de Castro

  2. INTRODUÇÃO • No Brasil, ocorrem 160.000 mortes súbitas por ano (perto de 438 pessoas por dia). • A morte súbita por problemas cardiovasculares é a maior causa de mortes no Brasil e no mundo. • Estatísticas apontam que se somarmos o número de mortes por: câncer, AIDS, arma de fogo, afogamentos, acidentes automobilísticos etc, elas não chegam nem a metade das mortes por problemas vasculares.

  3. INTRODUÇÃO • No Brasil, o serviço de socorro demora de 25 à 45 minutos para socorrer uma vítima. • Uma pessoa com parada cardiorrespiratória começa a sofrer lesões irreversíveis em apenas 5 minutos. • Tomar as medidas corretas nos primeiros minutos pode salvar a vida e a qualidade de vida futura de muitos pacientes.

  4. INTRODUÇÃO • Não mais do que 2% das pessoas sobreviviam. Hoje, números mundiais mostram que se alcança acima de 70% de sobrevida se quem estiver por perto souber prestar o primeiro socorro.

  5. CAUSAS DE PARADA RESPIRATÓRIA • Corpo Estranho • Afogamento • Choque alérgico • Envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos • Abalos violentos resultantes de explosão ou pancada na cabeça, tórax e cervical • Soterramento (sufocamento) • Gases e fumaças

  6. MECANISMO DA RESPIRAÇÃO • Respiração é a função pela qual o organismo realiza a troca gasosa, através do sangue que passa pelos pulmões, que se divide em dois movimentos distintos: • Inspiração • Expiração

  7. PARADA DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS CIANOSE (Cor azulada dos lábios, língua e unhas) SINAIS DE PARADA RESPIRATÓRIA

  8. PARADA CARDÍACA • A parada cardíaca é definida como uma cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. O coração para de bombear o sangue para o organismo e os tecidos começam a sofrer os efeitos da falta de oxigênio. O cérebro, centro essencial do organismo, começa a morrer após cerca de três minutos privado de oxigênio.

  9. PARADA CARDÍACA • O socorrista deverá identificar e corrigir de imediato a falha no sistema circulatório. • Caso haja demora na recuperação da vítima, esta poderá sofrer lesões graves e irreversíveis.

  10. PARADA CARDÍACA • A compressão torácica externa é eficiente na substituição dos batimentos do coração por dois motivos principais: • primeiro, pelo fato do coração estar situado entre o osso esterno (que é móvel) e a coluna vertebral (que é fixa) e, • segundo, porque o coração quando na posição de relaxamento, fica repleto de sangue. Portanto, o coração ao ser comprimido pelo osso esterno expulsa o sangue e depois, ao relaxar-se, novamente se infla, possibilitando uma circulação sangüínea suficiente para o suporte da vida.

  11. Em caso de parada cardíaca, o socorrista deverá seguir as instruções abaixo: • 1.      Posicione a vítima deitada sobre uma superfície plana e rígida; • 2.      Verifique o pulso na artéria carótida (no pescoço) para certificar-se da ausência de batimentos cardíacos. Somente inicie a compressão torácica externa quando não houver pulso;

  12. Em caso de parada cardíaca, o socorrista deverá seguir as instruções abaixo: • 3.      Localize a borda das costelas e deslize os dedos da mão esquerda. Para o centro do tórax, identificando por apalpação o final do osso esterno (apêndice xifóide). • 4. Marque dois dedos a partir do final do osso esterno e posicione sua mão direita logo acima deste ponto, bem no meio do peito da vítima. Coloque a sua mão esquerda sobre a direita e inicie as compressões.

  13. PULSO • O pulso carotídeo deve ser apalpado periodicamente durante a realização da RCP, a fim de verificar se houve o retorno dos batimentos cardíacos. • Verifique o pulso após o primeiro minuto de RCP e a cada poucos minutos desde então. Não demore mais que 5 segundos para verificar o pulso para não comprometer o ritmo das compressões.

  14. AUSÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS AUSÊNCIA DE PULSO SINAIS DE PARADA CARDÍACA MIDRÍASE (DILATAÇÃO DA PUPILA)

  15. O que é RCP? • Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com compressões externas sobre o peito.

  16. ETAPAS PRICIPAIS A - Abertura das Vias Aéreas B - Boa Respiração C - Circulação D - Desfibrilação

  17. Abertura das Vias Aéreas Manobra de Inclinação da Cabeça-Elevação do Queixo  Alivia a obstrução da via aérea em vítima não responsiva  Obstrução pela Língua

  18. Manobra Heimlich

  19. A - Abertura das Vias Aéreas • Procure objetos estranhos na boca. • Caso haja alguma coisa bloqueando a passagem de ar, tente removê-la. • Verifique se a língua está bloqueando a garganta. • A língua é a causa número um de bloqueio de passagem de ar. • Desobstrua a garganta utilizando o método de elevação do queixo. • Em caso de suspeita de lesões na coluna, utilize o método de puxar o maxilar a fim de trazer a base da língua para a frente.

  20. Maneira Rápida e Eficaz de fornecer oxigênio à vítima • O ar expirado pelo socorrista contém 17% de oxigênio e 4% de dióxido de carbono → suficiente para suprir as necessidades da vítima.

  21. B - Boa Respiração • Verifique a respiração através da técnica “olhar, ouvir e sentir”. • Primeiro, vire a cabeça e coloque seu ouvido próximo ao tórax da vítima. • Observe o tórax da vítima quanto a movimentos. • Ouça sons de respiração e sinta a respiração em seu rosto.

  22. B - Boa Respiração • Se uma vítima de lesão estiver deitada de bruços e • você suspeita de que ela não esteja respirando, • pode ser necessário mover a pessoa para desobstruir a • passagem de ar. Com o auxílio de outras pessoas, vire a • vítima como um todo, mantendo a cabeça,costas e pernas alinhadas.

  23. B - Boa RespiraçãoVentilação Boca a Boca Aplicações de ventilações muito rápidas e/ou com muita força, pode provocar distensão gástrica. • Para previnir as distensões gástricas: • Aplique cada ventilação com intervalos de 1seg. • Forneça uma quantidade de ar suficiente para conseguir elevar o tórax da vítima.

  24. B - Boa RespiraçãoVentilação Boca a Boca Complicações da distensão gástrica: • Vômito • Aspiração • Pneumonia

  25. C - Circulação Importância  Mantêm o fluxo de sangue para o Coração – Cérebro – Órgãos Vitais

  26. C - Circulação • Sinta a pulsação na artéria carótida. Faça isso colocando 02 ou 03 dedos no pomo-de-adão da vítima, então deslize os dedos para o lado, na área aprofundada bem ao lado do pomo-de-adão. • Se a vítima estiver respirando, ela apresentará pulsação, caso não mesmo assim, ela poderá apresentar pulsação.

  27. C - Circulação Lembre-se  • O retorno completo do tórax otimiza o preenchimento do coração; • Importante para um fluxo sanguíneo eficaz; • Retorno incompleto do tórax significa fluxo sanguíneo reduzido. QUANDO NÃO SE COMPRIME O TÓRAX O SANGUE NÃO CIRCULA

  28. C - Circulação Um Socorrista  30 : 2  Adulto Criança Lactente Dois Socorristas  30 : 2  Adulto 15 : 2  Criança

  29. POSICIONAMENTO PARA REALIZAR A MANOBRA DE RCP

  30. Técnicas e Procedimentos(RCP em adultos) • Verifique se está consciente. • Chame o Pronto Socorro Imediatamente. • Deite a pessoa de costas. • Abra as vias aéreas. • Verifique se há respiração ( espere 3-5 segundos) • Dê 2 sopros moderados. • Verifique o pulso.

  31. A complicações mais comuns produzidas por manobras inadequadas de RCP são as seguintes: • A vítima não está posicionada sobre uma superfície rígida; • A vítima não está em posição horizontal (se a cabeça está elevada, o fluxo sangüíneo cerebral ficará deficitário); • As vias aéreas não estão permeáveis; • A boca ou máscara não está apropriadamente selada na vítima e o ar escapa; • As narinas da vítima não estão fechadas;

  32. A complicações mais comuns produzidas por manobras inadequadas de RCP são as seguintes: • As mãos foram posicionadas incorretamente ou em local inadequado sobre o tórax; • As compressões são muito profundas ou demasiadamente rápidas (não impulsionam volume sangüíneo adequado); • A razão entre as ventilações e compressões é inadequada; • A RCP deixa de ser executada por mais de 5 segundos (alto risco de lesão cerebral).

  33. As manobras da RCP não são indicadas nas vítimas que encontram-se em fase terminal de uma condição irreversível e incurável, mas uma vez iniciada a RCP devemos mantê-la até que: • Haja o retorno espontâneo da circulação (retorno do pulso). Continuar a ventilar; • Haja o retorno da respiração e da circulação;

  34. As manobras da RCP não são indicadas nas vítimas que encontram-se em fase terminal de uma condição irreversível e incurável, mas uma vez iniciada a RCP devemos mantê-la até que: • Pessoal mais capacitado chegar ao local da ocorrência; • Socorrista estiver completamente exausto e não conseguir realizar as manobras de ressuscitação.

  35. Manobra de inclinação da cabeça com elevação do queixo • 1. Se o paciente está inconsciente e não há suspeita de trauma, abra as vias aéreas da criança inclinando a cabeça para trás e elevando o queixo . • 2. Coloque uma mão na testa da criança e, suavemente, incline a sua cabeça para trás. • 3. Ao mesmo tempo, coloque a ponta dos dedos da outra mão na parte óssea da mandíbula inferior, perto da ponta do queixo, elevando-o para abrir as vias aéreas (não comprima as partes moles abaixo do queixo, porque isso pode bloquear as vias aéreas).

  36. Obstrução das vias aéreas em crianças e lactentes • A causa mais comum de obstrução das vias aéreas em pacientes • pediátricos inconscientes é a língua. Portanto, quando a criança for encontrada • inconsciente, abra as vias aéreas utilizando a manobra indicada para • elevar a língua e afastá-la da faringe, deixando as vias aéreas livres.

  37. Manobra de tração da mandíbula No caso de suspeita de lesão craniana ou cervical, utilize, preferencialmente, a manobra de tração da mandíbula para abrir as vias aéreas. • 1. Coloque os dedos indicador e médio de ambas as mãos sob cada ângulo da mandíbula e eleve-a. • 2. O socorrista deverá apoiar seus cotovelos no chão ou em suas coxas, garantindo a estabilização da coluna cervical do paciente.

  38. Sinais de OVACE Os seguintes sinais indicam uma obstrução das vias aéreas em lactentes: • 1. incapacidade para emitir sons ou chorar; • 2. cianose; • 3. fraqueza ou agitação; • 4. tosse fraca e ineficaz; • 5. sons inspiratórios agudos ou ausentes; e • 6. dificuldade respiratória.

  39. Descrição da técnica • 1. O socorrista deverá apoiar o lactente em seu antebraço com o rosto voltado para baixo, e sustentar a cabeça ligeiramente mais baixa que o tórax, com cuidado para evitar a compressão de partes moles da garganta do lactente. O socorrista deverá apoiar o seu braço sobre sua coxa, garantindo uma maior estabilidade para o lactente. • 2. Com a mão espalmada, aplicará 5 golpes dorsais, entre as escápulas do lactente.

  40. Descrição da técnica • 3. Depois, colocará sua mão livre na parte posterior da cabeça do paciente, girando-o em monobloco, mantendo-o apoiado em seu antebraço. • 4. Logo após, aplicará 5 compressões no tórax, do mesmo modo e local das compressões torácicas de RCP. • 5. O socorrista repetirá a seqüência, até que o objeto seja expulso ou a vítima fique inconsciente.

  41. Descrição da técnica • 6. Se o paciente perde a consciência, abra as vias aéreas com a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, observando a boca e tentando visualizar o objeto. Somente nesse caso realize o pinçamento do objeto com dois dedos ou utilize uma pinça para retirar o objeto. • Promova duas ventilações, após a primeira ventilação, observe se há expansão torácica, caso não haja reposicione a cabeça do paciente e faça uma nova ventilação. Se a obstrução persistir, inicie RCP.

  42. MASSAGEM CARDÍACA • Em crianças, a massagem cardíaca deve ser realizada com apenas uma das mãos posicionada sobre o meio do peito da vítima, no terço inferior do osso esterno. • No socorro de bebês, o socorrista deve apalpar o pulso na artéria braquial, e realizar a massagem cardíaca com apenas dois dedos. Comprimir o peito do bebê, um dedo abaixo da linha entre os mamilos.

  43. D- DesfibrilaçãoF.V. e T.V. • Desfibrilador Monofásico (360 J inicial); • Desfibrilador Bifásico (ex. DEA 200 J, segunda dose igual ou >); • Após Choque iniciar imediatamente RCP;

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